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segunda-feira - 29/01/2024 - 10:26h
Natal

Girão desafia Rogério Marinho com pré-candidatura a prefeito

Girão deixou clara sua posição em redes sociais próprias (Reprodução do BCS)

Girão deixou clara sua posição em redes sociais próprias (Reprodução do BCS)

Deputado federal reeleito em 2022, o general Eliéser Girão Monteiro Filho (PL), o “General Girão”, mantém-se firme: é e segue como pré-candidato a prefeito de Natal. Ele não avaliza nem acompanha decisão do senador Rogério Marinho, presidente do Partido Liberal (PL) no RN, de levar a sigla a apoiar o deputado federal Paulinho Freire (União Brasil).

Em postagem em suas redes sociais, o General Girão explica e justifica sua postura:

Coloquei meu nome à disposição do nosso grupo politico, do povo de Natal desde maio de 2023 para ser pré-candidato a prefeito de Natal. Muito honrado pelo crescimento e aceitação popular para evitar que nossa cidade seja entregue para o desgoverno da esquerda.

Natal merece um novo planejamento estratégico. Queremos fazer uma gestão voltada para melhoria da segurança pública e da mobilidade urbana.

Queremos também criar alternativas de embelezamento da cidade com pequenos jardins floridos.

Antigos gestores afirmaram que “segurança pública não é problema do prefeito”. Uma afirmação mentirosa, querendo fugir da responsabilidade.

Conosco a Guarda Municipal vai assumir seu papel de apoio e enfrentamento nas ações em prol da defesa do cidadão.

Vamos seguir ainda mais fortes com você!

Paulinho Freire teve pré-candidatura lançada semana passada (veja AQUI), com a presença de Rogério Marinho. Mas os deputados federais General Girão, Sargento Gonçalves e Robinson Faria, todos do PL, não compareceram ao evento (veja AQUI).

Leia também: General Girão espera que PL defina sua postulação.

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segunda-feira - 29/01/2024 - 08:17h
Estadual 2024

ABC vence Potiguar em jogo muito disputado

O ABC tornou um jogo que parecia difícil em algo fácil, mas depois se complicou e quase perdeu três pontos contra o Potiguar de Mossoró, nesse domingo (28). Passou pelo alvirrubro local por 2 x 3, após ter vantagem de 3 x 0, sem maiores dificuldades.

O alvinegro natalense fez três a zero com Daniel Cruz, Léo Guerra e Randerson no primeiro tempo. Mas, na prorrogação desse período de jogo, o Potiguar diminuiu com Pecel, que voltou a marcar no segundo tempo.

A segunda etapa o ABC ficou completamente acuado, sob forte pressão do Potiguar, mas segurou a vitória, que se tornou sofrida.

O resultado isolou o ABC na liderança do grupo B do Campeonato Estadual 2024, levando-o a 10 pontos, contra 6 do Potiguar (terceiro colocado), mesma pontuação do Baraúnas (terceiro colocado). O lanterna é o Força e Luz com 1 ponto.

*Vídeo da Band.

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segunda-feira - 29/01/2024 - 07:24h
Mossoró

Missa de 7º Dia por Antônio Ximenes Gurgel da Frota

Antônio Ximenes Gurgel da Frota - Missa de sétimo diaÉ nesta segunda-feira (29), na Catedral de Santa Luzia no Centro de Mossoró, às 17h30, a Missa de 7º Dia por Antônio Ximenes Gurgel da Frota (Toinho do Xanco Lanche), 79.

Ele era pai de Michelson Ximenes Formiga Frota, Antônio Ximenes Gurgel da Frota Filho e Demétrius Ximenes Formiga Frota, além de casado com Alaíde Queiroga Formiga Frota.

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segunda-feira - 29/01/2024 - 06:26h
Distorção absurda

Emendas são R$ 1 de cada R$ 4 investidos pelo governo

Do Poder 3601 em cada 4 reais investidos pelo governo federal vem do congresso nacional em emendas - poder 360 Janeiro de 2024

Os investimentos com recursos de emendas parlamentares somaram R$ 19,2 bilhões em 2023. Correspondem a 27% do total de R$ 70,7 bilhões investidos pelo governo federal no ano passado. O cálculo é do economista Sergio Ferreira, do Instituto de Pesquisa Econômica (IPEA). Isso significa que os congressistas escolheram o destino de R$ 1 de cada R$ 4 investidos com dinheiro do governo no período.

Considerando todas as despesas discricionárias (não obrigatórias), o governo gastou R$ 184 bilhões em 2023. Desse gasto, R$ 34,9 bilhões foram em emendas parlamentares (o que inclui restos a pagar quitados de outros anos). Ou seja, cerca de 19% dos gastos não obrigatórios foram decididos por deputados e senadores. A parcela é considerada alta por economistas, que indicam distorções no mecanismo.

“O volume de emendas do Brasil não existe em nenhum lugar do mundo […] Falam ‘Ah, nos Estados Unidos tem muito isso de mandar dinheiro lá para o Estado do deputado’. O valor em termos proporcionais é 1/10 do que no Brasil. Lá, é alguma coisa como 1,5% da despesa discricionária. Aqui, está chegando a 20%”, afirma Marcos Mendes, pesquisador do Instituto de Ensino e Pesquisa (INSPER).

O economista Felipe Salto, da Warren Investimentos, diz que o grande espaço das emendas no Orçamento preocupa cada vez mais, já que deve haver nova compressão investimentos para atingir a meta fiscal. “Esse aumento dos tentáculos do Congresso via emendas e sua blindagem preocupam e muito, pois, daqui a pouco, vamos ter investimentos em infraestrutura praticamente zerados”, afirma.

