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domingo - 07/07/2024 - 23:54h

Pensando bem…

“Se eu não sou bom para mim mesmo, como posso esperar que alguém seja bom para mim?”

Maya Angelou

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Categoria(s): Pensando bem...
domingo - 07/07/2024 - 21:02h
Série D

América vence e chega à terceira colocação em seu grupo

Com gols de Gustavo Henrique aos 33 da etapa inicial e Wenderson aos 15 do segundo tempo, o América venceu o Santa Cruz de Natal neste domingo (7), pela 12ª rodada da Série D do Brasileirão, grupo C. O jogo foi na Arena das Dunas.

Vitória que o coloca o América na terceira colocação, zona de classificação à próxima fase.

O time chega aos 20 pontos, enquanto o Santa Cruz estaciona na na 6º posição, com 13 pontos.

O alvirrubro vai pegar o Atlético-CE no sábado (13), às 16h, no Estádio Domingão. Já o Tricolor de Natal encara o Iguatu-CE, no Barrettão, no mesmo dia e horário.

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domingo - 07/07/2024 - 20:28h
Pesquisa Blog do BG/Seta

Carlos segue com boa vantagem, mas cresce hipótese de 2º turno

Carlos ganharia no segundo turno: Paulinho já ultrapassa Natália (Fotomontagem da 98 FM)

Carlos mantém boa dianteira em relação a Paulinho e à Natália (Fotomontagem da 98 FM)

O ex-prefeito Carlos Eduardo (PSD) segue na liderança, conforme aponta o Instituto Seta, na corrida à Prefeitura de Natal. Ocorre que o cenário tende cada vez mais para um segundo turno. Hoje, o segundo turno aconteceria em termos numéricos e pode ou não se realizar conforme margem de erro.

Carlos Eduardo segue disparado na preferência dos eleitores de Natal. É o que aponta a nova rodada de pesquisa do Instituto Seta/Blog do BG para prefeito da capital.

Estimulada

No cenário da pergunta Estimulada, Carlos Eduardo somou 36% das intenções de voto, Paulinho Freire (UB) se manteve em segundo lugar com 20%, Natália Bonavides (PT) ficou com 15,5%, seguida por Rafael Motta (Avante) com 2,8%, Camila Barbosa (Psol) 1,5% e Nando Poeta (PSTU) 0,5%. Ainda 16,3% votariam branco ou nulo e 7,5% não sabem.

Espontânea

No cenário da pergunta Espontânea, o ex-prefeito Carlos Eduardo lidera com 16,9%, seguido de Paulinho Freire 11,6%, Natália Bonavides 10,9%, Rafael Motta 0,9%, Camila Barbosa 0,4%, Nando Poeta 0,3%, Felipe Oliveira e Zé Figueiredo 0,1%. 45,8% ainda não sabem em quem votar e 13,1% votariam nulo.

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A pesquisa foi realizada entre os dias 29 e 30 de junho, com 800 entrevistados, margem de erro de 3,5%. A pesquisa foi registrada no TRE-RN com o número RN 06963/2024.

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Categoria(s): Política
domingo - 07/07/2024 - 19:36h
Futebol

Potiguar perde para o Sousa na 12ª rodada da Série D

Gol no primeiro tempo foi o suficiente para o Sousa resolver o jogo (Foto: Jefferson Emanoel)

Gol no primeiro tempo foi o suficiente para o Sousa resolver o jogo (Foto: Jefferson Emanoel)

O Sousa-PB venceu o Potiguar de Mossoró  por 1 x 0, neste domingo (7), e entrou na briga por vaga no mata-mata do Campeonato Brasileiro, Série D. O jogo aconteceu no Estádio Edgarzão em Assú, pela 12ª rodada.

O único gol da partida foi marcado por Diego Ceará, aos 13 minutos do primeiro tempo. Com o resultado, o Dinossauro chega a 17 pontos e é o quinto colocado do grupo 3.

Já o Potiguar segue atolado em seis pontos, apenas uma vitória na competição, segurando firmemente a lanterna.

No próximo domingo (14), o Sousa jogará contra o Treze, líder da chave e já classificado para a próxima fase. O jogo está agendado para as 16h, no Estádio Marizão.

Quanto ao alvirrubro mossoroense, ele voltará a campo no próximo domingo também, visitando o Maracanã às 15h no Prefeitão, em Maracanaú-CE.

Nota do Blog Carlos Santos – O Potiguar de Mossoró passa vexame graças ao planejamento desastroso à temporada. E não adianta tentar terceirizar responsabilidades. Competição vai acabar e provavelmente a lanterna continuará com o alvirrubro. Entre os vários problemas, além da formação de elenco, é que o time não faz gol. E os seus principais jogadores foram dispensados, para que o time apenas cumpra tabela até o fim dessa fase classificatória.

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domingo - 07/07/2024 - 12:42h

A barca e a balança

Por Bruno Ernesto

Barca funerária egípcia no Museu do Vaticano (Foto: Bruno Ernesto)

Barca funerária egípcia no Museu do Vaticano (Foto: Bruno Ernesto)

Uma das coisas mais relaxantes para mim é assistir a documentários, especialmente sobre história e artes.

O interesse temático para mim aparece em ciclos: tem tempo para Segunda Grande Guerra, outro para história do Brasil, cangaço, processos de fabricação, aviação, exploração espacial, grandes pintores e as grandes civilizações, especialmente a do Antigo Egito.

Há tantos documentários sobre o Antigo Egito, com tantos assuntos e abordagens interessantes que, quanto mais se assiste, mais desperta o desejo e o interesse em se aprofundar sobre cada um deles.

Evidentemente que um dos temas mais destacados é a estreita relação daquela civilização com a morte e o morrer, especialmente seus mitos e deuses.

Dentre os mitos relacionados à tal temática, o mais interessante era o ritual da pesagem da alma do morto na balança de Maat, a deusa da verdade, justiça e da retidão.

Em tal ritual, Osíris era o responsável pela pesagem da alma do falecido, consistindo o mesmo na pesagem do coração do morto em relação a uma pluma de avestruz: se o morto tivesse o coração mais leve que a pluma, tinha direito ao paraíso.

