domingo - 12/10/2025 - 16:32h
Perfil

A história vencedora de Nevaldo Rocha

A página de @fernandomiranda777 no Instagram conta a história de um vencedor: Nevaldo Rocha.

Acompanhe essa saga de um menino pobre que saiu de Caraúbas para ser um dos maiores empreendedores do Brasil.

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domingo - 12/10/2025 - 11:22h
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Garibaldi Filho visita o seu ex-vice-governador no Hospital Memorial

Postagem de Garibaldi Filho

Postagem de Garibaldi Filho

O ex-governador do RN Garibaldi Alves Filho (MDB) visitou nesse sábado (11), no Hospital Memorial São Francisco, em Natal, o seu ex-vice-governador em dois mandatos consecutivos (eleições de 1994 e 1998), Fernando Freire.

Em suas redes sociais, Garibaldi Filho postou o seguinte: “Estive hoje no Hospital Memorial visitando o ex-governador Fernando Freire. Fiquei feliz em saber que ele está se recuperando bem e deve receber alta na próxima segunda-feira. Desejo pronta recuperação e saúde ao amigo.”

Freire sofreu uma queda na segunda-feira (06) e precisou passar por cirurgia ortopédica na terça-feira (07) – veja AQUI.

História

Garibaldi (PMDB) e Fernando (PPR) formaram chapas ao governo em 1994 e 1998, com êxito em ambos os pleitos. Os dois venceram no primeiro turno com 489.765 (52,67%) votos. A chapa em segundo lugar foi Lavoisier Maia (PDT)-Rosalba Ciarlini (PFL) que empalmou 359.870 (38,70%) votos.

Em 1998, novamente vitória no primeiro turno. Garibaldi (PMDB) e Fernando (PPB) somaram 560.667 (50,17%) votos. Os principais contendores formaram a chapa com José Agripino (PFL)-Gileno Guanabara (PSB), totalizando 462.177 (41,36%) votos.

Em 2002, Garibaldi Filho renunciou e foi eleito ao Senado, com a outra  vaga sendo obtida por José Agripino. Ao governo do RN, Fernando Freire concorreu na condição de governador em face da saída de governador. Mas quem levou a melhor foi Wilma de Faria (PSB) em dois turno.

No primeiro turno, com o vice Antônio Jácome (PSB), derrotou Fernando Freire e Laíre Rosado (PMDB), com esses números: 492.756 (37,59%) votos, contra 404.865 (30,89%) votos dos concorrentes.

Já no segundo turno, a chapa Wilma-Antônio alcançou 820.541 (61,05%) votos e Freire-Laíre 523.614 (38,95%) votos.

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Categoria(s): Política
  • Art&C - PMM - Climatização - Agosto de 2025
domingo - 12/10/2025 - 10:48h

Estamos condenados?

Por Honório de Medeiros

Arte ilustrativa (Reprodução)

Escultura “Le Stryge”, de VictorPyanet, na Catedral de Notre-Dame em Paris (Reprodução)

De Um Cigano Fazendeiro do Ar, densa biografia de Rubem Braga que devemos a Marco Antônio de Carvalho, colho um trecho da carta que João Neves enviou a Borges de Medeiros em 20 de julho de 1932, na qual ele se refere a Getúlio Vargas, todos companheiros muito próximos na Revolução de Outubro de 1930:

Eu preferia que o Dr. Getúlio Vargas fosse um tirano. Perdôo mais os violentos que os astutos. Mas o nosso ditador é um homem gelado, calculista, escorregadio. Não ataca, desliza. Não enfrenta, corrompe. Não congrega, divide. (…) Desbaratou o poder civil. Desmoralizou o Exército. Aniquilou o sentimento local. Amesquinhou a justiça. Instituiu o regime da delação. Oficializou a vingança contra os que o ajudaram a subir. Esqueceu os compromissos. O favoritismo é uma instituição. A negociata é a regra. Enfim, a República Nova com dois anos de idade incompletos, é mais corrupta do que foi a Velha, com mais de quarenta e um.

Em O 18 Brumário de Luis Bonaparte, Karl Marx, no primeiro parágrafo, afirma que a história acontece “a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa”.

Assim como a terceira, a quarta, a quinta…

Desde o início da história do Homem, até os dias de hoje, mudaram os artefatos: antes, as ferramentas de pedra; hoje, a internet. Não parece ter mudado o Homem.

Percebe-se isso claramente com a leitura de A Assustadora História da Maldade, de Oliver Thomson; Prestígio Editorial, trágica compilação.

História antiga, essa da maldade. Em Thomson, lemos:

O Egito foi unificado por Menés por volta de 3100 a.c. Talvez o primeiro herói conquistador da história (e mesmo ele era semimítico) tenha sido Horus Ro, do Egito, cujo filho era conhecido como “O Escorpião”, príncipe que explorou o medo em grande escala para impor sua vontade. Fundou a Iª Dinastia por volta de 3000 a.C. Em honra às suas vitórias, fez sacrifícios humanos a Ra, o deus do Sol. Seu herdeiro, Horus, supostamente matou 381 prisioneiros de guerra e arrancou a língua de 142. Esse é o primeiro registro de um imperialismo sádico e egocêntrico que reaparece de tempos em tempos nos próximos 5 mil anos.

Antigos demais, tais fatos, para que chamem nossa atenção? Leiamos novamente o último parágrafo do texto acima. Agora, leiamos o texto abaixo, do pensador da modernidade, o sociólogo Zygmunt Bauman, pinçado de Isto Não É Um Diário:

As nações relutam em aprender; e, quando o fazem, é sobretudo a partir de seus erros e equívocos passados, do funeral de suas antigas fantasias. Enquanto o Pentágono rebatiza a Operação Liberdade no Iraque de Operação Nova Aurora, diz Frank Rich, citando o professor Andrew Bacevich, de Boston, “nome que sugere creme para a pele ou detergente líquido”, 60% dos americanos creem – agora – que a Guerra do Iraque foi um engano, mais 10% a condenam como algo que não vale a vida dos americanos, e apenas um em cada quatro acredita que essa guerra o tenha tornado mais seguro em relação ao terrorismo. O custo oficial da guerra para os americanos é hoje (no momento em que o presidente Obama pede aos americanos que “virem a página sobre o Iraque”, estimado em US$ 750 bilhões. Por esse dinheiro, cerca de 4.500 americanos e mais de 100 mil iraquianos foram mortos, e pelo menos 2 milhões de iraquianos foram forçados a se exilar, enquanto o Irã acelerou seu programa nuclear, e “Osama bin Laden e seus fanáticos” foram liberados “para se reagrupar no Afeganistão e no Paquistão”.

