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domingo - 27/03/2022 - 11:30h

A última peça

Por Marcelo Alves

A última peça de teatro que eu assisti, se não estou enganado, foi “A morte acidental de um anarquista” (“Morte accidentale di un anarchico”, de 1970), de Dário Fo (1926-2016). A produção tinha direção de Hugo Coelho, com Dan Stulbach no papel principal.

Foi no Teatro Tuca, da PUC/SP, onde por coincidência estudei. Ainda me lembro dos atores entrando em cena cantando uma versão da música “Os alquimistas estão chegando” (e, no caso, eram os “anarquistas”), do nosso Jorge Ben Jor. Acho que foi no comecinho de 2017. Como o tempo passa e como a pandemia nos tirou alguns prazeres da vida (falo de ir ao teatro ou ao cinema).

A morte acidental de um anarquista (Foto: divulgação)

A morte acidental de um anarquista (Foto: divulgação)

O italiano Dario Fo, o autor da peça em questão, foi um bocado de coisas na vida. Estudou arquitetura. Recusou a guerra ao lado dos fascistas (seus pais eram da Resistência). Foi a partir da arquitetura, apaixonando-se pela cenografia teatral, que Fo “pôs o pé da profissão”, como diria o nosso Milton Nascimento. A profissão de artista como um todo, já que Fo foi ator, comediante, cantor, compositor, cenográfo, diretor de teatro, dramaturgo e por aí vai.

Esquerdista, talvez anarquista ou mesmo apenas anti-establishment, Fo meteu-se até com a política (que não deixa de ser uma forma de “arte”, manejada, para o bem ou para mal, por grandes ou pequenos “artistas”). Mas foi como dramaturgo, claro, que Fo se consagrou. Foi muito popular em vida. Traduzidíssimo, provavelmente chegou a ser o autor mais representado no palco do mundo. “Mistero Buffo” (1969), “Morte accidentale di un anarchico” (1970) e “Non Si Paga! Non Si Paga!” (1974) foram e são sucessos retumbantes. Ele arrebatou, merecidademente, o Nobel de literatura de 1997.

Na verdade, como dito no manual “Gli spilli fissano le idee – Letteratura Italiana 3” (Edizione Alpha Test, 2016), Fo é o criador de uma obra agudamente satírica e profana – anticlerical mesmo, numa Itália profundamente católica –, “que se inspira em questões históricas, políticas e atuais”.

E, como completa o guia “Tutto Letteratura Italiana” (De Agostine Editore, 2005), “definindo-se como ‘palhaço do povo’, ‘comediante itinerante da arte’, Fo liga-se à tradição da comedia dell’arte para recriar um espetáculo aberto, capaz de envolver o público, graças a uma comédia que faz uso de misturas dialetais e invenções linguísticas, interpretadas com força histriônica e com uma mímica irrefreável”. Acrescento: há muitos monólogos e improvisações no teatro de Dario Fo.

É nesse contexto, que mistura história, política, fantasia e crítica inteligente, que entra a peça “A morte acidental de um anarquista”. Antes de tudo, ela parte de um fato real, o famoso “Atentado da Piazza Fontana”, de 1969. Um ato terrorista, em Milão, em que uma bomba acaba matando quase duas dezenas e ferindo quase uma centena de pessoas. A ação foi atribuída inicialmente a supostos anarquistas.

Um deles acaba morrendo/suicidando-se – alegadamente teria caído/pulado do prédio da polícia – durante o interrogatório. Isso gera ainda mais violência e vingança. De toda sorte, posteriormente, o “Atentado da Piazza Fontana” é atribuído a grupos de direita, que queriam fomentar a repressão. O resto é mistério da história.

Basicamente (não vou fazer spolier), a peça visa reinterpretar a coisa, partindo da “morte acidental do anarquista”, com muita ironia e perspicácia. Na produção que assisti, Dan Stulbach faz o papel de um louco, cuja patologia é fingir ser outras pessoas, detido então por falsa identidade.

A confusão na delegacia está feita. O louco aproveita a deixa e se passa por muita gente, inclusive pelo juiz da investigação da “morte acidental” do anarquista. O juiz-louco, que assume várias identidades, engana a todos. A imprensa e a população tomam partido. Ele desmonta o poder. “Mas o que teria se passado ali realmente?”, acho que ainda perguntamos.

“A morte acidental de um anarquista” é uma obra com mais de cinquenta anos. Mas, como um clássico da literatura, é ainda bastante atual. O ano que assisti à produção foi 2017. Tínhamos, aqui no Brasil, os nossos juízes. Ainda me lembro das improvisações.

Desde a entrada em cena dos “anarquistas” ao som de Jorge Ben Jor às manifestações sobre o nosso juiz-herói de então. O ano agora é 2022. E hoje perguntamos, entre nós, sobre a nossa história: “o que, de fato, aconteceu?”, “que peça está faltando?”.