Nota do BCS – Participando de mesa-redonda na Rádio Rural de Mossoró, dentro do programa “Jornal da Tarde”, falamos sobre essa distorção absurda que afeta primados da democracia. A matéria do Poder 360 complementa e reforça nossas palavras, mostrando outro ângulo da questão.

O foco eleitoreiro individual e coletivo de congressistas compromete o interesse público, o bem-estar social, além de distorcer papel do Legislativo e suprimir em boa parte as funções que deveriam ser inerentes ao Executivo.

Veja AQUI e em vídeo abaixo. Veja AQUI matéria completa.

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  • Repet
segunda-feira - 29/01/2024 - 02:59h

Pensando bem…

“A vida é curta demais e temos muita coisa útil a realizar; de maneira que não se justifica a nossa preocupação em responder à altura a todas as coisas desagradáveis que ouvimos.”

Napoleon Hill

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domingo - 28/01/2024 - 11:42h

Índia ameaça liderança da China

Por Ney Lopes

Ilustração Bigstock

Ilustração Bigstock

A Índia foi por muitos anos vista como a relação pobre com a China, retida por um setor estatal esclerosado e burocrático. O país tem enormes problemas de pobreza e infraestrutura precária, mas está começando a emergir como rival de seu grande vizinho, com o tipo de crescimento econômico que já foi o orgulho de Pequim. A Índia com população de 1,4 bilhão de pessoas ultrapassou recentemente o Reino Unido, como a quinta maior economia global e pode ser a terceira em 2030

O mundo se familiarizou com super milionários chineses, como Jack Ma, o fundador do Alibaba. A Índia rivaliza e tem empresários de expressão global, como Gautam Shantilal Adani, bilionário indiano e fundador do Adani Group, conglomerado multinacional focado no desenvolvimento e operações portuárias na Índia. Em 2022, Adani se tornou a segunda pessoa mais rica do mundo, de acordo com a Forbes.

O Banco Asiático de Desenvolvimento projetou que a economia da Índia crescerá um ritmo acelerado de 7,2% este ano, o maior entre os 46 países da região da Ásia e do Pacífico.

O PIB do país cresceu 13,8% no final de 2023. Os controles da pandemia foram suspensos e a produção e serviços cresceram. Os fatores que influem nesses resultados são a liberalização econômica do setor privado, rápido crescimento da população ativa e do realinhamento das cadeias de suprimentos globais da China. A participação indiana no produto interno bruto mundial mais do que triplicou, desde 1992. Nesse ano, o PIB dos EUA foi 18 vezes maior que o da Índia. Hoje o múltiplo caiu para sete.

A Índia parece motivada para continuar sua marcha de crescimento, criando situações de ultrapassagem da Alemanha e o Japão. Há a pretensão de aumentar o setor de manufaturas e desafiar a China como exportadora número 1 do mundo. O país beneficia-se de uma classe média de bom nível, o que ajuda a desenvolver setores de TI (Tecnologia da Informação) e produtos farmacêuticos. Também tem uma forte demanda do consumidor, que responde por cerca de 55% da economia, em comparação com menos de 40% na China.

O que poderá dificultar a ascensão indiana são os conflitos fronteiriços com a China, que fazem parte de um impasse militar na região de fronteira disputada pelos dois países, desde 5 de maio de 2020, resultando em combates e tiroteios frequentes.

China e Índia estão separadas pela cordilheira do Himalaia e compartilham fronteiras com Nepal e Butão. Ao longo dos limites terrestres há dois territórios em disputa. Esses conflitos estremecem as relações entre os dois gigantes. Não há qualquer indício de uma solução para a disputa fronteiriça de décadas, o que pode levar a uma nova onda de tensões, a qualquer momento. A verdade é que China e Índia continuam sendo ferozes rivais.

Ney Lopes é jornalista, advogado e ex-deputado federal

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domingo - 28/01/2024 - 10:48h
Conversando com... Robinho

Líder da “Robinzband” se emociona e encanta plateias com seu grupo

Robinho e sua banda têm agenda sempre cheia (Foto: Divulgação)

Robinho e sua banda têm agenda sempre cheia (Foto: Divulgação)

Por William Robson (Bolsa de Discos)

Robson Régis está na cena musical há muitos anos, passando por várias bandas em que sempre se destacava com sua voz potente. Também se arriscava no violão, instrumento que deixou um pouco de lado, para efetivamente se tornar um lead vocal. Com a Robinzband consegue imprimir mais do que isso, adicionando forte presença de palco, figurinos variados e apostando na interação com o público.

Robinzband hoje é o maior expoente da cidade entre os grupos cover. Tem agenda sempre requisitada, parcerias em avanço e novos projetos de ingressar no circuito dos buffets, dos casamentos, aniversários e formaturas. Sempre como uma banda cover, sem abrir mão, mesmo com composições próprias no forno, que devem ser lançadas dentro de alguns meses em projeto paralelo.

Robinho relembra o início da banda, dos projetos para este ano e dos destaques e reconhecimento que vem alcançando, nesta exclusiva ao BDD. A Robinzband, formada ainda por Juan (baixo), Kecinho (bateria), Ruann e Juninho (guitarras), Luiza e Alana (backing vocals) e Carlos (teclados), é relativamente nova.

Foi formada em 2019, mas com a pandemia no ano seguinte, muita coisa precisou ser mudada. Ele também fala disso.

Agora a banda está a todo vapor, com músicos azeitados e uma dupla de backing vocals, Luiza e Alana, que Robinho faz questão de ressaltar como “vozes supremas”.  Além de deixar bem claro o compromisso do grupo, ao afirmar que o projeto é sério, empolgante e que sempre se diverte nos shows.

Antes de você começar detalhando os novos projetos, fale um pouco da Robinzband.