De lá para hoje, o que mudou? Se mudou, não foi para pior?

Estamos condenados?

Que lhes parece?

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura de Natal e do Governo do RN

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Categoria(s): Crônica
domingo - 12/10/2025 - 09:52h

Devagar e sempre

Por Bruno Ernesto

Imagem de uma Oliveira de mil anos Foto: Bruno Ernesto)

Imagem de uma Oliveira de mil anos Foto: Bruno Ernesto)

Mais que escrever, saber ler e interpretar um texto, talvez seja o elo crucial entre o escritor e o seu público. Não digo apenas leitores, mas também os ouvintes.

Sim, um belo texto, necessariamente, não precisa ser lido pelos seus destinatários.

Embora saibamos que a leitura profunda é crucial para que possamos internalizar um texto, inclusive, propiciando até mesmo uma alteração nas ligações cerebrais com o passar dos anos, há textos que só se completam com uma boa interpretação. E, para mim, Antônio Abujamra foi um desses intérpretes.

Lembro que passei a admirá-lo como intérprete do personagem Ravengar, da novela Que Rei Sou Eu?, que foi ao ar no ano de 1989.

Apesar de ser só uma criança naquela época, e não ligar muito para nada na vida, além de brincar, aquela voz firme, forte e de uma dicção peculiar, chamou muito minha atenção.

Tempos depois, fui conhecendo sua face mais interessante, como jornalista, filósofo, apresentador e, sobretudo, seu humor cítrico que, à frente do programa Provocações, se mostrou um provocador nato.

Abujamra sempre encerrava o programa interpretando um poema ou textos literários, e o fazia de uma forma inigualável.

Me desculpem os demais intérpretes. Até hoje, não vi melhor.

Tempo desses, assistindo aos vídeos do programa Provocações, me deparei com Abujamra interpretando uma crônica de autoria da escritora Martha Medeiros, que me chamou bastante a atenção. Foi como um sincretismo religioso, a união daquele belíssimo texto com a leitura feita por Abujamra.

Foi, em verdade, uma espécie de transliteração; talvez, uma transmutação; quem sabe uma apostasia, ao escutá-lo interpretando a crônica que Martha Medeiros publicou no jornal Zero Hora, na véspera do Dia de Finados do ano 2000 – dia de muita reflexão para poucos -. intitulada “A morte devagar”, na íntegra a seguir transcrita:

“Morre lentamente quem não troca de ideias, não troca de discurso, evita as próprias contradições. 

Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece. 

Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida. 

Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos. 

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos. 

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo. 

Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio. Pode ser depressão, que é doença séria e requer ajuda profissional. Então fenece a cada dia quem não se deixa ajudar. 

Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população. 

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe. Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar”.

A despeito do provérbio latino “Nemine parco” (Ninguém escapa), vez ou outra, derrapamos em atitudes que aceleram o processo. Ainda que inconscientemente levadas a cabo.

Claro que não se pode viver à margem dos problemas diários, das incongruências e do ocaso dos pensamentos positivos. Infelizmente não dá.

Também não podemos, evidentemente, viver numa letargia, inação ou introspecção que beire ao conformismo. Nem tanto, nem quanto; com dizem. Mas, sempre que possível, nem sempre, diria.

Talvez, inconscientemente, caiamos no Paradoxo de Salomão, quando podemos dar bons conselhos e, nós mesmos, sermos um desastre tomando nossas próprias decisões. 

Talvez devêssemos, vez ou outra, não seguir certos conselhos, fugir da congruência e ortodoxia, e mandar às favas a coerência. Quem sabe, falar dez vezes antes de pensar.

A iniciar por nós mesmos. Porque a vida está aí, devagar e sempre.

Bruno Ernesto é advogado, professor e escritor

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Categoria(s): Crônica
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domingo - 12/10/2025 - 08:42h

Pela estrada afora

Por Odemirton Filho

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

O tempo, como se diz, voa. Anda a galope. Passa tão rápido que não percebemos. Eu, por exemplo, há vinte anos trabalho na região da Costa Branca, entre as cidades de Tibau, Grossos, Areia Branca e Porto do Mangue.

Aproveito o ensejo para apreciar as lindas praias do nosso litoral. Por outro lado, visito o “sovaco da cobra”, em Grossos; o Mocó, em Areia Branca; o assentamento Brilho do Sol, em Porto do Mangue.

No meu mister de oficial de diligências, já me deparei com inúmeras situações agradáveis e desagradáveis. Ninguém, ou quase ninguém, gosta de receber em sua casa um Oficial de Justiça com um mandado judicial. Às vezes, são diligências simples, como a intimação de uma sentença ou para comparecer a uma audiência.

Outras vezes, no entanto, as diligências são executórias, como uma penhora de bens, busca e apreensão de veículos, uma reintegração de posse ou a guarda de um menor de idade. São atos processuais mais complexos, os quais exigem cautela no seu cumprimento.

Infelizmente, a maioria das pessoas não entende o trabalho do oficial de Justiça, age com desrespeito e, em alguns momentos, com agressividade. Não entende que apenas cumprimos as ordens judiciais, não nos cabendo emitir juízo de valor sobre a justiça ou a injustiça das decisões.

Entretanto, até aqui, nos ajudou o Senhor. Raramente eu encontrei uma situação mais delicada, que exigiu um posicionamento firme. Nesses casos, sempre contei com o inestimável apoio da nossa gloriosa Polícia Militar.

É claro que existem situações hilárias e delicadas, como correr por medo de um cachorro; meter o pé na lama, subir e descer dunas sob um sol escaldante, percorrer ruas e becos sem saída. Além disso, é comum encontrar pessoas que aproveitam para desabafar sobre os seus problemas, sobre um filho ou neto que estão envolvidos com as drogas.

Um dia desses, lá pra bandas da cidade de Porto do Mangue, conversei com uma mãe que perdeu dois filhos, ambos envolvidos com o mundo da criminalidade. Ela chorou. Eu, que ainda sou feito de carne, osso e, principalmente, de coração, fiquei emocionado.

