• Cachaça San Valle - Topo do Blog - 01-12-2024
segunda-feira - 25/09/2023 - 10:48h
AL

“Bloco Independente” pode alterar quadro de forças

confronto, polarização, política, confronto, cores,Um movimento na Assembleia Legislativa caminha para mexer com o quadro de forças governo x oposição nesse poder.  E, com tudo, para ser o fiel da balança em votações importantes.

Cerca de quatro deputados conversam, com possibilidade desse quantitativo aumentar, para que seja formado um “Bloco Independente.”

A relação entre governismo e oposicionismo pode passar a ter um relativo equilíbrio: a base da governadora Fátima Bezerra (PT) com 11 deputados, oposição com nove e o Bloco Independente com quatro.

Ouvido ao chão como bom índio Sioux, Comanche, Apache, Cherokee, Navajo ou Cheyenne.

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Categoria(s): Política
domingo - 24/09/2023 - 23:56h

Pensando bem…

Não tropece em algo atrás de você.”

Sêneca

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domingo - 24/09/2023 - 14:48h

Café com Henry Koster

Livro pela Cia Editora Nacional - 1942 (Foto: reprodução do BCS)

Livro pela Cia Editora Nacional – 1942 (Foto: reprodução do BCS)

Por Bruno Ernesto

Sou mossoroense de coração, criação e, recentemente, cidadão por titulação da Câmara Municipal, o que muito me orgulha.

Independentemente disso, sou apaixonado pela sua história. Aliás, quem não o é?

Há diversas obras que falam sobre Mossoró, sua gente, seus personagens, seu nascimento, desenvolvimento e seu futuro.

Entretanto, quero falar do seu passado. Um passado que já dista mais de duzentos anos, cujo personagem principal é quase que desconhecido pelos próprios mossoroenses de nascença: Henry Koster.

Tal figura, um inglês, ao que se consta, foi o primeiro a colocar Mossoró no mapa da historiografia, quando ainda era chamado de arraial de “Santa-Luzia”, ao passar por Mossoró em 07 de setembro de 1811.

Podemos citar diversos viajantes estrangeiros no período colonial brasileiro que descreveram suas aventuras, passagens e andanças nas terras do Novo Mundo, relatando sua fauna, flora e o povo – já dito brasileiro-, como diria Darcy Ribeiro. Dentre eles, podemos citar Arséne de Paris, André Thevet, George Marfraff, Cuthbert Pudsey, Hans Staden, Pierre Moreau e muitos outros.

Porém, Koster difere dos demais por ter descrito com maior fidelidade o então arraial, que contava à época com pouco mais de trezentos habitantes e era formado basicamente por choupanas; formação típica do interior do Nordeste brasileiro naquele período.

Partiu do Recife/PE em 11 de outubro de 1810 a cavalo, tendo como destino a cidade Fortaleza/CE. Atravessou os Estados do Pernambuco e Paraíba antes de chegar a Mossoró.

Ao chegar, causou um certo alvoroço, tendo, inclusive, sido abordado por uma dita autoridade policial local que, desconfiada de que era Koster um mensageiro de Napoleão Bonaparte, forçou sua partida na mesma manhã.

Apesar do pouco tempo de sua estada em Mossoró, foi o suficiente para descrever o arraial como sendo um quadrângulo de casas pequenas e baixas, indicando, inclusive, a igreja recém-construída.

E onde entra o café nessa viagem? Deve você, leitor, estar se perguntando.

Bem, os dois volumes da obra Viagens ao Nordeste do Brasil, de Henry Koster, traduzida brilhantemente pelo mestre Luís da Câmara Cascudo, e cuja primeira edição foi impressa em 1816 em Londres, já é uma raridade.

Há alguns anos, saí cedinho para ir para universidade de Buenos Aires e, como de costume, me apressei para tomar um bom café espresso antes da aula.

Dessa vez, não lembro por qual motivo, tomei outro caminho do habitual e me deparei com um sebo. Minúsculo, quase imperceptível, cuja especialidade eram primeiras edições de livros dos mais variados assuntos e autores: Kardec, Marcel Proust, Borges e Koster. Para minha surpresa!

Fiquei fascinado, claro. Pedi à atendente para folhear a primeira edição do original de Koster. Após uns instantes, achei o que procurava. Estava escrito: “A 7 de setembro, às dez horas da manhã, chegamos ao arraial de santa-luzia, situada na margem setentrional do rio sem água, num terreno arenoso.”

Só fui tomar o café após o almoço!

Bruno Ernesto é advogado, professor e escritor

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Categoria(s): Crônica
domingo - 24/09/2023 - 11:22h
Josué de Castro

Há 50 anos morria o homem que explicou a pobreza no Brasil

Por Edison Veiga (D.W.com)

Josué de Castro representando o Brasil na ONU (Foto: Brasilianischen Nationalarchiv)

Josué de Castro representando o Brasil na ONU (Foto: Brasilianischen Nationalarchiv)

Logo depois que se graduou, o médico Josué de Castro (1908-1973) passou a dividir seu tempo entre o consultório e uma fábrica de tecidos no Recife — onde atuava como médico do trabalho. O patrão acusava os funcionários de indolência. Depois de examiná-los, Castro sentenciou: “a doença dessa gente é fome”.

O jovem médico acabou demitido da indústria. Mas o assunto, uma chaga do Brasil daquela época que persiste no Brasil do século 21, jamais saiu de seu foco. Morto há exatos 50 anos, Josué de Castro, continua sendo um intelectual necessário para a compreensão da pobreza brasileira, principalmente por seus livros Geografia da Fome, de 1946, e Geopolítica da Fome, de 1951.

