“Profissional é uma pessoa que consegue fazer o seu melhor nos momentos em que ele particularmente não se sente assim.”
Alistair Cooke
Jornalismo com Opinião
“Profissional é uma pessoa que consegue fazer o seu melhor nos momentos em que ele particularmente não se sente assim.”
Alistair Cooke
O Ministério Público Federal (MPF), o Ministério Público do Trabalho (MPT), o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e a Defensoria Pública Estadual (DPE/RN) ajuizaram ação civil pública com pedido de liminar para assegurar a aplicação da segunda dose (D2) de Coronavac nos cidadãos potiguares. Com a escassez da vacina e orientação do Ministério da Saúde para aplicação de novas remessas como D1, mais de 56 mil pessoas estão com a imunização em atraso, superando o intervalo indicado de quatro semanas entre as doses.
A ação pede à Justiça Federal a adoção de medidas urgentes pela União, Governo do Estado do Rio Grande do Norte e Prefeitura do Natal para evitar que a ausência da D2 provoque atraso ainda maior na quebra do esquema vacinal e perda da eficácia da imunização em pessoas dos grupos prioritários.
Os procuradores, promotores e defensora enfatizam que a situação tem gerado “um ambiente de insegurança e até de desespero na população que ainda não completou o seu calendário vacinal” e apontam “a possibilidade do surgimento de mutações virais com cepas mais resistentes do novo coronavírus quando não se perfectibiliza o ciclo vacinal”.
Multa
Com a aplicação da D2 já interrompida por três vezes em Natal, a ação pede que o município seja obrigado a aplicar exclusivamente a segunda dose até que, no mínimo, 85% das pessoas que receberam a D1 de Coronavac tenham o ciclo completado. Já o governo do RN deverá monitorar a oferta de vacinas e assessorar os municípios. Quando necessário, a reserva técnica estadual deve ser disponibilizada para evitar novos atrasos.
A ação pede, ainda, que a União adote o incremento ou exclusividade de doses de Coronovac para o RN nas próximas remessas, ou por antecipação, para atendimento à demanda de D2. A União também deve adotar a obrigatoriedade de reserva de segunda dose para todos os já contemplados com a primeira ou, alternativamente, criar um fundo de vacinas para casos como o do RN.
Os ministérios públicos e a DPE/RN requerem a aplicação de multa em caráter inibitório para prevenir a reiteração das condutas que levaram à falta de doses. A ação tramita na 4ª Vara da Justiça Federal sob o número 0802923-72.2021.4.05.8400.
Acesse aqui a íntegra da inicial.
Acompanhe o caso
Leia também: Cerca de 150 municípios suspendem 2ª dose por falta de vacinas;
Leia também: RN recebeu 136.800 doses de CoronaVac dia 1º e agora apenas 1.600.
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A 11ª remessa de vacinas contra a Covid-19 enviada pelo Governo Federal ao RN, há quase um mês, tinha 149.050 doses (veja AQUI).
Desse total, 136.800 eram da CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan de São Paulo. O restante, 12.250, da AstraZeneca.
Ontem (quinta-feira, 29), 76.850 novas doses foram entregues, sendo 75.250 AstraZeneca e apenas 1.600 CoronaVac.
A diferença entre a carga do dia 1º de abril e a do dia 29, ontem, é de 135.200 doses a menos da vacina CoronaVac.
Guerra política
E é justamente a falta da CoronaVac que causa apreensão maior. Quem recebeu a primeira aguarda ansiosamente pela aplicação complementar. O próprio governo estadual informa que oficialmente 66.642 pessoas precisam da segunda dose (veja AQUI).
A queda vertiginosa não é culpa de Governo do Estado e de nenhum prefeito, mesmo que nas últimas semanas e últimos dias uma guerra de versões e julgamentos tenha sido desencadeada. A troca de acusações começou entre a governadora Fátima Bezerra (PT) e o prefeito natalense Álvaro Dias (PSDB). Porém, respingou indevidamente no prefeito mossoroense Allyson Bezerra (Solidariedade) – (veja AQUI), atacado por setores da oposição e aliados da própria governadora.
