As redes sociais na Web continuam efervescentes. E de lá, o mundo virtual, para o cotidiano da vida real, é um passo.
Bom exemplo é a febre dos grupos de “WhatsApp”.
Esse aplicativo usado em smartphones e que agora também pode ser instalado em computadores fixos, tem sido febre mundial com utilização de plataforma multimídia (texto, áudio, vídeo/fotos/ilustrações etc.)
Os grupos são formados conforme os interesses comuns. Funcionam como guetos de convivência virtual, que juntam pessoas dos mais variados matizes e lugares.
Podem ser compostos por familiares, companheiros de trabalho, torcedores de um clube de futebol etc.
Mas também é importante saber administrar o próprio uso dessa modalidade de rede social. O perigo, é não perceber o tempo ser consumido fora do seu foco diário de atividade profissional, familiar e até a direção de um carro no caótico trânsito das médias e grandes cidades.
Se trabalho e lazer se confundem, certamente o que nasceu para ser útil vai se tornar um peso perigoso.
“Os Coxinhas” garantem que dividem bem essa dualidade entre compromisso e o entretenimento lúdico.
Formado por uma ‘ruma’ de amigos de Mossoró, o grupo Os Coxinhas é um caso típico de grupo no WhatsApp.
Foi criado como uma espécie de “terapia desocupacional”. O nome vem de um personagem de humor apresentado pela TV Diário de Fortaleza (CE).
No mundo online, os participantes do grupo convivem com a transferência do que são no plano real, em carne e osso. Todos são pedra e vidraça na “guerra” de gozações.
A ordem é zoar de qualquer um ou de todos os componentes da confraria cibernética.
Engenheiros, estudantes, empresários, advogados, políticos, farmacêuticos, médicos, servidores públicos e gente de outros setores profissionais e sociais mantêm o grupo em permanente atividade.
São 100 membros, limite do WhatsApp. Por lá, todos os assuntos podem entrar em pauta, com bom humor – principalmente.
O sério não é descartado, mas não chega a ser prioridade. A versão vale mais do que o fato.
Mas hoje (sábado, 24) em Tibau, eles vão sair da “clausura” em que vivem na infinita infovia das redes sociais. Sem largarem o teclado dos smartphone, que fique bem claro.
Está confirmada a resenha “Coxa Beach” no Condomínio Alto da Praia, que começará ao meio-dia.
Por lá, a musicalidade de David Almeida, comes e bebes, além de muita zoeira.
Saiba mais sobre o WhatsApp AQUI.
Se 99,99% dos brasileiro já abominava veementemente a leitura de livros, com o surgimento do WhatsApp pode-se dizer que as bibliotecas estão próximas do seu fim.
Sabendo que, só sabe escrever quem lê, o que podemos esperar das futuras gerações?
Sabendo que, em cada dez palavras digitadas nessas redes sociais, nove são escritas de forma errada e sem nexo, o resultado não poderia ser outro. Mais de meio milhão de estudantes não fizeram bulufas na redação do ultimo ENEM. Apenas 250 obtiveram nota máxima em um universo superior a seis milhões de alunos. É mole?
Ou seja: WhatsApp, nota 10. ENEM, nota zero.
E assim caminha o país, cujo povo teima insistentemente em querer fazer parte do primeiro mundo rsrsrs
Vida longa aos “coxinhas”, aos “perninhas”, aos “bracinhos”, as “mãozinhas”…… cabeças pensantes? NENHUMA!!
A realidade é uma só: vai piorar. É só uma questão de tempo.
Muito legal a matéria!
Um detalhe: O limite é 100 membros.
NOTA DO BLOG – Obrigado pela in formação, Thiago. Vou fazer a correção. Bom domningo.
Excelente sua reflexão João Claudio. O momento é preocupante para a educação brasileira, falta de leitura, pior ainda substituida por um monte de asneiras e palavras erradas. Matemática nem se fala. Constatei há poucos dias uma garota no primeiro ano do ensino médio, creio que com mais ou menos 15 anos, que não soube efetuar uma soma que totalizava 22, numa pequena lavanderia. Foi lançando mão do seu mega celular para usar a calculadora e ao perguntar se ela não sabia fazer aquela soma disse-me que se confundia toda. Sai dali triste com aquela realidade.