segunda-feira - 12/12/2022 - 06:02h
Senado

A estratégia de Rogério Marinho para chegar à presidência

Por Lauro Jardim (O Globo)

Uma das estratégias de Rogério Marinho (PL) para convencer aliados a apoiarem seu nome à presidência do Senado é apelar para “o momento que o país vive”.

Rogério Marinho não tem conseguido avanços em sua costura ao Senado em 2022 (Foto: arquivo)

Rogério Marinho enfrenta favoritismo do atual presidente da Casa (Foto: arquivo)

Marinho tem repetido que o Brasil precisa de um presidente do Congresso com posicionamento firme perante o Supremo Tribunal Federal (STF) e que o perfil mineiro-pacificador de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) tem deixado a Casa acossada.

Nota do Canal BCS – Um complicador a mais para Marinho, é o surgimento da pré-candidatura do senador cearense Eduardo Girão (Podemos), dividindo a futura oposição no Senado. Ele apresentou-se à disputa nesse fim de semana.

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Categoria(s): Política
segunda-feira - 12/12/2022 - 04:10h
Temporada 2023

Potiguar fará amistoso quarta-feira no Estádio Nogueirão

Potiguar amistoso contra o Mossoró Esporte Clube - 14-12-2022Em preparação para a temporada de 2023, o Potiguar de Mossoró enfrentará, na quarta-feira (14), às 19h, a equipe do Mossoró Esporte Clube.

O amistoso será realizado no Estádio Nogueirão.

Potiguar tem para o ano de 2023 a Pré-Copa do Nordeste, Campeonato Estadual e Série D do Brasileirão.

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Categoria(s): Esporte
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domingo - 11/12/2022 - 23:56h

Pensando bem…

“Quem for bem sucedido sempre será odiado pelos fracassados.”

Stephen Kanitz

 

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domingo - 11/12/2022 - 21:46h
RN

Duplicação sem fim

Estrada sem fimA última promessa em abril último, era de que os 16,2 quilômetros duplicados da Reta Tabajara(BR-304), suas marginais e viadutos, seriam entregues até o fim deste ano.

Lorota.

Mais uma.

A obra se arrasta desde 2014 e promete demorar mais um pouco.

Pobre RN Sem Sorte.

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Categoria(s): Administração Pública / Gerais / Só Pra Contrariar
  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
domingo - 11/12/2022 - 20:48h
Segunda-feira, 12

Lula e Alckmin serão diplomados presidente e vice do Brasil

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realiza nessa segunda-feira (12), às 14h, a 12ª cerimônia de diplomação presidencial do país. Na sessão solene, o presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva(PT), e o vice, Geraldo Alckmin (PSB), receberão das mãos do presidente do Tribunal, ministro Alexandre de Moraes, os respectivos diplomas eleitorais.Diplomaçao de Lula e Alckmin - 12-12-2022

Com os documentos, eles estarão habilitados a tomar posse no dia 1º de janeiro, podendo exercer os mandatos conferidos pelo voto popular no segundo turno das Eleições Gerais de 2022. Os diplomas são assinados pelo presidente do TSE.

O diploma tem como fundo o brasão da República do Brasil e traz os seguintes dizeres: “Pela vontade do povo brasileiro expressa nas urnas em 30 de outubro de 2022, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito presidente da República Federativa do Brasil. Em testemunho desse fato, a Justiça Eleitoral expediu o presente diploma, que o habilita à investidura no cargo perante o Congresso Nacional em 1º de janeiro de 2023, nos termos da Constituição”.

Cerca de mil pessoas foram convidadas a assistir à solenidade de diplomação. Elas serão divididas entre o Plenário, local onde ocorrerá o ato solene, os auditórios e o salão nobre da Corte, com telão para exibir a transmissão ao vivo da cerimônia. A diplomação também será transmitida em tempo real pela TV Justiça e no canal do TSE no YouTube.

Saiba mais clicando AQUI.

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Categoria(s): Eleições 2022 / Justiça/Direito/Ministério Público / Política
domingo - 11/12/2022 - 19:54h
Em queda

Aquele Carnatal que passou

Fiquei por vários dias em Natal, não muito longe do local do Carnatal.

Mas, parece que o evento sequer existe.

Muito diferente de anos atrás, que causava frisson, mobilizava a cidade e fomentava interesse por onde passávamos, inclusive no interior.

Decaiu.

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Categoria(s): Opinião da Coluna do Herzog
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domingo - 11/12/2022 - 17:26h
História e Arte

Moinho do passado se movimenta para o futuro em espetáculo

A Prefeitura de Grossos realizou nesta sexta e sábado (09, 10), a 2º edição do espetáculo “O moinho do passado em movimento ao futuro”, que narra a história do município desde a sua criação até os dias de hoje.

Evento movimentou cidade puxando sua história pela arte (Foto: PMG)

Evento movimentou cidade puxando sua história pela arte (Foto: PMG)

O evento aconteceu dentro da programação das festividades dos 69 anos de Emancipação Política do município, e contou com a presença da prefeita Cinthia Sonale(PSDB), e do vice-prefeito Valdeci Caetano, que na oportunidade, assinaram as ordens de serviços de recuperação do Estádio Municipal José Nogueira Dantas, e restauração do Cais da Prainha.

A espetáculo conta com cerca de 80 pessoas em cena entre atores, atrizes, bailarinos e crianças do coral e do ballet da Casa de Cultura, e foi dividido em quatro blocos, iniciando com a chegada dos primeiros habitantes a Grossos, em seguida a disputa judicial do Rio Grande do Norte com o Ceará, a emancipação política, e o recomeço ao progresso após a enchente de 1983.

De acordo como o diretor do espetáculo, Adriano Duarte, a edição deste ano segue sendo contada em quatro jornadas que narram a história de Grossos. A novidade é a inserção dentro do espetáculo dos cristais de sal, que tanto representam a formação da história da cidade.

“É com imensa alegria que realizamos mais uma edição do espetáculo, em que investimos recursos próprios do município porque acreditamos no poder da arte e da cultura, como agente transformador na vida desses jovens”, comentou a prefeita.