Nessa sexta-feira (30), 420 mil doses da vacina da CoronaVac foram entregues pelo Instituto Butantan (São Paulo-SP) ao Programa Nacional de Imunização (PNI), do Governo Federal. O Butantan espera a chegada de insumos da China para iniciar a produção acelerada como ocorria há algumas semanas.
Contudo, ainda não há data prevista para recebimento (veja AQUI).
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Fo G1RN e Blog Carlos Santos
No Rio Grande do Norte, 90% dos municípios suspenderam a aplicação da CoronaVac por falta de doses. Ou seja, cerca de 150 dos 167 municípios do RN.
A informação foi repassada pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) nesta quinta-feira (29).
O estado recebeu nesta quinta-feira (29), do Ministério da Saúde, mais um lote de vacinas. Das 76.850 doses recebidas, 1.600 são de CoronaVac e o restante de Oxford/AstraZeneca.
Segundo a Sesap, o déficit apontado pelo levantamento do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) de atrasados para a segunda dose de CoronaVac no estado é de 66.642 pessoas.
Nesta semana, quatro cidades do estado já haviam informado a suspensão da aplicação da segunda dose de CoronaVac. Natal suspendeu pela terceira vez por falta de doses, além de Mossoró, Parnamirim e mais recentemente São Gonçalo do Amarante.
Poucas doses
O Governo Federal passou apenas 1.600 doses da CoronaVac (veja AQUI), à cobertura da segunda vacinação em todo o estado. O Governo do RN garante mais 1.600 de sua reserva técnica, somando 3.200 ao todo para distribuir nos municípios. Natal ganha 1.590 e Mossoró apena 480.
São insignificantes pros dois municípios.
Leia também: Combate à pandemia vira guerra política com culpados e inocentes.
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Vá por mim, pegue essa dica: se não assistiu ontem (quinta-feira, 29) à noite, o faça hoje (sexta-feira, 30).
Veja a gravação do “Serejo em Cena – Live”, um bate-papo delicioso entre três jornalistas de longo curso da imprensa potiguar, falando sobre imprensa, politica, cultura, vida.
Foi a forma que a jornalista Sylvia Serejo encontrou para exaltar os 70 anos (1951 D.C) de vida do seu pai, Vicente Serejo.
Apesar de relutante, não resistiu e foi jogado nas redes sociais ao lado dos colegas de redação do antigo Diário de Natal/O Poti – Cassiano Arruda e Aluísio Lacerda.
A live foi no endereço de Sylvia no Instagram – //www.instagram.com/sylviaserejo/.
Cá desse meu endereço, mando abraço ao velho dinossauro (o pleonasmo é de propósito).
Depois a gente se encontra em “carne viva”, mesmo que mascarados, como o velho Zorro.
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Quem vai estrear em Nosso Blog no domingo (2) é o advogado, jornalista e ex-deputado federal Ney Lopes.
Abordará o tema “A revolução do liberalismo social”. Está supimpa. Meninos, eu vi!
Reforçará nosso time que já tem uma turma ótima. E chegando mais.
No domingo passado, a estreia foi do escritor e procurador federal Marcelo Alves.
Com eles, gente há mais tempo conosco dominicalmente, como Paulo Menezes, Odemirton Filho, Honório de Medeiros, Josivan Barbosa, Marcos Pinto, François Silvestre, Eduardo Cavalcanti, Phabiano Santos, Paulo Linhares, Gutemberg Dias, Marcos Araújo e Zildenice Guedes.
Mais recentemente, a chegada de Marcos Ferreira e Lúcia Rocha.
Além dos bissextos David Leite e Francisco Edilson Leite Pinto Júnior.
Esses estão devendo, que se diga, ora!
Domingão promete.
Até lá!
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Finalmente vai acontecer a consulta (eleições) aos segmentos universitários, para escolha de reitor e vice da Universidade do Estado do RN (UERN). Nessa sexta-feira (30), o Conselho Universitário (CONSUNI) da Uern decidiu que a votação acontecerá no dia 10 de maio próximo.
Ainda segundo definição do Consuni, não será reaberto novo prazo para campanha. O processo eleitoral acontecerá com a votação das 8h às 22h, de forma virtual, algo inédito na Uern.
