Natal, como cunhou o ex-deputado federal Djalma Marinho (já falecido), "não é de ninguém." E complementou: "Natal é da liberdade".
Na campanha de 2010, mais do que nunca o comando político-popular é disputado pelos mais diferentes candidatos e grupos.
Nos primeiros dias da disputa, oficial, os concorrentes ao governo fincam pé na cidade em busca da fixação de nome e galvanização da massa.
A senadora Rosalba Ciarlini (DEM) prioriza Natal. O governador e candidato à reeleição Iberê Ferreira (PSB) faz o mesmo.
O ex-prefeito natalense Carlos Eduardo Alves (PDT) aposta no "efeito tambor" da capital, repicando à àrea metropolitana e interior.
O certo é que ninguém faz de Natal o seu curral. Ela pode decidir.
Nas pesquisas ao nosso alcance e informações estratégicas que são obtidas, os números indicam que a entrada em cena de Carlos Eduardo Alves causou abalo nos planos de Rosalba Ciarlini. Daí seu trabalho concentrado na cidade.
A aposta inicial da senadora e seu esquema, era de que o binômio Natal-Mossoró garantiria vitória, para compensar tendência do governismo vencer nos rincões e outros colégios eleitorais intermediários. Contudo o quadro estaria sendo alterado.
É cedo para previsões irremovíveis. Na prática, a campanha arrasta-se e só ganhará dinâmica de verdadeira disputa um pouco mais adiante, sobretudo com a entrada em cena do palanque eletrônico (rádio e TV).
Até lá, não se engane: Natal continuará inexpugnável. De ninguém.
Veja AQUI artigo sobre Djalma Marinho e o papel político histórico de Natal.
dos dois milhões e pouco de votos do rn, em torno de 800/900 mil estão concentrados em natal e grande natal. é portanto óbvio que os candidatos concente atividades na área que detem, quase 50 % dos votos. assim, tempo na mesma proporção dos votos.
Calros, voce faria diferente?
luana
Diante a bipolarização IBERÊ e CARLOS EDUARDO em Natal e na grande NATAL, ninguém se admire se o segundo turno for pautado pelas urnas entre esses dois.