Desfile cívico com a participação das escolas do município e o concurso da mais “Bela Voz” encerram as festividades neste domingo (11).

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Categoria(s): Administração Pública / Cultura
domingo - 11/12/2022 - 11:36h

Agricultura de sequeiro com tecnologia é viável

Por Josivan Barbosa

Na última quinta-feira tivemos a oportunidade de participar do II Dia de Campo da Fazenda Mata Branca, localizada no Distrito de Olho D’água da Bica – Tabuleiro do Norte – CE. Com a denominação de Produção Integrada de Forrageiras em Sequeiro e Recria de Bovinos Leiteiros no Semiárido, o produtor e especialista em agricultura de sequeiro, Dr. Raimundo Reis, mostrou a viabilidade econômico financeira de produzir forrageiras sem o uso tradicional de milho ou sorgo.

Raimundo Reis fez apresentação em um Dia de Campo (Foto: Josivan Barbosa)

Raimundo Reis fez apresentação em um Dia de Campo (Foto: Josivan Barbosa)

Produção está baseada em inovação, segundo o produtor (Foto: Josivan Barbosa)

Produção está baseada em inovação, segundo o produtor (Foto: Josivan Barbosa)

O produtor não usa água de nenhuma forma para produzir as suas forrageiras (palma forrageira, capim Massai, capim Capiassu) e outras fontes de volumosos como a mandioca, macaxeira, gliricídea e Pornunça (um híbrido de maniçoba com mandioca).

Revelou aos participantes do encontro que só passou a acreditar na viabilidade do cultivo da palma forrageira a partir de 2011, com o início do período de seca na região da Chapada do Apodi. Hoje, vende serviços e ideias através de um canal no YouTube e acredita que só prospera no negócio rural da agricultura de sequeiro quem quer construir e reconstruir com inovação.

Raimundo Reis acredita que conseguiu quebrar paradigmas da inviabilidade de produção animal no Semiárido e está sendo favorecido pelo crédito rural, apesar da burocracia pesada, de bancos públicos (Banco do Brasil e Banco do Nordeste) e bancos privados, exemplo do Bradesco.

Palma forrageira

Segundo Reis, a sua área instalada é de 20 hectares com palma forrageira, mas o projeto é para possuir uma área de cerca de 100 hectares. Ele considera que a palma é o ‘milho do sertão’. A palma forrageira não altera o valor nutritivo com a idade, é um veículo de água de boa qualidade para o animal, pois tem, em média, 90% de umidade. É cultivada num arranjo produtivo na forma de ‘carta de baralho’ com ruas amplas para o cultivo de capim. O controle de ervas daninhas é feito apenas no inverno e entre plantas.

No cultivo da palma é recomendado o uso de solos descompactados, com diversidade biológica para evitar os problemas associados com pragas e doenças. Quanto mais sadio o solo, mais viável o cultivo da palma forrageira.

No consórcio com capim Massai, há a segurança de ter no período de verão uma fonte de fibra para fornecer ao animal em complemento a palma forrageira. No verão o capim que é perene é colhido seco e colocado em bags para ser fornecido aos animais.

O espaçamento entre linhas de duas fileiras duplas de plantas é de 4 m para facilitar a colheita mecânica.

O produtor trabalha com a meta de colher 100 toneladas de palma por hectare. Para isso, usa em equilíbrio adubos químicos e orgânicos.

Fonte de proteína

Em função da necessidade de uma fonte de proteína para o rebanho animal que compense a deficiência na palma forrageira, o produtor está cultivando para colher a parte aérea macaxeira, mandioca e pornunça. Também está em teste o plantio de gliricídea. A pornunça é perene, resiliente, produtiva, mecanizável, tem alto valor proteíco e produz na faixa de 40 ton/ha. É plantada super adensada e o corte é feito a 20 cm de altura.

A mandioca e a macaxeira são plantadas somente para a colheita da parte aérea como fonte de proteína, reduzindo o uso de soja, cujo preço é muito elevado para o produtor. Produz de 30 a 40 ton/ha, tem 20% de proteína, sendo que não precisa deixar 24 a 48 h ao ar livre para eliminar o ácido arsênico que é tóxico, como ocorre com a mandioca. Ambos, têm a vantagem de no final do terceiro ano ter como outro produto as manivas.

Dia de campo

O Dia de Campo da Fazenda Mata Branca foi muito organizado e contou com participação de cerca de 300 produtores, técnicos, empresários e agentes rurais do setor público. Contou com a participação de empresários do RN, CE e BA.

O evento recebeu apoio de várias empresas fornecedoras de insumos e equipamentos do negócio rural e teve um apoio diferenciado do Instituto Luiz Girão e da empresa Alvoar Lácteos, resultante da fusão da Betânia com a Embaré) que é referência no Nordeste na qualidade de leites e derivados.

O evento também contou com o apoio do Governo do Estado do Ceará, através da EMATERCE e da Secretaria de Desenvolvimento Rural, e da Prefeitura Municipal de Tabuleiro do Norte.

A UFERSA se fez presente através do Centro Tecnológico do Negócio Rural (CTARN).

Josivan Barbosa é professor e ex-reitor da Ufersa

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domingo - 11/12/2022 - 10:42h

Mais de direito e arte

Por Marcelo Alves

Já tratei algumas vezes da mistura da arte – e, aqui, falo sobretudo da arte decorativa, pintura, escultura, utensílios decorativos etc. – com o direito. Recordo-me bem dos textos “Decorativas e descritivas” e “Direito no Louvre”, nos quais registrei a “desproporção” da presença do direito nas artes decorativas, em prejuízo destas, comparada com a presença nas artes descritivas, o romance e o teatro, em especial.Law a Treasury of Art and Literature

Tornou-se clássica assertiva de Enrico Ferri (em “Os criminosos na arte e na literatura”, Ricardo Lenz Editor, 2001), passando sobretudo em revista o mundo artístico dos “tipos criminosos”: “é sua maior frequência nas artes descritivas – literatura ou drama – do que nas artes decorativas – pintura e escultura”.