Três chapas concorrem aos votos dos professores, técnicos e estudantes:
Cicília Maia e Francisco Dantas de Medeiros Neto, reitor e vice pelo situacionismo;
Paulinho Silva e Kelânia Freire, na oposição;
Adalberto Veronese e Maria José, também de oposição.
Os atuais reitor e vice são Pedro Fernandes Neto e Fátima Raquel, respectivamente, estão fora do pleito. Pedro Fernandes está no segundo mandato consecutivo e licenciou-se para estudos na Europa. Já Fátima Raquel, com a licença do reitor, seguiu interinamente no cargo e não articulou disputa.
Adiamento
A consulta aconteceria no dia 14 de março (veja AQUI). Mas, na segunda feira (11), a juíza da 3ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Mossoró, Adriana Santiago Bezerra, julgou procedente (veja AQUI) mandado de segurança cível que pleiteava garantia do direito ao voto a todos os eleitores que constassem na lista publicada no Jornal Oficial da Fundação Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (JOUERN), trinta (30) dias antes do pleito, não sendo admitida qualquer restrição em sentido contrário.
O mandado teve como impetrantes os candidatos Francisco Paulo Da Silva e Kelania Freire Martins.
A Universidade recorreu da decisão, mas o agravo de instrumento impetrado foi indeferido pela desembargadora Judite Nunes (veja AQUI). Daí, a suspensão do processo de consulta.
Entendimento entre as três chapas quanto ao programa de votação SIGEleição, com atualização quanto à lista de votantes, permite que os eleitores votem de qualquer lugar físico, através dessa plataforma.
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A Associação de Atenção aos Diabéticos e Hipertensos de Mossoró (AADHM) lança um vídeo informativo e questionador, sobre a situação que se arrasta há muitos anos, em relação à distribuição de insulinas, tratamentos etc. no município.
Recentemente, essa página focalizou o assunto em algumas postagens (veja no boxe abaixo). Continuamos abertos à abordagem de temas dessa relevância, em busca de soluções.
Leia também: Diabéticos e hipertentos pedem agilidade e apoio públicos;
Leia também: Prefeitura recebe insulinas após complicado processo de transporte.
O presidente da AADHM, Gledson Oliveira, fala em nome da entidade, classificando a manifestação como um desabafo, no sentido de concorrer à melhoria da qualidade de vida de centenas de pessoas que precisam de insulinas.
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No dia em que bateu a triste marca de 400 mil mortes por Covid-19, o Brasil registrou 3.074 mortes pela doença nas últimas 24 horas e totalizou nesta quinta-feira (29) 401.417 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias chegou a 2.523.
Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -12%, indicando tendência de estabilidade nos óbitos decorrentes do vírus. Isso ocorre após 6 dias seguidos com indicativo de queda.
Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta quinta. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
Já são 99 dias seguidos no Brasil com a média móvel de mortes acima da marca de mil; o país completa agora 44 dias com essa média acima dos 2 mil mortos por dia.
Saiba mais informações clicando AQUI.
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“Nenhum trompete toca quando tomamos as decisões importantes de nossas vidas. O destino se revela silenciosamente.”
Agnes De Mille
Nesta sexta-feira (30), Mossoró prosseguirá com a vacinação contra a Covid-19, estendendo a campanha para mais dois grupos.
Vão ser atendidas pessoas com Síndrome de Down, a partir de 18 anos, e pessoas com deficiência da faixa etária dos 55 aos 59 anos e que estejam cobertos por benefício da Seguridade Social (INSS).
A vacinação ocorre com a aplicação da primeira dose, exclusivamente com uso da vacina Astrazenica/Oxford.
As pessoas que se enquadram nos referidos públicos devem tomar a dose no Ginásio do Serviço Social da Indústria (SESI), das 8h as 16h.
“A comprovação via documento formal da Síndrome de Down não é necessária. Já as pessoas com deficiência na faixa etária definida para o momento precisam levar algo que comprove que eles estão hoje recebendo o benefício do INSS”, explica a secretária municipal de Saúde, Morgana Dantas.
Com informações da Prefeitura Municipal de Mossoró.
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O prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) concedeu audiência à deputada Isolda Dantas (PT) nessa quarta-feira (28), às 13h. Foi a primeira oportunidade de encontro pessoal e institucional entre dois adversários nas últimas eleições, novamente em posições distintas e importantes, mas não de gládio (em tese), após o resultado das urnas.