Fazendo um paralelo, seria o mesmo que São Pedro faz com todo aquele que chega às portas do paraíso: se o morto foi uma boa pessoa no mundo terreno, a alma seguirá para o céu.

Outro mito egípcio bastante interessante era o dos barcos solares, que também consistia num ritual que o morto precisava se submeter para, tal qual o da balança de Maat, alcançar a imortalidade.

Nele, os egípcios acreditavam que, todas as noites, quando o sol se punha, o deus Rá, que era o deus Sol, travava uma luta por doze horas, passando por doze estações simbólicas de lutas com os deuses para, ao amanhecer, alcançar a vida eterna.

A verdade é que toda essa simbologia egípcia, que conta mais de quatro mil anos de história, retrata a luta diária de todos nós, na medida em que, ao fim ao cabo, conduzimos nossas atitudes pensando desfrutar a paz e descanso justos.

Pelo menos, a maioria de nós assim espera e a minoria assim faz por onde.

Bruno Ernesto é advogado, professor e escritor

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Categoria(s): Crônica
domingo - 07/07/2024 - 11:32h

O gosto

Por Marcelo Alves

Museu dos Esgotos de Paris (Foto: Advisor Travel)

Museu dos Esgotos de Paris (Foto: Advisor Travel)

O “gosto” é algo complicado. “Tem gosto pra tudo”, afirma o ditado popular; “(…), cada um tem o seu”, encerra um dito ainda mais enfático e escrachado. Essa sabença geral é confirmada pelos especialistas em estética. Virgil C. Aldrich, no seu “Filosofia da arte” (Zahar Editores, 1976), lembra que, “ao falar sobre obras de arte [e, aqui, eu incluo realizações da literatura, da música, das artes plásticas, da arquitetura e por aí vai], as pessoas frequentemente dizem que gostam mais de uma do que de outra ou, então, que simplesmente não podem suportá-las”.

E Jean Lacoste chega mesmo a ter, como um dos tópicos do seu livro “A filosofia da arte” (Jorge Zahar Editor, 1986), “o gosto como problema”. Acho que é por aí mesmo – e quem sou eu para contestar o povo e os doutos?

De toda sorte, sempre me pareceu que podemos enxergar certos consensos sobre algumas coisas. O convencionalismo é uma grande arma para enfrentarmos a inconsistência do gosto e apontarmos o que é “belo”. Um desses consensos é a cidade de Paris, no caso sua arquitetura/ambiência, de modo geral glamorosa. Eu acho Paris bela. Você provavelmente também acha. E algo entre meio mundo e mundo e meio concorda conosco.

Paris, ouso dizer, é belíssima. A Torre Eiffel, o Arco do Triunfo, a Avenida dos Campos Elísios, a Ópera, os Inválidos, o Museu do Louvre, o rio Sena, a Catedral de Notre Dame, o Jardim de Luxemburgo, os grandes bulevares, as ruelas do Marais, de Saint-Germain-des-Près e do Quartier Latin, a boemia de Montmartre e a Sacré-Cœur, os muitíssimos cafés da cidade… etc. etc. etc.

Até a cor de Paris encanta: de dia, nos seus prédios, um tom bege que a tudo predomina; à noite, uma Cidade Luz, iluminada e iluminista. Paris é excitante como sentenciou Hemingway: “Se, na juventude, você teve a sorte de viver na cidade de Paris, ela o acompanhará sempre até ao fim da sua vida, vá você para onde for, porque Paris é uma festa móvel”. E Paris é, e talvez sobretudo, romântica.

Foi por causa da reconhecida beleza romântica de Paris que ficamos preocupados com o causo de um primo muitíssimo querido. Há alguns anos ele foi para Paris em lua de mel. Viagem dos sonhos de qualquer casal. Passear de mãos dadas à beira do Sena, tomar um vinho nacional, namorar à luz de velas e de Paris, isso é muitíssimo mais do que muito para qualquer par de amantes. Imaginem para os recém-casados.

Mas a mulher do meu primo não gostou de Paris, “definitivamente”, nos disse. Detestou talvez seja um qualificativo forte. Mas foi algo próximo daí. Separaram-se pouco tempo depois. Ficamos sem entender. E aqui me refiro ao “desgosto” de Paris.

Entretanto, outro dia, para além das complexas lições dadas pela filosofia sobre o problema do “gosto”, encontrei uma explicação até plausível – assim pelo menos eu quero crer – para os padecimentos parisienses do meu querido primo.

Há algumas semanas, quando voltamos da França em viagem familiar, meu pai perguntou ao nosso pequeno João o que ele tinha mais gostado de Paris. Eu estava na hora e esperava que João dissesse a Torre Eiffel (vi a empolgação dele embaixo daquele colosso de ferro onde estivemos duas vezes) ou a Euro Disney (por motivos óbvios). Mas ele disse os “esgotos”. Isso mesmo: os esgotos de Paris, embora aqui devamos ler o “Museu dos Esgotos de Paris” (Musée des Égouts de Paris), que visitamos, por promessa minha e exigência dele, numa malcheirosa, mas divertidíssima, tarde ao derredor do Sena.

É isso. Eles – o outrora casal de primos – apenas não foram na Paris certa. Pelo menos é isso que eu agora gosto de crer. E gosto… Bom, cada um tem o seu.

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador Regional da República, doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL e membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL

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Categoria(s): Crônica
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domingo - 07/07/2024 - 10:40h

O sonho acabou

Por Jânio Vidal

Foto do autor da crônica

Foto do autor da crônica

A turma do chapéu acabou, respondi pra Valéria, parodiando John Lennon , que declarou “o sonho acabou”, encerrando qualquer possibilidade da banda The Beatles voltar a gravar com os ´fab four´juntos. Foi ela quem batizou o grupo, quando meia dúzia de três ou quatro amigos nos reuníamos aos sábados – eu, Alex Medeiros e Ricardo Rosado mais frequentes – no restaurante Cuxá.

Usávamos chapéu com regularidade, e eu dizia pra ela que sob o chapéu celebrávamos a amizade, assim como é, ou deveria ser, a formalidade que diz que sob a capa preta do magistrado, a cegueira da justiça; sob as fardas militares, o respeito à constituição;  e, sob a batina dos padres, apenas a fé.