Marcelo Alves Dias de Souza é Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL

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domingo - 27/03/2022 - 10:22h

Essência imutável, forma evanescente

Por Honório de Medeiros

Não há nada de novo sob o sol. Seguimos aparentemente em frente para destino ignorado, permanecendo os mesmos de tanto tempo atrás, enquanto as formas, os instrumentos, e os meios que são criação nossa, mas dos quais somos reféns para lidarmos conosco, os fenômenos e as coisas, tornam-se cada vez mais complexos e fugazes, em uma espiral, um “vir-a-ser”, como diria Nietzche, de proporções incalculáveis.sol no sertão

Essência imutável, forma evanescente.

Leio em Os Crimes de Paris, de Dorothy e Thomas Hoobler, acerca de Vidocq, um personagem maior que sua vida. “Depois de cometer vários crimes na juventude, trocou de lado e se aliou à polícia. Foi o primeiro chefe da Sureté, o equivalente francês do FBI, e modelo para vários personagens da literatura”, dizem-me eles.

Fascínio antigo esse meu por Vidocq. Camaleônico, sofisticado, indecifrável, também foi o criador da primeira agência de detetives do mundo, o “Bureau de Reinseignements”, ou Agência de Inteligência. Que outro, além de um francês, criaria uma agência de detetives com esse nome?

Vidocq inspirou Maurice Leblanc na criação do célebre “Arsène Lupin, O Ladrão de Casaca”, que eu lia, fascinado, na adolescência, graças à bondade de um colega de ginásio, na Mossoró, minha Macondo particular, que não existe mais, pelo menos neste plano.

Inspirou, também, além de muitos outros, tais como Alexandre Dumas, Victor Hugo e Eugène Sue, o ainda mais célebre personagem de Balzac, Vautrin, presente em vários livros da Comédie Humaine.

Vautrin, o mesmo que em certo momento, lá para as tantas, explica o mundo:

“- E que lodaçal! – replicou Vautrin. – Os que se enlameiam em carruagens são honestos, os que se enlameiam a pé são gatunos. Tenha a infelicidade de surrupiar alguma coisa e você ficará exposto no Palácio da Justiça como uma curiosidade. Furte um milhão e será apontado nos salões como um modelo de virtude. Vocês pagam 30 milhões à polícia e à justiça para manter essa moral… Bonito, não é?”

Assim falava minha mãe: “vão-se os anéis, permanecem os dedos…”

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e do Governo do RN

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domingo - 27/03/2022 - 09:00h

O jornaleiro

Por Inácio Augusto de Almeida 

Todos os dias o menino passava com uma ruma de jornais em frente a um quartel no centro de Belém na Praça da República.

Ali parava para apanhar algumas mangas e descansar do peso dos jornais. jornaleiro

Ficava chupando mangas sentado no chão embaixo de uma mangueira. Nem das belas estátuas se dava conta.

Aquele garoto despertou a curiosidade de um militar. E por curiosidade, quase sempre o militar atravessava a rua e ficava a conversar com o jornaleiro que mal conseguia falar, tal a maneira como comia as mangas.

O garoto era o tipo amazônico com ascendência indígena sem nenhuma miscigenação. Já o militar, um nordestino típico.

Aos poucos o militar ficou sabendo que o menino estudava e morava num bairro da periferia onde os alagamentos eram constantes. A casa era de madeira; ao invés de uma rua, tábuas servindo de ponte no alagado onde tinham feito o casebre.

Isto lembrava ao militar uma casinha de palha…

Naquele dia observou muitos jornais e resolveu perguntar quantos o menino já vendera naquela manhã que prometia ser chuvosa.

Sem levantar os olhos, sem nada falar, o jornaleiro fez o V da vitória.

Com a chuva ameaçando cair, muito certamente não venderia mais nenhum jornal naquele dia

– Você quer vender todos estes jornais bem ligeirinho?

O jornaleiro deu um pulo, levantou-se e balançou a cabeça.

– Faça o seguinte. Limpe as mãos, pegue os jornais e vá para a esquina. De lá venha gritando AUMENTO DOS MILITARES, AUMENTO DOS MILITARES.

Quando o menino saiu para a esquina o militar atravessou a rua e ficou no portão de entrada do quartel.

Logo começou a ouvir o grito do jornaleiro anunciando o aumento dos militares.

Olhou para um colega e perguntou se ele tinha escutado o jornaleiro anunciar a manchete do jornal. Um outro militar disse ter ouvido alguma coisa como AUMENTO DOS MILITARES

Antes do jornaleiro passar em frente ao portão já havia vários militares com o dinheiro na mão.

E foi um vapt-vupt. Faltou jornal para tantos compradores.

Quando o último jornal foi vendido o menino com os olhos cheios de medo e uma voz baixinha perguntou:

– E agora?

 – Agora? Agora vá embora, ligeiro, não olhe para trás e passe um tempão sem andar por aqui.

Não sabia porque estava nesta viagem de transporte de estudantes do projeto Rondon a se lembrar desta passagem da sua vida. Voava de Santarém para Parintins

Lembrava e ria da cara dos colegas procurando no jornal a notícia que não existia.

Resolveu ir ao banheiro do C-47 que os americanos, após a guerra, tinham doado ao Brasil. E na passagem para o banheiro viu entre os passageiros, universitários que estavam no projeto Rondon, um rosto que lhe pareceu familiar.