Ainda tenho sonhos? Sim, tenho, pois “os sonhos não envelhecem”. Contudo, “viver é melhor que sonhar”. A maturidade me trouxe a certeza que ser feliz é fazer o que se gosta e estar ao lado de quem amamos. Simples assim.

Pois é, o tempo passou, e eu tive que me adaptar às mudanças. Fomos do processo físico ao Processo Judicial Eletrônico (PJE), das intimações pessoais as intimações por meio do aplicativo WhatsApp, das audiências presenciais as audiências por videoconferência.

E, talvez, ainda tenha um longo tempo pela estrada afora. Por isso, rogo ao bom Deus para que continue a ser a minha proteção e companhia nessas andanças.

Odemirton Filho é colaborador do Blog Carlos Santos

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Categoria(s): Crônica
domingo - 12/10/2025 - 08:00h

O Efeito Casulo – Dia 20

Por Marcos Ferreira

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Terra úmida e fofa. Tempo chuvoso. Caía um borrifo d’água. Tive receio de não conseguir. Contudo a pá descia fácil, empurrada vez por outra com o pé direito. Calçava botas de couro com sola de borracha. A folha de metal seguiu cortando a terra úmida, aumentando o tamanho da cova perto do muro aos fundos desta casa. De modo premeditado, eu iniciara a abertura do buraco no começo da manhã e findara no meio da tarde, deixando-o com a profundidade necessária. Não choveu forte nas últimas quarenta e oito horas e por isso não acumulou água na cavidade.

Foi a primeira vez que matei alguém; e logo um duplo assassinato. Sepultei-os na calada da noite, nos fundos do meu extenso quintal. Foram atraídos por uma promessa de fazermos as pazes e, quem sabe, experimentarmos um ménage à trois. Não contavam que estavam caindo na arapuca de um homem frio, calculista, de instinto vingativo. Logo me livrei dos cadáveres e agora seguirei com os poucos meses de vida que me restam. Mas não foi fácil sumir com os corpos dos safados.

Eu suspirava, exausto. Enxugava a água e o suor das faces com as costas das mãos. Daqui por diante poderei descansar. Não desejo outra coisa exceto agir como se nada houvesse acontecido e cuidar da minha curta vida. Estou satisfeito e um tanto orgulhoso de mim mesmo. Segui o plano à risca e deu tudo certo. Aqueles filhos da puta tinham que morrer. Se Deus não me perdoar, não importa.

Adotei uma estratégia infalível: vinho tinto com sedativo, substância cuja receita adquiri com o doutor Jarbas Sabóia. Falei que nas últimas noites tenho sofrido com insônia, o que de certa forma é verdade. Assim, conforme eu esperava, a bebida e o sedativo derrubaram os patifes. Daí a pouco Roberto disse que estava com muito sono, deixou a mesa aqui na cozinha e foi se deitar no sofá. Leopoldo ainda tentava resistir ao efeito do vinho com o sonífero. Porém, estando ele já grogue, acertei-lhe a cabeça (pelas costas) com a pá deixada estrategicamente próxima da porta da cozinha. Ao tombar, quebrou uma taça, virou a garrafa sobre a mesa e desarrumou parte da toalha. Depressa ergui a garrafa e joguei os cacos da taça num cesto de lixo. Leopoldo ficou estirado no chão, enquanto Roberto estava debruçado no sofá. Troquei de roupa e calcei as botas. O cheiro do vinho recendia no ambiente meio na penumbra. Será difícil desvendarem o sumiço de ambos. Felizmente, tenho a favor o seguinte detalhe: nenhuma residência aqui nesse trecho da Pedro Velho possui câmeras de segurança.

Se, porém, a polícia chegar até mim por algum motivo, imagino que será tarde demais. É possível que eu já esteja morto e enterrado. Cuidei de recolher os celulares deles, quebrei os chips, joguei no sanitário e dei descarga. Os aparelhos foram sepultados juntamente com os seus respectivos donos.

“Vocês tiveram o que mereciam”, falei de mim para comigo enquanto me preparava para arrastar os dois para uma cova só. Por segurança, apliquei uma pancada com as costas da pá na cabeça de Roberto. Uma pequenina quantidade de sangue tingiu a pá. “Esse também está prontinho para cumprir o seu destino”, pensei enquanto os relâmpagos clareavam as frinchas do telhado, e os trovões ribombavam como se a casa porventura fosse desabar. Era uma noite desértica nesta Pedro Velho. Em razão da garoa, nenhum vizinho se aventurou a colocar uma cadeira na calçada. Ajoelhei-me e conferi as veias do pescoço de Leopoldo e de Roberto. Nada. Nenhum sinal de pulsação. Nunca mais esses sacanas vão espancar quem quer que seja.

O mais difícil foi arrastar os dois até o buraco. Então, depois de percorrer pouco menos de trinta metros puxando meus agressores pelos braços (um de cada vez, claro), consegui colocá-los na cova. Quando comecei a lançar as pás de terra, percebi que Leopoldo ainda respirava. Olhos cerrados, gemia baixinho. Isso me angustiou e concluí que não poderia enterrar ninguém vivo, embora se tratasse de um canalha. Daí posicionei a pá e o acertei na testa umas duas ou três vezes.

Nessa noite, após um banho demorado, dormi um sono profundo e reparador. Na manhã seguinte, como parte do plano de vingança, enterrei no local algumas sementes de jacarandá, árvore bela e de rápido crescimento.

Marcos Ferreira é escritor

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 1

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 2

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 3

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Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 18

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Categoria(s): Conto/Romance
  • Art&C - PMM - Climatização - Agosto de 2025
domingo - 12/10/2025 - 06:48h

O descobrimento tardio

Por Marcelo Alves

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Em paralelo com a nossa evolução histórica, o desenvolvimento da filosofia jurídica brasileira baseou-se em ideias transplantadas de países da Europa Continental (Portugal, Espanha, França, Alemanha e Itália, sobretudo). Apenas recentemente (nos últimos 30 ou 40 anos), nossos juristas passaram a debater as ideias das escolas de pensamento típicas do common law, como a escola sociológica e o realismo jurídico americano.

Mas isso vem num crescendo.