Passamos a ir para outros restaurantes e a última cena que lembro, quando o grupo deixou de ser pequeno, foi numa tarde de sábado, no Between, Largo do Atheneu, quando o amigo Ximbica trouxe de Miami, onde morava, 12 legítimos Panamás. Entre taças de vinho e copos de cerveja fez a distribuição dos chapéus aos presentes, antigos e novos, juntos e misturados até à próxima discussão.

Se antes os garçons faziam reverência à turma do chapéu, às vezes ficando em pé ao lado para ouvir a conversa, passaram a ficar escabreados quando tinham que juntar duas ou três mesas e as conversas descambavam para discussões, aqui acolá aos gritos. Assim não tem dono de bar que aguente, disse um deles certa vez.

A turma do chapéu deixou de se reunir a partir da pandemia do coronavírus, mas desde a pré, durante e pós eleições de 2018, a conversinha não era mais a mesma, com novas pautas e narrativas em conflito: gênero, ideologia, cotas, raças, religião, política e… sim, isso mesmo que vocês estão imaginando. Nunca agimos como mosqueteiros, mas a antítese seria devastadora.

Na pandemia ainda fizemos alguns encontros virtuais, usando aplicativos que na telinha faziam a aproximação de lugares distintos e distantes como Natal, Miami, Europa, França e Bahia. Todos de chapéu.

Não foram apenas três meses de epidemia, como pensávamos no início. Os meses passaram, um ano, dois anos, mais de 700 mil brasileiros mortos pela Covid 19 e sequelas que atingem milhões. Não poderia ser diferente com a turma do chapéu.

Nesses tempos estranhos de um pós que está apenas começando, não somos mais os mesmos. Até a Kombi mudou e a IA é muito diferente do que foram os nossos pais.

Nos últimos dias vimos ser interrompida a carreira de um candidato ao generalato, com provas de que participou da tentativa de um golpe, e que ficou em silêncio numa CPI vestindo farda completa, com todos os galões, broches, pins e alfinetes que pode ostentar. Vimos também um ministro da Suprema Corte fazer inflamado discurso eleitoral e ideológico num encontro de estudantes. No congresso também existem formalidades, mas eles estão vestindo de tudo, há muito tempo. Ah, a batina dos padres. Estão querendo casar.

Jânio Vidal é professor e jornalista

*Texto e foto originalmente publicados pelo autor no dia 14 de julho de 2023, em seu endereço no Instagram.

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Categoria(s): Crônica
domingo - 07/07/2024 - 09:28h

Campanha mais disputada ainda vive 56 anos depois

Por Cassiano Arruda Câmara

Campanha do "Touro" nas ruas de Mossoró em 1968 (Foto: Arquivo Relembrando Mossoró)

Campanha do “Touro” nas ruas de Mossoró em 1968 (Foto: Arquivo Relembrando Mossoró)

Depois de 56 anos, acho, que todos os fatos importantes daquela eleição já foram registrados, analisados, discutidos.

O que não diminui a importância do episódio político para hoje e para o futuro.

O assunto fluiu porque – na minha opinião – foi a maior expressão eleitoral que o RN viveu nos últimos 200 anos.

Não tenho notícia de eleição mais disputada e com tanta participação. – Em todos os sentidos.

Começando pelas lideranças politicas do município, num confronto de vida e morte: Rosados X Aluízio Alves.

Os Rosados liderados pelo senador Dix-huit, então Presidente do INDA (criador da ESAM), Escola Superior de Agricultura de Mossoró, hoje Universidade Federal Rural do Semi Árido. E candidato ao Governo do Estado em 1970

Aluízio se preparando para volta ao Governo do Estado em 1970.

A participação dos candidatos começava pelo apelidos: Vingt-un (21 no Jogo do bicho chamado de “Touro”), e Antônio Rodrigues, ex-prefeito de Mossoró, o “Capim”, personagem de um popularismo personagem de um programa de rádio do Ceará, com um personagem do Ferroviárío,  o Ferrim, que virou Capim– “é o Capim, meu filho”.

Foram as maiores disputas da história. Até a apuração.

Vitoria do Capim: 98 votos.

Eleições de 1968 (Fonte:  Vingt-un Rosado, Coleção Mossoroense):

– Antônio Rodrigues (Aena 2/verde) – 11.132 votos;
– Vingt-un Rosado (Arena 1/vermelho) – 11.034 votos;
– Maioria – 98 votos a favor de Antônio Rodrigues.

Eleito, Antônio Rodrigues fez um Governo, discreto. Formado em Direito, concluiu o curso de Medicina e tornou-se Médico. Ainda disputou eleição a estadual, mas sem êxito. Preferiu atuar em trabalho voluntário.

Vingt-un Rosado, assumiu a condição de intelectual da família Rosado, professor, escritor, palestrante e não disputou mais nenhum cargo público, à exceção da vereança em 1973, e sempre atuando ao lado dos irmãos Dix-huit e Vingt.

Para os cientistas políticos das nossas universidades, o que não falta é pauta. Começando por 56 anos depois não ter sobrado ninguém (ou sucessor) com o discurso daquela campanha inesquecível.

Antônio Rodrigues foi o nome de Aluízio à disputa memorável (Foto: Arquivo do Relembrando Mossoró)

Antônio Rodrigues foi o nome de Aluízio à disputa memorável (Foto: Arquivo do Relembrando Mossoró)

E pela primeira vez, em muitos anos, em Mossoró, se está iniciando uma campanha eleitoral sem nenhum Rosado candidato, nem nenhum sucessor de Aluízio.