A assertiva de Ferri é corroborada por Christos Markogiannakis (em “Scénes de crime au Louvre”, Éditions Le Passage, 2017), que replica: “nas artes narrativas, nove em cada dez obras, drama, romance ou comédia, contêm um ou mais crimes; nas artes visuais, a proporção é inversa: uma em cada dez pinturas – menos ainda nas esculturas – representa um crime, como tema principal ou secundário”.

Concordo com os autores acima citados. A desproporção existe, sim. Mas isso não impede que eu faça uma propaganda em prol do estudo do direito por meio das artes decorativas. E o faço citando mais três livros que são do balacobaco (para usar de uma expressão fora de moda).

O primeiro é “O espelho infiel: uma história humana da arte e do direito” (Nova Fronteira, 2020), de José Roberto de Castro Neves. Talvez vocês já conheçam o autor por “Medida por Medida – O Direito em Shakespeare”, “A Invenção do Direito”, “Como os Advogados Salvaram o Mundo”, entre outros livros.

Em “O espelho infiel” consta já na contracapa: “Arte e direito. No imaginário popular, duas esferas que parecem extremamente distantes. De uma se dirá que é lúdica, criativa, sentimental. Da outra, que é séria, inflexível e árida. O espelho infiel, porém, veio para derrubar essa visão. Nestas páginas ricamente ilustradas, o advogado e escritor José Roberto de Castro Neves revela que existe muito mais em comum entre arte e direito do que poderíamos pensar: ambos são expressões da nossa humanidade que, ao longo da História, se aproximaram de maneira instigante, rendendo anedotas e controvérsias memoráveis. Com uma linguagem simples e direta que nos conduz pelas mais diferentes épocas, muitos desses episódios são aqui relatados e acabam por ampliar os horizontes intelectuais e estéticos do leitor, a fim de que conheça melhor a magnanimidade (e também a pequenez!) do espírito humano”.

É isso mesmo. Tamojunto!

O segundo é “Semiótica, Direito & Arte: entre teoria da justiça e teoria do direito” (Almedina, 2020), de Eduardo Carlos Bianca Bittar. Originalmente publicado em inglês (também em 2020), é um livro diferente do anterior. É mais acadêmico, especializado e profundo, posso dizer. O livro procura “recobrir um importante campo de investigação dentro da Semiótica do Direito, especialmente este direcionado aos temas da Justiça. E esse exercício se completa através da mais completa conexão entre Direito & Arte”.

Fazendo uso das ferramentas da semiótica, o livro “significa” o direito na arte, na pintura, no teatro, na arquitetura, na cultura e por aí vai. E o livro também é “o registro da disciplina intitulada Semiótica, Justiça & Arte, que foi criada em 2020 de forma pioneira no âmbito do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.

Assim, do ponto de vista local, para a literatura brasileira sobre o tema, o livro tem um papel inovador, e, do ponto de vista global, para a literatura mundial sobre o tema, o livro se soma a uma série de estudos e esforços que vêm se multiplicando no sentido do fortalecimento da Visual Jurisprudence”.

Por fim, cito “Law: a Treasury of Art and Literature” (de 1990, editado por Sara Robbins para a Beaux Arts Edictions). É um livro enorme, daqueles que usamos para decorar mesas. Com texto e muitíssimas imagens. Cerca de duzentas. Belíssimas. Nunca esqueci onde e quando comprei o dito cujo: na Casa dos EUA, no Epcot Center, no Walt Disney World, há muitos anos. Foi uma luta para trazê-lo na mão, com temporários arrependimentos dos meus pais e meu. Mas costumo dizer que ele é o livro mais bonito que possuo. É, em si, uma obra de arte. Maravilha.

Pensando bem, vou dar uma xeretada em “Law: a Treasury of Art and Literature”. Agora que não temos mais diariamente o “jogo bonito” da Copa do Mundo, ando “meio assim sei lá”. Depressão pós-copa antecipada? Bom, quem não tem futebol-arte caça com direito-arte mesmo.

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador regional da República e doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL

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Categoria(s): Crônica
domingo - 11/12/2022 - 09:24h

A Turma da Liberdade de 1967 da UFRN

Por Ney Lopes 

No último 8 de dezembro, a Turma concluinte da Liberdade da Faculdade de Direito de Natal (UFRN) completou cinquenta e cinco de graduação.

Fui indicado à época pelos colegas orador oficial da turma.

Foto ilustrativa

Foto ilustrativa

Houve tentativa de censura ao meu discurso.

Recusei-me alterá-lo e fui ameaçado.

Em 1967, período de exceção, às vésperas da edição do AI 5, esses concluintes do curso de Direito decidiram enfrentar o “veto” das forças revolucionárias e convidaram o ex-presidente Juscelino Kubitschek para Patrono da turma.

A seguir, trechos do discurso que proferi em momento político tenso, às vésperas da edição do Ato Institucional n° 5.

Primeiro encontro

“Colegas: este é o nosso primeiro encontro.

A convivência durante cinco anos fez com que nos comunicássemos através de linguagem fraterna.

É o nosso primeiro encontro, porque hoje iniciamos de mãos dadas o caminhar profissional”.

“Simbolicamente nos achegamos a um altar.

Não para subir e pavonear vaidades.

Mas para, com a tranquila atitude de humildade do fiel, na beleza da oferta e da dedicação, acendermos, juntos, uma vela votiva, símbolo do culto aos valores imperecíveis da liberdade humana e, ao mesmo tempo, repelirmos os iconoclastas do nosso Templo Sagrado.

“O poeta Oliver Holmes já disse que ‘o lar é o lugar onde os nossos pés podem deixar, não, porém os nossos corações’.

Não partimos com saudade.

Partimos com fé.

Partimos confiantes.

Daqui a alguns anos haveremos de nos reencontrar, já tendo ao nosso lado, talvez, aqueles que irão continuar as nossas tarefas.

Em nossa dispersão de hoje há um denominador comum, que permanecerá inalterável no turbilhão da vida: a nossa querida Faculdade de Direito.