A visão de que o direito é, ou deve ser, a maximização das necessidades sociais e a minimização das tensões e custos sociais, desenvolvida pela escola sociológica americana, tem sido cada vez mais aplicada, por exemplo, no direito penal brasileiro. Isso tanto partindo do legislador quanto sendo extensivamente aplicado por juízos e tribunais criminais brasileiros. Como registros específicos, temos o Acordo de Não Persecução Penal – ANPP, medida alternativa agora prevista no Código de Processo Penal para certa categoria de crimes/condutas “menos gravosos”, evitando o processo judicial tradicional e dando uma resposta mais rápida e efetiva à sociedade. Ademais, partindo do princípio de que devem estar engajados nesse equilíbrio de interesses, os juízes e tribunais (incluindo o STF e STJ) também têm ponderado, em suas decisões, sobre os prós e os contras de uma condenação criminal, considerando a baixa significância do crime cometido, por vezes absolvendo o réu.

Doutra banda, nos últimos anos, a comunidade jurídica brasileira também tem dado maior atenção às ideias do realismo jurídico americano, consistentes, em termos gerais, na adoção de um método empírico de investigação científica em que (i) a realidade concreta é priorizada, (ii) a criação do direito por decisões judiciais é reconhecida (iii) e mesmo, por vezes, um papel secundário é atribuído à legislação. No Brasil, está se tornando bastante claro – “claro demais”, até – que o direito consiste em decisões tomadas por agentes detentores do poder estatal, incluídas, nesse conjunto, as decisões judiciais. Isso tem progressivamente desmascarado a doutrina ortodoxa segundo a qual os juízes apenas aplicam regras preexistentes.

Argumentam os “realistas brasileiros” que os juízes frequentemente tomam suas decisões de acordo com suas preferências políticas ou morais, apenas apontando a norma legal para fins de justificação/racionalização. Todo esse novo contexto nos demanda uma nova abordagem científica que se concentre tanto no que os juízes e tribunais dizem quanto no que eles fazem, bem como no impacto real que suas decisões têm nas mais amplas camadas da sociedade brasileira.

É verdade que as visões mais ecléticas da filosofia jurídica anglo-americana são mais adequadas à tradição brasileira. O renomado justice Benjamin N. Cardozo (em “The Nature of Judicial Process”, Yale University Press, 1921, edição fac-símile de 1991), afirmando que reconhecia “a criação do Direito pelo juiz como uma das realidades existentes da vida”, há tempos já indagava: “Onde o juiz encontra o Direito que incorpora em seu julgamento?”. E ele mesmo respondia: “Há momentos em que a fonte é óbvia. A regra que se enquadra no caso deve ser fornecida pela Constituição ou por lei”. Entretanto, ele pontificava: “É verdade que códigos e leis não tornam o juiz supérfluo nem seu trabalho perfunctório ou mecânico. Há lacunas a serem preenchidas. Há dúvidas e ambiguidades a serem esclarecidas. Há dificuldades e erros a serem mitigados, se não evitados”.

A verdade está a meio caminho entre os extremos. Juízes – nos Estados Unidos ou no Brasil – utilizam diversos critérios para proferir suas decisões, a depender das circunstâncias e fatos do caso em julgamento. Do ponto de vista teórico, não há diferença insuplantável entre os processos de produção de decisões judiciais nas tradições do civil law e do common law. E de uma coisa não há dúvida: do trabalho de preencher lacunas – ou seja, do processo utilizado pelo juiz para decidir um caso em que não há uma segura referência preexistente (lei ou precedente) – surgem decisões que criam algo novo, “make new law”. Alhures e aqui.

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador Regional da República, doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL e membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL

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Categoria(s): Crônica
domingo - 12/10/2025 - 04:38h

A escola silenciosa da convivência

Patrick Nilo

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Não se misture com quem você não gostaria de se tornar.

A convivência é uma escola silenciosa e, muitas vezes, sem perceber, você se matricula nela sem ler o regulamento.

Você absorve tudo: as palavras, os gestos, as reações.

Conviver é respirar a alma do outro. E quem respira o que é tóxico adoece sem notar.

A mente humana é uma esponja emocional: ela apreende por repetição, contágio e espelhamento.

É por isso que os sábios escolhem seus círculos com a mesma prudência com que um médico escolhe seus instrumentos.

Cada pessoa com quem você se conecta é um arquivo que se abre dentro de você.

Alguns ampliam sua consciência; outros corrompem seus valores.

Cuidado com os que zombam do que é sagrado, banalizam o que é belo e justificam o que é errado.

Aos poucos, você começa a achar normal o que antes o feriria.

E o perigo não está em se aproximar, mas em se acostumar.

Selecione suas companhias como quem escolhe o ar que respira.

Alguns o elevam; outros o esvaziam.

E, no fim, o que ficará não é o quanto você conviveu, mas o quanto você se tornou parecido com quem esteve ao seu lado.

Porque o caráter é moldado pelo convívio, e o destino, pelas influências que você aceita calado.

Patrick Nilo é procurador da República, professor e escritor

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Categoria(s): Crônica
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sábado - 11/10/2025 - 23:56h

Pensando bem…

“Às vezes, as coisas se tornam possíveis se as quisermos o suficiente.”

Thomas Stearns Eliot

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sábado - 11/10/2025 - 06:18h
Economia

Futuro dos Investimentos Imobiliários é afetado por reforma tributária

Transição dialoga diretamente com novas formas de investimento (Arte ilustrativa)

Transição dialoga diretamente com novas formas de investimento (Arte ilustrativa)

O mercado imobiliário brasileiro atravessa 2025 com sinais consistentes de resiliência e valorização. As vendas de imóveis mantêm estabilidade e, mesmo em cenário de juros altos, a demanda por novas unidades continua firme. Esse movimento reforça a atratividade do setor, que responde por cerca de R$ 359,5 bilhões do PIB nacional e segue sendo um dos pilares da economia. O ambiente fica ainda mais favorável diante da reforma tributária em andamento, que trará “grandes ganhos para o setor imobiliário”, incluindo redução da carga tributária sobre imóveis populares e simplificação das operações. A combinação entre demanda aquecida, potencial de valorização e modernização do sistema fiscal cria um terreno fértil para novos investimentos e projeta o setor como protagonista no próximo ciclo de crescimento.