Na volta encarou aquele estudante que também o olhava com simpatia e um sorriso bem aberto.

– Gostou de ter vendido todos os jornais?

– Foi a mais rápida venda de jornais que fiz.

– Qual curso está fazendo?

– Medicina.

Em Brasília Geisel era o Presidente da República e nas universidades meninos inteligentes, através do estudo, faziam cursos que mudariam completamente as suas vidas e a dos seus familiares.

Uma enorme alegria dominou por completo aquele piloto. E um grande abraço aconteceu. Lágrimas rolaram nas faces e nos corações daqueles dois homens.

E ainda existe quem diga que a felicidade não existe.

Inácio Augusto de Almeida é escritor e Jornalista

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domingo - 27/03/2022 - 07:48h

Para onde caminha o RN em 2022?

Por Ney Lopes

Faltam praticamente seis meses para a eleição geral de 2022. No RN, somente a reeleição da governadora Fátima Bezerra coloca-se na disputa, além de partidos menores. A oposição está sem definição. O quadro já é consumado? Não. Pode mudar.

Marco Maciel dizia, que “enquanto há prazo, há tempo”.elefante na estrada

O que se comenta é o deputado Ezequiel Ferreira de Souza como candidato da oposição ao governo, entretanto sem confirmação oficial. Um bom nome. Mas, será que o “silêncio” dele o beneficia? Ou assemelha-se ao aforisma de Adriana Falcão, roteirista da Rede Globo, quando diz: “Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer, mas acha que devia querer outra coisa”.

O cenário indefinido revela a falta de ações compatíveis com a conjuntura política que vivemos. A classe política local teima em não querer enxergar. Sempre raciocina com base em precedentes passados, que deram certo, tais como, “apoios”, “colégios eleitorais”, “marketing” sofisticado, “nominatas”, “caixa de campanha” e vai por aí.

Atualmente, tais fatores influem na eleição proporcional. Na majoritária, a realidade é outra, totalmente diferente.

Em período pós pandemia e violenta crise econômica, uma campanha política não pode ser unicamente “tática”, mas sim “estratégia”.

Sun Tzu, o chinês, alertava que “tática sem estratégia é o ruído antes da derrota”. Abraham Lincoln dizia, “que nunca se conseguirá convencer um rato de que um gato traz boa sorte”. Pavarotti afirmava que fazer política sem estratégia, é o mesmo que fazer amor por correspondência.

Candidato majoritário competitivo necessita apresentar-se com antecedência e com “algo mais”, que seriam propostas concretas, causando impacto de gestão ao eleitor. Essa exigência acentua-se diante da descrença na classe política. Aliás, há exemplos passados.

Em 1994, no RN, a ex-prefeita de Natal Wilma de Faria candidatou-se ao Governo do Estado como o “novo”. Perdeu a eleição. Fernando Bezerra, senador e candidato a governador, encarnou o empresário novo, líder nacional da indústria e amargou a mesma experiência.

Ambos eram nomes dignos, mas falharam na estratégia. Consideraram-se vitoriosos, antes das urnas abrirem.

Já em 2002, Wilma na largada da campanha era a última colocada nas pesquisas. Montou estratégia ousada, embora não somasse apoio sequer de dez prefeitos. Ganhou a eleição. Vamos esperar e ver como ficarão as coisas em 2022.

Debilitado na economia, o RN dá sinais de colapso político, quase caminhando para o WO na disputa pelo governo, que seria a vitória dada pelo fato do adversário não competir.

No passado, não era assim. O estado era dos mais politizados do país. Recordo que em 1960 recebi convite de Sales da Cunha e Hélio Vasconcelos para presidir um “Comitê” de estudantes, em prol da candidatura de Djalma Marinho, ao Governo do Estado. A primeira providência foi realizar debates para sugerir ideias e propostas ao candidato.

Hoje, existem inegavelmente nomes capazes, mas não se sabe “para onde caminha o RN”. Tudo é escondido em “cúpulas partidárias” hermeticamente fechadas, que não dão chances a ninguém e só favorecem escolhas de algibeira, sem a credibilidade que inspire confiança ao eleitor.

Na falta dessa credibilidade, até na escolha dos vices e suplentes, o naufrágio torna-se iminente e abre portas para aventureiros.

Essa conjuntura estadual reflete o país, transformado em latifúndio privado, com os partidos na defesa de interesses pessoais e de grupos. As siglas são propriedades privadas, custeadas pelo dinheiro público.  Praticam crimes de responsabilidade, todos aqueles que, com deveres públicos, cruzaram os braços e facilitam a propagação dessas distorções, por não terem eliminado as causas da doença, através de mudanças políticas.

Quando um dia for indagada a causa desse quadro desolador, a resposta será a omissão da atual classe dirigente.  Afinal, no frigir dos ovos, o que foi feito de concreto para combater essa pandemia política? Nada. Absolutamente nada.

Vergonhosamente, o governo e o Congresso Nacional engavetaram a reforma político-eleitoral. E deu no que está dando.