Quando o desânimo e a descrença se apossarem de nós, lembraremos as lições que aqui aprendemos e teremos a certeza de que o direito prevalecerá”.

A liberdade

“O grande problema da nossa época continua sendo o cerceamento das liberdades humanas.

Somente o Direito pode tornar concreta a liberdade.

Tem razão Stammler, quando prega os princípios que traduzem exigências naturais do homem: a liberdade, a igualdade e o respeito à pessoa humana”.

“Por tais razões, a única denominação compatível com o nosso exercício profissional futuro é de Turma da Liberdade.

Quando em 1964, a história brasileira oscilou fora dos Códigos, com o retalhamento da Constituição e a outorga, até o momento, de quatro atos institucionais e trinta e sete atos complementares, ainda sentados nos bancos acadêmicos sentimos o perigo de destruição do nosso fadário e como futuros profissionais livres, firmamos o propósito de defender a liberdade.

A nossa atitude assemelha-se às lutas estudantis contra o corsário Le Clerc; na Inconfidência Mineira com a figura admirável do estudante Álvares de Azevedo e na guerra do Paraguai, quando partiram universitários do Recife como voluntários”.

Homenagem a JK

“Entendendo que a história é o juiz na competição das ideias e a gratidão a virtude da posteridade, prestamos homenagem àquele que liberou o passaporte para a nossa viagem como advogados.

Trata-se do eterno Presidente Juscelino Kubitschek – nosso Patrono -, que a 18 de setembro de 1960 sancionou a lei que federalizou a Universidade Federal do RN (UFRN) ”.

“A Turma da Liberdade se considera ‘idealista sem ilusões’.

O arbítrio e a prepotência colaboram para a decadência da democracia no Brasil de hoje.

Sabemos que os filisteus são poderosos.

Mas como David, no episódio bíblico, conduziremos o alforje de ‘pastores da liberdade’ com a certeza de que a força dos gigantes não haverá de prevalecer”.

“Fiéis aos nossos compromissos libertários levantamos a bandeira em prol da revisão do processo de cassação do nosso Patrono, Presidente Juscelino Kubitschek.

Ela se impõe como dever de justiça e corrigirá o erro, que a história não perdoará”.

Professor Edgar Barboza

“O perfil que encarna o homem da lei é do nosso Preclaro Paraninfo, professor Edgar Barboza.

Nos bancos da Faculdade, ele como Mestre de Direito Constitucional assiste o seu instrumento de trabalho escalpelado, assemelhando-se a um festim romano.

Mesmo assim, nunca perdeu a fé e nos transmitiu a mensagem de guardião da Constituição e da liberdade”.

“O professor Edgar Barboza ensinou-nos a resistir contra aqueles que, azeitados pelo toque mágico das moedas, fabricam atos excepcionais a grosso e a varejo e, como proxenetas políticos, satisfazem a lascívia dos Poderosos, sugerindo-lhes fórmulas destruidoras da tradição democrática brasileira, insensíveis às lamentações desesperadas do povo que, como Antígone na tragédia grega reclama justiça e liberdade. ”

Ney Lopes é jornalista, advogado e ex-deputado federal

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Categoria(s): Crônica
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domingo - 11/12/2022 - 08:20h

Trabalho e planejamento estratégico para realizar os sonhos do povo

Por Allyson Bezerra

Há décadas, a população mossoroense transmite à classe política e aos gestores municipais, através de diferentes formas de manifestações, protestos e movimentos articulados de instituições, organizações do terceiro setor e entidades de classe, os seus sonhos, necessidades, reivindicações, projetos e ideias.

Allyson Bezerra é prefeito e lançou à semana passada o Plano de Metas e Investimentos para Mossoró (Foto: Célio Duarte)

Allyson Bezerra é prefeito e lançou à semana passada o Plano de Metas e Investimentos para Mossoró (Foto: Célio Duarte)

Desse modo, convém dizer que a sociedade passa para nós, pessoas públicas, o que ela quer para o presente e projeta para o futuro. É importante ainda destacar que, muitos desses projetos e sonhos, anteriormente vistos como projetos necessários para o futuro, infelizmente, ficaram em um passado de esquecimento, mas hoje se tornaram de máxima urgência.

Nesse contexto, posso citar a reivindicação relativa à duplicação da Avenida Francisco Mota, conhecida como avenida universitária, em virtude do avanço do Campus da Ufersa, do IFRN, da UERN, da instalação do Complexo Judiciário, bem como pela movimentação da própria indústria salineira com o trânsito de centenas de carretas, ocasionando inúmeros casos de acidentes de trânsito. Por essa razão, a referida duplicação não é apenas ideal, mas, sobretudo, urgente.

Noutro passo, quero ressaltar que, como engenheiro civil tenho uma forte paixão em ver obras acontecendo: avenidas sendo duplicadas, estradas sendo abertas, ruas sendo asfaltadas, assegurando mobilidade. Todavia, gostaria de falar sobre algo que transcende uma obra de engenharia, porque remete à origem da nossa cidade. Falo de um simples vilarejo, criado às margens de um rio, do qual originase o nome do maior município em área territorial do Estado; a maior cidade do interior do Rio Grande do Norte; uma das 20 maiores do Nordeste, figurando entre as 100 maiores do país.

Mossoró nasceu graças à pujança econômica, comercial e agropecuária ligadas ao seu rio, mas, que ao longo do último século, notadamente das últimas décadas, esse mesmo rio não foi visto sob um olhar de preservação e de desenvolvimento.

Logo, não se pode falar da realização de obras sonhadas há tanto tempo, sem elevar a revitalização, a despoluição e a urbanização da orla do Rio Mossoró ao patamar de prioridades. Isso porque, o rio, como outrora, continua sendo uma fonte potencial de desenvolvimento para Mossoró. Por isso, é preciso ter responsabilidade ambiental e ousadia desenvolvimentista para transformar o Rio Mossoró em um grande cartão postal, impulsionando o turismo, lazer e geração de emprego e renda para a população, proporcionando dignidade para milhares de pais, mães e jovens mossoroenses.