Uma das mudanças centrais da reforma tributária é a consolidação de tributos indiretos (ICMS e ISS) em um novo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), com previsão de implementação entre 2026 e 2033. Essa unificação tende a eliminar distorções e a reduzir custos de transações imobiliárias. Além disso, o modelo de IVA (ou dual) proposto no texto-base prevê alíquota de 15,9% para operações imobiliárias entre pessoas jurídicas, enquanto pessoas físicas seriam isentas dessa cobrança.

Esse arranjo facilita o planejamento tributário e reestrutura a carga de impostos sobre compra, venda, locação e operação patrimonial. Como destaca Pedro Ros, CEO da Referência Capital, empresa sediada em Brasília, “a simplificação tributária é uma oportunidade de destravar investimentos que hoje ficam paralisados por custos ocultos e insegurança fiscal”.

Impacto

Para dimensionar o impacto, é possível observar que a reforma tributária deve gerar efeitos redistributivos relevantes. Famílias de menor renda tendem a experimentar redução proporcional da carga tributária, enquanto contribuintes de faixas mais altas absorveriam parte desse peso adicional. Embora o foco principal esteja no consumo em geral, os reflexos sobre o setor imobiliário são claros: a simplificação das regras tende a reduzir encargos e riscos envolvidos nas operações, estimulando o crédito e tornando mais viável o financiamento de empreendimentos.

Nesse cenário, fundos imobiliários, locações de curto e médio prazo e imóveis de porte intermediário aparecem como os segmentos mais beneficiados, por operarem com margens sensíveis à carga tributária. Em contrapartida, incorporadoras e empresas que hoje utilizam regimes fiscais especiais precisarão se adaptar, já que esses mecanismos podem ser extintos ou revisados. Assim, haverá ajustes e transições, mas a tendência predominante é a criação de um ambiente mais transparente, no qual investidores possam mensurar riscos e retornos com maior previsibilidade.

Pedro Ros ressalta que essa transição dialoga diretamente com novas formas de investimento que já estão ganhando espaço no Brasil. “Modelos de auto quitação, em que a renda gerada pelo próprio imóvel contribui para o pagamento das parcelas, e o crescimento do short stay em plataformas como o Airbnb mostram como o setor imobiliário vem se adaptando a novos perfis de investidores. A reforma tributária tende a acelerar esse movimento ao reduzir custos e simplificar a tributação dessas operações”, afirma o executivo. Ele acredita que a reforma tributária emerge como um dos vetores mais promissores para impulsionar os investimentos imobiliários nos próximos anos. “Quem souber se posicionar bem nessa transição terá vantagem competitiva no ciclo que se abre após 2026”, conclui.

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Categoria(s): Economia / Gerais
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sábado - 11/10/2025 - 05:38h
Mossoró

Feira de Vinil e Afins celebra a música e a cultura neste sábado

banner de divulgação

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Mossoró vai respirar música e cultura neste sábado, 11 de outubro, com mais uma edição da Feira de Vinil e Afins. O evento, que já se consolidou como um dos pontos de encontro dos apaixonados por discos, fitas, CDs e tudo que envolve o universo sonoro, será realizado no Cafezal Café Bistrô, localizado no Memorial da Resistência, no Centro da cidade, a partir das 18h. A entrada é gratuita.

A Feira de Vinil e Afins reúne expositores locais e colecionadores que compartilham relíquias, raridades e novidades do mercado fonográfico. Além de discos, o público encontrará produtos ligados à cultura musical, como acessórios, camisetas, pôsteres e equipamentos vintage. O ambiente descontraído do Cafezal Café Bistrô contribui para transformar o evento em um espaço de convivência, troca e celebração da memória musical.

E a noite promete ser ainda mais especial: a feira acontece próxima ao show do cantor e compositor Chico César, que se apresenta no Largo do Sebrae, ampliando o clima de festa e valorização da arte brasileira no Centro de Mossoró.

A Feira de Vinil e Afins é uma realização do Clube do Vinil Cinco, com apoio da Prefeitura de Mossoró e do Cafezal Café Bistrô.

Nota do BCS – No Largo do Sebrae, Centro de Mossoró, haverá a primeira edição do Festival Uern Cultura Viva (veja AQUI).

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sábado - 11/10/2025 - 04:42h
Endividamento

Inadimplência cresce e preocupa setor comercial mossoroense

Arte ilustrativa

Arte ilustrativa

A inadimplência em Mossoró registrou um aumento de 5,46% no número de negativados em setembro de 2025, em comparação com o mesmo período de 2024, segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

O levantamento aponta que o volume total de dívidas cresceu 11,32% no período. A dívida média por consumidor atingiu R$ 4.910,17, sendo que o setor bancário concentra 66,18% do total dos débitos.

Diante do cenário, atribuído aos juros elevados e à restrição de crédito, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Mossoró) e a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do RN (FCDL-RN) anunciaram que pretendem ampliar as ações e mutirões de renegociação de dívidas para apoiar consumidores e fortalecer o comércio local.

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  • Repet
sexta-feira - 10/10/2025 - 23:54h

Pensando bem…

“Quem tem um coração saudável não mede esforços para facilitar a vida dos outros.”

Patrick Nilo

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sexta-feira - 10/10/2025 - 18:24h
Operação Duplo Impacto

Polícia Civil e RF apreendem mais de uma tonelada de maconha

Droga estava em dois locais distintos (Foto: Polícia Civil)

Droga estava em dois locais distintos (Foto: Polícia Civil)

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte e a Receita Federal deflagraram, nesta sexta-feira (10), a “Operação Duplo Impacto”, que resultou na apreensão de mais de uma tonelada de maconha no município de Parnamirim, Região Metropolitana de Natal.

Três pessoas foram presas em flagrante durante as diligências, todas no município de Parnamirim. A droga, avaliada em cerca de R$ 2 milhões, estava oculta em tambores metálicos e seria distribuída em Natal e em cidades da Grande Natal.

A droga foi localizada em dois locais distintos.

A operação foi executada ao longo de todo o dia e dividida em duas etapas. Na primeira fase, realizada pela manhã, foram apreendidos mais de 500 quilos de maconha em uma transportadora localizada no bairro Monte Castelo (próximo ao Parque Aristófanes Fernandes e Vale do Sol). Já durante a tarde, aproximadamente 500 quilos do entorpecente foram localizados em uma residência no Vale do Sol, onde estavam prestes a ser enterrados.

