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segunda-feira - 04/10/2021 - 07:48h
Assembleia Legislativa

“Chapão” pode ser caminho à salvação de muitos deputados

Nos intramuros da Assembleia Legislativa, as conversas começam a ganhar forma à montagem de chapão (ou chapões) à disputa eleitoral do próximo ano. A dificuldade de reeleição de alguns deputados com disputa proporcional sem coligação, é o “xis” da questão. Não é fácil montar ‘esteiras’ que facilitem a propulsão de suas respectivas candidaturas.

O fim das coligações passa a valer no próximo ano à Câmara Federal e legislativos estaduais, mas começou a vigorar ano passado, nos pleitos municipais. Cada partido terá que ter sua própria lista de candidatos, sem poder se juntar a nenhum outro.

Assembleia Legislativa é composta por 24 deputados e todos devem ir à reeleição (Foto: AL)

Assembleia Legislativa é composta por 24 deputados e todos devem ir à reeleição (Foto: AL)

Alguns deputados que estão praticamente sem fôlego à montagem de nominata em seu próprio partido, que facilite novo êxito eleitoral, veem o chapão como última solução. Uma roleta-russa, um tudo ou nada.

Em 2018, com a coligação ainda em vigor, PR / PSB / PSDB / PSD / PROS montaram essa estratégia com planos de reeleição da maioria dos deputados estaduais. Sobreviveram os mais fortes, claro, nove deputados. Desses, cinco do PSDB. Outros três, da mesma legenda, não obtiveram sucesso.

Foram reeleitos Ezequiel Ferreira (PSDB), Gustavo Carvalho, Tomba Farias, Raimundo Fernandes e José Dias pelo PSDB. George Soares, do PR (hoje PL), Galeno Torquato e Vivaldo Costa pelo PSDB, além de Albert Dickson na legenda do Pros, obtiveram reeleição.

Chapão de 2018 empurrou à reeleição 9 nomes, sendo cinco do PSDB (Reprodução BCS)

Chapão de 2018 empurrou à reeleição 9 nomes, sendo cinco do PSDB (Reprodução BCS)

Já Larissa Rosado (PSDB), Márcia Maia (PSDB), Gustavo Fernandes (PSDB), Ricardo Motta (PSB) e Jacó Jácome (PSD) não se reelegeram. Esse último está na Assembleia em face da cassação de Sandro Pimentel (Psol).

Seis candidatos dessa coligação chegaram a ser mais votados do que os quatro eleitos com menor votação àquela disputa, mas sobraram na lista de diplomados e empossados.

A tensão só aumenta com a proximidade oficial da campanha.

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Categoria(s): Política

Comentários

  1. Lair Solano Vale diz:

    O ideal : QUE NENHUM ESTADUAL OU FEDERAL JÁ TENDO SIDO REELEITO , mesmo que tenha sido uma vez. GANHE EM 2022.
    Não deveria existir reeleição para Majoritária e para o legislativo: UMA REELEIÇÃO. Em seguida passar 4 nos de quarentena e voltar a se candidatar os que desejarem.

  2. João Claudio diz:

    O cidadão só poderia exercer o cargo durante apenas um mandato de quatro anos.
    Cumprido o mandato, desocupa o assento e dá lugar a outro.

    Garanto que a corrupção ia despencar ladeira abaixo.

    Se vocês perceberem, o político só começa a roubar a partir do segundo mandato.
    No primeiro, ele fica escabriado, na moita, aprendendo com as raposas velhas a como dar o golpe. Aprendendo a roubar, receber propinas, sítios, tripléx, terrenos, etc. Entende! Né?

    Eita paizin fulêra da gota serena.

    Vai piorar, viu? Tá sabendo, né?)

    • João Claudio diz:

      O que não tá certo é o elemento fazer da política uma profissão e só deixar o cargo quando quiser ou depois de morto.

      A ridícula aposentadoria então….! Dá licença. Vou rir kkkkkkkkkkkkkkk

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