E não foi uma audiência qualquer. Explícita e implicitamente existiam senões da campanha e rusgas recentes, que podiam tensionar. Pelo menos aparentemente, ambos lidaram bem com as diferenças. A conversa fluiu.
O encontro cordial e republicano foi provocado pela parlamentar a partir de solicitação formal no último dia 12, Portanto, 16 dias depois ela estava no Salão dos Grandes Atos do Palácio da Resistência, sede da Prefeitura Municipal de Mossoró.
A deputada é uma privilegiada, que se diga. Tem sorte até. Se a cadeira do executivo estivesse outra vez com a ex-prefeita Rosalba Ciarlini (PP), talvez nunca fosse ser recebida, principalmente depois de passar os últimos dias hostilizando o prefeito, na polêmica não sanada de vacinas para Covid-19, em Mossoró.
Ela e sua militância virtual foram incansáveis na pregação anti-Allyson. Deu para lembrar as últimas semanas da disputa municipal 2020 (veja AQUI), quando viraram força-auxiliar de Rosalba.
No dia 12 de março de 2019 (veja AQUI), pouco mais de um mês após assumir seu primeiro mandato eletivo, o então deputado Allyson Bezerra pediu através do ofício 024/2019GBAB, protocolado às 10h no Palácio da Resistência, para ser recebido pela prefeita Rosalba. Justificava que aspirava discutir assuntos do interesse do município, para defendê-los na Assembleia Legislativa.
Nunca ocorreu resposta alguma nem jamais foi recebido.
Por outro lado, Rosalba só descobriu realmente quem era aquele jovem político no dia 15 de novembro de 2020 (veja AQUI). Ou seja, da pior forma possível: derrotada por ele à reeleição.
Pauta, política, ranço e dedetização
Bem, voltemos à audiência que aconteceu. À mesa, Isolda listou pleitos de cunho social ao governo municipal. Contudo, foi surpreendida pelo prefeito que empilhou uma pauta para ela leve ao Governo do Estado. São pendências delicadas e que afetam diretamente setores importantes, sobretudo a saúde local.
Apresentando-se como principal representante da administração Fátima Bezerra PT) em Mossoró, Isolda Dantas retornará a Natal dando ciência, por exemplo, de que há um débito do Governo do Estado com o município – somente quanto a serviços de alta e média complexidades -, da ordem de R$ 29 milhões. Outras pendências e pedidos foram apresentados.
Esse diálogo entre adversários de 2020 alimenta muito o imaginário popular. Fustiga bastante a cultura política nativa dominante, que em décadas foi moldada pelo rancor, populismo barato e empáfia. Os indivíduos eram classificados como súditos ou inimigos. Quase ninguém era visto como cidadão.
Ao se negar a receber um legítimo representante popular, capaz até de colaborar com seu governo, Rosalba repetiu essa seletividade maniqueísta e rançosa. Não foi exceção. Muitos outros sofreram essa humilhação.
Pelo menos no início de gestão, Allyson Bezerra faz bem diferente. Amém! Poderia repetir o ex-presidente Jânio Quadros. Eleito prefeito de São Paulo em 15 de novembro de 1985, ao chegar para o primeiro dia de expediente na sede da municipalidade, dia 2 de janeiro de 1986, dedetizou a cadeira que sentaria.
– “Gostaria que os senhores testemunhassem que estou desinfetando esta poltrona porque nádegas indevidas a usaram”, declarou o histriônico prefeito, agarrado a um inseticida que aspergiu no assento. Era uma provocação que fazia ao adversário derrotado no ano anterior, senador Fernando Henrique Cardoso, que chegou a posar e pousar naquela cadeira, como ‘eleito’, dias antes do pleito em que foi derrotado.
A presunção e vaidade de FHC não morreram ali, é bom que seja assinalado. A história provou adiante.
Um campeão de votos, apaixonado pela política, Allyson deve saber – por experiência própria também – como não fazer errado. A giratória onde Rosalba aboletou-se por quatro mandatos, não lhe pertence.