🎥 @policiacivilrn – veja AQUI.

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Categoria(s): Segurança Pública/Polícia
  • Repet
sexta-feira - 10/10/2025 - 11:20h
Dois trechos

DNIT lança aviso de Licitação para duplicação da BR-304

Previsão é de que a obra esteja concluída no prazo máximo de dois anos, a partir de dezembro
A partir da Reta Tabajara começa um dos dois trechos da obra a ser realizada (Foto: Sandro Menezes)

A partir da Reta Tabajara começa um dos dois trechos da obra de 95,7 km (Foto: Sandro Menezes)

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) publicou o aviso de licitação referente ao primeiro lote das obras de duplicação da BR-304.

O aviso informa que o edital na íntegra, com o detalhamento para que as empresas participem da concorrência, estará disponível, provavelmente, a partir da próxima sexta-feira, 17 de outubro.

“Passo muito importante, que dá início à concretização de um sonho. Sonho que é de todos. Que venham as obras para dar mais segurança a quem trafega pela BR 304, e melhor condição para gerar desenvolvimento econômico e social”, enfatizou a governadora Fátima Bezerra (PT).

A perspectiva é que as obras tenham início até dezembro, com previsão de conclusão em um prazo de dois anos. Com um investimento de quase R$ 1 bilhão, esta primeira fase da obra contemplará a duplicação de quase 100 quilômetros.

A obra, que terá um investimento de quase R$ 1 bilhão, contemplará a duplicação de aproximadamente 95,7 km na primeira fase. O Lote 1B abrange os municípios de Mossoró e Assú. Já o Lote 2D liga o entroncamento da BR-226, na Reta Tabajara, em Macaíba, até o município de Riachuelo. O primeiro lote tem 38,1 quilômetros, no trecho entre o entroncamento da BR-226 (Reta Tabajara) e o município de Riachuelo. O segundo, com 57,6 quilômetros, conecta os municípios de Mossoró a Assú. Rodovia no RN tem cerca de 285 km.

“O lançamento do edital de licitação permitirá a contratação de uma empresa para a realização do início da duplicação da BR-304, esta obra importantíssima para o Rio Grande do Norte”, afirmou Gustavo Coelho, secretário de Estado de Infraestrutura.

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sexta-feira - 10/10/2025 - 10:54h
Na luta

María Corina Machado, opositora de Maduro, ganha o Nobel da Paz

María Corina tem 58 anos e chegou a ser presa pelo regime de Maduro (Foto: Jonathan Lanza Nur/AFP)

María Corina tem 58 anos e chegou a ser presa pelo regime de Maduro (Foto: Jonathan Lanza Nur/AFP)

Do Canal Meio e outras fontes

Com uma crítica dura ao regime de Nicolas Maduro, o Comitê Nobel da Noruega concedeu o Nobel da Paz de 2025 a María Corina Machado, líder da oposição venezuelana, por seu “trabalho incansável promovendo os direitos democráticos do povo da Venezuela”. De acordo com o Comitê, o país latino-americano passou de “uma nação próspera e relativamente democrática para um regime brutal e autoritário”, responsável hoje por uma grave crise econômica e humanitária, com a oposição sendo reprimida por meio de prisões, perseguição judicial e eleições fraudadas.

María Corina, diz o documento, tem sido uma figura-chave, capaz de unificar as diferentes correntes de resistência ao governo de Nicolás Maduro. A escolha da venezuelana foi também uma crítica à onda de retrocessos na democracia em diversas partes do mundo. “Democracia é uma precondição para uma paz duradoura. Entretanto, vivemos num mundo onde a democracia está em retrocesso, onde mais e mais regimes autoritários desafiam as regras e recorrem à violência”, diz o comunicado do Comitê Nobel. (The Nobel Prize)

Aos 58 anos recém-completados, María Corina Machado é engenheira, filha de uma família rica do setor de siderurgia e faz oposição ao governo da Venezuela desde os tempos de Hugo Chavez por meio da ONG Súmate, que fundou. Antes criticada pela resistência em negociar com o governo, ela assumiu a liderança da resistência ao regime de Maduro e tentou enfrentá-lo nas eleições de 2024, mas teve a candidatura barrada pela Justiça, alinhada.

Apoiou então Edmundo González, derrotado em um pleito cujos documentos de votação jamais foram apresentados. Alvo de ameaças após a eleição, ela passou cinco meses sem aparecer em público e chegou a ser presa no início deste ano ao participar de um comício, libertada horas depois. Apesar disso, não deixou o país e segue como principal voz da oposição. (Estadão)

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sexta-feira - 10/10/2025 - 07:46h
Em queda

Reservas hídricas do RN acumulam 43,39% da capacidade total

Mananciais em boa parte estão com redução crescente (Foto ilustrativa)

Mananciais em boa parte estão com redução crescente (Foto ilustrativa)

O Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte (IGARN) atualizou, nesta quinta-feira (09), o balanço das reservas hídricas do estado. Atualmente, os mananciais potiguares acumulam um total de 2.295.436.606 m³, o que corresponde a 43,39% da capacidade total de armazenamento, que é de 5.290.123.351 m³.

As regiões com melhor situação hídrica são o Médio Oeste, com 552.428.956 m³ (60% da capacidade de 925.829.608 m³), e o Baixo Açu, com 1.274.553.275 m³ (52% da capacidade total de 2.465.683.629 m³). Já a região do Seridó apresenta o menor percentual de armazenamento, com 176.480.543 m³, equivalentes a apenas 15% da capacidade total, que é de 1.192.646.324 m³.

Entre os principais reservatórios do estado, a barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior do Rio Grande do Norte, acumula 1.230.564.093 m³, o que representa 51,86% da sua capacidade total de 2.373.066.000 m³.

A barragem Oiticica, que recebe as águas da Transposição do Rio São Francisco, registra 108.866.553 m³, correspondentes a 14,66% da sua capacidade total (742.632.840 m³).

Já o açude Santa Cruz do Apodi, terceiro maior do estado, está com 361.778.550 m³, o que equivale a 60,33% da sua capacidade de 599.712.000 m³.