“Ele deu início a uma longa tradição de estudos, mobilização e políticas públicas sobre o tema da fome, assim como são marcos do mesmo processo a campanha iniciada por Betinho [o sociólogo e ativista Herbert de Sousa (1935-1997)] e, em 2003, o binômio Fome Zero e Bolsa Família”, afirma o economista Marcelo Neri, diretor do Centro de Políticas Sociais FGV Social.

Professora na Universidade de Brasília (UnB), a enfermeira Helena Eri Shimizu destaca que Castro “mostrou a real fotografia da fome no Brasil”, revelando que “era um problema oriundo das desigualdades sociais”.

GEOGRAFIA DA FOME foi inovador porque demonstrou as origens socioeconômicas do problema, esvaziando as explicações deterministas, então vigentes, sobre a situação. “O livro examina os regimes alimentares de cada região brasileira e as possibilidades oferecidas pelos fatores naturais, destacando a organização das formas de propriedade e as relações de trabalho vigentes”, explica o sociólogo Rogério Baptistini Mendes, professor na Universidade Presbiteriana Mackenzie. “A fome, desgraça que aflige os seres humanos que ingerem alimentos insuficientes para suprir as necessidades da vida, é tratada como consequência da organização econômica, política e social, não simplesmente como sensação fisiológica devida à carência de oferta, por exemplo.”

“Até então a fome era vista principalmente como um episódio crítico, uma crise que era atribuída a fenômenos naturais, como uma seca, ou temporários, como uma guerra”, contextualiza a historiadora Adriana Salay Leme, que recentemente defendeu seu doutorado sobre a obra de Castro. “No livro, ele sintetizou as discussões da época mostrando que essa fome provocada por uma crise, que ele chamou de fome epidêmica, não era mais importante que a fome endêmica. Por fome endêmica, ele entendia um fenômeno cotidiano e menos intenso, que podia não matar por inanição, mas que matava lentamente a população por doenças associadas.”

Leme acrescenta que o médico foi bem-sucedido em seus esforços para “divulgar esse alargamento do sentido de fome”. “Aí, tem algo essencial para pensarmos a fome nos dias de hoje: a ligação entre acesso aos alimentos e renda. A renda é um fator determinante para a capacidade de acessar alimentos de uma família e isso fez com que ele ligasse o olhar para a fome com pobreza e não com os fenômenos naturais”, diz ela.

Em Geopolítica da Fome, Castro levou o tema para uma escala mundial, novamente desnaturalizando a pobreza e explicando os fatores geográficos, biológicos, culturais e políticos que levam à fome. Mendes enfatiza que o livro “sepulta” a ideia de que o aumento populacional da Terra implicaria em oferta insuficiente de recursos.

“Na obra, há uma análise da lógica de funcionamento do sistema alimentar mundial, formado na esteira do colonialismo e baseado na antiga divisão internacional do trabalho”, diz o professor. “Hoje, num mundo em que a agricultura é intensiva e voltada para a produção de commodities, sobretudo nos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, fica fácil compreender que a fome das populações é devida a um processo que gera riquezas que ficam concentradas.”

Para Neri, a obra de Castro “é um divisor de águas”. “Embora escritos há quase 80 anos, sua mensagem continua atual. O mundo tem produção agrícola mais do que suficiente para alimentar toda a população. O mesmo valia e vale para o Brasil”, argumenta o economista.

“Ele mostrou que os interesses políticos e a concentração de riquezas são as verdadeiras causas do flagelo alimentar que condena indivíduos e sociedades”, sintetiza Mendes.

Carreira

Nascido no Recife, Josué Apolônio de Castro cresceu em uma região pobre da cidade, próximo aos manguezais. Queria ser psiquiatra. Começou a faculdade de medicina na Bahia e concluiu no Rio. A essa altura já havia decidido que em vez da saúde mental, cuidaria dos problemas decorrentes de má alimentação: especializou-se em nutrição.

Em 1932, segundo informações do Centro de Estudos Josué de Castro, o médico realizou uma ampla pesquisa sobre as condições de vida do operariado recifense. Mudou-se para o Rio e aos 28 anos foi admitido, concursado, como professor de geografia na então Universidade do Brasil, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Nos anos 1940, empreendeu viagens de estudos sobre alimentação e nutrição em países como Argentina, Estados Unidos, México e República Dominicana. Em 1943 tornou-se professor de nutrição do curso de sanitaristas do então Departamento Nacional de Saúde. Em seguida, foi nomeado diretor do Serviço Técnico de Alimentação Nacional, depois rebatizado de Comissão Nacional de Alimentação.

Ele ainda ocuparia diversos cargos importantes. Foi deputado federal por dois mandatos, presidente do conselho executivo da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e, em 1957, fundou a Associação Mundial de Luta Contra a Fome. Quando veio o golpe militar de 1964, ele era embaixador do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU) — acabou destituído do cargo e ficou exilado em Paris, onde morreu em 1973.

Nos últimos anos da vida, confessava sentir muita falta do Brasil. “Não se morre apenas de enfarte ou de glomerulonefrite crônica, mas também de saudade”, chegou a afirmar.

Castro chegou a ser indicado três ao Prêmio Nobel: em 1954, ao de Medicina; em 1963 e 1970, ao da Paz.

Um problema que persiste

“O Brasil se destaca internacionalmente no tema desde Josué de Castro”, ressalta Neri. “E hoje ainda mais, pelo paradoxo de ser um grande produtor de alimentos.”