Ney Lopes é jornalista, ex-deputado federal e advogado

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domingo - 27/03/2022 - 06:46h

Vô Vivaldo

Por Odemirton Filho 

Lembro do meu avô Vivaldo Dantas de Farias com enorme carinho. Era de família humilde, lá das bandas do estado da Paraíba. Começou ainda menino na lida. Como agricultor, dizia tio João, ele gostava de trabalhar de sol a sol.

À esquerda da foto, os filhos Adiel, Albenice e Ana Maria. À direita, Alba (mãe do cronista), Adna e Adnélia. O mais alto da foto é o filho mais velho, Alcides.  No colo da mãe Placinda, Alcivan; no colo do pai Vivaldo, Arnon (Álbum de família)

À esquerda da foto, os filhos Adiel, Albenice e Ana Maria. À direita, Alba (mãe do cronista), Adna e Adnélia. O mais alto da foto é o filho mais velho, Alcides. No colo da mãe Placinda, Alcivan; no colo do pai Vivaldo, Arnon (Álbum de família)

Após constituir família, pelos idos de 1950, veio morar em Mossoró em busca de dias melhores. Depois de ser empregado, abriu a sua própria fábrica de redes. Eu me lembro dos tecelões a trabalhar; ficavam como se estivessem “pedalando”.

Ele costumava viajar numa camionete lotada de redes para vender nas feiras das cidades do interior. Quando voltava para casa trazia “mantas” de carne, sacos de arroz, feijão, farinha e mantimentos para alimentar a sua ruma de filhos. Vó Placinda teve mais de vinte partos.

Da minha infância, entre outras coisas, lembro-me de alguns tios e primos sentados na calçada, após jogarmos bola. Ficávamos com a boca roxa de tanto comer as castanholas da árvore em frente à sua casa.

Na hora do jantar comíamos o arroz de leite com carne de sol preparados por minha vó. Na garagem da casa, ficava estacionada a sua belina azul.

Vem à memória a construção da sua casa em Tibau, “a casa do morro”, como chamamos carinhosamente. Uma casa enorme, com vários quartos, para acomodar filhos e netos. Vô Vivaldo gostava de nadar naquele “açude de águas salgadas”.

Ele foi preso pela ditadura militar. Ficou quarenta e cinco dias nos porões, sei lá onde, sendo torturado. Foram dias de agonia para os seus familiares e amigos. Mas, graças a Deus, retornou ao seio de sua família.

No final de sua vida eu estava próximo ao seu leito, ele me chamou e pediu para ver a sua netinha mais nova. Quando a trouxe, acariciou as suas pequenas mãos, com os olhos cheios d´água. Os meus também ficaram marejados. Guardo, com amor, esses últimos momentos.

Hoje, 27 de março, faz trinta e três anos do falecimento de vô Vivaldo. Quando eu passo na rua 06 de Janeiro, lembro-me dos meus tempos de menino e de adolescente. A velha casa está em silêncio.

Já não vejo os meus tios mais jovens curtindo, no quarto da frente, um disco de vinil dos Beatles; nem os meus primos brincando.

E ainda arrancaram o pé de castanhola. Com ele, um pedaço da minha infância.

Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça

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Categoria(s): Crônica
sábado - 26/03/2022 - 23:58h

Pensando bem…

“Triste não é mudar de ideia. Triste é não ter ideia para mudar.”

Francis Bacon

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Categoria(s): Política
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sábado - 26/03/2022 - 20:02h
Federal e estadual

Irmãos Larissa e Lahyrinho Rosado serão candidatos

Lahyrinho, Larissa, Ezequiel e Sandra: PSDB já é passado (Foto: Arquivo/0512/2020)

Lahyrinho, Larissa, Ezequiel e Sandra: PSDB já é passado (Foto: Arquivo/0512/2020)

Decisão tomada no âmbito do grupo Rosado: a vereadora Larissa Rosado será candidata à Câmara dos Deputados e seu irmão e ex-vereador Lahyrinho Rosado à Assembleia Legislativa do RN.

A ex-deputada federal Sandra Rosado, mãe de ambos, não concorrerá a nenhum cargo eletivo este ano.

Prioridade é cuidar de sua saúde.

A família pediu desfiliação do PSDB, liderado no RN pelo presidente da AL – Ezequiel Ferreira.

Leia também: Sandra e Larissa deixam Ezequiel para apoio à Fátima.

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Categoria(s): Eleições 2022 / Política
sábado - 26/03/2022 - 19:28h
Nominata

Secretário garante que não formará chapa à federal no PSB

Calado: no Pros (Foto: divulgação)

Calado: no Pros (Foto: divulgação)

Desembarcar no PSB, nem pensar. O secretário do Desenvolvimento Econômico do RN, médico Jaime Calado (PROS), segue com planos de se desincompatibilizar do cargo e ser candidato à Câmara dos Deputados.

Mas, afirma ao Canal BCS (Blog Carlos Santos), que não cogita sair do Pros nem se compor com outros nomes pré-candidatos no PSB, liderado no RN pelo deputado federal Rafael Motta.

Fica onde está.

Segue no Pros.

Está anotado.

