terça-feira - 16/12/2025 - 16:48h
Pesquisa TCM/TSDois

Fátima Bezerra é desaprovada por 59,4%; Lula é aprovado por 53,7%

Avaliação dos Governos Fátima e Lula (Reprodução TCM/TSDois)

Avaliação dos Governos Fátima e Lula (Reprodução TCM/TSDois)

Veja agora, na conclusão da série de postagens da pesquisa TCM/TSDois, a avaliação das gestões da governadora Fátima Bezerra (PT) e do presidente Lula da Silva (PT).

Os eleitores responderam ao seguinte questionamento: De maneira geral você aprova ou desaprova a administração da governadora Fátima Bezerra? A aprovação da gestão estadual é de 31,0%. Já os que desaprovam são 59,4%. Não sabem/não responderam 9,6%.

Já com relação a administração do presidente Lula, a aprovação corresponde a 53,7%, os que desaprovam são 39,0%. Não sabem/ não responderam 7,3%.

Veja AQUI a íntegra do programa TCM Eleições 2026.

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Leia tambémLula aparece com 48,3% e Flávio Bolsonaro totaliza 18,8%

Sobre a pesquisa

O levantamento ouviu 1.870 eleitores do Rio Grande do Norte, distribuídos em 70 municípios de todas as regiões do estado, e segue rigorosos critérios técnicos e científicos.

A coleta de dados foi realizada entre os dias 9 e 13 de dezembro, junto a eleitores a partir dos 16 anos, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As informações de referência foram obtidas a partir do TSE (setembro de 2025) e do Censo do IBGE 2022.

Com margem de erro de 2,3 pontos percentuais, para mais ou para menos, e nível de confiança de 95%, a pesquisa deste mês de dezembro assegura representatividade estatística de todas as regiões e microrregiões do estado, levando em conta a densidade eleitoral de cada território.

A metodologia aplicada foi quantitativa, com perguntas abertas e fechadas, realizadas por meio de questionário digital com interação presencial face a face.

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terça-feira - 16/12/2025 - 15:54h
Pesquisa TCM/TSDois

Lula aparece com 48,3% e Flávio Bolsonaro totaliza 18,8%

Pesquisa Presidencial Estimulada Reprodução TCM/TSDois)

Pesquisa Presidencial Estimulada (Reprodução TCM/TSDois)

A pesquisa TCM/TSDois tem o último levantamento de 2025 sobre o cenário eleitoral do Rio Grande do Norte, com foco nas eleições de 2026. Os números revelam intenção de voto à Presidência da República. O presidente Lula da Silva (PT)

Estimulada

Na pesquisa estimulada, Lula da Silva aparece com 48,3%. Flávio Bolsonaro com 18,8%. Branco/nulo/nenhum com 13,5%. Não sabem ou não responderam 9,8%. Ciro Gomes com 6,9%. Ratinho Júnior 1,3%. Ronaldo Caiado com 0,6%. Romeu Zema 0,4%. Eduardo Leite 0,3%.

Espontânea

Na pesquisa espontânea, não sabem ou não responderam 37,8%. Lula aparece com 37,3% da intenção de votos. Jair Bolsonaro (inelegível) aparece com 9,1%. Branco/nulo/nenhum 6,7%. Flávio Bolsonaro com 6,5%. Ciro Gomes com 1,4%. Tarcísio de Freitas com 0,9%. Outros com 0,1%. Ratinho Júnior e Michele Bolsonaro ambos tem 0,1%.

Rejeição

No quesito rejeição, 46,7% dos eleitores responderam que não votariam em Flávio Bolsonaro. Lula aparece com rejeição de 25,2%. Não sabem ou não responderam 16,5%, Ciro Gomes com 10,5%. Não votaria em nenhum 10,1%. Eduardo Leite com 9,4%, Ratinho Júnior com 8,9%. Ronaldo Caiado 8,7%. Romeu Zema com 8,2%. Votaria em qualquer um 5,2%.

Veja AQUI a íntegra do programa TCM Eleições 2026.

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Leia tambémVeja relação de todos os nomes citados a deputado estadual

Leia tambémTodos os nomes lembrados à Câmara dos Deputados

Sobre a pesquisa

O levantamento ouviu 1.870 eleitores do Rio Grande do Norte, distribuídos em 70 municípios de todas as regiões do estado, e segue rigorosos critérios técnicos e científicos.

A coleta de dados foi realizada entre os dias 9 e 13 de dezembro, junto a eleitores a partir dos 16 anos, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As informações de referência foram obtidas a partir do TSE (setembro de 2025) e do Censo do IBGE 2022.

Com margem de erro de 2,3 pontos percentuais, para mais ou para menos, e nível de confiança de 95%, a pesquisa deste mês de dezembro assegura representatividade estatística de todas as regiões e microrregiões do estado, levando em conta a densidade eleitoral de cada território.

A metodologia aplicada foi quantitativa, com perguntas abertas e fechadas, realizadas por meio de questionário digital com interação presencial face a face.

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terça-feira - 16/12/2025 - 15:30h
Pesquisa TCM/TSDois

Todos os nomes lembrados à Câmara dos Deputados

Plenário da Câmara dos Deputados, com 513 vagas (Foto ilustrativa)

Plenário da Câmara dos Deputados, com oito vagas para o RN (Foto ilustrativa/Arquivo)

Agora é a vez de todos os nomes lembrados à Câmara dos Deputados. O RN tem oito cadeiras em disputa. Depois da relação dos citados à Assembleia Legislativa (veja abaixo ou link mais abaixo nesta postagem), reproduzimos trecho da pesquisa TCM/TSDois, divulgada nessa segunda-feira (15), que dá um retrato de como está luta por oito vagas para esse poder, nas eleições 2026.

Não sabem ou não responderam são 81,3%. Branco/nulo/nenhum são 6,5%. A deputada federal Natália Bonavides aparece com 2,5% da intenção de votos. General Girão aparece com 1,4%. Benes Leocádio 1,0%. Robinson Faria com 0,9%. Mineiro com 0,8%. Thabatta Pimenta e João Maia 0,6%. Sargento Gonçalves com 0,5.

No print abaixo está elenco de todos os citados:

Nomes citados à Câmara dos Deputados (Reprodução TCM/TSDois)

Nomes citados à Câmara dos Deputados (Reprodução TCM/TSDois)

Sobre a pesquisa

O levantamento ouviu 1.870 eleitores do Rio Grande do Norte, distribuídos em 70 municípios de todas as regiões do estado, e segue rigorosos critérios técnicos e científicos.

A coleta de dados foi realizada entre os dias 9 e 13 de dezembro, junto a eleitores a partir dos 16 anos, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As informações de referência foram obtidas a partir do TSE (setembro de 2025) e do Censo do IBGE 2022.

Com margem de erro de 2,3 pontos percentuais, para mais ou para menos, e nível de confiança de 95%, a pesquisa deste mês de dezembro assegura representatividade estatística de todas as regiões e microrregiões do estado, levando em conta a densidade eleitoral de cada território.

A metodologia aplicada foi quantitativa, com perguntas abertas e fechadas, realizadas por meio de questionário digital com interação presencial face a face.

Veja AQUI a íntegra do programa TCM Eleições 2026.

Leia tambémAllyson Bezerra tem liderança com 38,6% e a menor rejeição

Leia tambémStyvenson nada de braçadas na liderança; Fátima é nome mais rejeitado

Leia tambémVeja relação de todos os nomes citados a deputado estadual

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terça-feira - 16/12/2025 - 14:02h
Pesquisa TCM/TSDois

Veja relação de todos os nomes citados a deputado estadual

Legislativo tem normas rígidas (Foto: Eduardo Maia)

Assembleia Legislativa do RN tem 24 “vagas” (Foto: Eduardo Maia)

A pesquisa TCM/TSDois, nesta segunda-feira (15), tem um espelho sobre a concorrência à Assembleia Legislativa do RN (ALRN), considerando as eleições de 2026, quando 24 “vagas” estarão em disputa. O TSDois ouviu 1.870 eleitores do Rio Grande do Norte, distribuídos em 70 municípios de todas as regiões do estado, entre os dias  9 e 13 de dezembro.