Série Eleições Municipais 2024

Leia tambémConvidados especiais vão nos ajudar a entender as eleições 2024

Leia tambémUma eleição fria, por enquanto – Por Sávio Hackradt

Leia tambémA influência das ideologias e a busca pelo voto – Por Vonúvio Praxedes

Leia tambémO desafio dos adversários de Allyson Bezerra – Por William Robson

Leia tambémO que sobrou para a oposição quase quatro anos depois – Por Carol Ribeiro

Leia tambémSem Rosados divididos e sem Rosados unidos, apenas sem Rosados – Por Christianne Alves

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Cassiano Arruda Câmara é professor, jornalista e editor da coluna Roda Viva (Tribuna do Norte)

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Categoria(s): Política / Série Eleições Municipais 2024
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domingo - 07/07/2024 - 08:22h

Breve comentário sobre a Súmula n. 73 do Tribunal Superior Eleitoral

Por Odemirton Filho

Arte ilustrativa

Arte ilustrativa

Nos últimos tempos, a Justiça Eleitoral tem prolatado decisões com fundamento no art. 10, § 3º da Lei das Eleições. (n. 9.504/97). Referido artigo trata da cota de gênero, o qual reza o seguinte:

“Cada partido poderá registrar candidatos para a Câmara dos Deputados, a Câmara Legislativa, as Assembleias Legislativas e as Câmaras Municipais no total de até 100% (cem por cento) do número de lugares a preencher mais 1 (um).

§ 3º – Do número de vagas resultante das regras previstas neste artigo, cada partido ou coligação preencherá o mínimo de 30% (trinta por cento) e o máximo de 70% (setenta por cento) para candidaturas de cada sexo”.

Entretanto, inúmeras foram as decisões Brasil afora no tocante à fraude à cota de gênero, inclusive, no nosso Estado. Conforme o Supremo Tribunal Federal, fraudar a cota de gênero – consubstanciada no lançamento fictício de candidaturas femininas – materializa conduta transgressora da cidadania (art. 1º, II, da CF/88), do pluralismo político (art. 1º, V, da CF/88), da isonomia (art. 5º, I, da CF/88).

Assim, disciplinando o tema, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) editou a Súmula n. 73 com o seguinte teor:

“A fraude à cota de gênero, consistente no desrespeito ao percentual mínimo de 30% (trinta por cento) de candidaturas femininas, nos termos do art. 10, § 3º, da Lei n. 9.504/97, configura-se com a presença de um ou alguns dos seguintes elementos, quando os fatos e as circunstâncias do caso concreto assim permitirem concluir:

(1) votação zerada ou inexpressiva;
(2) prestação de contas zerada, padronizada ou ausência de movimentação financeira relevante;
(3) ausência de atos efetivos de campanhas, divulgação ou promoção da candidatura de terceiros.

O reconhecimento do ilícito acarretará:

(a) a cassação do Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (Drap) da legenda e dos diplomas dos candidatos a ele vinculados, independentemente de prova de participação, ciência ou anuência deles;

(b) a inelegibilidade daqueles que praticaram ou anuíram com a conduta, nas hipóteses de Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE);

(c) a nulidade dos votos obtidos pelo partido, com a recontagem dos quocientes eleitoral e partidário (art. 222 do Código Eleitoral), inclusive para fins de aplicação do art. 224 do Código Eleitoral”.

Façamos breve comentário sobre cada um dos elementos.

As candidatas devem entrar na disputa para valer, e não como coadjuvantes. Desse modo, se determinada candidata tem uma votação inexpressiva, dois ou três votos, por exemplo, ou não vota em si mesma, não obtendo nenhum voto, é possível que tenha existido fraude.

No mesmo sentido, a prestação de contas zerada, sem movimentação relevante, não denotando que a candidata gastou um percentual razoável em sua campanha eleitoral, afigura-se como suspeita. Como fazer campanha com custo praticamente zero?

Além disso, é preciso “colocar o bloco na rua”. Não parece verossímil uma candidatura que não participa de programa de rádio e televisão, nem de comícios, carreatas, passeatas, debates ou encontros. É natural do jogo político a captação lícita de votos, isto é, apresentar a candidatura e propostas, com atos efetivos de campanha. Ademais, a divulgação de candidaturas de terceiros, mais do que a própria, não é conduta de quem realmente entrou na disputa para buscar o voto do eleitor.

Por consequência, se a Justiça Eleitoral comprovar a ilicitude das candidaturas do sexo feminino nos moldes acima expostos, cassará o diploma de todos os eleitos pela legenda partidária, independentemente de sua contribuição para a ocorrência do ilícito.

Acrescente-se que ficarão inelegíveis os que praticaram a conduta ilícita ou contribuíram para a sua realização; e nulos serão os votos conferidos ao partido, refazendo-se um novo cálculo do quociente eleitoral e partidário.

Registre-se que, segundo entendimento do TSE, no tocante ao art. 224 do Código Eleitoral, há aplicabilidade aos pleitos proporcionais (deputados e vereadores), em razão da nulidade de mais de 50% dos votos válidos por prática de fraude à cota de gênero, com a renovação integral das cadeiras.

Destaque-se, por fim, que para a configuração dos elementos acima delineados, é imprescindível a análise do caso concreto pela Justiça Eleitoral, com o processamento e julgamento das ações cabíveis, assegurando-se o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa.

Odemirton Filho é colaborador do Blog Carlos Santos

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Categoria(s): Artigo
domingo - 07/07/2024 - 08:00h
João Felipe Dantas

A regência especial e divina do pequeno maestro

No dia 24 de abril este ano (veja AQUI), no Teatro Riachuelo em Natal, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte (FECOMÉRCIO/RN) promoveu evento que abriu comemorações por seus 75 anos. Entre as atrações, o maestro e pianista João Carlos Martins contou sua trajetória de resiliência, superação e foco em resultados, em uma palestra-show.

No palco, o maestro emocionou a plateia não só com as músicas ao piano: ele convidou o menino João Filipe Dantas, que tem Transtorno do Espectro Autista (TEA), para junto com ele reger uma sinfonia, e expressou seu desejo de que a criança e a família fossem até São Paulo.

Agora, a história desse encontro tem nova etapa, com o próprio João Filipe regendo nesse fim de semana a Bachiana Filarmônica Sesi-SP,  em São Paulo-SP, sob testemunho de seus pais, plateia e o próprio João Carlos Martins emocionados.

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Difícil não chorar diante dessa maravilha: o pequeno maestro, que nunca estudou música, regeu a orquestra com “A pequena serenata noturna” do compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791), que foi um prodígio musical desde infância.