Leia também: Nominata se desenha com Rafael, Henrique e Calado.

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Categoria(s): Eleições 2022 / Política
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sábado - 26/03/2022 - 19:02h
Projetos

Câmara de Mossoró convoca sessão extraordinária

A Câmara Municipal de Mossoró votará quatro projetos de Lei da Prefeitura, em sessão extraordinária, segunda-feira (28), às 9h. A sessão foi convocada pela maioria dos vereadores.

Plenário vai se reunir na segunda-feira, dia 28 (Foto: Edilberto Barros)

Plenário vai se reunir na segunda-feira, dia 28 (Foto: Edilberto Barros)

O primeiro item da pauta é o Projeto de Lei Complementar do Executivo 1/2022, que institui o Programa de Parcelamento Incentivado (PPI) de créditos tributários.

Está pautado também o Projeto de Lei Ordinária do Executivo 23/2022, o qual fixa fundamentos legais do Regime de Previdência Complementar do Município de Mossoró.

Outra proposta é o parcelamento de débitos da Prefeitura com a Previdência Municipal, contido no Projeto de Lei Ordinária do Executivo 27/2022.

Por fim, o plenário analisará o Projeto de Lei Ordinária do Executivo 24/2022, que autoriza abertura de crédito suplementar no Orçamento do Município.

A sessão será transmitida ao vivo pela TV Câmara Mossoró (canal 23.2 TCM Telecom e canal Câmara Municipal de Mossoró no Youtube).

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sábado - 26/03/2022 - 18:50h
RN

Quatro pesquisas já estão registradas para a próxima semana

Além da pesquisa do Instituto TS2 (veja AQUI), sob contratação da TV Cabo Mossoró (TCM Telecom), mais três estão registradas na Justiça Eleitoral para divulgação à próxima semana. Ou seja, uma enxurrada de quatro delas para serem veiculadas à próxima semana.Pesquisas eleitorais do RN - Registros no TRE-RN - de 21 a 26 (sábado) de Março de 2022Elas abrangem o estado como um todo. São pesquisas sobre o quadro político-eleitoral 2022.

O Instituto AgoraSei do Natal terá números apresentados no programa Política em Debate, ao meio-dia da próxima segunda-feira (28), na Rádio Difusora de Mossoró, empresa contratante.

Já o Instituto de Pesquisas, Sociais, Politicas e Economicas (IPESPE), de Recife-PE, fará trabalho para o jornal Tribuna do Norte de Natal.

O Instituto Seta, de Natal, fez registro de outra pesquisa sendo trabalho em seu nome próprio. Não há informação de qual empresa de mídia dará publicidade.

As pesquisas são dias antes do fim do prazo para mudança partidária, dia 1º de abril, para quem planeja participar da campanha como candidato a algum cargo eletivo.

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sábado - 26/03/2022 - 18:28h
Eleições 2022

TCM e TS2 vão apresentar pesquisa de âmbito estadual

O Instituto TS2 Pesquisas registrou neste sábado (26), uma pesquisa de âmbito estadual, para saber posição do eleitor sobre quadro político-eleitoral no RN. Ao todo serão ouvidos 1.600 eleitores em todo o estado, com distribuição conforme representação do eleitorado nas mesorregiões e microrregiões.

Equipe da TCM, no estúdio especial, apresentando pesquisa na campanha municipal 2020 (Foto: divulgação)

Equipe da TCM, no estúdio especial, apresentando pesquisa na campanha municipal 2020 (Foto: divulgação)

A pesquisa foi contratada pela TV Cabo Mossoró (TCM Telecom), tem margem de erro prevista é de 2,4 pontos percentuais para mais ou para menos e intervalo de confiança de 95%.

Deverá ser apresentada à próxima semana pela emissora através de suas plataformas de comunicação (TV, rádios e na estreia de seu portal de notícias)

Os municípios pesquisados serão Natal, Mossoró, Parnamirim, São Gonçalo Do Amarante, Caicó, Nova Cruz, Currais Novos, Ceará-Mirim, Macaíba, Assú, Pau Dos Ferros, Canguaretama, Lagoa Nova, São Miguel, Goianinha, Santa Cruz, João Câmara, Santo Antônio, Monte Alegre, Macau, Touros, Apodi, Jucurutu, Alexandria, Upanema, Brejinho, Acari, Patu, Areia Branca, Baraúna, Tangará, São José Do Campestre, Almino Afonso, Maxaranguape, Angicos, Lajes, Ipanguaçu e Caraúbas.

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sábado - 26/03/2022 - 11:06h
Política

Ex-presidente Lula e ex-senador do MDB conversam sobre o RN

A conversa foi boa, diz um interlocutor, entre Lula e Garibaldi Filho (Foto: arquivo)

A conversa foi boa, diz um interlocutor, entre Lula e Garibaldi Filho (Foto: arquivo)

O ex-presidente Lula da Silva (PT) tem conversado com o ex-senador Garibaldi Filho (MDB), ao telefone.

Essa semana os dois afinaram diálogo sobre política nacional, mas sobretudo o quadro eleitoral no Rio Grande do Norte.