Em 2019, surge a Robinzband e nossa pretensão inicial era dar continuidade a um projeto que tínhamos anteriormente de fazer alguns shows para motociclistas, tocar em pubs, fazer os pop-rock, mas com a intenção de incrementar uns dances também. Queríamos uma banda nova mesmo. E foi incrível. Nos primeiros shows, rapidamente, a banda formou uma agenda. A gente começou a ter uma agenda tecnicamente mensal e, depois, bimestral. 2019 foi o ano que a gente mais tocou. Fizemos mais de cem shows.

E continuou nesta pegada?

Sim, em 2020 tínhamos agenda até abril e maio, mas vem a pandemia e tora as pernas de todo mundo.  Nossa classe musical foi afetada logo no começo e no fim também. Ficamos naquela loucura. Quando a gente volta em 2021, ainda com todos aqueles cuidados, fizemos duas lives via TCM. A banda arrecadou bem e começamos a entrar numa campanha para ajudar  a todos os demais músicos. Mas, a gente estava morrendo de saudades de voltar aos palcos e, segundo dizem, um ponto forte da  Robinzband é a interação com o público. E quando a gente volta, percebemos a sede desta interação das pessoas.

Então, já tinha um público fiel nos shows?

Por incrível que pareça, as pessoas achavam que a Robinzband não era daqui de Mossoró. A gente era pouco conhecido. Em 2019 e 2021, por exemplo, foram os anos que tocamos muito em outros lugares e pouco aqui. Foi quando pensamos ser necessário tocarmos mais em Mossoró para que as pessoas pudessem conhecer nosso trabalho.  Em, 2022, tínhamos o desafio de fazer a banda acontecer, porque é uma banda grande (numericamente falando).

São sete componentes, além do pessoal de apoio. Mas, tínhamos as barreiras dos locais de Mossoró que estavam se adaptando para palcos menores, para bandas pequenas ou apenas para voz e violão. Aí, pensamos: como vamos entrar? Porque nos divertimos muito, mas o projeto é serio. A gente sorri seriamente (risos). Temos muita qualidade. Sou apaixonado pela musicalidade de nossos músicos, de cada um deles e delas – com suas vozes supremas. Eu me encanto, me divirto e me emociono sempre.

Os bares foram uma forma de tornar a banda conhecida?

Isso. Nos quatro cantos da cidade, quando a gente falava da Robinzband, a galera da cena não nos conhecia. Em 2023, a gente resolveu tocar muito aqui para resolver isso, mantendo a pegada do rock, pop e dance. E deixar claro que a Robinzband é uma banda genuinamente mossoroense.

Robinho fala em parcerias (Foto: Divulgação)

Robinho fala em parcerias (Foto: Divulgação)

Há perspectivas de incluir algum trabalho autoral ou mesmo ampliar o repertório com mais músicas?

Autoral não, porque acreditamos que a identidade da banda, de forma  orgânica, é cover. Vamos neste trilho, Se a gente colocasse uma música autoral no meio das covers, soaria estranho  e não saberíamos como o público iria compreender. Poderia ficar confuso. Mas, eu, Robinho, tenho músicas autorais e penso em lançar em 2024 alguma coisa. O nosso baixista Ruan Mendonça também tem músicas autorais, puxando mais para o indie. Luísa [backing vocal] idem. Nossos integrantes têm trabalhos autorais paralelos à banda, mas da minha parte talvez lance algo em seis meses, por ai.  No caso da Robinzband, não.

E como vocês se organizam em termos de repertório e shows?

Como eu disse, a gente é muito orgânico, bem natural. Foi assim como os componentes, com nosso set list, com os shows, com o número de seguidores da banda. Os nossos seguidores participam, comentam, opinam, sugerem. E a gente sempre responde. Nas nossas redes sociais, principalmente o Instagram, temos esta interação maior. Tudo na banda é muito natural.

Quais os novos projetos, então, para este ano?

Em 2024, já entramos com uma parceria firme com a CYM Iluminação e já estamos engatinhando no circuito das formaturas, aniversários, casamentos… Alguns eventos, como o último que fizemos em Tibau no Senset, já teve esta pegada de eventos de médio e grande porte. Claro que não vamos abandonar os barzinhos, mas a banda está focando neste novo caminho em 2024. Vamos remando nessa.

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domingo - 28/01/2024 - 10:00h

A solidão do homem pós-moderno

Por Odemirton Filho

Ilustração Web

Ilustração Web

A vida em sociedade, como se sabe, exige múltiplos relacionamentos. O Homem, ser gregário por natureza, precisa do outro para satisfazer suas mais variadas necessidades, sejam pessoais, sentimentais, comunitária etc. Complementa-se no outro, ou busca-se esse complemento.

A modernidade, fundada no Iluminismo e no progresso da humanidade, trouxe o Homem à razão, como forma de ver e encarar o mundo. Outrora envolto em mística, é na modernidade que encontra a razoabilidade de sua conduta. Temos que:

O desenvolvimento de formas racionais de organização social e de modos racionais de pensamento prometia a libertação das irracionalidades do mito, da religião da superstição, liberação do uso arbitrário do poder, bem como do lado sombrio na própria natureza humana (Harvey, 2002, p.23).

Por outro lado, a pós-modernidade trouxe uma nova perspectiva, humana, social. Como salienta  Barbosa (1998, p. VIII)  “após se ter vivido a revolução técnico-industrial, que marcou profundamente os tempos modernos, pode-se dizer que a Pós-Modernidade traz, como principal característica, o seu aspecto cibernético-informático e informacional. Uma prova disso é que, no cenário pós-moderno, reinam mais estudos e pesquisas sobre a linguagem e a inteligência artificial”.

