“O primeiro passo para a mudança é a consciência. O segundo é a aceitação.”
Nathaniel Branden
Jornalismo com Opinião
“O primeiro passo para a mudança é a consciência. O segundo é a aceitação.”
Nathaniel Branden
Por Josivan Barbosa
O Palácio do Planalto dá como certa a abertura do governo a indicações políticas do Centrão, inclusive para o primeiro escalão, na esteira dos acordos que viabilizaram a vitória de Arthur Lira (PP-AL) para presidência da Câmara e de Rodrigo Pacheco (DEM-MG) no comando do Senado.
O desfecho da acirrada disputa para o comando das Mesas Diretoras da Câmara e do Senado impulsionou a reforma ministerial, num momento em que o presidente Jair Bolsonaro precisa consolidar a base de apoio ao governo para votar as reformas econômicas, construir uma alternativa ao auxílio emergencial que terminou em dezembro e aprovar pautas que lhe são caras, como o voto impresso.
No mapa desenhado até agora, a negociação mais avançada é para que o Republicanos assuma o Cidadania, pasta responsável pelo Bolsa Família e que no ano passado teve o Auxílio Emergencial.
A explosão da pandemia no Amazonas e a abertura de investigação tendo o ministro Eduardo Pazuello como alvo colocaram o Ministério da Saúde no centro do tabuleiro da reforma, abrindo a possibilidade de que a pasta retorne à cota do PP de Arthur Lira (AL).
Outra pasta disputada é o Ministério do Desenvolvimento Regional, que reúne, entre outras, as políticas de saneamento, habitação e os fundos regionais. Pelo potencial de recursos e de emendas parlamentares, a cadeira ocupada por Rogério Marinho (sem partido) é a favorita do ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que cobra espaço no governo.
Bolsa família turbinado
Arthur Lira, novo presidente da Câmara dos Deputados está em sintonia com o relator da PEC Emergencial e do Orçamento, senador Márcio Bittar (MDB-AC). Ambos defendem um Bolsa Família turbinado em vez da prorrogação do auxílio. O modelo concebido por Lira implica uma remuneração média de R$ 280, e a inclusão de 10 milhões de novos beneficiários no programa.
Assaí
A secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mossoró precisa se antecipar e atrair para a nossa cidade uma unidade do Assaí. A rede de atacarejo Assaí começa nova fase após março, com um plano de oferta pública inicial de ações na manga e um projeto ousado de abertura de 123 lojas que pode atingir investimento recorde de quase R$ 7 bilhões em cinco anos.
Há uma projeção para a inauguração de 78 pontos entre 2021 e 2023 – média de 26 ao ano. Em 2020, foram 16 novas lojas e 3 conversões de hipermercados Extra, do GPA, para Assaí. Entre 2024 e 2026 estão previstas 45 inaugurações, totalizando as 123 unidades novas.
Neste ano, serão 28 aberturas. A empresa tem hoje cerca de 180 pontos. Por loja, os investimentos devem alcançar cerca de R$ 55 milhões (na média dos últimos anos), mais R$ 1 milhão ao ano de manutenção, com um período de retorno de 6 a 7 anos.
Hoje, o Assaí compete não apenas com seu principal rival, o Atacadão, do Carrefour, mas especialmente com redes regionais, que abriram dezenas de lojas nos últimos anos. Aos analistas, a administração observou que a flexibilidade do modelo do Assaí, com diferentes protótipos de loja e autonomia na operação, tem sido fator importante para o seu sucesso.
3R Petroleum
A 3R Petroleum, em sociedade com a DBO Energia, assinou um contrato com a Petrobras, no valor de US$ 55 milhões, para a aquisição dos campos de gás natural de Peroá e Cangoá, localizada em águas rasas no litoral do Espírito Santo. A transação é mais uma investida da 3R no programa de venda de ativos da estatal.
A companhia é, até o momento, o agente mais ativo na compra de campos maduros da gigante brasileira e, desde 2019, já assinou seis acordos, no valor total de US$ 627 milhões, para formar o seu portfólio no Brasil.
No momento, o único ativo de fato operado pela empresa, enquanto os demais negócios não são concluídos, é o Polo Macau (RN) – que produz cerca de 4 mil barris/dia de petróleo e 145 mil m3 /dia de gás.
IPTU
O desconto de 25% no IPTU oferecido pela Prefeitura Municipal de Mossoró para os imóveis que estão com os pagamentos em dia está acima dos valores praticados por outras prefeituras no país.
Os municípios grandes e médios como as capitais ampliaram ou mantiveram incentivos para o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) em 2021, principalmente para estimular a antecipação no recolhimento à vista. Os descontos para pagamento antecipado chegaram a 20%, caso de Campo Grande (MS).
Em Natal (RN), a redução de 16% valeu para quem está em dia com o tributo. Em Porto Alegre houve abatimento de 10% para quem adiantou pagamento. Em Belo Horizonte, o desconto para pagamento antecipado em parcela única foi ampliado de 5% para 6%. São Paulo manteve o desconto de 3% para pagamento antecipado e deixou de reajustar o imposto pela inflação.