Veja abaixo um resumo e nos prints mais abaixo, a relação de todos os citados e seus respectivos números:

Não sabem ou não responderam são 74,9%. Branco/nulo/nenhum são 7,8%. Kleber Rodrigues aparece com 1,1%. Coronel Azevedo tem 1,0%. Isolda Dantas tem 0,9%. Ezequiel Ferreira 0,7%. Tomba Farias e Francisco do PT tem ambos 0,6%. Gustavo Carvalho, Ubaldo Fernandes, Cristiane Dantas, Divaneide Basílio, Dr. Bernardo e Terezinha Maia têm 0,5%.

Veja a seguir relação de todos os citados

Nomes citados 1 (Reprodução TCM/TSDois)

Nomes citados 1 (Reprodução TCM/TSDois)

Nomes 2 (Reprodução TCM/TSDois)

Nomes citados 2 (Reprodução TCM/TSDois)

Nomes citados 3 (Reprodução TCM/TSDois)

Nomes citados 3 (Reprodução TCM/TSDois)

Sobre a pesquisa

O levantamento ouviu 1.870 eleitores do Rio Grande do Norte, distribuídos em 70 municípios de todas as regiões do estado, e segue rigorosos critérios técnicos e científicos.

A coleta de dados foi realizada entre os dias 9 e 13 de dezembro, junto a eleitores a partir dos 16 anos, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As informações de referência foram obtidas a partir do TSE (setembro de 2025) e do Censo do IBGE 2022.

Com margem de erro de 2,3 pontos percentuais, para mais ou para menos, e nível de confiança de 95%, a pesquisa deste mês de dezembro assegura representatividade estatística de todas as regiões e microrregiões do estado, levando em conta a densidade eleitoral de cada território.

A metodologia aplicada foi quantitativa, com perguntas abertas e fechadas, realizadas por meio de questionário digital com interação presencial face a face.

Veja AQUI a íntegra do programa TCM Eleições 2026.

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terça-feira - 16/12/2025 - 13:24h
ALRN

Deputados garantem repactuação da concessão da Arena das Dunas

Arena das Dunas é um dos focos de investigações do MPF e do envolvimento de políticos com empreiteiras (Foto: Canindé Soares)

Governo procura evitar comprometimento de bens do Fundo Garantidor da Arena das Dunas (Foto: Canindé Soares)

Além da Lei Orçamentária Anual (LOA 2026), os deputados estaduais aprovaram, na sessão plenária desta terça-feira (16), as 16 matérias que constavam na pauta. Foram aprovados projetos de lei, requerimentos e matérias de iniciativa do Poder Executivo e do Legislativo, com impacto em áreas como saúde, segurança pública, cultura, educação, meio ambiente, mobilidade e finanças públicas.

Um dos principais destaques é o projeto de lei que autoriza a repactuação do contrato de concessão da Arena das Dunas. O objetivo é alterar condições financeiras e operacionais do ajuste para garantir a sustentabilidade da concessão. O projeto tramitou em regime de urgência e de acordo com o Executivo, a repactuação visa readequar o equilíbrio econômico-financeiro do contrato, incluindo a reorganização das contraprestações públicas mensais e a utilização de recursos do fundo garantidor. O governo afirma que a medida é necessária para garantir a viabilidade da concessão.

Entre outros destaques está a aprovação do projeto que institui o Selo Farmácia Amiga da Mulher, voltado à promoção de atendimento humanizado e ações de cuidado à saúde feminina no estado, da deputada Cristiane Dantas (SDD). Também foi aprovado o projeto que altera a legislação sobre serpentinas metalizadas, restringindo a proibição apenas a esse tipo de material, com foco na segurança da rede elétrica. O projeto é de autoria do deputado Kleber Rodrigues (PSDB).

Mais projetos

A Casa aprovou ainda propostas voltadas à proteção animal, como a atualização da lei que proíbe o uso de coleiras eletrônicas com impulso, do deputado Taveira Júnior (União), e iniciativas na área da segurança pública, garantindo gratuidade no transporte público intermunicipal a profissionais das forças de segurança e do sistema socioeducativo, do Coronel Azevedo (PL).

Na área cultural, os parlamentares reconheceram como patrimônio cultural e imaterial do estado a obra musical do artista potiguar João Mendonça, da deputada Divaneide Basílio (PT), o projeto “Seis e Meia”, do deputado Hermano Movais (PV), além de instituírem o Dia Daluzinha de Contadoras e Contadores de História (Divaneide Basílio). Também foi aprovado o reconhecimento dos Parrachos de Pirangi como patrimônio natural, paisagístico e turístico do Rio Grande do Norte, do deputado Taveira Júnior.

Veja AQUI a íntegra do programa TCM Eleições 2026.

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terça-feira - 16/12/2025 - 10:31h
Pesquisa TCM/TSdois

Styvenson nada de braçadas na liderança; Fátima é nome mais rejeitado

Votos Válidos (Reprodução TCM/TSDois)

Votos Válidos (Reprodução TCM/TSDois)

A Pesquisa TCM/TSDois também levantou o pensamento popular atual em relação à disputa ao Senado. Veja os números abaixo, em que o atual senador Styvenson Valentim (PSDB) nada de braçadas na frente.

Estimulada – 1º Voto

Na pesquisa estimulada, considerando o primeiro voto, Styvenson Valentim aparece com 30,7% e Fátima Bezerra com 18,7%. Branco/nulo/nenhum 13,2%. Zenaide Maia com 11,7%. Não sabem ou não responderam 11,1%. Álvaro Dias 6,5%, Carlos Eduardo 5,9%, Coronel Hélio 1,4%. Babá Pereira e Luizinho Cavalcante 0,3%. E Jean Paul Prates com 0,2%

Estimulada – 2º Voto

Já na pesquisa estimulada, considerando o segundo voto, não sabem/não responderam 40,9%. Branco/nulo/nenhum 22,1%. Álvaro Dias 9,7%, Zenaide Maia aparece com 9,5%. Styvenson Valentim com 5,3%. Carlos Eduardo com 4,8%. Fátima Bezerra com 4,4%. Coronel Hélio com 1,7%. Jean Paul Prates com 0,7. Luizinho Cavalcante com 0,4% e Babá Pereira com 0,3%.

Votos Válidos

Quando apresentado os votos válidos para Senado (primeiro e segundo voto), Styvenson Valentim aparece com 32,0%, Fátima Bezerra com 20,5%, Zenaide Maia com 18,8%. Álvaro Dias com 14,3%. Carlos Eduardo com 9,5%. Coronel Hélio com 2,9%. Jean Paul Prates com 0,9%, Luizinho Cavalcante com 0,6% e Babá Pereira com 0,5%.

Rejeição

No quesito rejeição, Fátima Bezerra aparece com 30,2% de rejeição entre os eleitores potiguares. Não sabem ou não responderam 19,5%. Não votaria em nenhum 14,6%. Styvenson Valentim aparece com 13,4% de rejeição. Álvaro Dias com 12,1%. Votaria em qualquer um 11,3%. Carlos Eduardo com 9,7%. Jean Paul Prates com 9,0%. Luizinho Cavalcante com 8,6%. Coronel Hélio com 8,4%. Babá Pereira com 8,2%. Zenaide Maia com 7,9%.