Ele é inquilino, assim como ela já foi, do Palácio da Resistência. Se não repetir alguns péssimos hábitos de quem passou, já estará de bom tamanho. Não lambuzar a cadeira executiva com Baygon e receber Isolda, polidamente, causam impressão animadora.
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, julgou procedente a Reclamação Constitucional movida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (SINTE/RN) contra a decisão do juiz Artur Cortez Bonifácio, que determinava a retomada das aulas presenciais no estado em até 48 horas.
O despacho do magistrado do STF garante a manutenção do ensino remoto: “JULGO PROCEDENTE o pedido, de forma que seja cassado o ato reclamado proferido pelo Juízo da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Natal/RN, nos autos da Ação Civil Pública 0817547-88.2021.8.20.5001. Publique-se”, diz o texto.
A Reclamação (RCL 47067) foi deliberada em Assembleia da Rede Estadual na última segunda (26). O encontro da categoria contou com a participação de quase 800 trabalhadores em educação.
A RCL foi protocolada na terça (27) com um pedido de caráter de urgência por parte do Sindicato, considerando que a decisão do juiz Artur Cortez Bonifácio contraria disposições anteriores proferidas pelo próprio Supremo.
Isto porque em 2020 foi decidido que os Estados e Municípios têm autonomia para estabelecer restrições na circulação de pessoas com vistas a controlar a disseminação da Covid-19, com os decretos mais rígidos se sobrepondo aos mais brandos.
A direção do Sinte/RN viu decisão como uma grande vitória, “uma vez que a atual pressão pelo retorno presencial se dá em todos os campos da sociedade”.
Decreto se esquivava de decisão de juiz
A gestão da governadora Fátima Bezerra (PT) não se pronunciou ainda. Mas, na verdade, vinha se esquivando de cumprir a decisão judicial, temendo choque com a categoria do professorado.
Publicou no Diário Oficial do Estado (DOE) dessa quinta-feira (29) – veja AQUI – o decreto que “Dispõe sobre o cumprimento da decisão judicial nos autos da Ação Civil Pública nº 0817547-88.2021.8.20.5001”.
Entretanto, o plano de volta às aulas no âmbito estadual só seria apresentado no dia 12 de maio. É o que diz o Decreto 30.536, de 28 de abril de 2021, apontando para um formato híbrido de aulas (presencial e remoto).
Nota do Blog – O faz-de-conta das aulas remotas deverá causar uma tragédia de difícil reparo para o alunado, nos próximos anos.
Lamentável esse novo flagelo educacional que testemunhamos. Pobre RN Sem Sorte!
Leia também: Educação, o atraso e a distância que pune os desvalidos.
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Um espetáculo de Som e Solidariedade, com músicos de talento indiscutível e uma causa nobre: a de ajudar a quem mais precisa. Será amanhã, sexta-feira (30), às 19 horas, a Live Solidária da Sesi Big Band.
Terá como convidados Waldonys, Jubileo Filho, Liz Rosa, Eduardo Tauffic e Zé Hilton do Acordeon, estando incluída no projeto Ação pela Vida, do Sistema Federação das Indústrias do Estado do RN (FIERN).
A Live será transmitida pelo YouTube do Serviço Social da Indústria do RN (SESI/RN) e marca a celebração do Dia Internacional do Jazz.
Ação pela Vida
Para acompanhar a Live, inscreva-se no Canal do SESI-RN no Youtube, ou clique direto no link AQUI.
O show faz parte do programa Ação pela Vida, promovido pelo Sistema Fiern e visa arrecadar donativos e recursos que serão destinados a entidades filantrópicas. Quem acompanhar a live, poderá colaborar via QR Code ou em postos de arrecadação que serão anunciados durante a transmissão.
Formada por seis saxofones, cinco trombones, cinco trompetes, tuba, contrabaixo, piano, guitarra, percussão e bateria, a Sesi Big Band tem direção artística e regência do maestro português Eugénio Graça.
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Devido à instabilidade no serviço de telefonia, algumas regiões do Estado do RN não conseguem completar o número 192 de chamada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU/RN).
A Coordenação do SAMU/RN informa que já entrou em contato com a empresa de telefonia responsável para que o problema seja resolvido.
O usuário que precisar de atendimento de urgência e encontrar dificuldade em completar a chamada pelo número 192 pode entrar em contato através do número (84) 3209.5300.