Conversa boa para ambos os lados, diz um interlocutor privilegiado.

Pois é!

Ninguém falou sobre ‘golpe’, ranços do passado ou confrontos, mas de coalizão, união, junção, entendimento, afinação, aliança.

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sábado - 26/03/2022 - 10:32h
Dificuldade

As notícias não são boas para o presidente da Assembleia Legislativa

Beco sem saída, beco estreito, dificuldadePelo menos dois compromissos importantes do ponto de vista político, fora de Natal, o presidente da Assembleia Legislativa do RN, Ezequiel Ferreira (PSDB), resolveu desmarcar no dia passado (sexta-feira, 25).

Ele não está nos seus melhores dias.

E não para de chegar informação que o contraria.

Previsível!

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sábado - 26/03/2022 - 10:12h
Mudança de lado

Sandra e Larissa Rosado deixam Ezequiel para apoio à Fátima

Republicanos e PCdoB são opções que grupo Rosado estudam para compor aliança governista

Por Daniela Freire (portal Novo)

Sandra, Fátima e Larissa Rosado: falta só escolher que partido o rosadismo estará, com a governadora Foto: arquivo/junho de 2018)

Sandra, Fátima e Larissa Rosado: falta só escolher que partido o rosadismo estará, com a governadora Foto: arquivo/junho de 2018)

A ex-deputada Sandra Rosado e a filha vereadora mossoroense Larissa Rosado pediram a desfiliação, discretamente, do PSDB, comandado pelo deputado estadual Ezequiel Ferreira de Souza. A informação foi confirmada ao Blog Daniela Freire pela própria Larissa. “Pedi, sim, a desfiliação do PSDB e estamos conversando com alguns partidos”, afirmou.

Mãe e filha, políticas tradicionais de Mossoró, estão em conversas adiantadas com os partidos aliados PCdoB e Republicanos. De acordo com um interlocutor governista, Sandra e Larissa querem se filiar a uma legenda que faz parte do arco de alianças de apoio à reeleição de Fátima Bezerra e adiantou que elas já comunicaram esse desejo ao núcleo de articulação política do Governo.

Nesta sexta, Sandra e Larissa estiveram com o Republicanos. E ainda na manhã deste sábado elas devem ter encontro com o diretório do PCdoB. Larissa quer disputar uma vaga de deputada federal e Sandra de deputada estadual.

Nota do Canal BCS (Blog Carlos Santos) – Há uma semana, dia 19 de março (veja AQUI), nós noticiamos em primeira mão uma reunião fechada entre a governadora Fátima, seu secretário-chefe do Gabinete Civil Raimundo Alves Júnior, com Sandra, Larissa e o ex-vereador Lahyrinho Rosado, na Governadoria.

O encontro ocorreu na sexta-feira (18). Houve quem resmungasse falando que era uma postagem mentirosa. Fake News. Os fatos batem com o registro dessa página. Outra vez.

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sábado - 26/03/2022 - 09:26h
Lançamento

“Não sei quantas almas tenho”, um livro para você possuir

Lançamento de livro de Cefas Carvalho - Bardallos Natal - 24 de Março de 2022Marcada a data do data do lançamento presencial do novo livro do jornalista e escritor Cefas Carvalho. Será na quinta-feira (24), em Natal.

Ele apresentará o título “Não sei quantas almas tenho” entre 17 e 22 horas, no  Bardallos Comida & Arte (R. Gonçalves Lêdo, 678 – Cidade Alta). O trabalho é recheado de contos e sairá pela Editora Penalux.

Segundo mostra Carvalho, “o livro contém 18 contos entre totalmente inéditos, alguns premiados e outros já publicados em impressos e nas redes sociais, e tem orelha do amigo e grande escritor Mário Sérgio Baggio, revisão de Andreia Braz e capa/projeto gráfico de Talita Almeida”.

Quem não puder ir, morando ou não em Natal e desejar adquirir o livro, pode procurar pré-venda pelo bate-papo do Facebook do autor (veja AQUI) ou seu WhatsApp (84) 99485-0236.

Nota do Canal BCS – Bom demais, cara. Se eu não puder comparecer, de algum modo vou abraçá-lo. Sucesso.

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sexta-feira - 25/03/2022 - 23:56h

Pensando bem…

“Não há nada como regressar a um lugar que está igual para descobrir o quanto a gente mudou”.

Nelson Mandela

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sexta-feira - 25/03/2022 - 20:50h
Mossoró

TRE confirma que PSD não usou laranjas e mantém mandato

Não prosperaram no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) três ações ingressadas contra o Partido Social Democrático (PSD), de Mossoró, em relação às eleições municipais de 2020. A decisão nessa quinta-feira (24) ratifica ainda o mandato ao vereador eleito Raério Araújo, único eleito pela legenda.

Ráerio e o PSD já tinham decisões favoráveis na Justiça Eleitoral em Mossoró Foto: Edilberto Barros)

Ráerio e o PSD já tinham decisões favoráveis na Justiça Eleitoral em Mossoró Foto: Edilberto Barros)

O PSD foi acusado por candidatos derrotados nas eleições de 2020, de fraudar sua nominata com candidaturas laranjas, que seriam três mulheres e um homem.

As Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE’s) visavam demonstrar possíveis irregularidades (candidatura laranja). Foram desencadeadas pelos vereadores não reeleitos Aline Couto (PSDB) e Tony Cabelos (PP), além de Marrom Lanches (DC), que também se candidatou ao legislativo municipal em 2020. Todos tiveram insucesso nas urnas.

No primeiro grau, a juíza da 33ª Zona Eleitoral de Mossoró, Giulliana Silveira de Souza, teve o convencimento de que as candidaturas foram legítimas. De acordo com a sentença, as acusações sobre as três candidaturas femininas e uma masculina não foram comprovadas. Os demandantes recorreram ao TRE/RN tentando reverter a decisão.

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Categoria(s): Política
sexta-feira - 25/03/2022 - 20:24h
Anel Viário Leste/Oeste

Ministério garante R$ 40,2 milhões para obra prometida há décadas

O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (Solidariedade), conseguiu com o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho (PL), mais de R$ 40 milhões para uma obra esperada há décadas em Mossoró. Trata-se do Anel Viário da Leste/Oeste que interligará a BR-110 à BR-304. O anúncio da liberação dos recursos aconteceu nesta sexta-feira (25), no Palácio da Resistência.

Allyson e Marinho destacaram importância de mega-obra que mudará perfil urbanístico de Mossoró (Foto: Secom/PMM)

Allyson e Marinho destacaram importância de mega-obra que mudará perfil urbanístico de Mossoró (Foto: Secom/PMM)

“Hoje, nós asseguramos a maior obra de mobilidade urbana, infraestrutura do nosso município. Iremos fazer a ligação da BR-110, saída para Areia Branca, até a BR-304, saída para Fortaleza-CE. Uma obra de mobilidade urbana que contará com estradas e ponte ligando as regiões Leste e Oeste da cidade. Vamos desafogar o trânsito de importantes avenidas do município com o anel viário que possibilitará o fluxo de veículos”, frisou Allyson Bezerra.

Esse projeto foi um dos primeiros de infraestrutura que o governo de Allyson lapidou na busca de recursos federais. Estava desde ano passado sendo diligenciado para ter acolhimento da União.

Mais benefícios

“Trata-se de uma obra que interligará duas importantes BRs, melhorando a mobilidade em áreas que serão incorporadas e desenvolvidas num investimento superior a 40 milhões de reais”, disse Marinho.

O empreendimento ensejará duplicação da hoje conhecida Avenida Francisco Mota, com ponte sobre rio Mossoró que cortará área populosa no grande Santo Antônio, até alcance da 304. Isso permitirá, por exemplo, circulação de veículos pesados com sal e outros produtos com maior agilidade logística.

Além do anúncio de R$ 40.226.532,00 para a obra de infraestrutura e mobilidade urbana, na ocasião também foi anunciado o montante de R$ 3.828.065,00 para compra de máquinas e equipamentos de apoio a cadeia produtiva pecuária, via Abatedouro Frigorífico e Industrial de Mossoró (AFIM).

Na solenidade, Marinho entregou ainda as chaves de uma retroescavadeira hidráulica ao prefeito de Mossoró, para trabalho do município que é o maior do RN em território, com 137 comunidades rurais e mais de 250 quilômetros de estradas vicinais. A prefeitura tem enorme carência de maquinário pesado para atender às demandas na zona rural e no setor urbano.

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Categoria(s): Administração Pública / Política
  • Repet
sexta-feira - 25/03/2022 - 19:32h
Mossoró

Chuva torrencial com ventania, relâmpagos e trovões

A ciência outra vez acertou. A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) de fortes chuvas para esse fim de semana começaram a se confirmar. Mossoró teve chuva torrencial, com ventania, relâmpagos e trovões num espaço de cerca de 50 minutos. Segundo dados da pasta da Agricultura local, houve locais com até 60 milímetros.

Dia passado, o Inmet emitiu alerta para 110 municípios do RN, especialmente no Leste Potiguar, e regiões Oeste e Central do estado. Chuvas com fortes ventos, trovões e relâmpagos foi o que se viu.

Rapidamente, em vários pontos da área urbana enxurradas comprometeram tráfego de veículos, atingindo residências, logradouros públicos e pontos comerciais. Do centro à periferia não faltaram problemas.

Previsão é que esse ciclo de chuvas continue, como já teve início no meio da semana. Um registro emblemático foi de Portalegre no Alto Oeste, com 132,8 na última quarta-feira (23).

Socorro

A Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (COMPDEC) e outros setores do município estão fazendo trabalhos preventivos, de esclarecimento com monitoramento e ação em áreas mais críticas.

A população pode acionar o Centro Integrado de Operações de Trânsito e Segurança Pública (CIOTS), através dos números 153 (Guarda Municipal), 156 (Trânsito) e 199 (Defesa Civil). A central de atendimento funciona todos os dias da semana. A ligação é gratuita.