Para quebrar barreiras, para nos emocionar, para nos ensinar, através da música e do coração: João Filipe Dantas.

Amém!

Nota do Blog Carlos Santos – Essa postagem é especialmente dirigida a dois meninos, também João, João Arthur e João Miguel, filhos respectivamente de Eudson Lacerda/Ana Raquel e Michelson Frota/Patrícia Ramos.

Mas, é também para milhares e milhões de outras crianças que precisam de muito amor e paciência.

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domingo - 07/07/2024 - 06:34h

Coisa de cinema

Por Marcos Ferreira

Arte ilustrativa

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Mossoró é o meu universo Marvel, a minha Macondo assolada (há exceções!) por políticos parasitas. É, mal comparando, a minha Hollywood cabocla. Nosso bangue-bangue, a propósito, é o mais duro e sangrento do velho oeste potiguar. Além disso, fato notório, a terra de Santa Luzia é a mais violenta do Brasil e figura no ranking das mais violentas do planeta na décima primeira colocação. Não é, de maneira alguma, um lugar para amadores. Aqui o ramo de casas funerárias e centros de velório, como eu já disse várias vezes, segue esbanjando saúde financeira.

Temos bandidos para todos os gostos, encapuzados quanto engravatados. Se me faço entender, os piores e mais astutos estão amoitados na Prefeitura e na Câmara; vivem cheios de mordomias, ocupam gabinetes refrigerados. Os mocinhos cuidaram de fugir. Sabem que os marginais eleitos pelo povo não perdoam.

Cidade valente é esta. De povo heroico, como se apregoa. Tal lenda teve origem no distante 13 de junho de 1927, quando arrepiaram carreira daqui o temido Virgulino Ferreira (o Lampião) e a sua corja de facínoras. Segundo historiadores, capturaram o cangaceiro Jararaca, que sofrera um balaço. Também disseram que Jararaca, inerme e às vascas da morte, foi agredido na cadeia e enterrado vivo no Cemitério São Sebastião. Anos depois, ironicamente, ele se tornou santo milagreiro.

Daí para cá nunca mais se falou nem se escreveu outra coisa nesta prosaica terra libertária. A fatuidade da resistência e a apoteose lampiônica, sob as quais ainda vivemos, e cujos holofotes pairam menos sobre os defensores que sobre os invasores, abafou, desprezou várias expressões de arte. Tornaram-se invisíveis aos olhos dos nossos governantes, salvo exceções, coisas como literatura, música, artesanato, pintura. Exceto se tais manifestações artísticas requentam o tema cangaço. Como ocorre, sem demérito algum, com o espetáculo “Chuva de Bala no País de Mossoró”.

Com pouco mais de duzentas e sessenta mil almas (possuía cerca de vinte mil quando do ataque do perigoso Lampião), tenho com este meu berço esplêndido um vínculo de amor e desgosto. Isso, no entanto, não me diminui nem me empobrece. Acho até que me fortaleço com as experiências por que passei, desagradáveis quanto boas. Aqui nasceu e frutificou o meu sacerdócio com a literatura.

Devo a esta capital do oeste potiguar toda a minha produção, seja no verso, seja na prosa. Devo-lhe os poucos livros publicados, os que tenho na gaveta e outros que ainda hei de produzir, caso sobreviva a uma bala “perdida’. Devo-lhe as personagens e enredos, as ambições, as inspirações e as pequenas glórias.

É prudente, enfim, que se escreva sobre aquilo que se conhece. Exceto no caso de vasta pesquisa. Enquanto ficcionista, o que me julgo ser, não posso produzir apenas fantasias, textos puramente imaginários. Triste do ficcionista que só consegue escrever ficção, capacidade esta que me parece cada vez menos acreditável. O talento imaginoso não pode prescindir da sua cota de veracidade.

Temos que ser vistos além da pirotecnia, dos foguetórios, da pantomima. Mossoró é coisa de cinema! Ficará muito bem na fita ao ser retratada pela sétima arte. O que não falta neste cafundó do judas é diversidade humana, tipos singulares e profusão de causos. O mundo precisa conhecer este município.

Aqui, além do que acho apropriado chamar de novo cangaço, da violência que assalta à mão armada e não raro descamba para um latrocínio, existem (volto a dizer) os bandidos engravatados. Contra esses pouco ou quase nada se pode fazer. Pois a blindagem, os compadrios e os conchavos vão livrando a cara dos excrementíssimos, como naquela expressão do influenciador digital Felipe Neto contra o senhor Arthur Lira (PP-AL), atual presidente da Câmara dos Deputados.

É isso. A história pretérita e contemporânea deste meu querido fim de mundo merece ser retratada pela sétima arte. Lugar de muita gente boa e de outras figuras dignas de destaque. Afinal de contas Mossoró é um país.

Marcos Ferreira é escritor

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Categoria(s): Crônica
domingo - 07/07/2024 - 04:30h

Sem Rosados divididos e sem Rosados unidos, apenas sem Rosados

Por Christianne Alves

Sandra, Rosalba e Larissa em convenção municipal do PP em 5 de agosto de 2016 (Foto: arquivo)

Sandra, Rosalba e Larissa em convenção municipal do PP em 5 de agosto de 2016: união de ocasião (Foto: arquivo)

As eleições municipais já batem à porta, e está bem perto de fechamento de chapas, ou seja, definição de nomes; e um fato incomum na política de Mossoró está prestes a acontecer: nenhum Rosado concorrerá à prefeitura e, ao que tudo indica, nem ao menos integrará como vice qualquer chapa entre as pré-candidaturas já anunciadas.

O rosadismo, que por décadas comandou a segunda maior cidade do estado, não tem, atualmente, sequer um representante no legislativo municipal. A última tentativa de se manter no poder veio em 2020 com a então prefeita Rosalba Ciarlini (PP), que disputou a reeleição com o então deputado estadual Allyson Bezerra (SDD), tendo este vencido, jogando assim o que pode ter sido a última pá de cal no rosadismo em Mossoró, que teve que se contentar com Larissa Rosado (PSDB, hoje no PSB) eleita vereadora.