Pois bem. É o Homem um ser solitário. Apesar de viver cercado da tecnologia, com o mundo aos seus pés, resta o individualismo, marca inconteste da sociedade contemporânea. Vive-se para o outro, em razão de conceitos e paradigmas sociais que o impede de ser liberto. Isola-se em uma cúpula, poucos conseguem ser o que verdadeiramente são.

Os relacionamentos, sejam amorosos ou de amizade, desfazem-se de forma instantânea, ante a imperiosa necessidade de afirmar o próprio eu.  Renúncia e  tolerância são palavras proibidas.

Nas palavras de Bauman:

(…) “Mas quer dizer que estamos passando de uma era de ‘grupos de referência’ predeterminados a uma outra de ‘comparação universal’, em que o destino dos trabalhos de autoconstrução individual (…) não está dado de antemão, e tende a sofrer numerosa e profundas mudanças antes que esses trabalhos alcancem seu único fim genuíno: o fim da vida do indivíduo”. (BAUMAN, 2001).

A vida hodierna, nesse passo, nos leva a caminhos solitários, na busca incessante do ter, em detrimento do ser. A conquista do parceiro ideal e a cobrança de familiares e amigos exigem resultados, que nos fazem perder a individualidade, tornando-nos seres competitivos. Somos frios e, consequentemente, relativos na forma de se relacionar com o outro.

Não raro vemos em mesas de bar e confraternizações as pessoas se isolando no seu mundo virtual, sem ao menos se preocupar em travar um diálogo que os faça aproximar.

Vivemos longe, esquecemos o perto.

No campo sócio-político o isolamento é manifesto. Se unem momentaneamente, para acordos pontuais, esquecendo do objetivo público que deve permear sua vida. Apenas se toleram para alçar aos seus cargos públicos e se fecharem nos seus interesses.

Tem-se, portanto, que apesar de sermos gregários estamos nos individualizando, sempre na busca de nossos objetivos.

Estamos a esquecer o calor humano, de um aperto de mão ou de um abraço. Antes de ser moderno ou pós-moderno ainda somos humanos.

Odemirton Filho é professor e oficial de Justiça

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domingo - 28/01/2024 - 09:04h

Direito, séries e seriados – a emoção

Por Marcelo Alves

Fotomontagem/Arquivo

Fotomontagem/Arquivo

Como descobri por meio de Julio Cabrera e de sua obra “O cinema pensa: uma introdução à filosofia através dos filmes” (Editora Rocco, 2006), há aspectos bastante sutis que militam em prol das séries e dos seriados de TV como meios adequados para o tratamento do direito. Uma assertiva constante do citado livro é a de que, para se apropriar de um problema filosófico – e, no nosso caso, de um problema jurídico –, “não é suficiente entendê-lo: também é preciso vivê-lo, senti-lo na pele, dramatizá-lo, sofrê-lo, padecê-lo, sentir-se ameaçado por ele, sentir que nossas bases habituais de sustentação são afetadas radicalmente”.

De fato, há frequentemente um componente “experiencial”, relacionado às nossas histórias de vida, que nos torna mais ou menos sensíveis e engajados a uma questão jurídica. Em não sendo possível viver todas as experiências, o cinema/TV, com a sua dramaticidade, que nos faz “viver” a questão contada, pode nos ajudar no desenvolvimento dessa sensibilidade, nos fazendo apaixonar por uma tese ou por toda uma temática jurídica. Nas séries e seriados jurídicos somos mais do que espectadores da história/estória. Quase participamos da trama. Sentimos medo, raiva e alegria. E há os dilemas éticos e morais. O que faríamos no lugar da personagem X?

É verdade que a temática jurídica ajuda bastante. Como tenho seguidamente dito, as questões judiciais geralmente envolvem dinheiro, violência, sexo, pessoas ilustres, o que, sabemos, é algo que sempre atiça a nossa curiosidade e nos faz, muitas vezes, tomar o partido de X ou Y. O crime em si, do mais banal ao mais grave, normalmente chama a nossa atenção. A perversidade do crime praticado é suficiente para, sem o acréscimo de qualquer recurso dramático, emprestar emoção a uma série ou seriado. A personalidade do criminoso, assim como a sua conduta antes e depois do crime, é também motivo de interesse.

Temos ainda a própria teatralidade dos operadores do direito – policiais, juízes, jurados, promotores e advogados: a atmosfera de uma corte de justiça em pleno funcionamento é tensa e ao mesmo tempo encantadora. De fato, a mise en scène do processo penal, em alguns casos, assemelha-se a uma tragédia grega. Já a busca pela justiça, que é uma busca pela verdade, sempre envolve angustia. E até a execução da pena, na trágica realidade carcerária existente mundo afora, é marcadamente perversa para invariavelmente nos tocar fundo.

Ademais, atualmente há uma certa tendência de os seriados jurídicos contarem suas estórias com um toque de humanismo. Um grande sofrimento ou injustiça prévia pode até explicar/justificar o comportamento do seu anti-herói. E, claro, abordam, mesmo que lateralmente, questões atualíssimas, como igualdade e justiça social, gênero, classe, raça e por aí vai.

Mas, para além disso, a verdade é que o cinema e a TV possuem linguagens mais adequadas que a linguagem da escrita, sobretudo a nossa enfadonha escrita técnico-jurídica, para expressar as nuances, intuições e elementos afetivos que permeiam – e assim deve ser – o direito.

Como explica Julio Cabrera, diferentemente da letra fria da lei e dos manuais de direito, os conceitos-imagem do cinema (e da TV), por meio da “experiência instauradora e plena, procuram produzir em alguém (um alguém sempre muito indefinido) um impacto emocional que, ao mesmo tempo, diga algo a respeito do mundo, do ser humano, da natureza etc.”