Rejeição (Reprodução TCM/TSDois)

Rejeição (Reprodução TCM/TSDois)

Sobre a pesquisa

O levantamento ouviu 1.870 eleitores do Rio Grande do Norte, distribuídos em 70 municípios de todas as regiões do estado, e segue rigorosos critérios técnicos e científicos.

A coleta de dados foi realizada entre os dias 9 e 13 de dezembro, junto a eleitores a partir dos 16 anos, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As informações de referência foram obtidas a partir do TSE (setembro de 2025) e do Censo do IBGE 2022.

Com margem de erro de 2,3 pontos percentuais, para mais ou para menos, e nível de confiança de 95%, a pesquisa deste mês de dezembro assegura representatividade estatística de todas as regiões e microrregiões do estado, levando em conta a densidade eleitoral de cada território.

A metodologia aplicada foi quantitativa, com perguntas abertas e fechadas, realizadas por meio de questionário digital com interação presencial face a face.

Veja AQUI a íntegra do programa TCM Eleições 2026.

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  • Art&C - PMM - PAE - Outubro de 2025
terça-feira - 16/12/2025 - 10:10h
Pesquisa TCM/TSDois

Allyson Bezerra tem liderança com 38,6% e a menor rejeição

Cenário 1 da Estimulada (Reprodução TCM/TSDois)

Cenário 1 da Estimulada (Reprodução TCM/TSDois)

A pesquisa TCM/TSDois, divulgada à noite dessa segunda-feira (15), trouxe os números para disputa ao Governo do RN e outras concorrências eleitorais. O levantamento ouviu 1.870 eleitores do Rio Grande do Norte, distribuídos em 70 municípios de todas as regiões do estado, entre os dias  9 e 13 de dezembro. É a terceira pesquisa da série TCM/TSdois este ano, com cobertura de todas as regiões do território potiguar.

Veja nesta postagem, os números ao Governo do RN. O prefeito mossoroense Allyson Bezerra (UB) tem dianteira larga em relação a outros nomes tidos como pré-candidatos e também a menor rejeição. Veja abaixo:

Estimulada – Cenário 1

No cenário 01, Allyson Bezerra aparece com 38,6%. Rogério Marinho tem 19,0%. Branco/nulo/nenhum com 15,8%. Não sabe/não respondeu 15,8%. Cadu Xavier tem 10,9%.

Estimulada – Cenário 2

No cenário 02, Allyson Bezerra tem 38,2%. Branco/nulo/nenhum com 18,1%. Não sabe/não respondeu 17,4%. Álvaro Dias tem 15,1%. Cadu Xavier tem 11,1%.

Estimulada – Cenário 3

No cenário 03, Allyson Bezerra tem 35,9%. Rogério Marinho com 15,6%. Não sabe/não respondeu 14,7%. Branco/nulo/nenhum 14,5%. Cadu Xavier 10,2%. Carlos Eduardo com 9,1%.

Espontânea

Na espontânea, não sabem/não responderam têm 62,9%. Em seguida aparece Allyson Bezerra com 16,3%. Rogério Marinho logo após com 6,6%. Cadu Xavier tem 3,9%. Branco/nulo/nenhum com 3,2%. Álvaro Dias tem 2,9%. Styvenson Valentim tem 2,7%. Carlos Eduardo aparece com 1,1%. Outros com 0,5%. Walter Alves tem 0,1%.

Rejeição

No quesito rejeição, Rogério Marinho tem 22,3%. Cadu Xavier tem 22,0%. Não sabe/não respondeu 20,0%. Álvaro Dias tem 15,6%. Não votaria em nenhum 14,4%. Carlos Eduardo tem 13,6%. Votaria em qualquer um 12,9%. Allyson Bezerra tem 10,3%.

Rejeição na Estimulada (Reprodução TCM/TSDois)

Rejeição na Estimulada (Reprodução TCM/TSDois)

Segundo turno

O Instituto TSDois também fez projeções em cenários diversos em relação a um hipotético segundo turno. Veja abaixo:

Cenário 1

No cenário 01 de segundo turno, Allyson Bezerra tem 43,9%. Branco/nulo/nenhum 22,4%. Não sabe/não respondeu 22,2%. Cadu Xavier tem 11,6%.

Cenário 2

No cenário 02 de segundo turno, Allyson Bezerra tem 41,8%. Branco/nulo/nenhum 20,5%. Rogério Marinho tem 19,8%. Não sabe/não respondeu 17,9%.

Cenário 3

No cenário 03 de segundo turno, Allyson Bezerra tem 42,5%. Branco/nulo/nenhum tem 22,6%. Álvaro Dias tem 20,1%. Não sabe/não respondeu 14,9%.

Cenário 4

No cenário 04 de segundo turno, Rogério Marinho tem 27,4%. Não sabe/não respondeu tem 28,9%. Branco/nulo/nenhum com 22,1%. Cadu Xavier tem 21,6%.

Cenário 5

No cenário 05 de segundo turno, não sabe/não respondeu tem 28,3%. Cadu Xavier tem 26,7%. Álvaro Dias tem 24,9%. Branco/nulo/nenhum tem 20,1%.

Sobre a pesquisa

O levantamento ouviu 1.870 eleitores do Rio Grande do Norte, distribuídos em 70 municípios de todas as regiões do estado, e segue rigorosos critérios técnicos e científicos.

A coleta de dados foi realizada entre os dias 9 e 13 de dezembro, junto a eleitores a partir dos 16 anos, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As informações de referência foram obtidas a partir do TSE (setembro de 2025) e do Censo do IBGE 2022.

Com margem de erro de 2,3 pontos percentuais, para mais ou para menos, e nível de confiança de 95%, a pesquisa deste mês de dezembro assegura representatividade estatística de todas as regiões e microrregiões do estado, levando em conta a densidade eleitoral de cada território.

A metodologia aplicada foi quantitativa, com perguntas abertas e fechadas, realizadas por meio de questionário digital com interação presencial face a face.

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terça-feira - 16/12/2025 - 09:40h
Blog Carlos Santos

Quadro político atual e suas perspectivas para 2026 na Rádio Rural

Banner de divulgação da Rádio Rural de Mossoró (Reprodução)

Banner de divulgação da Rádio Rural de Mossoró (Reprodução)

Portal da Rádio Rural de Mossoró

O Jornal da Tarde, da Rádio Rural de Mossoró, recebe nesta terça-feira (16) o Blog Carlos Santos.

Na pauta, política municipal, estadual e nacional e desdobramentos para as eleições de 2026.

O programa tem como âncora o jornalista de política Saulo Vale, editor do Blog Saulo Vale.

Vai ao ar de 12h, na AM 990.

Também pode ser ouvido pelo portal ruraldemossoro.com.br ou ao vivo no instagram.com/blogsaulovale.

E ainda pelo canal de Youtube da emissora: //www.youtube.com/@ruraldemossoro-aboanova5941

Até lá.

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  • Repet
terça-feira - 16/12/2025 - 07:48h
Extradição

STF tenta trazer de volta ao país dois parlamentares fugitivos

Ramagem fugiu para os EUA (Foto: Lula Marques/Agência Brasil/Arquivo)

Ramagem fugiu para os EUA (Foto: Lula Marques/Agência Brasil/Arquivo)

Do Canal Meio e outras fontes

O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou mais uma tentativa de trazer de volta ao Brasil parlamentares condenados que fugiram do país. Nesta segunda-feira, o ministro Alexandre de Moraes determinou a abertura do processo de extradição do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), condenado no núcleo central da trama golpista. O pedido foi encaminhado ao Ministério da Justiça, responsável por formalizar a solicitação aos EUA. Ramagem teria se mudado em setembro para um condomínio de luxo na Flórida, de onde gravava vídeos e votava remotamente na Câmara com apoio de atestado médico.