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O Hospital Rafael Fernandes abrirá na próxima semana um ambulatório para atendimento a pacientes com sequelas pós-Covid-19.
Os atendidos serão de média complexidade
A prefeitura irá encaminhar essas pessoas, a partir de triagem.
Especialidades como Neurologia, Cardiologia, Infectologia, Psiquiatria e Pneumologia vão ser disponibilizadas aos pacientes nessa parceria entre Estado e Município.
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No dia 19 de março de 2021, o Governo Federal requereu a produção nacional dos medicamentos que compõem o kit de intubação. Em função dessa medida, esses medicamentos sumiram das distribuidoras, deixando os hospitais privados e filantrópicos com enormes dificuldades para reabastecimento.
Com o decreto, o Governo Federal recebe os produtos dos fabricantes, envia para os estados e os estados aos hospitais públicos, privados e filantrópicos. O que parecia caminhar para pleno andamento, sem maiores sobressaltos, se transforma dia após dia num calvário (com muitas mortes).
Um exemplo: o Propofol (indicado para indução e manutenção de anestesia geral e outros procedimentos), que era comprado no início do ano por R$ 4,00, agora custa entre R$ 90 e R$ 120,00. Uma elevação de 3 mil por cento. Porém, cada dia está mais difícil encontrar esse e outros insumos básicos à UTI Covid-19.
Em muitos casos, familiares e amigos de pacientes internados estão se mobilizando à aquisição, fazendo cotas, e até mesmo “vaquinhas” em sites nas redes sociais.
O custo mensal apenas com este sedativo, num cálculo rápido, saltou de R$ 48 mil para R$ 1.2 milhão, no Hospital São Luiz em Mossoró, que é hospital de campanha desde o início da pandemia, ano passado.
No dia 23 de abril, com insumos hospitalares em veloz consumo em todo o país, houve envio de parte de um carregamento (comprado na China e doados ao Governo Federal pela Petrobras, Vale do Rio do Doce e outros grupos) ao RN. A providência adotada pelo Governo Federal ajudou, mas não estancou essa crise.
Sábado (24) passado, a Unidade Central de Agentes Terapêuticos (UNICAT) em Natal destinou 750 ampolas de Propofol para o Hospital São Luiz, que é Hospital de Campanha desde o ano passado, em Mossoró, na luta contra a pandemia da Covid-19. Numa média, o São Luiz precisa de 12 mil ampolas a cada 30 dias, para atender 50 pacientes de UTI.
As ampolas acabaram nessa terça-feira (27), ao meio-dia.
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP) tratou de mandar mais 600 ampolas do sedativo Propofol, que acabaram no início da manhã desta quarta-feira (28).
Preços sem controle
Como não existe uma ampla rede de abastecimento para compra e não há quem controle os preços de quem possa estar estocando os remédios, o São Luiz e qualquer hospital privado ou filantrópico, estão de mãos atadas. Dezenas, centenas e milhares de pessoas estão sob ameaça desse vírus e de um misto de desorganização, falta de planejamento e usura.
Um velho aforismo diz que em toda e qualquer crise, existem os que choram e os que vendem lenços. A indústria farmacêutica vende os “lenços” e não para de acumular ganho estratosférico.
Sob a administração da Associação de Proteção e Assistência à Maternidade e à Infância de Mossoró (APAMIM), mantenedora do Hospital Maternidade Almeida Castro (HMAC), o Hospital São Luiz está sendo obrigado a bloquear leitos de UTI Covid-19. Noticiamos ontem e hoje (veja AQUI e AQUI).
Por enquanto, já são 17 leitos a menos para acomodar pacientes no limite entre a vida e a morte. Outros tendem a ser bloqueados.
A administração da Apamim (sob intervenção federal desde 2014) e do São Luiz pediu com urgência à bancada federal do RN, que um rol de medicamentos seja entregue à Sesap para entrega aos hospitais do RN. Também houve solicitação à mesma bancada federal do RN, para que o Governo Federal encaminhe socorro financeiro às Santas Casas, como aconteceu no início da pandemia.