Esse ano, o grupo da pediatra Rosalba Ciarlini, quatro vezes prefeita, ex-senadora, ex-governadora, liderado pelo seu marido, o ex-deputado Carlos Augusto Rosado, até demonstrou intenção de ir mais uma vez ao embate com o prefeito Allyson Bezerra (UB), mas, não encontrando condições mínimas para seu intento, desistiu. Ou seja, não obteve o apoio que desejava, não irá.

É o que indica o quadro atual até o fechamento dessa postagem. Essa semana, o Blog Carlos Santos publicou (veja AQUI) que o deputado federal João Maia, presidente estadual do Progressistas, partido que abriga a ex-prefeita, afirmou que ainda faria a última tentativa de convencer Rosalba a ir à disputa. Entretanto, alguns interlocutores ligados ao casal Carlos Augusto e Rosalba garantem que tal possibilidade é próxima de zero. Então, dentro de poucos dias, Rosalba deverá anunciar apoio a alguma candidatura de oposição. Ao menos é que se espera.

O ex-deputado federal Beto Rosado, sem mandato, hoje vice-presidente do Progressistas no estado, não esboçou intenção nenhuma de concorrer ao Executivo. O nome de sua esposa, Katherine Bezerra, surgia em conversas, ora para o Executivo, ora para o Legislativo. Tudo descartado pelos dois.

Já o grupo liderado pela ex-deputada Sandra Rosado, o Sandrismo, este ano não lançará nome para concorrer à Câmara Municipal de Mossoró. Larissa Rosado, que teve seu mandato de vereadora cassado em maio de 2023, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não conseguiu em tempo hábil um partido para se filiar.

Hoje, Larissa comanda o PSB em Mossoró, que poderá compor a vaga de vice na chapa com Lawrence Amorim, já que seu partido decidiu pelo apoio a pré-candidato tucano, mas, segundo familiares, essa é uma possibilidade descartada. Ou seja, o Sandrismo para as eleições de 2024 jogou a toalha.

A ex-prefeita Fafá Rosado até demonstra vontade de voltar à cena, mas é brecada por parte de sua família, que não a quer mais em disputas eleitorais.

Hoje, o único Rosado dado como certo na disputa a uma vaga na Câmara Municipal é o ex-vereador Vingt-un Neto (PL), mas não é ligado a nenhuma ala da família, nem rosalbista e nem sandrista. Corre em raia própria.

Série Eleições Municipais 2024

Leia tambémConvidados especiais vão nos ajudar a entender as eleições 2024

Leia tambémUma eleição fria, por enquanto – Por Sávio Hackradt

Leia tambémA influência das ideologias e a busca pelo voto – Por Vonúvio Praxedes

Leia tambémO desafio dos adversários de Allyson Bezerra – Por William Robson

Leia tambémO que sobrou para a oposição quase quatro anos depois – Por Carol Ribeiro

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Para uma família que estava no poder desde 1948, quando das eleições de Dix-sept Rosado a prefeito e seu irmão, Vingt Rosado, a vereador, exatos 72 anos de poder, é um baque e tanto, não é mesmo? Quem se acostumou com o poder, agora precisa desacostumar, o que é bem mais difícil.

A lição que tiramos disso tudo é que assim como na vida tudo passa, e tem seu momento, e que a política é também feita de ciclos. Concorda?

Christianne Alves é editora do Blog da Chris Alves

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sábado - 06/07/2024 - 23:54h

Pensando bem…

“O mais poderoso é aquele que tem a si mesmo em seu próprio poder.”

Sêneca

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sábado - 06/07/2024 - 22:10h
Balança comercial

RN tem crescimento de 83% nas exportações no primeiro semestre

Fruticultura irrigada tem peso importante na balança comercial (Foto: Sandro Menezes)

Fruticultura irrigada tem peso importante na balança comercial (Foto: Sandro Menezes)

O Rio Grande do Norte teve um primeiro semestre neste ano com resultado positivo na “balança comercial”, ou seja, as exportações somaram valores que ultrapassaram as importações potiguares. Entre janeiro e junho de 2024, o saldo da balança comercial chegou a 238,4 milhões de dólares.

As exportações corresponderam, nos primeiros seis meses do ano, a 484,1 milhões de dólares, o que significa um aumento de 83,1% em relação ao mesmo período de 2023.

Os números integram a 7ª Edição de 2024 do Boletim de análises econômicas da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, da Ciência, da Tecnologia e da Inovação (SEDEC).

Conforme o boletim, que resume e sistematiza os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e Serviços, referentes ao Rio Grande do Norte, predominaram na pauta de exportações potiguar, entre janeiro de junho, óleos combustíveis (321 milhões de dólares), frutas e castanhas (74,2 milhões de dólares), seguidos de açúcares (19,4 milhões de dólares), produtos da indústria de transformação (15,5 milhões de dólares) e tecidos de algodão (13,7 milhões de dólares).

Porto de Natal é a principal porta de saída dos produtos potiguares (Foto: Sandro Menezes)

Porto de Natal é a principal porta de saída dos produtos potiguares (Foto: Sandro Menezes)

Em relação ao destino dos produtos exportados pelo Rio Grande do Norte, os destaques foram: Singapura (119,4 milhões de dólares), Holanda (81,5 milhões de dólares), Emirados Árabes Unidos (47,1 milhões dólares), Ilhas Virgens Americanas (36,5 milhões de dólares) e Estados Unidos (30,3 milhões dólares).

“O comercial exterior do Rio Grande do Norte culminou, no primeiro semestre, com uma movimentação financeira que, na soma das exportações e importações, chegou ao valor de U$ 729,8 milhões, isso representa uma alta de 33,3%, no que se refere ao mesmo período do ano passado”, destacou o secretário adjunto da SEDEC, Hugo Fonseca.

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sábado - 06/07/2024 - 21:44h
Série C

ABC perde no Frasqueirão para o CSA de Alagoas

Neste sábado (06) à noite, o o CSA-AL passou pelo ABC em jogo no Estádio Frasqueirão, em Natal. Placar de 2 x 0, na 12ª rodada da Série C do Brasileirão 2024.

O centro-avante Tiago Marques marcou os dois gols do time alagoano, ainda no primeiro tempo.