Furna Feia
O tão esperado turismo de cavernas do Parque Furna Feia (localizado entre Mossoró e Baraúna) pode morrer antes de nascer. O problema é que há um movimento em surdina no Governo Federal para destruir justamente a base da bioeconomia brasileira, o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) e o Programa Nacional de Conservação das Espécies Ameaçadas de Extinção. E, assim, a extinção do principal órgão desse sistema e programa, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Animais e vegetais dependem de seus ecossistemas para viver. É por essa razão que existem as áreas protegidas, que chamamos de “unidades de conservação”. Além de proteger e conservar as espécies e os ecossistemas, esses espaços naturais fornecem amplo conjunto de benefícios. São lugares de incrível beleza para a visitação, garantem água, alimentos e recursos naturais mesmo para quem mora longe deles, além de fornecer serviços ambientais como a manutenção das chuvas, a polinização e o controle de pragas, essenciais para a agricultura.
ICMbio
A autarquia possui cerca de 1.500 especialistas em meio ambiente. Quando foi criada, em 2007, tinha cerca de 2.000. A não reposição das aposentadorias foi diminuindo esse contingente, mesmo sob a acentuada expansão do número de áreas protegidas nesses 13 anos.
Ao final de 2020, o atual governo federal deu início ao seu plano de extinguir o ICMBio, estabelecendo um grupo de trabalho formado por policiais militares para viabilizar fusão com o Ibama. Seu argumento? A necessidade de redução de custos.
ICMbio não é caro
Existem atualmente pouco mais de 780.000 servidores públicos federais civis. O ICMBio representa 0,2% desse contingente. Considerando que seus servidores cuidam de 10% do território brasileiro, tal “economia” não parece ter sentido técnico.
A autarquia possui cerca de 1.500 especialistas em meio ambiente. Quando foi criada, em 2007, tinha cerca de 2.000. A não reposição das aposentadorias foi diminuindo esse contingente, mesmo sob a acentuada expansão do número de áreas protegidas nesses 13 anos.
Auxílio emergencial
Impulsionado pelo socorro federal durante a pandemia, Estados e municípios encerraram o ano passado com um superávit primário de R$ 38,7 bilhões. O resultado positivo apresentado foi o maior desde que se registra essa estatística, evidenciando que o caixa dos entes, principalmente dos governos regionais, está em um patamar bem melhor que nos últimos anos.
Diante desse quadro, alguns economistas já sugerem que os Estados participem de uma eventual nova rodada de auxílio emergencial, aliviando a conta para o governo federal, que teve no ano passado seu pior déficit da história. Representantes dos Estados, porém, apontam que o superávit não é sobra de dinheiro e que a ideia não seria factível para os entes.
Josivan Barbosa é professor e ex-reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA)
Por Misherlany Gouthier
Escrever e resgatar as origens das famílias da Oeste potiguar sempre foi uma das principais metas que abracei como forma de tirar do olvido as lendas, tradições e histórias de uma gente que muito contribuiu para o desenvolvimento do lugar. Foi com esse pensamento que há anos reuni informações bibliográficas, cartoriais e paroquiais a respeito da origem e presença dos Chaves e Mello no Brasil, especialmente nas províncias do Piauí, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte. Pesquisa de campo in loco, registrando, fotografando, anotando. Tudo de forma a construir uma obra de referência para o estudo da família portuguesa na região.
Os Chaves e Mello, tratados por este autor, originários das Ilhas dos Açores, vieram para o Brasil por volta de 1780, inicialmente residindo no Rio de Janeiro. De família abastada, tradicional, estiveram envolvidos em vários movimentos políticos no Brasil, dentre os quais a Revolução de 1817, Confederação do Equador, Revolta Pinto Madeira.
Alexandre José Leite de Chaves e Mello foi um dos grandes nomes dessa família, que tendo tomado parte na Revolução de 1817, acedeu ao posto de Comandante das fronteiras do Ceará e Rio Grande do Norte, salientando-se pelo seu brilhante trabalho no combate aos revoltosos.
Ao passo do tempo, um ramo dos Chaves de Mello deixou de usar esse sobrenome, passando a usar Álvares Affonso, descendentes de Manoel Alvares Affonso, avô do Dr. Almino.
Estes mesmos Chaves de Mello quando chegaram ao Ceará, vindos do Piauí, se entrelaçaram com as famílias Feitosa, Jácome de Araújo-Bezerra, Pereira do Canto, Ferreira de Melo. No Rio Grande do Norte, situaram-se na Serra do Martins, constituindo numerosa descendência. Aí, alguns varões dessa família casam-se com descendentes dos Souza Martins, também de origem portuguesa, cuja linhagem se estendeu por toda zona oeste do Rio Grande do Norte.