Ilustração da página Direito ao cinema

Ilustração da página Direito ao cinema

Veja sequência de crônicas sobre esse tema

Leia tambémDireito, séries e seriados – uma introdução

Leia tambémDireito, séries e seriados – uma paixão

Leia tambémDireito, séries e seriados – vale a pena?

A produção cinematográfica/televisiva tem um potencial cognitivo e persuasivo não só pela informação objetiva que transmite, mas também – e muito – pelo seu componente emocional. É o que Cabrera chama de abordagem “logopática”, lógica e pática ao mesmo tempo.

Boa parte disso – falo da dramaticidade que nos envolve e da emoção que nos toca no cinema e também perante a tela pequena – está relacionada aos recursos técnicos pertinentes a tais artes visuais, como a pluriperspectiva, a capacidade de manipular tempos e espaços, o corte cinematográfico, os chamados efeitos especiais etc., que superpontencializam, para o espectador, os dados sensoriais da vida real.

E sobre esses recursos técnicos, devidamente ilustrados com a querida série “Cold Case” (2003-2009), falaremos na semana que vem.

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador Regional da República e doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London (KLC) e membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras (ANRL)

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domingo - 28/01/2024 - 08:24h

Concórdia

Por Bruno Ernesto

Igreja de São Pedro, Zurique/Suíça (Foto: Bruno Ernesto)

Igreja de São Pedro, Zurique/Suíça (Foto: Bruno Ernesto)

Não é de hoje que há determinados temas que devem ser abordados de forma cautelosa, tais como futebol, política e religião.

Como é natural, cada pessoa tem suas preferências, convicções e posicionamentos ideológicos. Algo que beira a cosmovisão, ou seja, a forma que determinado indivíduo enxerga o mundo.

Essa tríade tem um potencial enorme para desencadear sentimentos antagônicos, beirando o radicalismo e, em certas ocasiões, o extremismo.

Sou um profundo admirador de quem respeita a opinião do outro, embora discordando do ponto de vista de seu interlocutor, afinal, todos nós temos o direito de acreditar em algo e ninguém tem o direito de impor ideias, opiniões e crenças a ninguém. E quando impõe, a história tem inúmeros registros de verdadeiras revoluções mundo afora.

Decerto que as questões relacionadas à convicção e práticas religiosas sempre enfrentaram e continuam enfrentando, um grande desafio.

Atualmente, é corrente o debate e constatação de que as designações religiosas vêm, cada vez mais, perdendo espaço em meio a debandada de fieis e o surgimento de uma geração pouco afeita às práticas religiosas, embora não se julguem ateus.

Há quem procure abordar temas espinhosos, do ponto de vista artístico e literário, de modo a lançar uma análise ou mostrá-lo sob uma outra perspectiva, diferente daquela que é comum de observarmos.

Veja, por exemplo, que a sátira é o estilo literário mais utilizado para fazer esse tipo de abordagem, que nada mais é, ao final, que uma maneira de se fazer uma crítica aos costumes sociais em forma de ironia e sarcasmo, beirando por vezes a comédia, mas que, no fundo, aborda um tema espinhoso e delicado.

Esse estilo remonta à Grécia antiga, e com as redes sociais, explodiu na forma de memes e pequenos vídeos e que, certamente, você já deve ter repassado para alguém conhecido. Nem que tenha sido na forma de uma figurinha de WhatsApp.

No Brasil, um clássico desse estilo é o Auto da Compadecida, de autoria do paraibano Ariano Suassuna, que, apesar de ter sido um homem bastante religioso, não deixou de lançar mão desse estilo literário, quando condicionou o recebimento da herança da cadela ao seu enterro com exéquias em latim.

Na década de 1960, surgiu o grupo de comediantes inglês chamado Monty Python, que produziu uma série de vídeos e filmes, abordando temas sensíveis, como filosofia e religão, dentre os quais, o filme “A Vida de Brian” (1979), uma sátira bastante ácida sobre o cristianismo, na qual o jovem Brian, nascido no mesmo local e período de Jesus Cristo, foi confundido com o verdadeiro messias, e que na época de seu lançamento gerou grande repercussão e reações dos cristãos.

Para quem se interessar e quiser assistir ao filme, o mesmo está disponível na íntegra no YouTube na versão dublada do estúdio Maga, que pode ser acessado por este link: //www.youtube.com/watch?v=Cv3qr1yD0Ao&t=76s  .

A intolerância religiosa que se espalha nas redes sociais hoje, e que antes parecia bem distante de nós e de pessoas do nosso convívio, em verdade, apenas deixou de ser velada, passando a ser tangível, de certa forma, o que tem causando bastante espanto, independentemente da religião que se professe, ou mesmo naqueles que sequer são adeptos a alguma prática religiosa ou mesmo num ateu.

Um episódio que gerou bastante repercussão em Mossoró, ocorreu no ano de 1886, três anos após o Ministro evangelista norte-americano, Dr. De Lacy Wandlaw, primeiro missionário protestante celebrar um culto na cidade, ter retornado à Mossoró.

Após a primeira celebração protestante em Mossoró, no ano de 1883, com o casamento de Ricardo Vieira do Couto com Maria Tereza Davina de Jesus, em 1885, efetivou-se instalação da congregação religiosa da igreja presbiteriana na cidade, sob o comando de João Mendes, que passou a ser hostilizado pelos locais, chegando, inclusive, a ponto de o telhado da casa do ministro evangelista, por diversas vezes, ter sido apedrejado por radicais, fanáticos, desocupados e até por ateus.

O ponto máximo da intolerância, se deu em 1886, como acima dito, quando o evangelista norte-americano, Dr. De Lacy Wandlaw, tendo retornado à cidade de Mossoró para assumir a igreja presbiteriana local, também passou a ser hostilizado, tal qual seu antecessor.