Mendes lembra que oito décadas atrás o país era majoritariamente rural e “ensaiava a sua transição urbana e industrial”. “De lá para cá muita coisa mudou para permanecer igual. Os humilhados da terra, sem direitos políticos, sociais e trabalhistas migraram para as cidades movidos pelo efeito demonstração de um mundo que prometia mobilidade ascendente”, analisa o sociólogo. “O resultado foi a formação de um tipo novo de pobreza nas periferias das grandes cidades, onde a vida é precária. É para essa gente que os leitores de Josué de Castro olham hoje. Eles são vítimas do passado e do presente, estão num mundo que insiste em não os incorporar como cidadãos plenos, com direito à dignidade da vida e ao desenvolvimento de seu potencial humano. A sua fome dói.”

A historiadora Leme vê “mudanças e continuidades” no cenário. “Hoje não temos mais populações se retirando do semiárido quando há uma seca prolongada. Uma das maiores secas que esse território já teve aconteceu entre 2012 e 2017, mas políticas fundamentais como o Bolsa Família e o programa de cisternas, além de uma circulação mais rápida do alimento, fez com que essas famílias pudessem se manter em seu território”, comenta.

“Isso quer dizer que a fome epidêmica do semiárido mapeada por Josué diminuiu. Ao passado que a fome estrutural, que ele chamou de endêmica, se manteve”, explica ela. “Se a fome é estrutural, é apenas mudando a estrutura que vamos combatê-la efetivamente.”

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Categoria(s): Política / Reportagem Especial
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domingo - 24/09/2023 - 09:30h

Independência de si mesmo

Por Marcelo AlvesJustiça parcial, imparcialidade na justiça, justiça, STF, decisão judicial

Na semana passada, tratei aqui da contaminação do discurso jurídico, no seu próprio ambiente – grosso modo, nos autos –, por um tipo disfarçado de ficção, um “direito contado”. Falei dos discursos dos profissionais do direito em seus métiers, sobretudo aqueles produzidos por personagens membros do Ministério Público e juízes. Sugeri que eles entronizaram a famosa assertiva de Ost, de que “do relato é que advém o direito”, para fazer um uso deveras errado dela.

A partir desse texto, nos grupos de WhatsApp da Academia de Letras e da Academia de Letras Jurídicas norte-rio-grandenses, recebi uma provocação do meu professor de introdução ao estudo do direito, Ivan Maciel de Andrade, com o seguinte teor: “e o fenômeno chamado ‘bias’ – em que medida interfere no ‘livre convencimento’ ou na ‘persuasão racional’ do julgador?”.

A resposta é: numa grande medida. Sabemos disso desde os tempos do realismo jurídico americano, sobretudo na sua segunda fase, quando seus líderes, entre eles Jerome Frank (1889-1957) e Karl Llewelyn (1893-1962), desmascararam a doutrina tradicional, segundo a qual os juízes decidiam apenas aplicando as normas/regras mencionadas nos seus pronunciamentos, para também colocar na ribalta, como razão determinante da tomada de decisões, as preferências políticas ou morais do julgador. A norma jurídica formalmente escolhida/apresentada seria apenas a racionalização de uma decisão já “preconceituosamente” tomada.

Nem tanto ao céu, nem tanto à terra, reconheço que tomamos decisões baseados numa miríade de razões/fundamentos, somente alguns dos quais são racionais ou mesmo conscientes. Os passos na elaboração de uma decisão são complexos e não óbvios. Acho que é impossível nos vermos totalmente livres dos nossos preconceitos, bias ou mesmo ideologias ao tomarmos qualquer decisão. Na vida cotidiana, certamente. E na atividade ministerial/judicante também.

Phillip J. Cooper (em “Public Law and Public Administration”, F. E. Peacock Publishers, 2000), com base nas ideias do legal realism, dá um resumo:

“O Direito consiste em um conjunto de decisões tomadas por pessoas no poder. Essas decisões não são necessariamente racionais. Os juízes têm preferências e valores, e suas decisões, bem ou mal, são afetadas por características herdadas ou adquiridas que eles trazem para a magistratura. O comportamento dos juízes também é afetado, especialmente em tribunais, pelo fato de que tais cortes são órgãos colegiados que operam com toda a força e todas as fraquezas impostas pela dinâmica de pequenos grupos”.

De toda sorte, acredito que podemos – e, mais do que isso, devemos –, como profissionais do direito, minorar a influência dos nossos preconceitos, bias ou ideologias nas nossas decisões. Devemos tentar ser independentes de nós mesmos, quero dizer. Aliás, diferentemente do homem comum, o juiz/promotor deve ser treinado para isso. Julgar é o métier deles. E há instrumentos para minorar essa “influência de si mesmo”. A lei serve para isso. Os precedentes também.

Nesse ponto, nunca deixo de mencionar a lição de Andrés Ollero Tassara (em “Igualdad en la aplicación de la ley y precedente judicial”, Centro de Estudios Constitucionales, 1989):

“Dentro de uma apresentação estritamente técnica da função de aplicação das normas, a ‘independência’ indicava a subtração a qualquer imperativo ou fonte de pressão, alheios ao processo técnico (‘políticos’, para reduzir o tópico). O juiz não deve depender de ninguém, e só se reconhecer submetido ao texto legal. O problema surge quando se torna evidente que não há tal aplicação técnica sem prévia interpretação valorativa; nela os juízos encadeiam-se inevitavelmente com juízos prévios, que marcam uma dependência peculiar do juiz: de si mesmo e de tudo o que compõe seu horizonte interpretativo, pessoal e dificilmente transferível. Esta dependência do juiz do seu próprio entorno, juntamente com o caráter mais ou menos aberto, mas sempre histórico do sentido do texto legal, explica a pluralidade interpretativa que os diversos órgãos acabam produzindo. A hierarquização processual ajudará a reduzir essa dependência judicial, suavizando-a. Prescindindo dessa e de outras instâncias de controle, entre as quais o respeito ao precedente (exigido pela igualdade) ocupa lugar destacado, não se faria homenagem alguma à independência de uma subjetividade cuja eliminação é tão utópica como indesejável, dado que, sem tais juízos prévios, nunca haveria juízo algum. Vincular o juiz ao precedente [à lei parece mais que óbvio] é obrigá-lo a controlar seus próprios juízos prévios em diálogos com juízos próprios e alheios. Assim se tornará mais dono de si mesmo e aumentará também a dimensão de sua independência; porque nada corrói mais a confiança na Justiça do que as aparências de arbitrariedade (‘independência’ sem controle) nos responsáveis por realizá-la”.