Destes merece destaque Almino Álvares Affonso, político brasileiro, abolicionista, Senador do Império, promotor de justiça, advogado, jornalista panfletário, poeta, cujo nome empresta ao município norte-rio-grandense. Também são citados Dr. Melquíades Pinto Paiva, o Desembargador Manoel Onofre Junior, e os políticos Zezito Martins, ex-Senador, e José Dias, atual deputado estadual.
Almino Álvares Affonso também integra a gens da família Saraiva Moura, de tradição secular, sendo neto do Capitão-mor Geraldo Saraiva de Moura, um dos maiores patriarcas das fraldas da Serra do Martins, que viveu toda sua existência em Patu, onde deixou uma das maiores proles do Estado.
Esse estudo de genealogia mapeia a ancestralidade e parentela de Almino Affonso, mostrando suas ramificações até os dias atuais. Trabalho documentado, ilustrado, pioneiro no estudo a respeito da descendência do Tenente José de Souza Martins Pereira e do Padre Antônio de Souza Martins. “Os Álvares Affonso dos Chaves e Mello” também apresenta um veio dos Nunes Reis, Paiva, Nascimento, Cordeiro, Leite.
Nele escreveu o médico e pesquisador Luciano Canuto de Oliveira: “Gouthier lança mão de fontes primárias que facilmente demonstram aos descendentes dos Chaves e Mello, a cada geração, sua contribuição na formação do povo nordestino, por meio de relatos da sociabilidade entre açorianos e famílias de origem pernambucana e paraibana, suas convivências, trazendo o autor um retrato do Oeste Potiguar quando principia seu processo de colonização.”
Também teve participação na crítica deste trabalho o escritor e pesquisador cearense Heitor Feitosa de Macedo, em Prefácio: “Misherlany Gouthier é um desses que se esmera em desvendar, pouco a pouco, as respostas guardadas nos tortuosos labirintos do passado humano. A ferramenta utilizada por ele é, especialmente, a genealogia, ou seja, o estudo das imbrincadas teias parentais que se formaram ao longo dos anos nos sertões do Rio Grande do Norte, antigo reino dos valentes Tarairús e invadido pelos brancos desembarcados da Europa, isso há pouco mais de três séculos.
Com uma tiragem limitada, OS ÁLVARES AFONSO DOS CHAVES E MELLO encontra-se à venda no SÊBADO (Shopping Oasis), em Mossoró, contato: 84-988374402, e em Almino Afonso, na loja SÓ PRA HOMENS (com Unilton), contato: 84-999867780.
Misherlany Gouthier é escritor e genealogista
Por Odemirton Filho
São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, conforme o Art. 2º da Constituição Federal.
Segundo o professor de Direito Constitucional, José Afonso da Silva, a independência dos Poderes significa:
“a) que a investidura e a permanência das pessoas num dos órgãos do governo não dependem da confiança nem da vontade dos outros; b) que, no exercício das atribuições que lhes sejam próprias, não precisam os titulares consultar os outros nem necessitam de sua autorização; c) que, na organização dos respectivos serviços, cada um é livre, observadas apenas as disposições constitucionais e legais”.
E continua o respeitado professor: “a harmonia entre os Poderes verifica-se primeiramente pelas normas de cortesia no trato recíproco e no respeito às prerrogativas e faculdades a que mutuamente todos têm direito”.
Acrescento, ainda, que não há direito absoluto. A independência não garante aos Poderes da República fazer o que bem entender. O chamado sistema de freios e contrapesos assegura o controle entre os Poderes.
Assim, se um dos Poderes abusar de suas prerrogativas o outro deverá impor limites, como forma de manter a harmonia necessária para o bom e regular funcionamento do Estado.
E mais. Não é descabido dizer que a independência entre os Poderes, de vez em quando, seja quebrada. Não é incomum, como se sabe, que no jogo do poder ocorra o fisiologismo, isto é, o toma lá, dá cá.
Essa prática nefasta acontece aqui e ali, escondendo interesses nada republicanos.
É certo que não se pode generalizar. Existem aqueles agentes políticos que agem de forma independente e correta, de acordo com suas atribuições constitucionais e legais.
“Afinal, o mandamento da harmonia entre os Poderes não se confunde com contemplação e subserviência”, afirmou o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux.
Contudo, tanto ontem, como hoje, “eu vejo o futuro repetir o passado, eu vejo um museu de grandes novidades”.
Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça
Por Paulo Menezes
No tempo em que nosso estádio de futebol era na rua Benjamin Constant, houve uma acirrada disputa do “esporte bretão” entre as equipes do Potiguar e Baraúnas, (Time Macho e Leão do Oeste) já grandes rivais àquela época, mas ainda sem serem conhecidas como protagonistas do chamado clássico “Potiba”.
O técnico interino do Potiguar era uma figura muito conhecida em Mossoró de nome João de Seu Né, sapateiro de profissão com especialidade em remontes de chuteiras e bolas de couro. Antes, tinha sido jogador de futebol defendendo as cores do Potiguar na posição de lateral-esquerdo.