Diante da situação, formou-se um grupo que, em resposta às hostilidades, aguardaram mais um ataque ao telhado da casa de Dr. De Lacy, para revidá-lo.

Entretanto, ao invés de pedras, revidaram com disparos de armas de fogo, e mesmo que o embate daquele dia não tenha deixado ninguém de corpo ferido, a confusão pôs fim às hostilidades crescentes, reinando, até hoje, a concórdia em Mossoró, ficando esse infeliz episódio apenas nos registros históricos.

Bruno Ernesto é professor, advogado e escritor

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domingo - 28/01/2024 - 07:46h

O café-soçaite no Beco das Frutas

Por Marcos Ferreira

Ilustração Web

Ilustração Web

Outra vez, falhando em uma disciplina que almejo, deixei esta moita pornográfica, indecente, ficar deste tamanho. Aqui estou (carrancudo) parecendo com o rosto de um porco-espinho. Invejo, até certo ponto, aqueles indivíduos de carinha andrógina, sem barba nenhuma. Às vezes, quando muito, exibem uns fios ralos, finíssimos, quase imperceptíveis. Admiro os sujeitos que, diariamente, como cumprissem uma promessa inquebrável, enfrentam o espelho, fazem um pouco de espuma, dão de garra da navalha e raspam a cara de novo, eliminando vestígios dos pelos.

Os meus heróis da resistência (a pouca telha que me resta) também carecem de uma poda cuidadosa, cirúrgica. Preciso ir ao Beco das Frutas, entregar-me aos cuidados do senhor Fernandes, e readquirir as feições de um ser humano. O salão é de primeira. Aí está o poeta Aluísio Barros que não me deixa mentir. Há mais ou menos dois meses me deparei com Aluísio no referido espaço. O poeta, agradável e gentil como sempre, avaliou o meu jeitão pé-na-cova, falou que estava sem pressa e me convenceu a ficar com a vez dele. Isto é, fui inserido no atendimento preferencial.

Recordo bem que era uma tarde de segunda-feira. Guardo essa lembrança porque foi justamente quando (embora eu não saiba dizer qual santo baixou em mim) resolvi fazer uma caminhada. Então, me fiando nos meus cambitos, coloquei uma roupinha apropriada, calcei o meu único e malhado par de tênis, deixei o Conjunto Walfredo Gurgel e desci a Presidente Dutra na contramão. Cheio de gás!

O meu plano era mesmo aproveitar a viagem e cuidar das fuças. Então prossegui avenida abaixo. Dessa forma, compensando o meu frágil condicionamento físico, utilizei-me da ladeira. Porque descendo todo santo é puxa-saco. Ao fim e ao cabo, sem querer contar vantagem, mas contando, cheguei ao meu destino. Consciente, no entanto, de que o retorno seria através de um telefonema para o número 192: o velho e bom Samu. Como raras vezes acontece, o salão estava quase que vazio.

Depois do cabelo cortado e da barba feita, animei-me, recobrei as forças e fui parar na TecMicro, loja e oficina de informática dos amigos Nilson e Marquinhos Rebouças, situada na Alberto Maranhão, defronte do ginásio de esportes. Riram bastante da minha aventura e ousadia, mas arrumei uma carona com eles.

O senhor Fernandes, ao lado da sua equipe de mulheres, todas reconhecidas profissionais da beleza, oferece tudo o que um salão de responsa deve oferecer. O corte de cabelo (ao menos o masculino) custa dez reais. A barba, vinte. Não é, portanto, algo para quem quer; é para quem pode. Ignoro os preços dos demais serviços. O que sei é que a alta-roda mossoroense só pisa naquele beco a fim de melhorar o visual. Ali, em meio ao cheiro das frutas e ao ruído do comércio, encontramos destacadas figuras do âmbito político, empresarial, literário e religioso desta cidade.

É no Beco das Frutas, de segunda a sábado, onde muita gente cuida da aparência e da autoestima. Só não revelo o nome do estabelecimento para não abespinhar marqueteiros, publicitários, relações-públicas e colunistas sociais, dignos arautos da honra, solidez e glória do café-soçaite destes confins do mundo.

Marcos Ferreira é escritor

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Categoria(s): Crônica
domingo - 28/01/2024 - 06:48h
Cartola

Letra e Música – 220 – (Corra e olhe o céu)

Em nossa série “Letra e Música”, hoje a gente fala sobre um gênio nascido em 1908 no Rio de Janeiro. Angenor de Oliveira, o “Cartola” foi um dos fundadores da escola de samba Estação Primeira de Mangueira, consagrando-se como um dos grandes compositores brasileiros. Carioca da gema, ele viveu a maior parte de sua vida no ostracismo, só gravando primeiro disco apenas aos 66 anos de idade, apesar de produzir mais de 500 músicas em autoria individual ou com parceiros. Ele faleceu em 1980.

Foi pedreiro, pintor de paredes, peixeiro, sorveteiro, cavalariço, vendedor de queijos, cambone de macumba (espécie de guia que recebe os santos nos rituais da umbanda e candomblé), lavador de carros, vigia de prédio e contínuo de repartição pública, entre outras ocupações.

Corra e olhe o céu é uma de suas composições mais lindas, em parceria com Dalmo Castello, constante do disco de estreia em 1974. Numa feijoada na casa de Cartola e sua mulher, dona Zica, surgiu essa música. Castello e Cartola afinaram-se ali mesmo, quando se conheceram. Não poderia ser melhor o início da amizade.

Para minha felicidade complementar, ano passado o Fluminense fez homenagem a Cartola, torcedor do clube, batizando camisa alternativa com a letra de Corra e olhe o céu estampada nela, realçando as cores verde e rosa da Mangueira. Ave, Cartola!