Por fim, admitindo como uma realidade a impossibilidade de uma decisão pura, livre de quaisquer preconceitos/bias, o que vejo hoje é uma hiperinflação das ideologias. Para um lado e para o outro, a todo redor, diga-se de passagem. E isso é péssimo.

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador Regional da República e doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL

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Categoria(s): Artigo
domingo - 24/09/2023 - 08:38h

Qual será o seu legado?

Por Odemirton Filho gramática, portugues, escrita, letras, jornalismo, imprensa,

Há algum tempo minha filha mais nova me presenteou com um livro. Um presente para ser devolvido, segundo ela. O livro apresenta várias perguntas, pedindo-me para escrever sobre a minha infância, sobre ser pai, sobre meus hobbies.

Achei interessante a proposta e, aos poucos, estou respondendo. Em cada resposta, resgato um pouco do meu passado; da minha infância. Infância de brincadeiras e sonhos. Infância vivida ali, nos arredores da Igreja de São Vicente e da praça do Codó, sentindo o calor do forno da antiga padaria de meu pai; comendo pão d’água e bolachas sete-capas.

Nos idos de 1980 o mundo era outro. Não havia internet nem redes sociais. O nosso mundo, real, eram as brincadeiras, o jogo de futebol na rua, o andar de bicicleta. A chegada de um parque de diversão, onde hoje se localiza o Teatro Dix-huit Rosado, era uma alegria para nós, crianças. A Festa de Santa Luzia era um acontecimento esperado durante todo o ano. Nas férias escolares, em janeiro, o mergulho no mar de Tibau.

Já ser pai é ficar “abestalhado” vendo os filhos nas apresentações da escola. É lutar diariamente para que os filhos possam seguir o caminho do bem. É se alegrar com suas vitórias, chorar com suas derrotas. É convencê-los que perder e ganhar faz parte da vida. Ensiná-los a serem honestos, principalmente, pelo exemplo; é entregá-los aos cuidados de Deus.

Os hobbies não são muitos. Fazer minhas leituras, escrever para o Nosso Blog (escritor, de verdade, é Marcos Ferreira, François Silvestre, Honório de Medeiros), viajar até onde minha grana permite; curtir uns shows; ficar ao lado da minha família. E, claro, tomar umas, ouvindo as músicas da década de oitenta, lembrando-me dos tempos da juventude.

Para finalizar, trago uma pequena história escrita por Martha Medeiros no seu livro Conversa na Sala. Conforme narrou, um dia estava em um velório e ouviu quando uma criança se aproximou do caixão onde estava o seu avô e disse: “obrigado, vô.”

Talvez, o menino estivesse agradecendo pelos momentos que curtiram juntos, pelos jogos do time do coração que assistiram no estádio de futebol, pelo sorvete de chocolate que tomaram, pelas brincadeiras, sorrisos e ensinamentos.

E continua a cronista:

“Nem o dinheiro que acumulou, nem a big casa que construiu, nem seus títulos e prêmios, nem seu sobrenome, nem suas postagens, nem sua pele sem rugas, nem as festas, nem a fama, nem seu passaporte megacarimbado, nada, nada, nada disso vai sobreviver.  

Nossa vida pode ter sido preenchida por muitos convites e conquistas, pode ter sido rica em experiências curriculares e sensoriais, mas só o que dá real sentido a ela é a nossa ampla e franca generosidade, é a visão amorosa e humanista sobre tudo o que nos cerca, é o esforço em deixar o mundo um pouco melhor do que quando aqui chegamos.  

Se não merecermos um “obrigado” verdadeiro ao final, aí sim pode-se dizer: que perda. Nossa vida terá sido em vão.

Um dia, quando minha filha folhear o livro, verá que fui um homem comum, com inúmeros defeitos e alguma virtude, mas que tentou legar algo de bom.

E você, qual será o seu legado?

Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça

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domingo - 24/09/2023 - 06:46h

Periscópio

Por Marcos Ferreira

Imagem do Freepik

Imagem do Freepik

Gosto de ficar em casa. Aliás, para ser franco, tenho medo de sair. Sei que a violência me espera do lado de fora. Ela pode estar à minha espreita, que sou presa fácil, sem armas, saúde nem estrutura para certos enfrentamentos. Não me arrisco nem mesmo em bate-bocas, discussões. Não tenho nervos, sangue-frio. Exceto escrevendo. Até isso tornou-se muito raro hoje em dia.

Então, repito, gosto de ficar em casa. Aqui me sinto a salvo, a menos que seja atacado por um infarto ou derrame cerebral. Mas aí não será culpa desse bicho imprevisível chamado sociedade.

As ruas estão cheias de cães e gatos abandonados. Os governos municipal e estadual não se mobilizam, não fazem nada para mitigar o sofrimento desses animais. É triste. Como não bastasse, surge um vereador de Apodi (sem alma nem coração) propondo criminosamente que os infelizes sejam abatidos. Imaginem se fôssemos abater os políticos desocupados e inúteis que vivem soltos por aí.