A documentação exigida para a extradição deve detalhar o crime, identificar o condenado e incluir cópias das normas aplicáveis, com tradução oficial para o inglês. Outro processo de extradição em andamento é o de Carla Zambelli (PL-SP), presa na Itália desde julho após fugir do Brasil. Semana passada, ela renunciou ao mandato federal (veja  AQUI). Condenada pelo STF, Zambelli terá nova audiência no dia 18. O Ministério Público italiano já opinou a favor da extradição e pediu informações sobre o sistema prisional brasileiro. (Folha)

Ramagem fugiu do Brasil com o apoio de uma rede de garimpeiros que operam no Norte do país e na Guiana. O deputado federal deixou o Brasil clandestinamente em setembro, atravessando a fronteira com a Guiana antes de embarcar de Georgetown para Miami, onde permanece. A rota foi confirmada pelo diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. A declaração ocorreu após a PF prender, em Manaus, Celso Rodrigo de Mello, filho do garimpeiro Rodrigo Cataratas, suspeito de auxiliar na fuga do parlamentar. A ordem de prisão foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Segundo Rodrigues, o grupo investigado “teria facilitado a saída clandestina” de Ramagem. (Metrópoles)

Alexandre Ramagem disse que só considera renunciar ao mandato caso consiga asilo político nos Estados Unidos, segundo informou o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ). Até lá, segundo ele, o parlamentar não pretende deixar o cargo, mesmo que sua cassação seja levada ao plenário nesta semana. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou que pautará o processo, mas o PL tentará adiar a análise enviando o caso para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). (g1)

Daniela Lima: “Hugo Motta está entre a cruz e a caldeirinha no caso de Alexandre Ramagem. Ele pode matar no peito e assinar a canetada, cassando o mandato. Se colocar o caso em votação, pode ver se repetir o que aconteceu com Carla Zambelli e ser interpretado como um segundo ato de desrespeito ao Supremo Tribunal Federal”. (UOL)

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terça-feira - 16/12/2025 - 06:20h
Programa Cenário Político

Blog Carlos Santos mostra bastidores e quadro de disputa no RN

Em entrevista ao jornalista Vonúvio Praxedes, âncora do programa “Cenário Político” da TV Cabo Mossoró (TCM Telecom), à noite dessa segunda-feira (15), a gente falou sobre diversos pontos relacionados à pré-campanha eleitoral em andamento e a disputa pelo voto no RN, em 2026. Um mergulho também nos bastidores do jogo do poder.

Falamos sobre disputa desigual à Câmara dos Deputados e dificuldades de nominatas, bastidores da corrida ao Governo do RN, potencial de nomes ao Senado e outros aspectos do jogo político para 2026.

Acompanhe esse bate-papo que antecedeu o programa “Eleições 2026” da mesma emissora, que logo em seguida divulgou a terceira rodada de pesquisa estadual TCM/TSDois.

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  • Art&C - PMM - PAE - Outubro de 2025
segunda-feira - 15/12/2025 - 23:52h

Pensando bem…

“Há pessoas que têm dinheiro e pessoas que são ricas.”

Coco Chanel
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segunda-feira - 15/12/2025 - 16:30h
Liga de Mossoró

“Dezembro Branco” mostra importância dos “cuidados paliativos”

Banner de divulgação

Banner de divulgação

A Liga de Mossoró – de Estudos e Combate ao Câncer abre nesta quarta-feira (17), às 10h30, no Hospital da Liga (antiga Casa de Saúde Santa Luzia), a programação do Dezembro Branco, mês dedicado à conscientização dos Cuidados Paliativos.

Atualmente, é grande a falta de informação sobre os Cuidados Paliativos, muitas vezes os familiares pensam que, ao iniciar os cuidados, o paciente está no fim. Na verdade, os Cuidados Paliativos são uma arma fundamental para quem recebe um diagnóstico de doença grave, independente do estágio, oferecendo mais dignidade e qualidade de vida ao paciente, com um único objetivo: a cura.

De 17 a 31 de dezembro a Liga de Mossoró, abordará o tema com colaboradores, pacientes e seus familiares, desmistificando a ideia de que os Cuidados Paliativos são uma sentença.

Eles são a boa notícia depois da má notícia de uma doença grave.

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  • Art&C - PMM - PAE - Outubro de 2025
segunda-feira - 15/12/2025 - 14:38h
Estado é condenado

TJRN acata Reflexos da Gratificação por Acumulação de Delegacias

Primeira Turma ratificou decisões em primeiro grau (Foto: Arquivo)

Primeira Turma ratificou decisões em primeiro grau (Foto: Arquivo)

A Primeira Turma Recursal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) manteve, por unanimidade, sentenças proferidas por juízes das comarcas de Natal, Mossoró, Goianinha, Parnamirim, Caicó, Alexandria e Santa Cruz, que condenam o Estado do RN ao pagamento dos Reflexos da Gratificação por Acumulação de Delegacias no décimo terceiro salário, no mês de férias e no terço constitucional de férias.

As decisões abrangem os anos de 2020, 2021, 2022, 2023 e 2024 e beneficiam delegados, agentes e escrivães da Polícia Civil que, no exercício de suas funções, acumulam a responsabilidade por mais de uma unidade policial.

Nos processos analisados, os servidores ingressaram com ações judiciais após o Estado se recusar, de forma reiterada, a reconhecer administrativamente o direito à incorporação da gratificação nas verbas de natureza salarial, como o 13º salário e as férias. Em primeira instância, as demandas foram julgadas procedentes.

Inconformada, a Procuradoria do Estado interpôs recursos, mas a Primeira Turma Recursal, em consonância com o entendimento já firmado pelas demais turmas recursais do TJRN, manteve integralmente as sentenças, consolidando o posicionamento favorável aos servidores.

As ações são patrocinadas pelo advogado mossoroense Cesar Amorim – @cesaramorim.advocacia -, que atua com foco em demandas de servidores públicos, especialmente da Polícia Civil. Segundo ele, a postura do Estado é de enriquecimento ilícito.

“O Estado tem reiteradamente se negado a reconhecer o direito desses servidores a essas verbas, o que configura enriquecimento ilícito. Em 2025, mais uma vez, não está havendo o pagamento do reflexo da acumulação de delegacias no décimo terceiro salário, nem nas férias do corrente ano. Isso nos levará, novamente, a buscar a via judicial já em janeiro de 2026 para garantir o direito dos servidores que são clientes do nosso escritório”, afirmou o advogado.

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segunda-feira - 15/12/2025 - 13:50h
Canal 10

Blog Carlos Santos analisa pré-campanha no Cenário Político da TCM

Logomarca do programa

Logomarca do programa

No programa Cenário Político da TV Cabo Mossoró (TCM Telecom), Canal 10, às 19h25 desta segunda-feira (15), o jornalista-apresentador Vonúvio Praxedes recebe o editor do Blog Carlos Santos.

Na pauta do bate-papo, análise do quadro atual da pré-campanha e dos movimentos mais recentes no tabuleiro político potiguar.

Encontro marcado pelos canais 10, 14.1, TCMplay.tv.br, Youtube.

Em seguida, a atração da emissora se conecta com o Cenário Político para apresentação do programa especial TCM Eleições 2026, com pesquisa TCM/TSDois (veja AQUI).

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segunda-feira - 15/12/2025 - 09:50h
Segunda-feira, 15

Última pesquisa estadual TCM/TSDois tem divulgação hoje

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A TCM e o instituto TSDois divulgam nesta segunda-feira (15/12), às 20h25a última pesquisa estadual de 2025, com um amplo retrato do cenário político-eleitoral do Rio Grande do Norte.

O levantamento analisa a corrida para a Presidência da República, Governo do Estado, Senado Federal, Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa, oferecendo um panorama completo da pré-campanha para as eleições de 2026.