Linda!
Te sinto mais bela
E fico na espera
Me sinto tão só Mas!
O tempo que passa Em dor maior Bem maior…

Linda! No que se apresenta
O triste se ausenta
Fez-se a alegria
Corra e olhe o céu
Que o sol vem trazer
Bom dia
Aaai! C
Corra e olhe o céu
Que o sol vem trazer Bom dia…

Linda!
Te sinto mais bela
Te fico na espera
Me sinto tão só
Mas!
O tempo que passa
Em dor maior
Bem maior…

Linda!
No que se apresenta
O triste se ausenta
Fez-se a alegria
Corra e olhe o céu
Que o sol vem trazer
Bom dia
Aaai!
Corra e olhe o céu
Que o sol vem trazer
Bom dia…

*Edição do vídeo da página Nação do Samba.

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sábado - 27/01/2024 - 19:22h
Novo bispo

Diocese convoca católicos para posse de Dom Francisco

No vídeo divulgado à noite deste sábado (27), a Diocese de Mossoró convoca católicos para a posse do seu novo bispo, Dom Francisco de Sales.

Será dia 17 de fevereiro, às 17h, na Catedral de Santa Luzia.

Oriundo da Diocese de Cajazeiras-PB, nascido em Araripina-Pernambuco, 55 anos, Dom Francisco de Sales Alencar Batista substituirá Dom Mariano Manzana.

Ele é frade carmelita escolhido como sétimo bispo da Diocese de Mossoró e foi nomeado para esse episcopado em 18 de novembro de 2023, pelo Papa Francisco.

NOTA DO BCS – Seja bem-vindo, Dom Francisco. Os carmelitas, por seus primados, têm muito a contribuir à Igreja, nessa vastíssima jurisdição de 56 municípios.

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Categoria(s): Gerais
sexta-feira - 26/01/2024 - 23:58h

Pensando bem…

“Eu aprendi que, para crescer como pessoa, preciso me cercar de gente mais inteligente do que eu.”

H. Jackson Brown Jr 

 

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sexta-feira - 26/01/2024 - 23:52h
CFO

Conselho quer obrigatoriedade de cirurgiões-dentistas nos hospitais

Juliano aponta importância de retomada de projeto (Foto: Divulgação)

Juliano aponta importância de retomada de projeto (Foto: Divulgação)

O Conselho Federal de Odontologia (CFO) quer retomar, a partir deste ano de 2024, a luta pela obrigatoriedade da presença de cirurgiões-dentistas nos hospitais de todo país. O tema deverá ser abordado no lançamento oficial da Frente Parlamentar da Odontologia, coordenada pelo deputado Carlos Henrique Gaguim (União-TO), previsto para ocorrer em abril.

A presença de profissionais de odontologia nas unidades de terapia intensiva e demais unidades hospitalares é considerada fundamental para prevenção de casos de infecção hospitalar. O cirurgião-dentista é o profissional capacitado para identificar e tratar possíveis pontos de infecção em dentes e gengivas de pacientes, reduzindo os riscos de complicações por contaminação.

“Um novo projeto de lei está em tramitação no Congresso Nacional e agora o CFO, juntamente com outras entidades representativas da odontologia brasileira, fará os esforços necessários, com apoio da Frente Parlamentar, para que a proposta seja novamente aprovada e, desta vez, sancionada”, destaca o presidente do CFO, Juliano do Vale.

A obrigatoriedade estava prevista no PL 883/2019, que chegou a ser votado e aprovado. Porém, a proposta não foi sancionada pelo então presidente Jair Bolsonaro e, voltando ao plenário, os cirurgiões-dentistas não conseguiram votação suficiente para derrubada do veto.

O projeto foi reapresentado nesta legislatura e ganha força com a oficialização da criação da especialidade da Odontologia Hospitalar, ocorrida em 2023. A partir de agora, deverão ser iniciadas as articulações pelo apoio à causa.

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sexta-feira - 26/01/2024 - 23:44h
Eleições 2024

Montagem de nominatas tem condução direta de prefeito

Escrita, texto, escrever, lápis, caneta, discursoO prefeito Allyson Bezerra (União Brasil) trata pessoal e, diretamente, da montagem de nominatas dos partidos que vão compor a aliança em torno de seu projeto de reeleição à Prefeitura de Mossoró.

Nos últimos dias, a listagem e distribuição ganhou contornos mais claros, partindo de um princípio: tornar equilibrada a disputa em cada lista/sigla.

O PSD começou a divulgar os primeiros nomes de sua nominata (veja AQUI e AQUI).

União Brasil e Solidariedade virão em seguida.

Outros partidos já alinhavam entendimento e discutem a distribuição de pré-candidatos, devendo se juntar ao União Brasil, PSD e Solidariedade.

O tempo urge e ruge.

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sexta-feira - 26/01/2024 - 23:42h
Margem Equatorial

Petrobras conclui primeira perfuração de poço exploratório

Empresa garante plena segurança nos trabalhos (Foto: Agência Petrobras)

Empresa garante plena segurança nos trabalhos (Foto: Agência Petrobras)

A Petrobras informa que concluiu a perfuração do poço exploratório de Pitu Oeste, na Bacia Potiguar na Margem Equatorial. A companhia comunicou à ANP que identificou presença de hidrocarboneto, porém ainda inconclusivo quanto à viabilidade econômica. O poço integra a concessão BM-POT-17 e está localizado em águas profundas a 52 km da costa do Rio Grande do Norte.

A Petrobras dará continuidade à pesquisa exploratória na região e planeja para fevereiro a segunda perfuração na Bacia Potiguar, no poço Anhangá, na concessão POT-M-762, a 79km da costa do estado do Rio Grande do Norte e próximo ao poço Pitu Oeste.

A partir de estudos complementares, a companhia pretende obter mais informações geológicas da área para avaliar o potencial dos reservatórios e direcionar as próximas atividades exploratórias na área.