Nesse sentido, a falta de um plano norteador para investimento no município não se deve apenas à falta de visão e de vontade política, mas, principalmente, à irresponsabilidade fiscal e administrativa dos que não aproveitaram os tempos de auge dos recursos dos royalties do petróleo, que irrigavam os cofres da Prefeitura. Ao contrário disso, deixaram a Prefeitura desorganizada administrativa e financeiramente, a ponto de não conseguir honrar suas obrigações mais básicas, como pagamento do salário e previdência dos servidores, bem como pagamento de fornecedores, em decorrência de prestações de serviços.

Além disso, a desunião política é outro motivo para essa lacuna histórica referente a grandes projetos na cidade. Lembro de quando fomos a Brasília e conseguimos assegurar mais de R$ 40 milhões junto ao Ministério do Desenvolvimento Regional para a tão sonhada obra do anel viário ligando a BR110 (saída para Areia Branca) até a BR-304, passando pelo Rio Mossoró. Esse grande projeto de mobilidade urbana que está em curso é um exemplo de que podemos, e devemos, deixar de lado as diferenças partidárias e construir parcerias políticas, prezando pelo interesse público.

Não se pode esquecer que quando assumi a Prefeitura tive que enfrentar situação de calamidade financeira e administrativa. Diante do quadro de instabilidade, empreendi esforços no sentido de implementar uma gestão comprometida com os princípios norteadores da Administração Pública. Devido a esse trabalho, a gestão obtém o reconhecimento do Tesouro Nacional Brasileiro/Governo Federal, que coloca Mossoró pela primeira vez no topo do seleto grupo que tem “Nota A” na Capacidade de Pagamento (CAPAG) – índice mais importante para avaliar a capacidade de municípios e estados de captarem recursos nacionais e internacionais para novos investimentos.

É IMPORTANTE LEMBRAR ainda que defendi no meu Plano de Governo, enquanto candidato a prefeito de Mossoró, a necessidade de produzir um planejamento estratégico para a gestão pública municipal, com a participação de diversos setores da sociedade. Esse Plano Estratégico deve ser construído com a preocupação de resolver problemas crônicos vivenciados pela população, através de instituições do terceiro setor, das associações empresariais, cidadãos e trabalhadores.

Hoje, como prefeito, faço uma gestão ouvindo as pessoas, visitando os bairros e comunidades e que uso das redes sociais para dar transparência e oportunizar a participação dos cidadãos mossoroenses nas ações e projetos da gestão. Embaso esse raciocínio com a frase que fiz questão de escrever no primeiro dia que entrei no Palácio da Resistência: “O povo chegou à Prefeitura de Mossoró”!.

O plano estratégico, aqui citado, deve dar resolutividade à falta de acessibilidade do Centro da cidade, sem esquecer de dar condições para que ambulantes e camelôs tenham local digno de trabalho. Ou seja, precisamos resolver um problema histórico, que inclusive já foi pauta judicial, sem criar um conflito social.

Esse plano deve se atentar a levar serviços públicos essenciais como saúde, educação, pavimentação e iluminação pública para novas áreas em expansão, como novos conjuntos habitacionais e loteamentos, bem como se preocupar em resolver problemas e gargalos históricos, oriundos da falta de planejamento urbano e de investimento em infraestrutura, como, por exemplo, a falta de drenagem em bairros tradicionais de Mossoró, que provoca inundações recorrentes no período chuvoso.

Defendo que Mossoró trabalhe para entrar no rol das chamadas ‘Smart Cities’, conceito mundialmente referenciado para cidades que trabalham com eficiência energética, videomonitoramento, tecnologia de inteligência artificial e informatização dos serviços públicos.

Leia tambémPlano de Metas e Investimentos é apresentado para o futuro de Mossoró.

Pelo exposto, este plano deverá ser construído por quem vive à cidade, quem mora na cidade, deverá ser construído pelo povo, ao mesmo tempo somando esforços junto ao Governo Federal, Governo Estadual, Bancada Federal e organismos nacionais e internacionais que financiam o investimento público para dar à condição de realizar os sonhos da população de ver esses projetos que aqui citei e tantos outros se tornando realidade. É hora de trabalhar ainda mais forte para REALIZAR OS SONHOS DO POVO DE MOSSORÓ.

Allyson Bezerra é servidor público federal, engenheiro e prefeito de Mossoró

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Categoria(s): Artigo
domingo - 11/12/2022 - 06:46h

O “golpe” sonhado foi apenas…

Por François Silvestre

…sonho de quem queria e pesadelo de quem temia.

O que esteve e continua presente na impossibilidade do golpe, que nunca temi, é a falta de condição objetiva para o sucesso da empreitada. Golpe

Você pergunta: O que danado é condição objetiva? É o conjunto de causas e situações que permitem a consumação da tentativa.

Vou desenhar. Um sujeito compra uma propriedade, na caatinga, cuja terra é completamente tomada por terreno arenoso. Sem qualquer área alagada. Sua pretensão é plantar arroz. Conseguirá? Não. Ou melhor, pode até plantar, mas nascerá o arroz? Não. Por quê? Porque o arroz precisa obrigatoriamente de área alagada para prosperar. Pra nascer. Se não tem uma vazante de açude, um alagado de lagoinha, uma ribeirinha de riacho ou córrego, não se pode plantar arroz naquele terreno. Porque o alagado é condição objetiva necessária para o plantio de arroz. Sem cuja existência a impossibilidade da colheita é absoluta.

Há condições objetivas, no Brasil de hoje, para um golpe de Estado? Não. Absolutamente não. Há quem queira? Sim. Mas é preciso recorrer a uma lição de guerra. Não tema do inimigo o que ele quer, tema o que ele pode. Os que querem o Golpe podem consumá-lo? Não.

Falta absoluta de condições objetivas. Tanto interna quanto externamente. Não interessa às Forças Armadas, única força capaz de consumar um golpe, o rompimento da ordem constitucional para uma aventura cujo desfecho seria a marginalização do Brasil no mundo de hoje.

Todos os países compradores e vendedores do e ao Brasil já declararam apoio à legitimidade do pleito que derrotou Bolsonaro. Todos. E só Bolsonaro aceitaria esse rompimento, porque é da sua índole o esgarçamento da sociedade.