Naquele tempo o piso do campo era de areia, sem o tapete verde do gramado e por isso mesmo muito irregular.
A competição se desenvolvia com grande participação dos torcedores, com direito a bandeiras, charangas, fogos e muita animação. Era um dia de festa na cidade.
O jogo permanecia empatado sendo que o time vermelho e branco contava no banco de reservas apenas com o concurso de Lenilton Moreira Maia.
Já ao apagar das luzes, faltando pouco tempo para o apito final, um jogador do Potiguar foi expulso forçando o técnico a introduzir Lenilton como substituto, já que era o único “artilheiro” disponível.
Por não confiar nas qualidades do atleta, João de Seu Né relutou em fazer a substituição devida, preferindo ficar com um jogador a menos na peleja, mas pressionado pela torcida, mesmo contra sua vontade, eis que o reserva entra em campo na partida decisiva do grande clássico do futebol mossoroense.
No primeiro lance com a participação do estreante, após um cruzamento perfeito, ficou o desportista na pequena área adversária, só ele e o goleiro. Lenilton então “encheu o pé”. Só que ao invés de chutar a bola chutou o chão. A poeira levantou, a vaia comeu no centro e o técnico sem hesitar retirou imediatamente o ‘craque’, optando por ficar com 10 jogadores a correr o risco de infartar.
Foi a última vez que o atleta vestiu a camisa do alvirrubro, deixando frustrados seus amigos e admiradores.
Paulo Menezes é meliponicultor e cronista
(em homenagem ao meu educador musical, meu pai, Ary Araújo)
Por Marcos Araújo
Um dia depois de fazer 28 anos, em 1972, após voltar de uma festa, o escritor e compositor Torquato Neto trancou-se no banheiro e abriu o gás. Antes do suicídio, deixou uma carta em que dizia não conseguir acompanhar a marcha do progresso, e que seria melhor morrer porque tinha muita saudade do Rio de Janeiro do passado. Caetano Veloso, amigo de longas datas, compungido por essa perda, compôs em sua homenagem a música “Cajuina”.
Tirante o suicídio, faço minhas as palavras do poeta Torquato Neto: não consigo acompanhar a marcha do progresso e tenho sentido uma nostálgica saudade do passado. Especialmente, quando se trata de música…
Fui educado musicalmente pelo meu pai, que me apresentou, logo nos primeiros balanços de ninar, a Francisco Alves, Lupicínio Rodrigues, Adelino Moreira, Moacyr Franco, Antônio Maria, Nelson Gonçalves, Ataulfo Alves, Nelson Cavaquinho, Herivelto Martins, dentre outros. As canções de sua preferência traduziam um conteúdo autêntico da alma humana: amor, alegria, ódio, traição, esperança, vingança…
De Lupicínio Rodrigues, numa composição feita para relatar uma infidelidade, meu pai interpretava com voz grave o desejo de “Vingança”: “mas, enquanto houver força no meu peito, eu não quero mais nada, e pra todos os santos vingança, vingança, clamar (…)”. Noutra interpretação pungente, de olhos rútilos para o infinito, evocava a descrição de uma linda musa, inalcançável à minha vista de criança, que tinha “seus cabelos nos ombros caídos, negros como a noite que não tem luar, seus lábios de rosa para mim sorrindo, e a doce meiguice desse seu olhar.” (Índia, de Manuel Ortiz, interpretada por Cascatinhas e Inhana).
Através da musicalidade interpretativa do meu pai também fui iniciado no sentimento do amor adolescente, que perde sua primeira namorada na “estrada longa da vida”, e por ela vai chorando a sua dor, “igual a uma borboleta, vagando triste por sobre a flor, seu nome sempre em meus lábios, irei chamando por onde for.” (Meu primeiro amor, canção de Herminio Gimenez, com versão brasileira de José Fortuna).
Pós-adolescente, fui influenciado por Chico Buarque e suas crônicas sociais musicadas (Meu guri, Geni e o Zepelim, Gente humilde), e, fundamentalmente, o seu protesto político (Cálice e Apesar de você).
Inoculei-me do vírus da resistência à ditadura militar e à censura contra as diversas formas de expressões artísticas, entoando civicamente “Pra não dizer que não falei das flores”, composta pelo paraibano Geraldo Vandré, alinhando-se entre os que não foram às armas, mas se puseram no front fictício à disposição do país, por saber que, “Quem sabe faz a hora / Não espera acontecer”.
Sem querer ficar apenas no “apartamento com a boca escancarada cheia de dentes, esperando a morte chegar”, fui investido da contestação e da rebeldia de Raul Seixas, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Rita Lee, dentre muitos outros. Até a sutileza e o pseudo romantismo de uma balada como “Doce, Doce Amor”, letra de Raul Seixas para Jerry Adriani, era um protesto, uma metáfora para o AI-5. O “doce amor” perdido na canção é uma referência às liberdades individuais e à democracia. (Está fazendo uma semana que, sem mais e nem menos, eu perdi você. / Mas não sei determinar ao certo qual foi a razão, meu bem. Vem me dizer)
Mais tarde veio a revolta de Renato Russo, Cazuza, Flávio Leandro com “Chuva de honestidade”, e o esbravejo contra a dominação sulista em “cidadão” e “triste partida”.