A perfuração do poço exploratório em Pitu Oeste foi concluída com total segurança, dentro dos mais rigorosos protocolos de operação em águas profundas, o que reafirma que a Petrobras está preparada para realizar com total responsabilidade atividades na Margem Equatorial – comunica a empresa.

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sexta-feira - 26/01/2024 - 23:02h
Sade Basquete

Projeto Cestinhas” é lançado já com inscrições esgotadas

Houve rápido preenchimento das inscrições para o projeto (Foto: Sade)

Houve rápido preenchimento das inscrições para o projeto (Foto: Sade)

A Associação Atlética Santa Delmira (SADE), em parceria com a Universidade do Estado do RN (UERN), atenderá 120 crianças e adolescentes no projeto “Cestinhas.” Com grande participação da comunidade, o projeto, edição 2024, foi lançado na noite desta quinta-feira (25) no Complexo Clístenis Juny, no Santa Delmira.

Em pouco tempo, as 120 vagas disponíveis foram preenchidas, gerando um cadastro de reserva com 45 candidatos.  O Cestinhas visa o estímulo à prática de basquete, para crianças e adolescentes, desenvolvido pela Sade, em parceria com a Uern e apoio da Trevo Embalagens e do Governo do Estado, por meio do programa estadual RN + Esporte e Lazer.

No total, 120 crianças e adolescentes participarão das ações, durante todo o ano. Além da equipe da SADE, o projeto contará com professores e estudantes do curso de Educação Física da Uern.

A reitora da Uern, Cicília Maia, esteve presente e destacou o envolvimento das famílias como marca importante para o bom andamento do projeto.

Lucas Negreiros, presidente da Sade, reforçou que a concretização do projeto era um sonho, que estava sendo possível por causa do coletivo que apoio as ações. “Temos a comunidade envolvida e também pessoas e instituições que acreditaram, como a Uern, a Trevo Embalagens e o Governo do Estado, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao esporte.”

As atividades do “Cestinhas” acontecerão no Complexo Clístenis Juny, no bairro Santa Delmira, durante a semana. O trabalho pode ser acompanhado pelas redes sociais da associação: @sadebasquete. O complexo foi inaugurado pelo município no fim do ano passado (veja AQUI).

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sexta-feira - 26/01/2024 - 22:22h
Estadual 2024

Potiguar passa fácil pelo Força e Luz e sobe para segunda colocação

O Potiguar de Mossoró assumiu a segunda colocação no Grupo B do Campeonato Estadual 2024, com vitória de 3 x 0 contra o Força e Luz. O jogo foi no Estádio Nogueirão, nessa quinta-feira (26).

Todos os gols saíram no primeiro tempo, com Sampaio com menos de um minuto de partida, Walber e novamente Sampaio.

No segundo tempo, os dois times pouco produziram.

O alvirrubro de Mossoró chegou aos seis pontos, mesma pontuação do Baraúnas, com três gols de saldo. O ABC é o primeiro colocado com sete pontos e no próximo domingo (28), os dois times vão se enfrentar no Nogueirão, às 17 horas.

O Força e Luz é o último colocado com apenas um ponto.

*Vídeo TV FNF/Band.

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Categoria(s): Esporte
sexta-feira - 26/01/2024 - 15:24h
Congresso para poucos

Veja ponto de vista sobre distorção da democracia

Participando do programa “Jornal da Tarde”, da Rádio Rural de Mossoró, nesta sexta-feira (26), analisamos que democracia brasileira só regride. Partidos são instituições de direito privado, mantidos por recursos públicos bilionários.

Com emendas milionárias, congressistas partem na frente em projetos de reeleição, inibindo surgimento de novos nomes. Redução no número de partidos também é uma forma para fabricar sistema restrito, de siglas, concentrando fundos eleitoral e partidário na mão de poucos.

O programa foi ancorado por Saulo Vale (@blogsaulovale), com presença ainda de Cézar Alves (@mossorohoje) e @gutembergdias.

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Categoria(s): Política
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sexta-feira - 26/01/2024 - 09:38h
Futebol

América goleia e se mantém tranquilo em liderança

O América passou sem dificuldades pelo Globo na quarta rodada do Campeonato Estadual 2024. Placar foi de 4 x 0 nessa quinta-feira (25), jogando na Arena América, em Parnamirim, sua casa.

Os gols custaram a sair, mas quando abriu a ‘porteira’, foi em sequência, todos no segundo tempo. Souza aos 8, Brenner contra aos 25, Rafinha aos 29 e Giovani aos 33, fizeram a goleada do time comandado pelo treinador Marquinhos Santos.

O alvirrubro natalense sobra no Grupo A. Chegou a dez pontos, deixando o Santa Cruz de Natal com 8, o Potiguar de Currais Novos com 3 e o Globo com apenas um ponto.

Currais Novos

No outro jogo do grupo, no estádio Bezerrão, o Potyguar Seridoense de Currais Novos perdeu por 0 x 1 para o Santa Cruz de Natal,  gol de Igor.

*Vídeo do América de Natal.

Veja também a seguir: Potiguar assume vice liderança com goleada.

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Categoria(s): Esporte
sexta-feira - 26/01/2024 - 08:22h
Comunicado

Página enfrenta problemas e trabalha reparos urgentes

manutencao-computadoresHá vários dias estamos enfrentando bug do sistema interno desta página, o que compromete recebimento e liberação de comentários, além da própria postagem de matérias.

Para evitarmos problemas maiores, que possam comprometer até mesmo nosso arquivo de quase 62 mil matérias já veiculadas (um banco jornalístico de valor incomensurável), estamos tratando do caso com cuidado cirúrgico.

Venceremos mais essa batalha.

Gládio à mão; à luta.

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