O CSA vai à décima colocação, com 14 pontos, inclusive ultrapassando o próprio alvinegro, que caiu para a 12ª posição, com 13 pontos.

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O CSA vai a campo no próximo domingo (14), às 19h, quando recebe o Floresta-CE, no Rei Pelé, em Maceió. Na segunda-feira (15), às 20h, o ABC recebe o Tombense-MG novamente no Frasqueirão, em Natal.

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sábado - 06/07/2024 - 19:22h
Pesquisa Seta

Candidato governista tem vantagem em disputa à municipalidade

Dr. Ednardo tem vantagem modesta em relação a Bruno de Carrapicho (Fotomontagem do BCS)

Dr. Ednardo tem vantagem modesta em relação a Bruno de Carrapicho (Fotomontagem do BCS)

Pesquisa de intenção de voto realizada pelo Instituto Seta e divulgada neste sábado (6) mostra cenário sucessório em Patu, região Oeste do RN.

Doutor Ednardo Moura (MDB), pré-candidato governista e ex-prefeito do município, aparece na Estimulada com 51% e Valdemar Bruno Lima Dantas (PP), o “Bruno de Carrapicho”, soma 43,3%.

Segundo o Seta, 2,9% dos entrevistados disseram que votariam em branco ou nulo e 2,8% não quiseram ou não souberam responder.

Maioria de Dr. Ednardo para o adversário oposicionista é de 7,7 pontos percentuais.

Na pesquisa Espontânea, quando o nome dos pré-candidatos não são apresentados aos entrevistados, o resultado apontou Dr. Ednardo em primeiro com 46,3%, seguido por Bruno de Carrapicho com 38,1%, Rivelino Câmara (15) 4,3%, Maria José 0,5%, Bigodão e Bodim 0,3%.

Já 8,9% não sabem ou não responderam. 1,3% dos entrevistados disseram que votariam em branco ou nulo.

Maioria de Dr. Ednardo sobre o contendor oposicionista é de 8,2 pontos percentuais.

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A pesquisa foi registrada no TSE sob o número 00963/2024 e entrevistou 400 pessoas no município de Patu no dia 29 de junho de 2024. A margem de erro é de 4% pontos percentuais para mais ou para menos.

Leia também: Ex-prefeito tem dianteira em pesquisa à sucessão municipal.

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Categoria(s): Política
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sábado - 06/07/2024 - 09:46h
Segurança aprovada

MCJ tem redução de 56% em ocorrências e total zero de crimes letais

Planejamento, integração de forças, uso de alta tecnologia e comando central deram um diferencial na segurança (Foto: MCJ 2024)

Planejamento, integração de forças, uso de alta tecnologia e comando central deram um diferencial na segurança (Foto: MCJ 2024)

O Mossoró Cidade Junina (MCJ)  2024 registrou uma redução de 56% no número de ocorrências atendidas pela Guarda Civil Municipal (GCM), além de uma diminuição de 35% no número de roubos e furtos de celulares durante a festa, de acordo com a Polícia Civil do RN (PCRN). A queda nos números é em comparação com a edição do ano anterior, que também foi considerada bastante segura.

Os dados constam em relatórios fornecidos pela GCM e Polícia Civil, atestando mais uma vez o sucesso do evento também no que diz respeito à segurança. Números que também mostram registro zero de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) com qualquer tipo de arma.

De acordo com o levantamento da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) do município, durante a edição do MCJ 2024 os números de celulares furtados ou roubados apresentaram uma redução significativa, principalmente levando em conta a proporção da festa. Já em relação à GCM, durante o evento foi contabilizado apenas 23 incidentes, 18 a menos que em 2023, que registrou 41.

Os dados foram contabilizados entre todos os polos, desde a abertura com o tradicional “Pingo da Mei Dia”, até o encerramento com o “Boca da Noite”, no último sábado (29).

Operação integrada

A operação para garantir toda a programação do MCJ 2024 integrou as diversas forças de segurança do município, estado do RN, além de reforço federal. A Prefeitura atuou de forma integrada contando com a Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Estadual, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP), Polícia Penal, Bombeiros Civil e Militar, Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (CIOSP/RN), Centro Integrado de Operações de Trânsito e Segurança Pública (CIOTS), Conselho Tutelar, além de empresa de segurança privada.

Com portões de entrada/saída e revistas tendo detector de metais, dificultou porte de armas (Foto: PMM)

Com portões de entrada/saída e revistas tendo detector de metais, dificultou porte de armas (Foto: PMM)

O “Mossoró Cidade Junina” 2024 foi um dos mais seguros da história. Por dia, o evento contava com quase mil agentes de segurança espalhados por todo o Corredor Cultural. Já no Pingo e no Boca, a festa contou com cerca de 1.400 homens e mulheres.

Integram o esquema de segurança a realização de revistas em entradas e saídas, câmeras de videomonitoramento e reconhecimento facial, proibição de entrada de vidro, objetos cortantes e mesa e/ou qualquer objeto que possa ser usado como arma.

Além disso, nesta edição houve a implementação do “MCJ Seguro para Elas”, realizada pela Patrulha Maria da Penha, da Guarda Civil Municipal. A iniciativa teve como objetivo conscientizar a população sobre o combate à violência contra a mulher, com ações educativas de orientação para denúncia e apoio com acolhimento direcionados para órgãos de proteção à mulher. Através desse projeto, as equipes coibiram diversas situações e tranquilizaram ainda mais o público feminino.

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Guarda Civil Municipal fez parte da verdadeira operação de guerra empreendida no MCJ (Foto: PMM)

Guarda Civil Municipal fez parte da verdadeira operação de guerra empreendida no MCJ (Foto: PMM)

“Isso é um reflexo do empenho das forças de segurança, trabalhando de forma integrada, além das várias reuniões de planejamento para que a festa fosse um sucesso. Isso impacta nesses números”, destacou o secretário de Segurança Pública, Defesa Civil, Mobilidade Urbana e Trânsito, coronel Walmary Costa.