Um “patriota” de mentira, um “estadista” de missanga e um “honesto” de fancaria. Só. Vai ficar feito maluco estimulando um bando de vagabundos que repetem chavões sem compreensão da realidade nem qualquer senso do ridículo.

Vão plantar arroz na pedreira, onde nascem os cactos.

François Silvestre é escritor

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domingo - 11/12/2022 - 04:38h

Insônia

Por Marcos Ferreira

Nove horas e cinco minutos. Escovo meus dentes (meu sorriso desfalcado) e tomo um punhado de psicotrópicos. Há duas noites, porém, estou sem meu clonazepam de 2mg, o famoso Rivotril. Aqui no cubículo alugado provisoriamente, sem ventilação, quente feito uma cuscuzeira, sou salvo por um ventilador miúdo e ruidoso. Meus olhos estão secos, nenhum vestígio de sono.Insônia

A vizinhança é tão ruidosa quanto o ventilador. Bem mais, na verdade, pois há uma casa aqui perto onde residem alguns doidos, um homem e talvez duas mulheres, ambos irmãos. São loucos de verdade, doidos varridos. O homem se põe a gritar não se sabe por que motivo. Uns gritos lancinantes que entram pela madrugada entrecortados por pequenos intervalos.

Tomado banho, nu, o corpo úmido, apago as luzes e busco encontrar uma posição na rede que me ajude a dormir. Tento várias posições e não obtenho sucesso. Não tem jeito. O louco grita. Seu uivo dói nos meus ouvidos, aperta o meu coração. Por que será que tanto grita? Não faço ideia. Os vizinhos mais próximos devem ter se acostumado a isso e dormem serenamente, pois não se trata de algo apenas de hoje ou de ontem. Não, não. É coisa antiga. As mulheres também gritam, porfiam com o louco, e este responde com termos chulos contra as doidas suas irmãs.

Minha cabeça gira, viaja no tempo, penso em mil coisas. Retalhos do passado vêm à minha lembrança. Eventos remotos e outros recentes assomam, ocupam a minha mente já perturbada pelos gritos do homem louco. Súbito, então, o sujeito se cala, e eu concluo que ele enfim dormiu. Pois é, até o alienado conseguiu dormir, enquanto eu permaneço refém da insônia.

Por mais que feche os olhos, alternando posições na rede, lutando mentalmente contra mim mesmo, de nada adianta o meu esforço para cair nos braços de Morfeu. De repente me angustio com a ideia de morrer aqui sozinho, vítima de um infarto. Não sei quanto tempo depois me encontrariam hirto e despido, o sexo flácido quase oculto em meio à mata de pentelhos um tanto grisalhos.

Num determinado momento, contudo, sinto um leve relaxamento. Então me empolgo com a possibilidade de conseguir pegar no sono. Tolice. Pois o louco volta a gritar dentro da madrugada e meus olhos seguem secos.

Que horas serão? O celular está ao pé da rede, sobre meus chinelos, mas não tenho coragem de consultá-lo. O tempo decorrido desde o momento em que deitei é longo. Tenho certeza de que já estamos a horas mortas. Não posso consultar o celular. A confirmação da alta madrugada só me imporia ou ampliaria a minha obrigação de conseguir dormir, coisa esta que me parece impossível a cada minuto que passa. O louco sustenta uma nova e pungente sessão de gritos. As irmãs igualmente loucas ralham com ele e o doido reage com termos de baixo calão. Custo a crer, apesar dos pesares, que os bem vizinhos dessa residência de malucos tenham se habituado a isso e consigam dormir placidamente. Porque esta não é a primeira vez que ouço tal gritaria.

Enquanto isso me remexo, os olhos secos, atordoado, a roda-viva dos meus pensamentos fragmentados está cada vez mais veloz na minha cabeça. Toda espécie de bobagens me ocorre nestas horas mortas, noite insone.

Um vigilante noturno passa buzinando sobre uma motocicleta. Haverá quem talvez duvide, mas recentemente eu soube que um desses homens da segurança de bairro, que circulam desarmados exceto por uma buzina, teve a sua moto e a sua carteira tomadas de assalto aqui no Conjunto Walfredo Gurgel. Cruel ironia contra um trabalhador que se propõe a defender o patrimônio coletivo, no entanto não possui condições de defender a si próprio em meio à solidão destas ruas esburacadas.

Daqui a mais uns dias, a continuar assim, roubarão até mesmo carros da própria polícia.

Levanto, acendo a luz, vou à geladeira beber um pouco de água. Imagino se não seria o caso de tomar mais uma quetiapina de 200mg. Não é propriamente o efeito mais indicado, todavia a quetiapina contribui um pouco para o sono. Não. Abandono essa ideia. Quem sabe um relaxante muscular. Olho os remédios dispostos sobre o balcão e não vejo nenhum relaxante muscular.

O calor, arrefecido pelo banho frio e o copo d’água, já não incomoda. Volto para a rede melancolicamente nu, e outra vez me vem o receio de morrer vítima de um infarto e me encontrarem aqui desnudo, isto após chamarem por mim e precisarem arrombar a porta. É isto, a insônia nos faz pensar em mil e uma coisas, inclusive na lástima de morrer nu e sozinho neste cubículo.

O louco se calou. Enfim suspendeu os gritos. Então, menos por sono do que por cansaço, eis que também findei adormecendo. Mas ouvi que os passarinhos já cantavam nas copas das árvores. O importante, contudo, é que finalmente consegui dormir. Até que alguém, por engano, bateu na porta chamando por um tal de Roberto. Despertei atordoado. Noite de insônia. Preciso comprar meu Rivotril.

Marcos Ferreira é escritor

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Categoria(s): Crônica
sábado - 10/12/2022 - 23:58h

Pensando bem…

Quando você fala, está apenas repetindo o que já sabe. Mas se você ouvir, poderá aprender algo novo.”