Ao todo, a TSDois ouviu 1.870 eleitores, distribuídos em 70 municípios de todas as regiões do estado. A pesquisa tem margem de erro de 2,3 pontos percentuais, para mais ou para menos, e nível de confiança de 95%. As entrevistas foram realizadas entre os dias 9 e 13 de dezembro.

Além dos cenários de primeiro turno, o estudo também aferiu a preferência do eleitorado em possíveis embates de segundo turno, permitindo avaliar o desempenho dos principais pré-candidatos em confrontos diretos.

“O Grupo TCM e a TSDois Pesquisas apresentam mais uma rodada de levantamentos que compõem uma série histórica consistente. Pautados pela ética e pela transparência, nosso compromisso é levar à população informações sobre o cenário eleitoral com isenção e imparcialidade”, destacou Érison Natécio, sócio-fundador da TSDois.

Os números serão apresentados no programa TCM Pesquisa, que vai ao ar às 20h15 pelos canais 10, 14.1, Rede TCM de Rádios, TCMplay.tv.br, Youtube, redes sociais e no TCMnoticia.com.br.

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segunda-feira - 15/12/2025 - 08:00h
Decisão

Deputada federal Carla Zambelli resolve renunciar ao mandato

Zambelli segue presa na Itália, mas monta estratégia para ganhar liberdade (Foto: Lula Marques/Agência Brasil/Arquivo)

Zambelli segue presa na Itália, mas monta estratégia para ganhar liberdade (Foto: Lula Marques/Agência Brasil/Arquivo)

Do Canal Meio e outras fontes

A deputada Carla Zambelli (PL-SP) renunciou ao mandato na Câmara neste domingo. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), convocou o suplente da parlamentar, Adilson Barroso (PL-SP). A decisão foi parte de uma saída negociada com a cúpula da Câmara, depois que o plenário rejeitou a cassação da parlamentar, condenada à prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Na sexta-feira, a Corte ordenou que Motta tirasse o mandato de Zambelli. (Folha)

Adilson Barroso se descreve como “bolsonarista de direita, conservador, patriota, amigo do [ex-presidente] Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro, Nikolas Ferreira”. Até recentemente, Barroso ocupava a vaga do ex-secretário de Segurança de São Paulo Guilherme Derrite na Câmara dos Deputados.

Como Derrite deixou o cargo no governo de São Paulo no final de novembro e retomou o mandato, Barroso voltou à condição de suplente, agora revertida com a renúncia de Zambelli. Adilson Barroso foi um dos fundadores do Partido Ecológico Nacional (PEN), que mudou de nome para Patriota em 2017. (O Globo)

A renúncia de Zambelli era uma carta que aliados e advogados dela mantinham na manga desde antes da votação no plenário da Câmara, que deu sobrevida ao mandato da parlamentar, na quinta-feira. A estratégia de Zambelli, segundo aliados, foi a de aceitar a derrota e evitar a ampliação de danos. Seu grupo avalia que o status de parlamentar que renunciou é diferente do de deputada cassada e permitirá demonstrar uma perseguição política. O plano agora é ganhar uma autorização para deixar a cadeia. (Estadão)

Encolhe-estica

Na sexta-feira (12), a Primeira Turma do Supremo confirmou, por unanimidade, a decisão do ministro Alexandre de Moraes que anulou a votação da Câmara dos Deputados que rejeitou a cassação e manteve o mandato da deputada.

Na última quarta-feira (10), a Câmara decidiu manter o mandato de Carla Zambelli pelo placar de 227 votos a favor e 110 contra. Eram necessários 257 votos para aprovação da cassação.

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domingo - 14/12/2025 - 23:34h

Pensando bem…

“Nunca pare de aprender, porque a vida nunca para de ensinar.”

Stephen Hawking

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domingo - 14/12/2025 - 18:00h
Crianças e adolescentes

Assembleia Legislativa reforça campanha para vacinação contra HPV

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A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN), por meio da Comissão de Saúde, reforça seu apoio à campanha de vacinação contra o Papiloma Vírus Humano (HPV), promovida pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN). A iniciativa visa conscientizar e proteger a população contra o vírus e suas consequências graves, como diversos tipos de câncer.

O HPV é uma infecção sexualmente transmissível que abrange mais de 200 tipos. A vacinação é uma ferramenta essencial na prevenção, protegendo contra as cepas mais comuns e perigosas do vírus. Ela atua na prevenção de cânceres de colo de útero, órgãos genitais, garganta e uretra, além de verrugas genitais. A proteção, portanto, não tem gênero e é fundamental para a saúde pública.

A campanha de imunização tem como público-alvo principal crianças e adolescentes. A faixa etária padrão para a vacinação é de 9 a 14 anos. Excepcionalmente, esse mês dezembro de 2025, jovens de 15 a 19 anos também podem buscar a imunização.

A Casa Legislativa potiguar apoia a campanha incentiva a população a procurar o posto de vacinação mais próximo para garantir a proteção. A vacina é um direito e um importante passo na prevenção de doenças.

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domingo - 14/12/2025 - 16:48h
Genealogia

Livro “Os Souza Martins” mostra nomes e caminhos de Portugal ao RN

Reprodução da capa do livro a ser lançado

Reprodução da capa do livro a ser lançado

O historiador, pesquisador e genealogista Misherlany Gouthier, em parceria com o professor e pesquisador Unilton de Souza do Nascimento, lança mais um trabalho de cunho histórico e de genealogia. Trata-se do livro “Os Souza Martins: De Portugal ao Rio Grande do Norte”, em que resgata a origem dessa família desde o começo de 1700 até os dias atuais.

Gouthier fará tarde de autógrafos na Biblioteca Família Souto, ao lado dos Correios, centro de Mossoró, no dia 19 de dezembro de 2025, das 15h às 17, com participação de representante de várias entidades de Mossoró e região do oeste potiguar.

Autor de mais de 20 livros sobre história e genealogia do Oeste Potiguar, Misherlany Gouthier tem se dedicado ao resgate das antigas família da região, somando à sua vasta bibliografia trabalhos como “Breviário Genealógico do Oeste Potiguar”, História Concisa de Almino Afonso, e Os Alves Affonso, dos Chaves e Mello.

Os Souza Martins oriundos de Portugal chegaram ao Brasil por volta de 1700 instalando-se no Piauí (PI), passando por Souza (PB), e fixando mais tarde na Serra do Martins (RN), se integrando à sociedade, contribuindo com o desenvolvimento e a história do lugar.

“O próprio autor Misherlany Gouthier, por inúmeras vezes, já escreveu sobre a intrincada ramificação dessas famílias da região que, desde sua origem, têm laços além da região, ou mesmo do próprio estado do Rio Grande do Norte, como se deu, por exemplo, com a chegada da família Souza Martins, ao se instalarem incialmente na cidade de Oieiras, no estado do Piauí, vinda do Reino de Portugal no longínquo início do século XVIII, capilarizando-se para os estados do Maranhão, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte”, escreveu o advogado Bruno Ernesto Clemente.

A obra que tem o patrocínio da Prefeitura Municipal de Almino Afonso, e registra grandes nomes da política, da literatura e da magistratura do Rio Grande do Norte, a exemplo do desembargador aposentado Manoel Onofre Júnior, Deputado estadual José Dias de Souza Martins, e o ex-senador Zezito Martins.

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domingo - 14/12/2025 - 12:02h

Almoço aos domingos

Por Odemirton Filho

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Segundo o cientista político e escritor Felipe Nunes, no livro Brasil no Espelho, “o hábito do almoço aos domingos – seja na casa da mãe, da sogra ou de outro familiar – é uma instituição nacional, um rito quase sagrado, que há décadas influencia desde piadas até a programação da televisão, os horários do futebol e o comportamento de consumo”.