Agora, na maturidade, chego ao fim dos meus dias tendo que ouvir nas emissoras de rádios e entre os meus circunstantes que veraneiam, o som altíssimo de “Rita”, “Letícia” e “Jenifer”. Rita, “aquela desgramada”, a quem se perdoou “a facada”, sua irmã Letícia, que foi “embora com um mototaxista”, juntaram-se a Jenifer, aquela que foi encontrada no Tinder, e formaram o trio de mulheres mais conhecidas do país no momento. Ainda tem o “amor de rapariga” e a traição por apenas “cinquenta reais”.
Como se sabe, a música é apenas uma forma de manifestação cultural, sendo ela o retrato do comportamento, da cultura, da estética, gostos, tendências e das mudanças sociais do momento.
Se Chega de Saudade, de Tom Jobim e Vinicius, foi a canção que inaugurou um movimento na cultura e na música no mundo conhecido por Bossa Nova, fico a imaginar como será conhecido no futuro o movimento iniciado pelo trio RLJ (Rita, Letícia e Jenifer)? Será a Bosta Nova? (com desculpas pelo palavrão).
Fito às vezes os meus filhos pequenos, que crescerão entre as canções de MC Kevinho, MC Catraca, Anitta, Ludmilla, Gustavo Lima e outros tantos, e ponho-me discretamente a cantarolar a música título desse texto (Esses moços, pobres moços, de Lupicinio Rodrigues): “Se eles julgam, que há um lindo futuro / Só o amor nesta vida conduz, Saibam que deixam o céu por ser escuro
E vão ao inferno à procura de luz…”
P.S. Escrevo esse texto ouvindo ao longe um grupo de jovens cantando “Rita”, enquanto eu procuro dentro da casa alguma cicuta ou veneno de rato para tomar.
Marcos Araújo é professor e advogado
“A melhor preparação para o amanhã é fazer o seu melhor hoje.”
H. Jackson Brown Jr.
Por Laurita Arruda (Território Livre)
As páginas nacionais de política não falam de outra coisa: Rodrigo Maia deixa o DEM; quando e levando quantos?
O presidente da legenda ACM Neto usou suas redes sociais ontem para desmentir “especulações” que o partido aderiu ao Governo Bolsonaro e que ele seria o vice na Chapa de Bolsonaro em 2022.
Quem me conhece sabe, sabe quais são as minhas prioridades. Sabe que não vou ser candidato a vice do Bolsonaro e nem de nenhum candidato.
Quem conhece – e quem não conhece – sabe que o sonho do neto de ACM é ser governador da Bahia, terra que imortalizou seu avô.
Noves fora o carimbo bolsonarista, a cúpula do DEM vem enfrentando o desembarque do ex-presidente da Câmara do partido. Neto liberaria a saída, mas com vários deputados, não.
Estão falando em dezenas de malas prontas para o PSL.
Se concretizado, Rodrigo Maia dividiria o partido, por exemplo, com o deputado General Girão , que tem como hobby achincalhar o ainda Democrata. Um entrando e outro saindo? Quantos de saldo?
O presidente da legenda no RN, ex-senador José Agripino Maia falou no tema em seu Instagram, mostrando que está participando das negociações da cúpula:
A semana foi de conta de telefone alta com São Paulo, Rio, Salvador e Brasília na linha !
Em tempos de whatsup, conta alta é em sentido figurado, lógico…
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A partir da segunda-feira (8), a Secretaria Municipal de Saúde distribuirá para as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) as vacinas dos idosos acamados de cada área de abrangência das UBSs. As equipes aplicarão as vacinas na casa dos idosos, mediante agendamento, a ser feito pelos agentes de saúde.
A vacinação dos idosos em Mossoró continuará com a chegada de mais doses, anunciada pelo Governo do Estado, prevista para próxima semana. “Quando for confirmada a chegada da nova remessa, a vacinação nos postos de saúde seguirá assim que for distribuída, porém, ainda sem data e quantitativo definidos”, informa a secretária municipal de Saúde, Morgana Dantas.
Agendamentos
Já os idosos não acamados e que residem em áreas de atuação dos agentes comunitários de saúde, precisarão agendar o dia que devem ir à respectiva UBS receber a vacina.
Esse agendamento deverá ocorrer conforme calendário de escalonamento dos idosos por grupos de faixa etária, visando organizar melhor o atendimento, evitando aglomerações nos dias da vacinação. “Começaremos priorizando os idosos a partir dos 90 anos, seguidos dos demais, mediante a disponibilidade de doses”, afirma Morgana.
Assim que os idosos de 90 anos forem vacinados, a imunização continuará para os de 85 a 89 anos, depois 80 a 84 anos e, em seguida, 75 a 79 anos.