Dalai Lama

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sábado - 10/12/2022 - 12:52h
MPRN

Evento do VIII Prêmio de Jornalismo será quinta-feira, 15

A solenidade de entrega do VIII Prêmio de Jornalismo do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) já tem data marcada para acontecer. O evento será realizado a partir das 17h30 da quinta-feira (15), na sede das Procuradoria-Geral de Justiça, em Natal.Prêmio de Jornalismo do MPRN - 2022

Serão premiados os trabalhos jornalísticos, entre matérias, entrevistas e fotografias, que abordaram temas relacionados à atuação ministerial na defesa dos interesses da sociedade.

O prêmio é dividido em cinco categorias, sendo três primeiros colocados em cada uma: Radiojornalismo, Telejornalismo, Jornalismo Impresso, Webjornalismo e Fotojornalismo. O MPRN concederá como premiação para o vencedor o valor de R$ 3.500. No caso do segundo lugar, o prêmio será de R$ 2.500. E para o terceiro lugar, R$ 1.500. Há possibilidade ainda de menção honrosa para os inscritos.

Dados e fatos

Antes da solenidade de premiação, haverá a palestra Dados e fatos: o panorama do jornalismo de dados e do fact-checking no Brasil, que será ministrada pelos jornalistas Thiago Reis e Natália Leal.

Thiago Reis é jornalista. Formado pela PUC-SP, com pós em Cinema Documentário pela FGV, trabalhou em dois dos maiores veículos de imprensa do Brasil: Folha de S. Paulo e G1, o portal de notícias da Globo. Ele coordenou projetos como o Monitor da Violência, o Fato ou Fake e o consórcio de veículos de imprensa para divulgação dos dados da Covid. Thiago já venceu, entre outros, o Data Journalism Awards, o prêmio AMB, o prêmio MPT e o prêmio Andifes. Recebeu menção honrosa no prêmio Vladimir Herzog e no prêmio Excelência Jornalística, da Sociedade Interamericana de Imprensa.

Natália Leal é jornalista, especialista em Recursos Humanos e cursa especialização em Gestão Empresarial. Em maio deste ano, foi escolhida pelo Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ, na sigla em inglês) para receber o Prêmio Knight Internacional de Jornalismo de 2021. Leal foi reconhecida por seu trabalho à frente da equipe de jornalismo da Lupa no combate à desinformação a partir do fact-checking e da educação midiática. Ela tem mais de 12 anos de experiência em gestão de conteúdo e de pessoas em redações no Brasil. Foi repórter, editora, chefe de reportagem e coordenadora de produção em jornais e sites do país, como Band, Terra, Zero Hora, Diário Catarinense e Poder360.

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Categoria(s): Comunicação / Justiça/Direito/Ministério Público
sábado - 10/12/2022 - 12:14h
Realidade

Vida que segue, apesar do Brasil

Finalmente vão ‘descobrir’ os problemas da Seleção.

Rodrygo perde pênalti contra goleiro adversário (Foto: Reuters)

Rodrygo perde pênalti contra goleiro adversário (Foto: Reuters)

Eu não tenho como fazer maior avaliação, porque só tinha visto a Canarinha na Copa da Rússia.

Voltei agora e não me empolguei com time sem laterais e superdependente de Neymar.

Surpresa alguma a eliminação (veja AQUI).

Dor nenhuma.

Vida que segue.

A minha nunca parou nem sofreu solavancos por causa dessa patota.

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  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
sábado - 10/12/2022 - 11:52h
Violência

Mossoró chega a 156 homicídios e o ‘contador’ não para

Crimes ganharam novo impulso (Foto: arquivo)

Violência está fora de controle há tempos, com mossoroense vivendo sob o signo do medo (Foto: arquivo)

Mossoró chegou a 156 homicídios em 2022 nesta sexta-feira (9).

E o ‘contador’ não para.

Segurança Pública em Mossoró é um dos grandes fracassos do Governo Fátima Bezerra (PT) nesta primeira gestão.

Qualquer pesquisa mostra essa queixa da população.

Cuide-se.

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sábado - 10/12/2022 - 11:30h
Orçamento

Câmara de Mossoró concluirá LOA à próxima semana

A Câmara Municipal de Mossoró concluirá, quarta-feira (14), em sessão ordinária, às 9h, a análise da Lei Orçamentária Anual (LOA) 2023. De autoria da Prefeitura, o projeto estima receitas e fixa despesas do Executivo para o próximo ano.

Após a votação em dois turnos, no último dia 30, os vereadores e vereadoras faltam apenas aprovar a redação final (consensual). Trata-se do produto da incorporação, ao texto original, das 242 emendas aprovadas em plenário há dez dias.

Aprovada a redação final, a Câmara enviará a peça legislativa ao Executivo para sanção –  ser convertida em lei municipal, após publicação no Jornal Oficial de Mossoró (JOM).

O orçamento para 2023 está estimado em R$ 1 bilhão e 190 mil.

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sábado - 10/12/2022 - 11:10h
Padroeira

Festa de Santa Luzia tem extensa programação neste fim de semana

Programação tem missas, novenário e outras atividades na área da Diocese (Foto: Glauber Soares)

Programação tem missas, novenário e outras atividades na área da Diocese (Foto: Glauber Soares)

Iniciada no dia 1º de dezembro, a Festa de Santa Luzia 2022, padroeira da Diocese de Mossoró, segue neste final de semana com uma ampla programação.

Neste sábado (10), além das missas e novenas em devoção à Virgem de Siracusa, tem também a III Revoada da Luz, ocorrida à manhã de hoje, com saída com Aeroporto Dix-sept Rosado, em que imagem da padroeira foi conduzida pelo pároco da Catedral de Santa Luzia, padre Flávio Augusto Forte Melo.

Já às 11h tem o III Leilão da Luz, no Restaurante Buscapé, com o padre caicoense Gleiber Dantas.

Às 16h30 tem a II Corrida da Luz Kids, com saída da praça Pastor Manoel Nunes da Paz, em frente ao Museu Histórico Lauro da Escóssia.

Domingo

No domingo (11), os festejos continuam.