O trânsito me assusta. Monstro de metal, carne, ossos e fúria. Um sujeito qualquer, desses que se autoproclamam cidadãos de bem, pode sair possesso de seu automóvel com uma arma de fogo e cometer um assassinato tão somente porque não tolera receber uma reprimenda ou reclamação de outro condutor.

Não me interesso por frequentar lugares públicos, cheios de pessoas potencialmente agressivas. Viajar também não é para mim. Sobretudo se a viagem for de avião. Instigado por amigos, fiz apenas duas viagens aéreas em toda a minha vida. Para receber premiações literárias. Uma vez no Rio e outra em Salvador. Não tive coragem, porém, de comparecer à solenidade de premiação em Manaus. Depositaram o dinheiro, e os livros vieram pelos Correios. Sou um animal terrestre. Deixo o céu para as aves, os seres alados. Embora também haja perigos, prefiro o solo.

Contudo, nesta pequena e agradável casa, projeto da querida amiga Miriam Ferreira, algo me preocupa: tremores em excesso. O problema só aumenta, apesar de meu psiquiatra ter substituído e retirado alguns medicamentos. Estou aqui me organizando para consultar um neurologista particular.

Esse tipo de profissional não está disponível na saúde pública de Mossoró. Atemoriza-me a possibilidade de não mais dominar o teclado, entre outras limitações. É trabalhoso tomar uma sopa, manejar um barbeador, uma caneta. Quase não consigo manuscrever o meu nome.

Talvez seja apenas coisa da minha cabeça. No mais estou muito bem. Não sinto a menor falta de multidão, palco nem holofotes. Negociei um armistício com os meus fantasmas e a nossa convivência tem sido respeitosa. Recebo alguns amigos que ainda me visitam e me alegro com o carinho e consideração que me transmitem.

Sei que esses não estão interessados em todo o meu dinheiro, ao contrário daquele moço remediado conhecido por Elon Musk. Esse está me devendo uma grana que tomou emprestada e que eu já dei por perdida. Que ele me perdoe a indiscrição.

Submerso em meus silêncios e recolhimento, observo este município com um periscópio que aponto especialmente para os blogues e redes sociais. Todavia não demoro. Receio me deparar com notícias abomináveis como essa do vereador apodiense que prega a matança de cães e gatos sem um lar. Assim, prejudicando meu equilíbrio, noto que perco um pouco da paciência, o sangue esquenta. Os nossos gestores precisam dar um tempo no populismo e agir em benefício dessa causa.

Era o que eu tinha para contar e dizer por hoje. O domingo está calmo. Ao menos neste recorte da periferia. Minha paz doméstica não será afetada pelo leve ruído da vizinhança. Hora de tomar um banho, esfriar a moleira, fazer um café. Quero esquecer essa malvadeza proposta contra os bichinhos de rua.

Marcos Ferreira é escritor

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domingo - 24/09/2023 - 04:22h

“Como é trabalhar no paraíso?”

Por Clarissa Paiva

Fernando de Noronha (Foto do site Max Blog)

Fernando de Noronha (Foto do site Max Blog)

Já me perguntaram isto muitas vezes. Certamente posso dizer que é um alívio. Não me refiro à localização geográfica, mas aos contextos.  Aqui não há contagem do Observatório da Violência Letal Intencional do RN (OBVIO) – a coisa que eu mais detestava anunciar por toda dor que representa. Não há sequer registro de assalto. Aqui não há chacina, perseguição… Não há medo (não desse gênero).

No paraíso trabalhamos de rasteirinha, sem botox nem pranchinha – e de shorts; mas, sim: nossa como tem trabalho! Imagine o peso de manter tudo bem, tudo lindo, como o paraíso deve ser. Pronto. Já sabe que é meio impossível com a nossa presença humana, né?

Infelizmente, ou felizmente, hoje não é preciso merecer o paraíso. Basta ter dinheiro suficiente. Aí é que “o bicho pega”. Há portas que o dinheiro não abre; e se arromba, não consegue recompor. Dinheiro não altera o ritmo da vida natural nem ressuscita passarinhos que, em todo o planeta, só existem aqui (coisas de paraísos).

Dinheiro não reconstrói recifes de corais cirurgicamente esculpidos pelos dentinhos de budiões coloridos, nem poderia pagar o cachê dos mais de 100 golfinhos rotadores vistos diariamente por aqui.

Estamos em Fernando de Noronha, um arquipélago com 21 ilhas, ilhotas e rochedos num espaço a perder de vista em pleno Oceano Atlântico, com 26 km² de extensão. A principal ilha ocupa cerca de 91% desse território ultramarino. Daqui, o ponto mais próximo no continente brasileiro é Natal, a 360 km.

Voltando ao trabalho no paraíso, dinheiro também não paga. Com um custo de vida a peso de euro, o salário comum ao continente se evapora a cada refeição. Mas, coube a mim somar na comunicação por eles e elas: praias, ilhas e ilhotas , flora e fauna do único arquipélago oceânico brasileiro a ter funcionamento de cidade (com mais de 5 mil habitantes!).

Hoje, na Comunicação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio Noronha) – órgão federal responsável pelas Unidades de Conservação que cobrem toda a Ilha, eu me sinto profundamente grata. Sem esse trabalho, eu talvez demorasse a entender a importância dessa autarquia que muitos imaginam ser não-governamental.

Sem Noronha não teria conhecido nomes incríveis da conservação e das artes. Isso jamais teria acontecido!