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Categoria(s): Segurança Pública/Polícia
sábado - 06/07/2024 - 09:00h
Cultura

“Cine Quintal” mostra produções mossoroenses

Filme "Três Igrejas" faz parte da mostra do evento (Foto: Reprodução)

Filme “Três Igrejas” faz parte da mostra do evento (Foto: Reprodução)

A Companhia Pão Doce promove o 1º Cine Quintal, uma mostra de filmes, entre curtas de ficção e de documentário, realizados por coletivos e produtores mossoroenses.

A ação acontece neste sábado (06), às 19h, no Espaço Cultural Teatro de Quintal, sede do grupo(rua Bodoca, nº 35, Alto de São Manoel), e faz parte da programação do projeto Pão Doce 20 Anos, contemplado no Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023.

Para julho, a ideia é abrir as portas da casa para receber obras da linguagem do cinema, área que tem crescido cada vez mais na cidade.

Filmes

Entre os filmes que serão exibidos, três estão estreando no evento. São eles: “Os Ursos da Minha Cidade”, com direção de Luiza Gurgel e Plínio Sá; “Second Time”, do Coletivo de Audiovisual Improvisado, dirigido por Fábio Morais e Eric Mairon; e “Por Você, do Brucutu Coletivo Audiovisual, com direção de Gabriel Guimarães.

A mostra contará ainda com exibições do filme “3 Igrejas”, de Wigna Ribeiro, e curtas-metragens feitos por estudantes do curso de Rádio, TV e Internet, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), durante as disciplinas.

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Trabalhos locais são diversificados em temáticas e realizadores (Reprodução)

Trabalhos locais são diversificados em temáticas e realizadores (Reprodução)

A entrada é gratuita e o evento é aberto ao público, mas as vagas são limitadas, abrangendo até 70 lugares. Para garantir o ingresso, o interessado deve preencher um formulário disponível no link //forms.gle/B4LiqQsjPCySXH2s9.

É importante frisar que um dos filmes tem classificação indicativa de 16 anos.

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Categoria(s): Cultura
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sábado - 06/07/2024 - 08:22h
Comércio

Shopping comemora 17 anos de atividades

Partage noticia que novas lojas e serviços entraram em operação (Foto: divulgação)

Partage noticia que novas lojas e serviços entraram em operação (Foto: divulgação)

O Partage Shopping Mossoró completa 17 anos neste mês e para comemorar a data com os clientes, as lojas se uniram para  promover saldos especiais até o dia 07 de julho. São descontos que variam até 60% e com condições especiais de pagamento. O cliente pode conferir todas as ofertas com facilidade pelo aplicativo Partage Shopping ou no perfil oficial no instagram @partagemossoro.

Neste mês de aniversário o empreendimento comemora duas novas operações, que chegam para diversificar ainda mais o mix de lojas, a Cia do Terno e o restaurante Ô Camarão. Com a chegada dessas empresas, já são oito novas operações que ingressaram no shopping somente neste ano de 2024.

Outra novidade é a inauguração do Espaço Família, que contará com banheiros para a família, com fraldário, lactário, banheira para bebês e espaço de amamentação. Localizado ao lado da Loja Le Biscuit, o espaço foi pensado em cada detalhe para atender às necessidades das famílias que frequentam o shopping com mais conforto e comodidade.

Com informações da Assessoria do Partage Shopping.

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Categoria(s): Economia / Gerais
sexta-feira - 05/07/2024 - 23:52h

Pensando bem…

“O preconceito é um fardo que confunde o passado, ameaça o futuro e torna o presente inacessível.”

Maya Angelou

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sexta-feira - 05/07/2024 - 13:32h
Assistência Social

Prefeito promove nova mudança em seu secretariado

Erison Natécio e Etevaldo Almeida são oriundos da Uern (Fotomontagem do BCS)

Erison Natécio e Etevaldo Almeida são oriundos da Uern (Fotomontagem do BCS)

Mais uma mudança na equipe do prefeito Allyson Bezerra (UB): sai o assistente social Erison Natécio e retorna à equipe do governante o ex-secretário de Cultura Etevaldo Almeida.

A troca é na titularidade da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania.

Natécio é dos quadros da da Universidade do Estado do RN (UERN) e vai priorizar trabalho na esfera privada nos próximos meses. Daí, a iniciativa de pedir exoneração.

Ele entrou na pasta em dezembro de 2022 (veja AQUI), em substituição à cientista social Evanice Fernandes.

O professor da Uern, Etevaldo Almeida foi o primeiro titular da Cultura (veja AQUI), no início da gestão – janeiro de 2021. Ficou no cargo até o fim de 2022.

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Categoria(s): Administração Pública / Política
sexta-feira - 05/07/2024 - 11:52h
Eleições Municipais 2024

Cassiano Arruda e Christianne Alves escrevem para o Blog Carlos Santos

Christianne e Cassiano, dois novos convidados (Fotomontagem do BCS)

Christianne e Cassiano, dois novos convidados falando sobre eleições municipais (Fotomontagem do BCS)

No próximo domingo (07), o Blog Carlos Santos dará sequência à série “Eleições Municipais 2024,” com participação de mais dois convidados: o mestre Cassiano Arruda Câmara (coluna Roda Vida do Tribuna do Norte) e Christianne Alves (Blog da Chris Alves).

A estreia dessa série especial foi no dia 23 de junho, com Sávio Hackradt, professor convidado da Escola de Comunicações e Artes (ECA) na Universidade de São Paulo (USP), jornalista e consultor político, e o jornalista Vonúvio Praxedes, do Grupo TCM, profissional com atuação em rádio, televisão e webjornalismo.

Outros nomes vão também contribuir à compreensão quanto às disputas municipais, com opiniões, análises, resgates históricos e previsões.

Veja abaixo cada participação até o momento:

Série Eleições Municipais 2024

Leia tambémConvidados especiais vão nos ajudar a entender as eleições 2024

Leia tambémUma eleição fria, por enquanto – Por Sávio Hackradt

Leia tambémA influência das ideologias e a busca pelo voto – Por Vonúvio Praxedes

Leia tambémO desafio dos adversários de Allyson Bezerra – Por William Robson

Leia tambémO que sobrou para a oposição quase quatro anos depois – Por Carol Ribeiro

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Categoria(s): Política / Série Eleições Municipais 2024
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