Certamente, alguns leitores devem lembrar dos almoços em família, nos quais se reuniam uma ruma de gente. Eram os avós, pais, filhos e netos que conversavam sem parar. Às vezes, parecia que estavam brigando, de tão alto que falavam. Já as crianças faziam uma zoada danada, brincavam e corriam pra lá e pra cá. Talvez, em alguns momentos, palavras, sorrisos e lágrimas se misturassem. Era desse jeitinho, nera não, caro leitor?

Puxando os fios de minha memória, lembro-me que em tempos idos não havia uma grande quantidade de restaurantes na cidade. Era costume almoçar em casa, também aos domingos. Com os meus pais e minhas irmãs, ficávamos em casa, jogando conversa fora, enquanto a nossa querida Socorro preparava o almoço.

Normalmente, o menu variava entre galinha, carne de sol, arroz de leite, feijão, picadinho e lombo. Como, na maioria das vezes, eu não gostava de almoçar, preferia comer ovo com arroz e um copo com leite. A sobremesa quase sempre era um delicioso doce de goiaba ou de leite.

Estando à mesa, meu pai, que sempre foi de poucas palavras, de quando em vez comentava algum assunto e, ao final da refeição, fazia o sinal da cruz, em agradecimento. Conversávamos coisas do cotidiano, de como estávamos na escola, do meu boletim com notas vermelhas ou das brigas com minha irmã mais nova. Por outro lado, minha mãe sempre gostou de falar sobre a sua juventude; contava muitas histórias, sobretudo, sobre o meu avô.

Claro que como quase todo menino/adolescente eu achava aqueles momentos um “saco”. Ficava doido para que a refeição terminasse logo, para me trancar no meu quarto ou ir à casa de algum amigo. No entanto, não me dava conta que aqueles momentos passariam, e ficariam guardados em minha memória.

O tempo passou. Casei. Vieram os filhos e o neto.

Os almoços aos domingos viraram uma ocasião especial, nos quais eu sinto uma profunda alegria. Entre sorrisos e histórias, ao lado da minha mulher, dos meus filhos, nora e neto, encontro o verdadeiro sentido da vida. Aqui e acolá, como aperitivo tomo duas ou três doses de cachaça, enquanto meu filho toca violão.

Na verdade, não há nada melhor do que estar ao lado de quem amamos e nos sentimos amados. Ver o sorriso do meu neto, ao se lambuzar com a sua comida, arrastando-se pela casa, aprendendo a andar e balbuciando, aquece o meu coração.

Pois é, de uns tempos pra cá percebi que a felicidade também está nesses singelos momentos; entre os quais, os almoços aos domingos.

Odemirton Filho é colaborador do Blog Carlos Santos

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Categoria(s): Crônica
  • Repet
domingo - 14/12/2025 - 11:24h

De repente, mais do que de repente, os bons ventos sopram

Por Aldaci de França

Foto de evento com Repente (Acervo de João Miguel Sautchuk)

Foto de evento com Repente (Acervo de João Miguel Sautchuk)

Como em outros anos ou temporadas, nunca foi fácil a nossa luta em prol da difusão e movimentação do Repente e afins, em Mossoró. Mas, se cruzarmos os braços e investirmos tempo em reclamação e desestímulo, facilmente encontraremos o caminho do nada.

Essa hipótese, de desânimo, foi  há muito sepultada e sem direito à renascença, por nós repentistas e coordenadores de eventos que elevam a poesia popular nordestina.

Preferimos concordar com Churchill, ex primeiros ministro do Reino Unido e nos espelhar na sua afirmativa: “a coragem é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras” e no que foi mais além, “a coragem conduz às estrela, e o medo a morte”.

Tomando por base as assertivas mencionadas, e graças à persistência dos poetas populares e eruditos que sempre dedicaram parte do seu tempo à valorização do Repente, a gente não para nem vai parar. Seguimos “brigando” por espaço à inclusão dessa habilidade poética em palcos adequados, cobrando apoio dos órgãos de cultura em instâncias Municipal, Estadual e Federal, e objetivando a captação de recursos financeiros e estruturais à realização de Festivais de Repentistas e cantorias de pés-de-parede. É nosso destino e seguimos os caminhos que nos levarão à concretização de bons resultado positivos em prol do Repente.

Acrescentamos que, entre esses abnegados de boa vontade com a cultura, nos incluímos, sem jamais  esquecer Crispiniano Neto, Antônio Lisboa, o saudoso Luiz Antônio (in memoriam), dentre outros, com quem aprendemos muito desde a década de 1980, convivendo no campo da cultura, objetivando êxito em nossas ações.

A sociedade testemunha que trazemos projetos que fortalecem a poesia popular nordestina, sempre procurando inovar, mas sem fugir à legitimidade e origem, por também entendermos que não há civilização sem cultura, e se houver viverá sempre fadada ao fracasso.

Não vamos aqui nos apronfundar na rica história da Cantoria Nordestina, mas nos referir  especificamente ao ano de 2025, o qual considremaos promissor para às nossas atividades culturais que propagam e consequentemente estimulam o Repente em nosso meio.

Neste 2025, em Mossoró, foram desenvolvidos idos projetos enfatizando o coco de embolada, ramo da poesia popular nordestina, pelas Leis Audir Blanc e Paulo Gustavo, alguns desses eventos sob a coordenação da Pró-Reitoria de Extensão da UERN (PROEX), outros sob a responsabilidade dos poetas populares que foram a alguns logradouros, espaços adequados à cultura popular, expressar o seu talento.

O XXIII Festival de Repentistas do Nordeste no Mossoró Cidade Junina (MCJ) e a primeira edição do Projeto “O Repente em Desafio e a Melhor Canção”, iniciativa nossa com o apoio do Rotary Clube de Mossoró e dos apologistas do Repente, ocorrida nesse 27 de Novembro/25, no Catamarã – espaços de eventos -, na Duodécimo Rosado, Doze  Anos, entendemos que figuram entre os mais fortalecidos e legítimos projetos culturais realizados neste ano no nosso Município.

No entanto, nada mais justo e viável será a continuidades dos projetos culturais, pelo relevante serviço que prestam a sociedade em se tratantando de lazer e cultura de fácil acesso.

Mais ou menos assim tem sido o ano de 2025, para a nossa cultura popular em nossa comuna, e, de nossa parte, planos estão sendo elaborados para a continuidade dos projetos tradicionais, e do mais recente, O Repente em Desafio e a Melhor Canção, além de outros desafios que fatalmente irão surgir para 2026.

Aldaci de França é poeta repentista, escritor, cordelista e coordenador dos Festivais de Repentistas do Nordeste no Mossoró Cidade Junina.

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Categoria(s): Crônica
domingo - 14/12/2025 - 10:30h

A ilusão do contragolpe preventivo

Por Murilo Cleto (Canal Meio)

Gilmar Mendes e Teixeira Lott (Ilustração do Canal Meio)

Gilmar Mendes e Teixeira Lott (Ilustração do Canal Meio)

No último dia 3, o ministro Gilmar Mendes provocou revolta ao decidir que apenas a Procuradoria-Geral da República (PGR) pode pedir o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão, tida como uma manobra autoritária de blindagem, acabou por não se sustentar diante da forte repercussão negativa. Uma semana depois, o magistrado voltou atrás, anulando os trechos que versavam sobre o tema.

Muitos progressistas, no entanto, já tinham se apressado em defendê-lo, argumentando que esses pedidos de impedimento constituem um mecanismo de intimidação usado pela direita antidemocrática para atingir Alexandre de Moraes e demais membros da Corte empenhados na defesa da democracia. De fato, como destacou o sociólogo Celso Rocha de Barros no Foro de Teresina, ainda que legal, esse parece ser mais um daqueles dispositivos de jogo duro institucional aos quais se referem Steven Levitsky e Daniel Ziblatt no aclamado Como as Democracias Morrem.