Por aqui, dizem que a Ilha escolhe quem fica. Sou merecedora disso, e sei desde o primeiro minuto. Posso até dizer que nós sabemos: eu e os que ficaram e ficam. Só esses sabem o preço.  Nada em minha vida profissional poderia se igualar à responsabilidade que adquiro hoje – o que é desgastante para mim que sofro de ansiedade fulminante. Às vezes é como estar em Lost, às vezes é como estar no céu sem ter morrido.

Não sei se até aqui consegui expressar algo parecido com o que eu vivo em função do trabalho na ilha mais sonhada do Brasil; nem sei se ficou entendido o desapego que é morar em alojamentos compartilhando ainda que não queira a sua vida pessoal com dezenas de outros.

Clarissa Paiva na labuta, em pleno paraíso (Foto: cedida)

Clarissa Paiva na labuta, em pleno paraíso (Foto: cedida)

Ainda falta o básico, a começar pela internet razoável e um computador compatível – o que temos que compensar de forma pessoal. Mas, ah! Como isso é mínimo… Faria tudo igual, mil vezes, sem hesitar (aquele tão falado propósito, sabe?)

Não sei quanto tempo ficarei aqui, mas sei que eu e essa Ilha cheia de gente extraordinária seremos sempre boas amigas, daquelas que nem alzheimer faz esquecer.

Reconheço, Carlos Santos: não dá mesmo para responder tecnicamente à pergunta inicial que você me fez, cobrando-me em texto para seus webleitores e webleitoras, uma resposta. Espero, ao menos, ter deixado cada um com vontade de preservar os paraísos que encontrar por aí.

Eles custam bem caro, num valor que não conseguiríamos estimar.

E melhor:  podem estar mais perto do que imaginamos.

Clarissa Paiva é jornalista desde 2004, servidora terceirizada do ICMBio em Fernando de Noronha e redatora do podcast “Fala, Noronha”

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sábado - 23/09/2023 - 23:56h

Pensando bem…

“A melhoria contínua é melhor que a perfeição adiada.”

Mark Twain

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sábado - 23/09/2023 - 23:46h
Sindilojas 80 anos

Legado de comerciantes e ex-dirigentes é lembrado com emoção

Evento reuniu dezenas de pessoas e várias gerações do segmento comercial (Edição de fotos do BCS)

Evento reuniu dezenas de pessoas e várias gerações do segmento comercial (Edição de fotos do BCS)

Em parceria com a Prefeitura, o Sindicato do Comércio Varejista de Mossoró (SINDILOJAS) realizou neste sábado (23) uma grande ação de arborização na Avenida Lauro Monte. A atividade fez parte da abertura do calendário de ações comemorativas aos 80 anos de atuação do Sindilojas e teve como objetivo homenagear personalidades, dirigentes empresariais e comerciantes que deram sua contribuição a essa história.

O evento conseguiu juntar dezenas de pessoas e gerações de comerciantes e familiares, num momento raro. Muitos participaram sob forte emoção.

Foram plantadas 80 mudas de plantas nativas das espécies Craibeira e Carnaubeira, em 1,12 quilômetro do canteiro central de toda a avenida. No local, houve também a instalação da Pedra Fundamental, que homenageia o comércio, além de serviços oferecidos por meio do Sesc e Senac.

Simbologia

Presidente do Sindilojas, Michelson Frota discursou e disse que a simbologia do plantio está associada à ideia de “legado”, “continuidade”. É uma manifestação de gratidão e reconhecimento a tantas pessoas que marcaram e marcam a atividade mercantil e a entidade, assinalou.

“É um momento muito importante, são 80 anos de história de um sindicato que vem trabalhando pelo desenvolvimento do setor de comércio, de serviço, de turismo, mas também pelo desenvolvimento socioeconômico de Mossoró e do Rio Grande do Norte e aqui o sindicato é forte, tem uma atuação muito participativa”, declarou Marcelo Queiroz, presidente da Federação do Comércio, Bens, Serviços e Turismo do RN (FECOMÉRCIO/RN).

“Cada árvore que aqui é plantada é uma vida, é uma história”, disse o prefeito Allyson Bezerra (UB), declarando que seu esforço e de equipe é para deixar plantada realizações, cumprindo com esforço um papel de gestor, sem desmerecer ninguém que passou antes.

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sábado - 23/09/2023 - 21:00h
Sesc Mossoró

Escola do Sistema Fecomércio vai ampliar oferta de ensino

Nunes mostra avanços no ensino (Foto: arquivo)

Nunes mostra avanços no ensino (Foto: arquivo)

Gedson Nunes, diretor regional do Serviço Social do Comércio (SESC/RN), antecipa ao Blog Carlos Santos uma ótima notícia para Mossoró.

Em 2024, a Escola Sesc local terá a 6ª Série em sua estrutura, no complexo denominado de Centro de Atividades Senador Jessé Pinto Freire, no bairro Santo Antônio.

Segundo Nunes, a expectativa é de que pelo menos sejam ofertadas 50 vagas inicialmente, com progressão nos anos seguintes para números mais expressivos e séries.

Outros detalhes vão ser divulgados nos próximos meses.

Ele aportou neste sábado (23) em Mossoró, para participar de evento de plantio de mudas de árvores, dentro da programação dos 80 anos do Sindicato do Comércio Varejista (Sindilojas Mossoró).

O Sesc faz parte do Sistema da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN (FECOMÉRCIO/RN), presidido por Marcelo Queiroz.

