Nada é por acaso em política.
O anúncio de rompimento político do deputado estadual reeleito Antônio Jácome (PMN), com o vice-governador Robinson Faria (PMN), tem uma razão. Óbvia.
Ele afasta-se da liderança de Robinson, mas não descola da "nave-mãe": o governo. Foi avisado que será aquinhoado com "espaços" maiores.
Como explicar esse enredo?
Simples.
O apetite e açodamento de Robinson no início de governo, para ocupar fatias do poder, começam a ter reação da cúpula governista. Eis o início dos "efeitos colaterais".
Jácome deixa de ser liderado de Robinson, mas não se converte num oposicionista. Ele agora tem outra tonalidade: rosa-choque.
Para bom entendedor…
Esse Jácome é um exímio e contumaz freguês das benesses do poder – nunca faz oposição aos que assumem a Chefia do Executivo estadual. Configura-se no que o sertanejo Coronel Ludugero emblematizou como sendo um autêntico XELELÉU.