Em termos percentuais, o RN possui quatro mananciais com volumes acima de 80% da capacidade: as lagoas do Jiqui (Parnamirim) e Pium (Nísia Floresta), ambas com 100%; a lagoa do Boqueirão, em Touros, com 93,16%; e a lagoa de Extremoz, com 85,22%.

Situação delicada

Por outro lado, 13 reservatórios monitorados encontram-se com volumes inferiores a 10% da capacidade total. São eles: Itans (Caicó) – 0,10%; Passagem das Traíras (São José do Seridó) – 0,03%; Sabugi (São João do Sabugi) – 3,13%; Esguicho (Ouro Branco) – 1,67%; Carnaúba (São João do Sabugi) – 4,05%; Japi II (São José do Campestre) – 7,26%; Gangorra (Rafael Fernandes) – 8,50%; Jesus Maria José (Tenente Ananias) – 0,99%; Tourão (Patu) – 4,70%; Brejo (Olho D’Água do Borges) – 1,68%; São Gonçalo (São Francisco do Oeste) – 7,79%; Mundo Novo (Caicó) – 1,69%; e Lulu Pinto (Luís Gomes) – 1,78%.

O monitoramento das reservas hídricas é realizado periodicamente pelo Igarn com o objetivo de subsidiar a gestão dos recursos hídricos, o planejamento das políticas públicas e o uso racional da água em todas as regiões do Rio Grande do Norte.

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sexta-feira - 10/10/2025 - 07:02h
Universidade de Harvard

Secretária de Mossoró leva projeto inovador para estudo internacional

Tatiane Paula é a única representante do RN numa imersão, com projeto sobre Plano Plurianual
Tatiane Paula Leite estará nos EUA ao lado de nomes de peso do cenário internacional Foto: PMM)

Tatiane Paula Leite estará nos EUA ao lado de nomes de peso do cenário internacional Foto: PMM)

Tatiane Paula Leite, única representante do Rio Grande do Norte selecionada pelo Tesouro Nacional, fará imersão de 24 horas em Boston (EUA) após projeto ser classificado entre os dois melhores do país.

A secretária de Planejamento, Orçamento e Finanças de Mossoró/RN foi selecionada para participar do Módulo Internacional da Universidade de Harvard, coroando sua participação no Curso de Formação de Lideranças Femininas em Finanças Públicas. A iniciativa foi promovida pelo Tesouro Nacional, em parceria com o Banco do Brasil e o Instituto de Ensino e Pesquisa (INSPER). Sua experiência na gestão municipal, relacionado ao Plano Plurianual (PPA), mostrou diferenciais que catapultaram seu nome.

Tatiane Paula não apenas representa Mossoró, como é a única selecionada do Rio Grande do Norte a participar desta imersão de alto nível. No curso foram efetuadas 467 inscrições, das quais apenas 93 mulheres foram selecionadas, representando 20 estados e 50 municípios, com 25 participantes da região Nordeste.

“Essa conquista não é só minha. É de todos que acreditam que o conhecimento transforma realidades pessoais, profissionais e públicas. É da minha família que suportou as ausências e celebrou cada passo comigo, é dos meus dos líderes – prefeito Allyson Bezerra (UB) e vice-prefeito Marcos Medeiros (PSD) – que confiam e incentivam a busca incessante pela melhor entrega; é da equipe que caminha comigo na Seplan Mossoró. Representar Mossoró em um espaço de excelência mundial é uma honra imensa — e uma responsabilidade ainda maior. Hoje, olho pra tudo isso e só consigo dizer: 🙌 Toda honra e glória sejam dadas a Deus”, postou Tatiane Paula em suas  redes sociais.

O mérito da secretária foi reforçado na etapa final do curso: o projeto do seu grupo, intitulado ELO PPA (Estratégia, Legado e Objetivos do PPA), foi classificado entre os dois primeiros colocados entre todos os trabalhos aplicados. Esta classificação a leva para imersão de 24 horas em Harvard, focada nos melhores projetos do curso. A agenda do módulo é estratégica para a gestão pública de Mossoró e inclui: Imersão em um ambiente acadêmico global, expondo as participantes a padrões internacionais de excelência, assim como viabiliza uma conexão com líderes e especialistas internacionais em finanças públicas.

O Projeto ELO PPA, criado pelo grupo selecionado, demonstrou ter um impacto prático imediato, ultrapassando a esfera acadêmica. Seus conceitos e metodologias influenciaram diretamente a elaboração do Projeto de Lei do Plano Plurianual (PPA) 2026-2029. O projeto resultou em iniciativas concretas, como a criação do Portal Mossoró Participativa, que amplia o diálogo com a sociedade, e a vinculação oficial do PPA 2026-2029 à Agenda 2030 da ONU, garantindo que o orçamento municipal esteja alinhado com as metas globais de desenvolvimento sustentável.

Nota do BCS – Merece muitos aplausos. Conquista inspiradora e edificante. É-me importante sublinhar esse êxito derivado da dedicação, de muitas renúncias e bastante foco. Daqui, nenhuma “inveja boa”, mas admiração plena e entusiasmada.

Leia também: Prefeitura de Mossoró recebe Prêmio Eficiência Tributária do CNJ

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sexta-feira - 10/10/2025 - 06:28h
Sexta-feira, 10

Encontro Estadual da Jornada Nacional de Inovação da Indústria é hoje

A ideia é realizar diálogos qualificados sobre soluções e desafios na área (Foto: TN)

A ideia é realizar diálogos qualificados sobre soluções e desafios na área (Foto: TN)

Natal será palco, no próximo dia 10 de outubro, do 1º Encontro Estadual da Jornada Nacional de Inovação da Indústria, iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Sebrae que percorre todo o país para promover a competitividade industrial com base na inovação. O evento acontece na sede da Federação das Indústrias do Estado do RN (FIERN), das 8h30 às 18h, com programação gratuita voltada para empresários, startups, futuros empreendedores e interessados na temática da transformação digital e transição energética.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo link: //www.sympla.com.br/evento/jornada-nacional-de-inovacao-da-industria-natal-rn/3120076?share_id=copiarlink Interessados podem garantir participação nos painéis da manhã e escolher um dos workshops da tarde.