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sábado - 23/09/2023 - 20:24h
Mossoró

Deputado Ivanilson Oliveira acompanha agenda de Allyson e senadora

Allyson, Zenaide e Ivanilson (de óculos escuros) participaram de evento no Sumaré (Foto: Célio Duarte)

Allyson, Zenaide e Ivanilson (de óculos escuros) participaram de evento no Sumaré (Foto: Walmir Alves)

O deputado estadual Ivanilson Oliveira (União Brasil) conversou demoradamente com o prefeito Allyson Bezerra (União Brasil), no Palácio da Resistência, nessa sexta-feira (22).

Diálogo entre correligionários, haja vista que são da mesma legenda. O deputado está no início do seu primeiro mandato.

De lá, Oliveira ganhou até carona ao bairro Sumaré, dividindo espaços no carro oficial ainda com a senadora Zenaide Maia (PSD). também visitante da sede do Executivo mossoroense – mas com outra agenda.

Os dois participaram de solenidade de início das obras da Unidade Básica de Saúde (UBS) do Sumaré, empreendimento que conta com recursos destinados pela congressista.

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sábado - 23/09/2023 - 19:48h
Política

A luta medonha de um líder

telefone-antigo-retro-castical-em-madeira-e-metal-cobre-1501785660O líder do rosalbismo, Carlos Augusto Rosado, andou disparando ligações telefônicas nos últimos dias.

O alvo foram antigas lideranças comunitárias, ex-candidatos a vereador.

Muitos não ouviam sua voz há muitos meses ou anos.

O eco ficou bem abaixo do esperado.

Bem mesmo.

Como se diz ali no sertão… “a luta é medonha!”

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sábado - 23/09/2023 - 18:10h
STF

Ezequiel Ferreira se livra do fantasma da Operação Sinal Fechado

Ezequiel justifica altos índices de violência (Foto:  Eduardo Maia)

Ezequiel corria o risco de perder o mandato, além de outras sanções (Foto: Eduardo Maia/Arquivo)

Com nove votos favoráveis e uma abstenção, o presidente da Assembleia Legislativa e do PSDB do RN, Ezequiel Ferreira de Souza, foi absolvido nessa sexta-feira (22), no Supremo Tribunal Federal (STF). O julgamento iniciado na sexta-feira (15) tratava da Ação Penal (AP) 1036, em que ele figura como réu por corrupção passiva.

Ezequiel corria o risco de perder o mandato, além de outras sanções.

No julgamento, o ministro-relator Dias Toffoli votou pela absolvição de Ezequiel Ferreira, sendo seguido por Rosa Weber, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Edson Fachin e Luiz Fux. O ministro Alexandre de Moraes preferiu se abster de votar.

Mas, Gilmar Mendes, André Mendonça e Nunes Marques fecharam o endosso à relatoria de Toffoli. Luís Barroso, o presidente, não votou.

A denúncia foi apresentada há mais de oito anos, em fevereiro de 2015, pelo Ministério Público do RN (MPRN). Nos autos, o MP assinalava que ele teria recebido R$ 300 mil como propina, no esquema investigado pela Operação Sinal Fechado, que tratava sobre possíveis fraudes para obtenção de vantagens de um grupo de políticos e empresários através da inspeção veicular no estado.

A Operação Sinal Fechado eclodiu entre o fim do ano de 2010 (gestão estadual de Iberê Ferreira de Souza, já falecido) e 2011 (início do Governo Rosalba Ciarlini).

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sábado - 23/09/2023 - 17:40h
Maria Clara Filgueira

Aluna de Serra do Mel é bronze em matemática em olimpíada nacional

Maria Clara e a diretora Escola Municipal Vila Rio Grande do Norte, Iris Azevedo: êxito (Foto: divulgação)

Maria Clara e a diretora Escola Municipal Vila Rio Grande do Norte, Iris Azevedo: êxito (Foto: divulgação)

A aluna Maria Clara Filgueira Lopes, da Escola Municipal Vila Rio Grande do Norte, em Serra do Mel, conquistou uma medalha de bronze na 18ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). A premiação foi realizada na capital do estado nesta sexta-feira (22).

Maria Clara competiu com estudantes de todo o Brasil na OBMEP, uma competição que visa promover o estudo da matemática e identificar jovens talentosos na disciplina.

A gestora da Escola Municipal Vila Rio Grande do Norte, Iris Azevedo, acompanhou Maria Clara durante a cerimônia de premiação. Ela destacou a importância do apoio da escola e o esforço da aluna para alcançar esse feito notável.

A conquista de Maria Clara na OBMEP é motivo de orgulho para toda a comunidade escolar e um exemplo inspirador para seus colegas. Ela demonstra que a dedicação e o compromisso com a excelência podem levar a resultados excepcionais.

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Categoria(s): Educação
sexta-feira - 22/09/2023 - 23:54h

Pensando bem…

“Se você não gosta de onde está, mude! Você não é uma árvore.”

Jim Rohn

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sexta-feira - 22/09/2023 - 21:00h
Decreto

Prefeito Allyson anuncia autorização para concurso público

Postagem do prefeito mossoroense Allyson Bezerra (UB), em suas redes sociais, há pouco mais de 40 minuto: vem concurso público por aí:Allyson Bezerra anuncia concurso público para auditores fiscais e outras funções na Prefeitura de Mossoró - 22-09-2023

“Alô, concurseiros! Se preparem! Estamos autorizando a realização do concurso público para Auditores Fiscais, Procuradores e Analistas Contábeis e Jurídicos. O decreto nº 6.907 será publicado hoje (sexta-feira, 22) no Diário Oficial de Mossoró. É oportunidade de servir ao povo de Mossoró”, escreveu.