O calendário deverá ser divulgado logo que o município tiver informação precisa da quantidade de vacinas que receberá na próxima remessa.
Já os idosos das áreas que não possuem agente comunitário de saúde, eles deverão se dirigir aos postos de vacinação, de acordo com a faixa etária definida para cada período do calendário a ser divulgado.
Mais vacinas
A Secretaria Municipal de Saúde reitera que a expectativa do município é que essas doses sejam enviadas pela Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) até terça-feira, 9.
Até esta data, o calendário de agendamento por faixa etária com os agentes de saúde será divulgado, para que não ocorram novamente aglomerações.
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Na semana que antecede o início dos trabalhos parlamentares da legislatura 2021-2024, o vereador e atual vice-presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Isaac da Casca (DC) realizou uma série de visitas a equipamentos públicos do município.
Reuniu-se também com alguns secretários e vice-prefeito de Mossoró, Fernandinho Melo (PSD), em agenda relacionada à atividade econômica no município.
“Nas ocasiões, foram ouvidas as demandas da população, e levadas em forma de reinvindicações, fazendo também o encaminhamento de ofícios”, informa o vereador que estreia no legislativo mossoroense.
Já na tarde dessa sexta-feira (6), ele encerrou a semana de contatos participando de comitiva da CMM, que ao lado do presidente desse poder, Lawrence Amorim (Solidariedade), recebeu a visita do deputado federal General Girão (PSL).
Com informações da Assessoria de Isaac da Casca.
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Através de áudio espalhado entre endereços individuais e de grupos nas redes sociais, a vereadora mossoroense Marleide Cunha (PT) fez hoje (sábado, 6), relato sobre situação de saúde do professor e seu marido Marciano Matias.
Segundo ela, os relatos médicos sobre ele são desalentadores, em face de comprometimento total dos pulmões devido o avanço da Covid-19.
Ela também teve o vírus, mas com sintomas leves. Não precisou ser internada.
Ele está internado e intubado no Hospital da Hap Vida, em Mossoró há cerca de duas semanas.
Marleide falou que se apega à fé e pediu também a mesma força de quem a ouvisse.
Nota do Blog – Estamos nessa corrente, cara Marleide. Naquele fio de esperança do qual não devemos desgarrar nunca.
Amém!
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Neste domingo (07), o Governo do Rio Grande do Norte recebe novas doses da vacina contra Covid-19. Desta vez, serão 46.800 doses da CoronaVac.
O voo com a carga do imunizante está previsto para chegar às 11h55 no Aeroporto Internacional Aluízio Alves, no município de São Gonçalo do Amarante.
Essa será a terceira carga enviada ao Rio Grande do Norte. A mais recente chegou à manhã do dia 25 de janeiro (veja AQUI), com 14.600 doses.
O primeiro lote foi no dia 19, também de janeiro, com 88.440 doses (veja AQUI).
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“Se você muda o modo como você olha as coisas, as coisas que você olha mudam.”
Wayne Dyer
Finalmente à tarde dessa sexta-feira (5) tomou posse o terceiro reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), professor José Arnóbio de Araújo Filho.
A transmissão, que por conta da pandemia do novo coronavírus ocorreu de forma virtual, foi realizada em cumprimento ao Decreto de 18 de dezembro de 2020, publicado no Diário Oficial da União nº 243, de 21 de dezembro de 2020, da Presidência da República.
Por volta das 17h, o professor Wyllys Farkatt transmitiu ao professor José Arnóbio o cargo de reitor do IFRN. Em seguida, o novo reitor empossou a equipe de dirigentes da administração geral para o quadriênio 2020-2024. As dificuldades provenientes do método online não impediram que os dirigentes fossem nomeados e recebessem os devidos aplausos. Em seguida, foram apresentados os diretores-gerais dos 22 campi.
Instituição que liberta
“A nossa escola nunca foi uma instituição que doutrina. Somos uma instituição que liberta, que emancipa, que respeita as diferenças, que valoriza a liberdade, que propicia a possibilidade de sonhar. Como diria Rubem Alves, ‘há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas’; as escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle; engaiolados, seu dono pode levá-los para onde quiser. Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados, amam pássaros em voo. O voo não pode ser ensinado só pode ser encorajado. Deve ser por isso que amedrontamos quem não conhece esta Instituição por dentro. Deve ser por isso que a cada dia escutamos discursos dessas pessoas que não conhecem nossa Instituição. Esse sempre foi nosso desafio: ser uma instituição inclusiva. Mais do que inclusiva, aberta”, comentou o professor Arnóbio, que em seu discurso ressaltou a importância de respeitar as diferenças, a diversidade e a pluralidade.
Na ocasião, estiveram presentes o professor Wyllys Abel Farkatt Tabosa, reitor do Instituto no período de 2016 a 2020, e a governadora do Estado do Rio Grande do Norte, professora Fátima Bezerra (PT).