Às 5h30 tem a XV Corrida da Luz, com saída da Praça Manoel Nunes da Paz, em frente ao Museu Histórico Lauro da Escóssia.

A programação segue intensa até a próxima terça-feira (13), Dia de Santa Luzia, sendo encerrada com a grande procissão, às 17h, com saída da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, no conjunto Abolição II.

Novenário

Sábado (10) – 9º Dia do Novenário

TEMA: “Nisso, todos reconhecerão que sois os meus discípulos” (Jo 13, 13-35;
NOITEIROS: Paróquias do Zonal  Alto Oeste, Setor Diocesano de Juventude, Terço da Juventude, SEGUE-ME, PASCOM e Pastoral do Batismo

06h – Missa na Catedral de Santa Luzia
07h às 10h – Confissões na Catedral de Santa Luzia
07h às 11h – Adoração ao Santíssimo no Santuário do Coração de Jesus
09h – Noveninha da Santa Luzia – Maísa
16h – Novena. Pregador: Pe. Max Bruno Damasceno- Paróquia de Martins
Local: Praça Pr. Manoel Nunes Paz em frente ao Museu Lauro da Escóssia
17h30 – Palco Luz – Música religiosa
19h30 – Novena. Pregador: Pe. Francisco Crisanto Borges de Araújo- Seminário Santa Teresinha
21h – Palco Eventos Culturais – Música ao vivo

Domingo (11) – 10° Dia do Novenário

TEMA: “Estou no meio de vós como aquele que serve” Lc 22, 24-30)
NOITEIROS: Paróquias do Zonal do Vale e Zonal Médio Oeste, Colégio Diocesano Santa Luzia, Faculdade Católica do Rio Grande do Norte, Apostolado da Oração, Ministros da Sagrada Comunhão – MESC, Comunidade Fides in Deum e Pastoral dos Condomínios.

06h – Missa na Catedral de Santa Luzia
09h – Noveninha da Santa Luzia – CSCM
16h – Novena. Pregador: Maria Elenir Melo- Catequese
17h30 – Palco Luz – Música religiosa
19h30 – Novena. Pregador: Pe. Charles Lamartine de Souza Freitas- Colégio Diocesano e Faculdade Católica21h – Palco Eventos Culturais – Música ao vivo.

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sábado - 10/12/2022 - 10:50h
Luto

Velório e sepultamento de Sidney Nogueira de Carvalho

Sidney era neto da ex-vereadora Cícera Nogueira (Foto: reprodução)

Sidney era neto da ex-vereadora Cícera Nogueira (Foto: reprodução)

Acontece na Assembleia de Deus, Rua Prudente de Morais, próximo ao Posto Olinda, bairro Santo Antônio em Mossoró, o velório de Sidney Nogueira de Carvalho, 37.

Seu sepultamento ocorrerá às 16 horas deste sábado (10), no Cemitério São Sebastião, Centro de Mossoró.

Ele teve morte trágica à tarde passada.

Sidney era neto da ex-vereadora Cícera Nogueira e estudante de Direito.

Colaria grau na próxima terça-feira (13).

Que descanse em paz.

Nota do Canal BCS (Blog Carlos Santos) – Minha solidariedade em especial à querida “Tia Ciça”. Não consigo dimensionar sua dor, mas sou todo ombros para ampará-la. Aguente firme.

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  • Art&C - PMM - Abril de 2025 - 04-05-2025
sábado - 10/12/2022 - 04:24h

Pensando bem…

“Nada é tão poderoso no mundo como uma ideia cuja oportunidade chegou.”

Victor Hugo

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sexta-feira - 09/12/2022 - 07:24h
Política e jornalismo

A manchete do salário em dia deixou de ser importante

No jornalismo, da academia à prática, aprendemos o que é uma notícia importante e o que é uma notícia interessante, na hierarquia do conteúdo a ser divulgado. Daí, em parte, nascem as manchetes, como no auge dos impressos.

Nos últimos anos, por exemplo, virou notícia importantíssima o fato de um governo pagar a folha de pessoal em dia.pagamento, dinheiro, salário, folha,

Ah, claro, que surgem aquelas vozes com lugar-comum contrariando o registro: “Não é mais do que a obrigação.”

O comum, a “obrigação”, ficou excepcional e interessante, além de importante, em face da regularidade dos atrasos. Por isso que passou a ter tanto destaque.

Citemos o exemplo do Governo do Estado, que é emblemático e o principal caso a justificar essa postagem.

Até dezembro deste 2022, o Governo Fátima Bezerra terá pago 56 folhas de forma contínua, em quatro anos (48 meses). São 48 folhas mensais, quatro 13º e os quatro meses em atraso, regularizados. O feito não tem precedentes na administração pública do RN. É excepcional, não obstante, “obrigação.”

Rosalba e Robinson

O Governo Robinson Faria (PSD, hoje no PL) atrasou salários de forma contínua durante 36 dos 48 meses da sua gestão, deixando ainda quatro folhas em aberto para a sucessora Fátima Bezerra se virar – num volume de quase R$ 1 bilhão de reais. O único período em que conseguiu manter salário em dia foi entre janeiro e dezembro de 2015, primeira ano da sua administração, justamente enquanto pode sacar recursos do Fundo Previdenciário.

Ele já tinha pego a ‘herança maldita’ da antecessora, de quem foi vice, Rosalba Ciarlini (DEM, depois PP), que atrasou salários por cerca de 15 meses. Tapou o buraco no último mês de gestão em dezembro de 2014, justamente por realizar quatro saques em poucos dias, do Fundo Financeiro do Rio Grande do Norte (FUNFIR), totalizando R$ 234,157, 572,32.

Para Fátima, então, pagar em dia – o que é sua obrigação, como era de Robinson e Rosalba – virou manchete ao longo desses quase quatro anos. A partir de janeiro de 2023, não caberá mais manchete ao “feito.” O que causará impacto, sim, será a excepcionalidade do atraso, como antes.

Esta página há meses deixou de noticiar pagamento em dia. E esperamos não termos que voltar a repetir manchetes dos tempos de Rosalba e Robinson. Amém!

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Categoria(s): Comunicação / Política
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