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sexta-feira - 25/03/2022 - 18:50h
Sucessão estadual

Empresário se apresenta como primeiro adversário de Fátima Bezerra

O empresário Haroldo Azevedo está filiado ao Patriotas. É um passo obrigatório o registro partidário, para ele materializar adiante sua candidatura ao Governo do RN.

Haroldo promete combater "os desmandos" do atual governo (Foto: redes sociais)

Haroldo promete combater “os desmandos” do atual governo (Foto: redes sociais)

Azevedo assinou ficha de filiação nessa quinta-feira (24) em Natal, ao lado de dirigentes partidários e do ex-deputado estadual José Adécio.

O ato simples de filiação aconteceu em seu escritório, divulgado sem maiores pompas em suas redes sociais e órgãos de imprensa. Até bem poucos dias, ele não tinha definido a sigla em que ingressaria, chegando a conversar com o Progressistas. Contudo, não avançou.

Azevedo vai para sua primeira experiência eleitoral direta. Antes, já tinha sido suplente do falecido senador Geraldo Melo.

“Haroldo vestiu oficialmente sua armadura e assumiu o combate aos desmandos da atual gestão! A batalha só começou”, diz texto publicado em suas páginas na Internet, estocando a governadora Fátima Bezerra (PT). Ele, até aqui, o primeiro nome com real clareza de propósito e definição à candidatura.

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Categoria(s): Política
  • Repet
sexta-feira - 25/03/2022 - 16:44h
Europa

Músico potiguar faz turnê com filarmônica dos países nórdicos

A Filarmônica do Mar Báltico, orquestra nórdica que reúne músicos da Dinamarca, Estônia, Finlândia, Alemanha, Letônia, Lituânia, Noruega, Polônia, Rússia e Suécia, está em turnê pela Europa, mas com um tempero bem potiguar: a presença entre seus músicos do trompetista Grácio Zaqueu.

Trompetista Grácio Zaqueu, de Campo Grande-RN para o mundo (Foto: divulgação)

Trompetista Grácio Zaqueu, de Campo Grande-RN para o mundo (Foto: divulgação)

Nascido em Campo Grande, cidade do Médio Oeste potiguar, Zaqueu iniciou seus estudos em música, ainda criança, no Instituto Gentil. Primeiro na Escolinha de Flauta Doce e, posteriormente, dedicou-se ao trompete.

Continuou seus estudos na Escola de Música da Universidade Federal do RN (UFRN). Seu talento e sua dedicação o levaram à Helsinki, Finlândia, onde mora e faz mestrado na Academia Sibelius, um dos maiores conservatórios europeus.

“Sempre que falo sobre minha carreira de músico, gosto de citar o Instituto Gentil, onde iniciei meus estudos na flauta doce e onde, além da música, eu tive acesso a livros, à aula de informática e a outros cursos, o que ajudou muito a me tornar a pessoa que sou; se eu não tivesse esta oportunidade que o Instituto me deu, de poder aprender música, talvez eu não estivesse onde estou hoje”, ressalta Grácio Zaqueu.

E ele não esquece de seus primeiros professores, os maestros Ranieri Soares e José Wilson, já falecidos, e Cláudio Jales.

Em sua turnê, a Filarmônica do Mar Báltico já se apresentou esta semana na Sala Queen Elizabeth, na Antuérpia (Bélgica), e fará mais dois concertos: na Sala de Concerto da Filarmônica de Berlim, na Alemanha, e no Centro Europeu de Solidariedade, na cidade polonesa de Gdańsk.

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Categoria(s): Cultura / Gerais
sexta-feira - 25/03/2022 - 14:24h
Da luta

Poesia sem caráter

Por François Silvestre

Foi o que pensei ao imaginar este verso fotográfico, ajustando a câmara, para registrar a fisionomia deste tempo de trevas. Aí descobri que não é hora de poesia.chuva, vidro embaçado, inverno, parabrisa de carro,

Não é. Mesmo a aroeira parindo brotos de futuras flores, informando que suas raízes começam a sugar a seiva doce do massapê, mesmo a moita do mofumbo soltando as primeiras flores que só cheiram ao nascer, mesmo o riacho descendo em busca de uma foz raquítica, mesmo as águas do baixio no aluvião convidando ao plantio do milho e do feijão, mesmo o canto da mãe-da-lua informando que a madrugada não tem destino, mesmo o correr do calango fugindo da baladeira do moleque ainda existente, mesmo a jitirana enfeitando a subida das grotas, mesmo a espingarda de pederneira pendurada inútil num armador do alpendre, mesmo o sonho de uma mãe que esperou do filho retirante uma carta ou um mimo, mesmo a desmama de um bezerro preso à pata traseira da vaca para oferecer leite à mama do filho do tirador do seu leite, mesmo o som do trovão informando o desgosto de Tupã.

Não dá pra fazer poesia. Não dá.

É hora de arregaçar mangas, não de colhê-las. O momento é de luta e luta feroz. Dizer abertamente que vamos vencer e quem não aceitar a derrota que se prepare pra luta.

Se perdermos, aceitaremos. Se vencermos, venceremos sem medo de arreganhos ou ameaças.

O Brasil impõe o desafio: É vencer ou vencer!

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Categoria(s): Crônica
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