Objetivo

A jornada tem como objetivo identificar, conectar e dar visibilidade ao Brasil que inova, com foco nos grandes desafios e oportunidades da transição ecológica e digital.  No Rio Grande do Norte, a realização é correalizada pela FIERN e pelo Sebrae-RN, mobilizando empresas, instituições e lideranças que estão moldando o futuro da indústria potiguar.

A ideia é realizar diálogos qualificados sobre soluções e desafios para o cenário de inovação tecnológica no estado e no Brasil.

“A inovação é o elo entre a indústria que temos e a indústria que precisamos construir para o futuro. A Jornada chega ao Rio Grande do Norte para fortalecer esse elo, promovendo conexões estratégicas no ecossistema de inovação e impulsionando a competitividade e o desenvolvimento sustentável e tecnológico do setor produtivo local”, destaca Roberto Serquiz, presidente da FIERN.

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sexta-feira - 10/10/2025 - 05:42h
Deputado Kleber Rodrigues

Carteira de Identificação da Pessoa com Autismo vira lei no RN

Deputado Kleber Rodrigues mostra importância do documento (Foto: ALRN)

Deputado Kleber Rodrigues mostra importância do documento (Foto: ALRN)

O Rio Grande do Norte deu mais um passo importante na política de inclusão. Foi publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (9) a Lei nº 12.459, de 8 de outubro de 2025, de autoria do deputado estadual Kleber Rodrigues (PSDB), que institui a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (CIPTEA) no Estado .

A nova lei garante atenção integral, pronto atendimento e prioridade de acesso a serviços públicos e privados, especialmente nas áreas de saúde, educação e assistência social. A CIPTEA será gratuita e terá validade de cinco anos, permitindo ainda a criação de um banco de dados que ajude o poder público a identificar e planejar políticas voltadas às pessoas com autismo .

Para o deputado Kleber Rodrigues, a medida representa um marco na luta pela inclusão e pelo respeito às famílias que convivem com o autismo:

“A CIPTEA é mais do que um documento. É um símbolo de dignidade, de reconhecimento e de empatia. Com essa lei, o Estado passa a olhar com mais sensibilidade para milhares de famílias potiguares que enfrentam o autismo no dia a dia”, destacou o parlamentar.

A lei também prevê que a expedição da carteira será sem custos e poderá ser realizada por meio de convênios ou parcerias entre o Estado e outras instituições, facilitando o acesso ao documento em todo o território potiguar.

Com a sanção da governadora Fátima Bezerra, o Rio Grande do Norte se soma a outros estados brasileiros que adotam medidas práticas para garantir direitos e promover inclusão às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

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quinta-feira - 09/10/2025 - 23:00h

Pensando bem…

“A glória deve ser conquistada; a honra, por sua vez, basta que não seja perdida.”

Arthur Schopenhauer

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quinta-feira - 09/10/2025 - 17:08h
Governo Federal

Lula aumentou impostos, taxas e alíquotas 27 vezes até o momento

Do Poder 360

Gráfico do Poder 360 mostra ano a ano a escalada do governo Lula

Gráfico do Poder 360 mostra ano a ano a escalada do governo Lula

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) adotou medidas que resultaram em aumento de impostos de diferentes setores da economia ao menos 27 vezes desde 2023, quando o petista assumiu o Planalto pela 3ª vez. As iniciativas incluem altas em alíquotas de importação, mais taxas sobre petróleo, elevação de PIS/Cofins e IOF. O presidente também revogou alguns benefícios fiscais que resultaram em mais impostos pagos por alguns setores.

Além disso, mudou o sistema de votação de recursos apresentados ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF), o que resultou em uma maior cobrança de taxas das empresas.

A última tentativa do governo para subir a arrecadação foi a medida provisória 1.303, que ficou conhecida como MP alternativa ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A Câmara decidiu na 4ª feira (8.out) não analisar esse texto, apesar dos apelos do Planalto, e o deixou caducar. Foi uma derrota para Lula e para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (veja AQUI). O projeto aumentava uma série de impostos, como os sobre fintechs, empresas de apostas (as bets) e alguns fundos de investimentos. Dava até R$ 31,4 bilhões para o governo gastar de 2025 a 2026. Foi retirado de pauta com o apoio de 251 deputados.

Infográfico sobre exercício 2023

Infográfico sobre exercício 2023

Infográfico exercício 2024

Infográfico sobre exercício 2024

Infográfico sobre exercício 2025

Infográfico sobre exercício 2025

Os infográficos acima consideram só impostos de grande relevância e que aumentaram a arrecadação consistentemente por algum período. Não levam em conta medidas que foram derrubadas por acordo ou aumentos muito específicos e isolados sobre impostos de importação ou exportação.

Imposto em 32,3% do PIB

Como consequência do avanço da elevação de impostos desde 2023, a carga tributária do Brasil subiu de 31,2% do PIB em 2022 para 32,3% em 2024, último dado disponível. A parcela do governo central aumentou de 20,6% para 21,4%.

O problema para as contas públicas é que, mesmo com a receita recorde, os gastos crescem em velocidade mais acelerada.

Arrecadação – foi de R$ 2,71 trilhões em 2024, a maior da série histórica iniciada em 1995. Em 2023, havia sido menor do que em 2022 em valor atualizado pela inflação;

Deficit nominal – foi de R$ 998 bilhões em 2024, o maior valor da série histórica iniciada em 2002. A dívida bruta fechou o ano passado em 76,1% do PIB. Subiu 4,4 pontos percentuais de janeiro de 2023 a dezembro de 2024.

Benefícios ampliados

As medidas para aumento de impostos, segundo o Planalto, ajudam a equilibrar as contas públicas e a bancar iniciativas sociais, como o Bolsa Família, o Pé-de-Meia e o recém-criado Gás do Povo.

Esses programas sociais farão, a partir de 2026, até 38 milhões de pagamentos por mês. Como são auxílios que podem ser acumulados, os benefícios atingirão até 50 milhões de pessoas inscritas no Cadastro Único, de acordo com o Planalto.

Todos esses projetos se juntarão à isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000 e serão parte da vitrine eleitoral de Lula, que pretende tentar a reeleição.

A isenção do IR foi aprovada na Câmara em 1º de outubro por unanimidade. Falta agora a análise do Senado, onde não enfrenta dificuldades e deve passar com facilidade.

Veja matéria completa clicando AQUI.

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