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sexta-feira - 22/09/2023 - 20:26h
Polícia

Servidores do Detran são afastados por fraude em emissão de CNH

Do TCM Notícia e Blog Carol Ribeiro

Operação ocorreu no RN e no RJ (Foto: divulgação)

Operação ocorreu no RN e no RJ (Foto: divulgação)

Policiais civis do Departamento de Combate a Corrupção e Lavagem de Dinheiro (DECCOR-LD) deflagraram nesta sexta-feira (22) a operação que investiga fraudes nos exames para emissão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), no Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN/RN).

A operação resultou no cumprimento de 13 mandados de busca e apreensão contra servidores do órgão, despachantes e atravessadores. Além de seis examinadores foram afastados e cinco pessoas tiveram restrição de acesso às imediações do Detran, pelo risco de cometimento de mais crimes. A ação aconteceu nas cidades de Natal, Parnamirim, Vera Cruz, Macaíba, no RN e Nova Iguaçu e Rio de Janeiro no Rio de Janeiro.

De acordo com as investigações, o esquema criminoso consistia em realizar os exames teóricos em outros estados e apenas o teste prático de direção veicular no Detran/RN, onde o candidato pagava aos despachantes ou aos atravessadores quantias em dinheiro para ter aprovação garantida na “prova prática”. Os candidatos no dia do exame eram direcionados para examinadores que faziam parte do esquema e eram aprovados. Em muitos casos o candidato sequer entrava no veículo.

A investigação da Polícia Civil do Rio Grande do Norte contou com o apoio do Detran/RN, da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Civil do Rio de Janeiro, através do Departamento-Geral de Combate à Corrupção, Organizações Criminosas e Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD).

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sexta-feira - 22/09/2023 - 19:00h
Estado

Governo muda secretária e acomoda nome caseiro na substituição

Aninha, Fátima e Solange: Turismo que segue (Foto: Sandro Menezes)

Aninha, Fátima e Solange: Turismo que segue (Foto: Sandro Menezes)

Mais uma mudança na gestão da governadora Fátima Bezerra (PT). Ou ajuste, como queira.

Em suas redes sociais, ela anunciou a saída de Ana Maria Costa da Secretaria de Estado do Turismo (SETUR).

E não faz mágica ou diligência alguma para buscar longe um nome para substituição. A solução é doméstica e técnica.

Quem fica no lugar de Ana Maria Costa – que estava na secretaria desde o início da primeira gestão, em 2019 – é a subsecretária de Política e Gestão Turística, além de servidora de carreira, Solange Portela.

A escolhida é dos quadros funcionais desde 1988, com formação em economia e psicologia. Está plenamente inteirada sobre o cotidiano da Setur.

Quanta à “Aninha”, não foi colocado o motivo da exoneração. Fátima postou que “ela precisará se ausentar para trilhar novos caminhos,” agradecendo seu “comprometimento nesta importante pasta!”

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sexta-feira - 22/09/2023 - 17:26h
Mossoró

Arborização e serviços sociais dão início aos 80 anos do Sindilojas

Selo dos 80 anos do Sindilojas MossoróUma ação de arborização marcará a abertura do calendário de ações comemorativas dos 80 anos do Sindicato do Comércio Varejista de Mossoró (Sindilojas Mossoró) nesse sábado (23), às 8h30.

Com apoio da Prefeitura Municipal de Mossoró e da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN (FECOMÉRCIO/RN), o Sindilojas fará plantio de 80 mudas de plantas das espécies Craibeira e Carnaubeira, em 1,12 quilômetros do canteiro central da Avenida Lauro Monte, no bairro Santo Antônio.

A programação ainda terá a prestação de vários serviços à comunidade através do Serviço Social do Comércio (SESC) e Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC).

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sexta-feira - 22/09/2023 - 16:48h
Oeste do RN

Polo de Agricultura Sustentável define prioridades e coordenador

Reunião ocorreu na Câmara Municipal de Mossoró (Foto: Edilberto Barros)

Reunião ocorreu na Câmara Municipal de Mossoró (Foto: cedida)

O grupo gestor do Polo de Agricultura Sustentável do Oeste Potiguar definiu as demandas prioritárias do projeto, em reunião nessa quinta-feira (21), na Câmara Municipal de Mossoró.

As prioridades são poços, kits de irrigação, estradas, equipamentos agrícolas, comercialização e logística, instalação de casa de farinha fixa e itinerante.

Participante da reunião, o vereador Marckuty (Solidariedade) foi designado coordenador do grupo gestor.

Morador do Polo Maisa, o parlamentar é técnico agrícola e acumula mais de vinte anos de experiência no campo.

“Definimos a diretoria do grupo gestor e, na função de coordenador, representarei todos os envolvidos em articulações do colegiado”, informa Markcuty.

Representatividade

Da reunião na Câmara de Mossoró, quando também foi lavrada a ata grupo gestor, participaram representações de cooperativas, e representantes Upanema, Baraúna, Mossoró, entre outros municípios.

O secretário de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Mossoró, Faviano Moreira, estava entre os presentes.

Segundo Markcuty, o polo vai trabalhar o avanço da agricultura sustentável no Oeste.

“Estamos unindo a vocação agrícola da nossa região às atuais demandas sociais e ambientais de sustentabilidade”, informa o vereador.

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sexta-feira - 22/09/2023 - 15:50h
Economia

Construtora e incorporadora vai lançar novo empreendimento

EmbracoA construtora e incorporadora Empresa Brasileira de Construção (EMBRACO), de João Pessoa-PB, tem em gestação mais um empreendimento para o mercado mossoroense.

Em breve vai estar sendo lançado o Open Mall.

Nascerá nas cercanias do condomínio Alphaville e do Partage Shopping.

A área está valorizadíssima.

No aguardo.

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