Mas houve quem foi além e recorreu à história para explicar a ação do STF.

Em publicação nas redes sociais, o deputado federal e líder do PT na Câmara Lindbergh Farias (RJ) comparou a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) assinada por Gilmar ao famoso “contragolpe preventivo” do general Henrique Teixeira Lott, em 1955. Farias diz que “Lott reagiu a uma manobra golpista da UDN e de setores militares que, após a eleição de JK, tentaram impedir sua posse”. Para ele, o presidente interino Carlos Luz, que assumiu o poder diante do afastamento de Café Filho por motivos de saúde, “demonstrou conluio com os golpistas ao tentar trocar o comando do Exército”.

A reputação de legalista tem acompanhado Lott desde aqueles eventos, especialmente entre nacionalistas e trabalhistas. Mas, exatos 70 anos depois, é chegada a hora de uma avaliação mais rigorosa da atuação do general durante a grave crise que se abateu sobre a república brasileira desde os últimos momentos de Getúlio Vargas no poder.

Afinal, Lott ajudou a salvar ou a degradar a democracia brasileira?

Na madrugada de 5 de agosto, o jornalista Carlos Lacerda retornava de um comício no pátio do Colégio São José, no Rio de Janeiro, acompanhado de um segurança. Principal voz antivarguista do debate político brasileiro, vinculado à UDN, Lacerda já havia sido ameaçado de morte algumas vezes e, diante disso, começou a ser escoltado por um grupo de simpatizantes da Aeronáutica.

Quem fazia a guarda no dia era o major-aviador Rubens Florentino Vaz, que deixou Lacerda e o filho em frente à casa da família, na rua Tonelero, em Copacabana. Os dois desceram do carro e foram alvejados por alguém de tocaia. Atingido por dois tiros, Vaz já chegou ao hospital sem vida.

Um detalhe, no entanto, mudaria o rumo de toda história. O atirador fugiu num táxi que teve a placa anotada por um guarda municipal também atingido. À polícia, o motorista confessou integrar o plano e entregou Climério Euribes de Almeida, integrante da guarda pessoal de Getúlio.

Foi uma panaceia, naturalmente. Em poucos dias, a crise escalou e as pressões para a renúncia do presidente vinham de todos os lados, inclusive das Forças Armadas. Vários militares se sucederam em pronunciamentos cada vez mais contundentes. No dia 22, oficiais do Exército reafirmaram o conteúdo dos manifestos da Aeronáutica e da Marinha e aproveitaram para deixar o seu próprio recado:

“Os abaixo-assinados, oficiais-generais do Exército, conscientes de seus deveres e responsabilidades perante a Nação, honrando compromissos públicos e livremente assumidos, e solidarizando-se com o pensamento dos camaradas da Aeronáutica e da Marinha, declaram julgar, em consciência, como melhor caminho para tranquilizar o povo e manter unidas as Forças Armadas, a renúncia do atual presidente da República, processando-se a sua substituição de acordo com os preceitos constitucionais.”

Entre os signatários, estavam Canrobert Pereira da Costa, Juarez Távora, Alcides Etchegoyen, Peri Bevilácqua, Humberto Castelo Branco, Jair Dantas Ribeiro e ele, Henrique Teixeira Lott.

A solução encontrada por Vargas é sabidamente conhecida. No dia 24 de agosto, assumiu a presidência o vice Café Filho com o grande desafio de arrefecer os ânimos até as eleições legislativas previstas para outubro próximo e as presidenciais para o ano seguinte. A comoção popular pela morte de Getúlio era enorme. E as chances de vitória udenista, muito pequenas. Por isso, setores conservadores se articularam para a defesa de um controverso projeto de candidatura única para a presidência da República. A manobra, se bem-sucedida, resultaria no descarte da candidatura de Juscelino Kubitschek, do PSD, principal nome até então da disputa e que, a despeito das muitas diferenças, era visto como herdeiro político do petebista gaúcho.

Empossado ministro da Guerra por Café Filho, Lott assinou com a alta cúpula militar um manifesto entregue ao presidente com o pleito. Esse seria um “movimento altruístico de recomposição patriótica”, com “espírito de colaboração interpartidária”, que “permitia o problema da sucessão presidencial”. Juscelino e seu partido foram apresentados ao plano, mas resistiram — mesmo depois que o presidente leu, com comentários elogiosos, o manifesto em A Hora do Brasil.

Para desespero dos militares, não apenas a candidatura de JK à presidência foi confirmada como também a de João Goulart ao cargo de vice pelo PTB — e com endosso de Luís Carlos Prestes e os comunistas. Goulart também era de São Borja, como Vargas, e foi seu ministro do Trabalho, derrubado justamente pela forte pressão castrense contra sua proposta de aumento de 100% do salário-mínimo.

Na edição de 19 de abril de 1955, O Jornal noticiou que o general Lott vetava, “de maneira hábil e por meias-palavras”, a candidatura de Jango — como era conhecido o político gaúcho. Sua carta foi lida no plenário da Câmara pelo deputado Armando Falcão (PSD-CE). Numa ponderada introdução, o ministro da Guerra diz que os militares conservavam o “firme propósito de evitar que o Exército viesse a se imiscuir nos prélios partidários e de conseguir que se mantivesse, em seus atos e manifestações, dentro dos limites traçados pela nossa Constituição”. Mas, logo em seguida, vaticina que “a apresentação da candidatura do presidente do PTB […] iria tornar mais difícil a realização de nossos propósitos”.

República sindicalista

Mais perto do pleito eleitoral, em 16 de setembro, Lott lançou circular destinada a todos os comandos do Exército coibindo novos pronunciamentos políticos de militares. O ministro relembra, no documento, o artigo 13 do Regulamento Disciplinar da instituição, que considera como transgressões, por exemplo, “discutir, ou provocar discussões pela imprensa, a respeito de assuntos políticos ou militares” e “provocar, tomar parte ou aceitar discussões acerca de política partidária ou de religião, no interior do quartel, repartição ou estabelecimento, em agremiações políticas ou em público”.

Mas o próprio general entraria em cena mais uma vez contra Goulart justamente na manhã da eleição presidencial, em 3 de outubro. Nas semanas anteriores, escalava a crise política na Argentina, que ocupava parte significativa das manchetes dos jornais brasileiros. Parte da imprensa repercutiu acriticamente uma carta atribuída ao deputado argentino Antonio Jesús Brandi prometendo armas a Goulart para instituir aqui uma “República sindicalista”, uma espécie de ditadura de trabalhadores operários. Lott mandou abrir um inquérito policial-militar e, ainda a tempo de influenciar os eleitores, divulgou uma nota alarmista sobre o tema, amplamente difundida por emissoras de rádio.

Diante dos questionamentos, o ministro explicou no dia seguinte que “achou conveniente dar publicidade ao que soube” porque a opinião pública havia demonstrado “interesse em ser informada sobre sua possível veracidade”. O inquérito atestou logo depois que a carta era “incontestavelmente falsa”.

A despeito de todas as pressões, Juscelino e Jango acabaram eleitos. E ambos no voto popular. PSD e PTB integravam a mesma chapa, mas a Constituição de 1946 exigia que se votasse separadamente no presidente e no vice, o que mais tarde se revelaria um grande problema. Dessa vez, porém, o problema para a UDN e militares antigetulistas era a demonstração de força do nacionalismo trabalhista nas urnas.

Seja como for, como se todas essas intromissões de Lott não bastassem, é também bastante frágil a tese de que os golpes de novembro serviram para garantir a posse de JK. Se é verdade, por um lado, que a agitação golpista era uma realidade dentro dos quartéis e mesmo dentro do sistema político, é verdade também que o seu verdadeiro peso e iminência são até hoje objeto de controvérsia.