Também participaram pró-reitores, diretores, assessores, chefes de gabinete, coordenadores, professores, técnicos administrativos, servidores vinculados a empresas terceirizadas, estudantes da Instituição, familiares e amigos. Outras autoridades prestigiaram o evento de forma remota.
História
Arnóbio foi eleito à reitoria em dezembro de 2019, num pleito absolutamente democrático, empalmando 48,25% dos votos. Mas, manobras políticas refrearam sua nomeação e posse, fabricando a partir do Ministério da Educação em Brasília, com influências políticas locais e apoio do Planalto, um reitor pro tempore (veja AQUI e AQUI), ou seja, interventor.
Coube ao professor Josué Moreira, ex-candidato a prefeito de Mossoró, esse papel menor e obscuro. Porém, após muito encolhe-estica judicial, Arnóbio está no lugar que lhe foi conferido pelo voto direto dos segmentos do IFRN.
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O prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) não anunciou ainda quem será o líder do seu governo na Câmara Municipal de Mossoró. A partir da próxima semana vão começar as atividades da nova legislatura.
A princípio, pelo menos três nomes figuram como opções à liderança: Cabo Tony Fernandes (Solidariedade), Raério Araújo (PSD) e Genilson Alves (Pros).
O Cabo Tony Fernandes estreia na CMM, enquanto os outros dois foram reeleitos em espaço de oposição.
Até a segunda-feira (8) deverá ser anunciado o nome do líder.
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A Prefeitura Municipal de Mossoró informou nesta sexta-feira, 5, o pagamento dos terceirizados referente ao mês de janeiro de 2021. A previsão do Município é de que até a próxima segunda-feira (8), os salários sejam depositados nas contas dos profissionais.
A Prefeitura reforça o compromisso de também pagar o mês de dezembro, mas, que hoje, esbarra em questões legais.
“É importante dizer que ao final do ano passado a gestão anterior cancelou os empenhos. Então, hoje, legalmente, o município de Mossoró não pode pagar o salário referente ao mês de dezembro. Porém, assumimos o compromisso de trabalhar incansavelmente para efetuar os pagamentos dentro da legalidade”, explicou o prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade).
A municipalidade reforçou que será divulgado o cronograma de pagamento dos salários atrasados oriundo da gestão anterior, até o próximo dia 22. “Estamos trabalhando observando as questões jurídicas e administrativas, considerando o que prevê o nosso orçamento”, pontuou o gestor.
Leia também: Sindicatos buscam apoio do MPT para pagamento a terceirizados.
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As crescentes denúncias de casos de fura-fila na vacina contra a Covid-19 no Rio Grande do Norte motivaram o deputado estadual Hermano Morais (PSB) a apresentar, nesta quinta-feira (4), um Projeto de Lei na Assembleia Legislativa. A proposta prevê a aplicação de multas para quem furar a ordem de preferência da vacinação.
De acordo com a proposição, a multa pode variar de um a cinco salários mínimos para quem desrespeitar a sequência prevista no Plano Estadual de Operacionalização para a Vacinação contra a Covid-19, seja antecipando a imunização para si ou para outra pessoa. A multa não exclui outras sanções de natureza civil ou penal.
“Precisamos tomar medidas e providências diante dessa conduta gravíssima, que coloca em risco a saúde das pessoas que têm vacinação prioritária por pertencer a grupos mais vulneráveis, sendo a multa um instrumento pertinente para tanto”, argumentou Hermano.
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Do Blog da Chris
Quem resolveu sair de casa hoje para vacinar idosos acima de 75 anos enfrentou uma verdadeira via-crúcis, nessa sexta-feira (5).
Os jornais televisivos, muito cedo, mostraram que a fórmula adotada pela secretaria estadual de Saúde, seguida pelas secretarias municipais, não foi a mais acertada.
A Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN (SESAP/RN) deveria seguir o exemplo do estado de São Paulo, que dividiu a vacinação dos idosos de forma escalonada, e obteve grande êxito.
Ou seja, um dia para os idosos com idade acima dos 90 anos, que aconteceu hoje; no outro dia, os acima dos 80 anos, depois acima dos 75 anos… e assim sucessivamente. Evitaria aglomerações, dissabores e críticas.
A se basear pelos telejornais da grande imprensa, que mostraram o dia de vacinação na capital paulista, tudo foi bastante tranquilo, diferente do que ocorreu em vários municípios do RN.
O exemplo deveria, também, ser adotado pelos municípios, seguindo, claro, as regras de prioridade, sem fura-filas.
Nota do Blog Carlos Santos – No Rio de Janeiro vi procedimento igual. Em Pernambuco, segundo recebi informações, o idoso é avisado quando chega a vez dele, através de um aplicativo. Escolhe entre os locais de vacinação o dia, hora e local paa ser atendido. Também é importante ser assinalado que o sistema municipal de saúde tem cadastro dos idosos, sabendo endereço etc. e pode se mobilizar para atendimento domiciliar, por datas, faixas etárias e outras características de cada cliente.