Medicamentos
Último pedido feito para atender às necessidades urgentes da Apamim, que administra o São Luiz e o HMAC:
1- Propofol 10mg/ml fa 20ml : 8000 fa
2- Cetamina 50mg/ml fa 10ml: 400 fa
3- Fentanila 50mcg/ml amp 10ml: 9.000amp
4- Fentanila 50mcg/ml amp 2ml: 300 amp
5- Midazolan 5mg/ml amp 10ml : 8.000 amp
6- Midazolan 5mg/ml amp 3ml: 500 amp
7- Morfina 10mg/ml amp 1ml: 900 amp
8- Suxametonio 100mg fa: 300
9- Rocuronio 10mg/ml: 1000
10- Cisatracurio 5mg/ml: 800
11- Adrenalina amp: 600
12- Atropina: amp
13- Dobutamina 250mg/20ml amp: 500
14- Noradrenalina amp: 4000
Ontem, a governadora Fátima Bezerra (PT) conversou com o pessoal técnico do Ministério da Saúde e pediu urgência no envio destes kits de intubação.
No dia passado, a interventora da Apamim e do São Luiz, bioquímica Larizza Queiroz, reuniu-se com o Ministério Público do RN (MPRN), Prefeitura de Mossoró e Governo do Estado. Mostrou tecnicamente que o custo de manutenção do Hospital São Luiz, assim como qualquer outro hospital, aumentou tanto, que é preciso fazer uma readequação nos valores liberados pelo Governo Federal, Governo do Estado e Prefeitura para que fiquem funcionando.
O Hospital de Campanha São Luiz nasceu de articulação da própria Larizza, com o juiz federal da 8ª Vara, sediada em Mossoró, Orlan Donato Rocha, no início da pandemia em 2020.
Graças a esse trabalho que município e governo estadual assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para manutenção do São Luiz.
Os leitos são contratados por meio de pactuação entre Governo do Estado (70%) e Prefeitura de Mossoró (30%).
Saiba mais
Leia também: Falta de “kit intubação” pode gerar clima de terror em hospital;
Leia também: Municípios vivem risco de falta de oxigênio e “kit intubação”;
Leia também: Quase mil municípios temem ficar sem “kit intubação”.
A juiz deverá se reunir com MPRN, Prefeitura de Mossoró, Governo do Estado, Ministério Público do Trabalho (MPT) e Ministério Público Federal (MPF/RN) para tratar de medidas para o enfrentamento do problema.
Com preços de remédios praticados em níveis fora de controle, o São Luiz e o HMAC, que estão sob mesmo comando, procuram alternativas à aquisição e com preços menos escorchantes. O mesmo acontece em tantos outros hospitais privados e filantrópicos.
A corrida pela vida enfrenta um vírus até aqui incontrolável e um mal de sempre e sem cura: a ganância humana.
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O Hospital São Luiz está com 17 leitos para pacientes Covid-19 “bloqueados”, ou seja, foram literalmente desativados. E poderá bloquear mais.
A falta de “kit intubação” obrigou sua diretoria a tomar essa decisão. Eram 15 até a terça-feira (27) e ontem, quarta-feira (28), mais dois leitos foram desativados.
Bloqueadores neuromusculares, sedativos e anestésicos são alguns dos remédios imprescindíveis que não estão à disposição, conforme a necessidade do São Luiz. Desde o início da pandemia no ano passado, ele é o “hospital de campanha” de Mossoró, comandado pela bioquímica Larizza Queiroz.
O Hospital São Luiz tem 50 leitos de UTI covid-19, sendo que 17 estão bloqueados e 33 com pacientes. Ou seja, 100% de ocupação.
São mais 25 leitos clínicos, sendo que 20 estão ocupados na manhã dessa quinta-feira (29).
Acompanhe o caso
Leia também: Sem “kit intubação” hospital desativa 15 leitos;
Leia também: Falta de “kit intubação” pode gerar clima de terror em hospital;
Leia também: Municípios vivem risco de falta de oxigênio e “kit intubação”;
Leia também: Quase mil municípios temem ficar sem “kit intubação”.
Aguarde postagem especial revelando bastidores desse problema e o tamanho de sua gravidade.
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“Duvidar de tudo ou crer em tudo. São duas soluções igualmente cômodas, que nos dispensam ambas de refletir.”