Ânimos exaltados

A eleição não arrefeceu todos os ânimos, pelo contrário. Inconformada com a derrota, a UDN requentou um projeto, bastante popular entre conservadores, para barrar candidatos eleitos sem maioria absoluta, o que seria, para muitos, a verdadeira raiz da crise. Juscelino havia recebido 3,07 milhões de votos, o equivalente a 35,68%. Nestes casos, argumentavam os defensores da agenda, a escolha do presidente deveria ficar a cargo do Congresso, de maneira indireta.

Segundo o ministro da Guerra, o brigadeiro Eduardo Gomes o havia pressionado para intimidar a Justiça Eleitoral em defesa da maioria absoluta. Para Afonso Arinos, líder da UDN, essa e outras iniciativas no Poder Judiciário não representavam golpe nenhum, mas apenas recursos legais como quaisquer outros. Ele próprio admitiria, sobre os correligionários mais exaltados, no entanto, que “não há dúvida que querem o ‘Golpe’”.

Uma ruptura institucional era abertamente encorajada pelo ministro da Marinha, o almirante Amorim do Vale, que dava corda para outro almirante golpista, o caricato Carlos Pena Boto. No campo civil, a atuação de Carlos Lacerda também dispensa maiores apresentações. Lacerda defendia em seu jornal, a Tribuna da Imprensa, um golpe de Estado nesses termos mesmo, sem rodeios, para ele um mecanismo “indispensável e saneador”.

A questão, no entanto, é por que foram depostos os presidentes Café Filho e Carlos Luz.

Como se sabe, Luz chegou à presidência graças ao afastamento do chefe do Executivo por motivos de saúde. Foi ele quem caiu primeiro, no dia 11 de novembro. Dois dias antes, Lott queria aproveitar uma reunião ministerial com o presidente interino para discutir o caso Mamede, que o afligia desde o início do mês.

O coronel Jurandir de Bizarria Mamede, notório indisciplinado do Exército, usou o velório do general Canrobert Pereira da Costa, que causou grande comoção entre os militares, para chamar de “mentira democrática” a “vitória da minoria” e proferir outros impropérios. No dia 3, o ministro da Guerra ligou para o Palácio do Catete a fim de exigir sua punição, mas recebeu a notícia de que, adoentado, Café Filho não poderia responder.

Exoneração devolvida

Café Filho: apeado do poder (Foto: arquivo)

Café Filho: fora do poder poder (Foto: arquivo)

Lott recebeu do sucessor Carlos Luz um grande chá de cadeira, tido como humilhante até para alguns de seus desafetos. Houve até uma espécie de “lance-a-lance” de uma rádio que transmitia, em tempo real, a espera do general. Antes mesmo da reunião, o presidente já havia mandado publicar no Diário Oficial da União a exoneração de Lott, que ameaçou se demitir caso contrariado. E ele foi: Mamede seria poupado por decisão de Luz. Estava tudo certo. Durante a madrugada, no entanto, Lott tramou com o general Odílio Denis e mudou de ideia: o “exonerado” seria o presidente.

De manhã, militares comandados por Denis e Lott já haviam ocupado diversos prédios públicos do Rio de Janeiro. A “provocação aos brios do Exército”, como classificou Lott, não sairia impune. Neste documento, o resiliente ministro argumenta que a manobra representava um “retorno da situação aos quadros normais do regime constitucional vigente”. Com a ameaça de prisão, Carlos Luz fugiu para o Arsenal da Marinha. Os generais que ficaram no Catete foram presos.

No mesmo dia, Lott foi ao Congresso ameaçá-lo de fechamento, obteve a aprovação de um impeachment relâmpago sem nenhum esforço de fundamentação e entregou o cargo a Nereu Ramos, presidente do Senado. Carlos Luz, de volta à terra firme, fez pronunciamento na Câmara dos Deputados denunciando as ambiguidades da atuação de Lott como regulador de manifestações políticas dos militares, mas de nada adiantou.

Obstinado, Lott não se deu por satisfeito com a queda de Luz. Derrubou também Café Filho, que avisou que reassumiria após alta médica. Nenhum fato novo subsidiou a decisão do general, além da suspeita de envolvimento no suposto conluio. Apenas 10 dias separam os dois eventos. Logo depois, Lott pediu e o Congresso concedeu também, além do impedimento, a decretação de estado de sítio.

A imprensa já estava sob censura desde a deposição de Luz, com vetos totais ou parciais a veículos como a Tribuna da Imprensa, de Lacerda, o Jornal do Brasil e o Diário de Notícias.  Com Eduardo Gomes e Amorim do Vale, no início do mês, Lott também tinha assinado um pronunciamento pedindo para Café Filho o fechamento de jornais e revistas ligados ao PCB. O presidente negou, justamente com receio de uma escalada autoritária, a exemplo do que houve durante o Estado Novo.

Ainda em 1955, Lott disse que não teria deposto Café Filho se ele tivesse se manifestado claramente em favor da posse dos eleitos. Mas ele fez isso duas vezes. Perguntado sobre o tema pelo jornalista Carlos Castello Branco em agosto, disse que não precisava consultar os militares “para afirmar que cumprirá o dever”. Também disse aos Diários Associados que não admitiria outra forma de sucessão além da via eleitoral. Quase uma década depois, o já marechal Lott ajustaria o discurso, dizendo que o golpe era preparado, na verdade, “à revelia” do “dr. Café”, que “não concordava com aquilo”.

Arquitetos da mentira

Quem teve papel fundamental na consolidação dessa memória laudatória de Lott foi o Instituto Superior de Estudos Brasileiros, o ISEB. Durante a deposição de Café Filho, no dia 21, um deputado do PSD leu um estudo da organização (que ainda tinha outro nome, IBESP) sustentando que Carlos Luz tinha parte, sim, do golpe em curso, resultado de suas relações com “interesses ligados ao subdesenvolvimento”. Para Nelson Werneck Sodré, “a função do general Henrique Teixeira Lott, respeitado e obedecido pelo Exército, seria de suma importância. Ao opor-se frontalmente à quebra do regime, Lott estava prestando ao país o serviço de que ele mais necessitava”.

Só mais recentemente uma historiografia de teor mais crítico ao legado do militar tem aparecido com mais consistência nos debates. Méritos especialmente do historiador Carlos Fico em seu Utopia Autoritária Brasileira, grande obra de 2025, que conta essa história em detalhes e inspira a argumentação aqui desenvolvida.

Em lado oposto ao de Denis, o general Henrique Lott foi um importante aliado da Campanha da Legalidade, que garantiu — aí, sim, indiscutivelmente — a posse de Jango como presidente em 1961. Mas já era tarde demais. Os militares tinham chegado para ficar. Em 1964, a direita venceu. O argumento? Justamente o de que Goulart preparava um golpe com a esquerda. A ilusão de que um golpe pode nos salvar de outro é parte do que mantém acesa a chama do golpismo entre militares, como vimos em 2022.

Evidente que as manobras de Gilmar e Lott têm naturezas bem distintas. Uma é jurídica e a outra, militar — Café Filho e Carlos Luz foram apeados do poder pela força das armas. Mas a disposição de parcela tão expressiva do eleitorado e do sistema político em tolerar ou justificar saídas extraordinárias para crises institucionais deveria ser sinal de alerta.

Se é de “contragolpes preventivos” assim que precisamos para salvar a democracia, melhor já esperar pelo pior.

Murilo Cleto é doutor em História pela Universidade Federal do Paraná e professor no Instituto Federal do Paraná. É autor de uma tese sobre o revisionismo ideológico da ditadura militar brasileira

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Categoria(s): Artigo / Política
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