Precisamos com urgência evitar mais dificuldades, humilhações e aglomerações que podem concorrer justamente para que o idoso seja atingido pelo coronavírus.
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A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (5), a 2ª Fase da Operação Guaraíras, que apura fraudes em licitações promovidas pela prefeitura de Vera Cruz, além de supostos atos de corrupção e desvios de recursos públicos.
De acordo com a corporação, cerca de 21 policiais federais cumprem cinco mandados de busca e apreensão em Natal e no município de Vera Cruz. Dois na capital e três no município.
De acordo com a PF, a operação teve início com a notícia de que um engenheiro civil, já processado e condenado por fraudes em licitações e desvios de recursos pela Justiça Federal, continuava praticando crimes.
Com o prosseguimento das diligências, a PF afirmou que as suspeitas foram confirmadas e foi possível identificar dois grupos distintos que agiam no estado fraudando licitações, seja para obras de engenharia ou para o serviço de transporte escolar.
“Objetivando instruir as investigações, no dia 18 de setembro de 2018, foram cumpridos mais de 30 mandados de busca e apreensão nas cidades de Natal, Paramirim, Macaíba, Arês, Passagem, Pedra Grande, Lagoa D’anta, Campo Grande, Goianinha, Monte Alegre, Lagoa de Pedras e Currais Novos, sendo que, após análise do material apreendido, novas condutas criminosas foram identificadas, desta feita, na prefeitura de Vera Cruz/RN, razão pela qual houve a necessidade da instauração de um novo inquérito policial e de se fazer representação por busca e apreensão ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região”, informou a PF.
De acordo com a PF, as buscas realizadas nesta sexta-feira são para reunir provas dos delitos sob apuração e apreender valores desviados.
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) reagiu ontem à mais ostensiva tentativa de politizar as vacinas contra a Covid-19. A agência topou bater de frente com setores políticos no Congresso Nacional.
O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), ameaçou “enquadrar” a agência para que aprove o uso emergencial de 11 vacinas. Segundo Barros, os diretores da Anvisa “não estão nem aí” para a pandemia. O presidente da agência, Antônio Barra Torres, chamou o deputado às falas, afirmando que ou o parlamentar deve formalizar denúncias que tenha contra a Anvisa ou se retratar.
Lobby intenso
Com a repercussão, o presidente Jair Bolsonaro acabou desautorizando o líder, dizendo que a Anvisa “não pode sofrer pressão”.
No cerne da polêmica está a liberação da vacina russa Sputnik V, apelidada de “vacina do Centrão” e “vacina do Bolsonaro”. Ela é objeto de um lobby intenso, comandado pelo ex-deputado e ex-governador do DF Rogério Rosso (PSD), que tem grande trânsito junto ao Centrão. Segundo o presidente da Anvisa, nos 22 anos da agência “pouquíssimas vezes houve tanta movimentação política”.
A questão é que, não testada no Brasil em fase 3, a Sputnik V pode livrar o governo federal da incômoda dependência da CoronaVac, importada e produzida pelo Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo.
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“A felicidade é um problema individual. Aqui, nenhum conselho é válido. Cada um deve procurar, por si, tornar-se feliz”.
Sigmund Freud
“Essa semana mesmo, nós demos entrada no cartório para que de fato e de direito o Estádio Manoel Leonardo Nogueira (Nogueirão) seja do Município, trabalhando toda essa questão legal”. A informação em primeira mão foi passada nessa quinta-feira (4) pelo prefeito mossoroense Allyson Bezerra (Solidariedade), a dirigentes do Potiguar, que participará de mais uma edição do Campeonato Estadual de Futebol do RN, em 2021.
Os dirigentes tiveram audiência com o prefeito, quando apresentaram pleitos à participação do clube na competição. O prefeito resumiu a situação financeira precária do município, com dívidas que passam dos R$ 850 milhões, mas salientou que o esporte local não será desprezado.
“Estamos trabalhando também para que acabe todo esse período de interdição do Nogueirão, que o Potiguar possa jogar o campeonato estadual em sua casa. É um trabalho que estamos fazendo, tentando resolver esse problema que é histórico e antigo”, destacou o gestor municipal.
A reunião ainda contou com as participações de Lawrence Amorim (Solidariedade), presidente da Câmara Municipal de Mossoró; Humberto Fernandes, consultor-geral do Município, além de Júnior Xavier, secretário municipal de Esportes e ex-jogador do Potiguar.
Nota do Blog – O processo de municipalização foi iniciativa do ex-prefeito Francisco José Júnior. A Lei nº 265, do dia 30 de dezembro de 2014, assegura essa mudança de status legal do Nogueirão, relegado por antecessores e ignorado pela ex-prefeita Rosalba Ciarlini (PP).
Esse é um equipamento que pode ter excepcional aproveitamento multiuso em termos de esporte, lazer, educação e cultura, com ainda de sua estrutura externa.
Leia também: Municipalização do Estádio Nogueirão volta à tona em novo governo.
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