Henri Poincaré
Mensagem da governadora Fátima Bezerra (PT): “Olá, pessoal. Está confirmada para amanhã (quinta-feira, 29), a chegada de 76.850 novas doses de vacina às 15h50, sendo 1.600 CoronaVac e 75.250 AstraZeneca”.
Ela passou a informação agora à noite, em suas redes sociais.
Acrescentou, que “durante a reunião de hoje com o secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, oficializei a solicitação ao Ministro da Saúde para que todas essas doses de CoronaVac possam ser usadas para aplicação da 2º dose, apesar das mesmas terem vindo direcionadas para D1, de forma a regularizar as aplicações que estão pendentes”.
Disse ainda, que “da mesma forma, solicitei que as doses de CoronaVac da próxima semana sejam priorizadas para os estados que estão enfrentando esse mesmo problema de atraso na 2ª dose, e reforcei o pedido feito por ofício de envio de 56.840 doses que no dia 26/04 já estavam apontando entrar no 28º dia de aprazamento”.
Nota do Blog – Governo Federal não está conseguindo manter envio de maior volume das vacinas CoronaVac, o que continua comprometendo a segunda dose.
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Do G1
A 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) revogou, por unanimidade, nesta quarta-feira (28), a prisão do ex-deputado federal Eduardo Cunha, investigado na Operação Lava-Jato. A decisão é referente à prisão preventiva decretada pela 13ª Vara Federal de Curitiba, em outubro de 2016, na Operação Benin, mas não altera o status dele.
Cunha segue em prisão domiciliar por conta de outra preventiva, da Operação Sepsis, julgada pelo TRF-1. O habeas corpus do TRF-4 determinada a retirada da tornozeleira eletrônica. A corte manteve apenas a proibição de sair do país.
De acordo com a defesa, o ex-deputado teve a pena convertida para prisão domiciliar em março de 2020, já que está no grupo de risco da Covid e precisou fazer uma cirurgia no aparelho digestivo.
“Há uma cautelar em Brasília, do TRF-1, que, diante da retirada da tornozeleira, a defesa esclarecerá como deverá ser cumprida, se noturno, aos fins de semana etc”, esclarece o advogado Ticiano Figueiredo.
O TRF-4 impôs a proibição de o ex-presidente da Câmara dos Deputados deixar o país, devendo entregar todos os seus passaportes, tendo em vista que ele tem cidadania italiana e que eventual deslocamento para o exterior poderia dificultar a aplicação da lei penal.
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O Rio Grande do Norte registrou o terceiro mês seguido de alta na geração de empregos no ano. Após acúmulo de 4.093 novos postos de trabalho nos meses de janeiro e fevereiro, o mês de março fechou com alta de mais 2.116 novas carteiras assinadas – o melhor índice dos últimos 10 anos para este período.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério da Economia, divulgados nesta quarta-feira (28).
O setor de serviços mais uma vez puxou a alta com 1.834 novos postos, seguido da construção civil (774) e comércio (765). A indústria, que no último mês havia fechado com perda de 230 empregos, voltou a subir com geração de 313 empregos.
O segmento agropecuário mais uma vez puxou a maior queda, com 1.570 demissões.
Pandemia
Em 2020, o Estado potiguar, já afetado pela pandemia, registrou perda de 2.816 empregos no mês de março. No trimestre acumulava queda de 5.924 postos de trabalho.
Com os números de março deste ano, o Rio Grande do Norte figura na terceira colocação entre os nove Estados do Nordeste na geração de empregos no período. Com as altas de janeiro (+2.250), fevereiro (1.799) e março (2.116), já são 6.165 novas admissões em 2021.
Em 2020, com o recrudescimento da pandemia e a perda brutal de 15.720 empregos formais, apenas entre março e maio, o Estado potiguar ainda registrou saldo positivo de 1.769 novas vagas, fruto da reabertura econômica do segundo semestre. Novembro de 2020, por exemplo, registrou a maior alta dos últimos 24 anos, com 4.796 novas empregos.
Desde o mês de agosto, após o período mais nefasto da pandemia na economia, o RN registra seguidas altas na geração de empregos.
Para efeito de comparação, entre 2015 e 2018, período da última gestão, foram perdidos mais de 18 mil postos formais de trabalho.
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