Vocês lembram do início da pandemia, quando o único remédio era evitar o contágio, com a dúvida pairando sobre todos, desde médicos a cientistas. Naquele momento, uma das alternativas era o isolamento. Quanto menos contato, mais prevenção ao vírus.
O que fez o energúmeno presidente? Negou a dimensão da doença. Criticou o isolamento e levantou a bandeira do trabalho e do emprego. Era a cantilena. “Importante é o emprego”, dizia ele. O tempo demonstrou que era uma farsa essa preocupação.
Hoje, com o desemprego atingindo marcas assustadores, acabou o discurso do emprego. Nem toca no assunto. Acabou o isolamento e a única coisa permanente é a mentira. E só fala no que realmente lhe interessa.
E o que é que lhe interessa? Eleições. Só. É a única preocupação. Até a “generosidade” nele é mentirosa. A crítica que ele fazia ao bolsa família, a esmola petista, ele abocanhou para fazer exatamente o que criticava. Isto é, usar o auxílio como moeda eleitoral. Só pensa nisso.
É voto impresso, denúncia de fraude sem ter eleição, ameaça de sustar eleição, chantagem de pressão militar.
Enquanto isso, desemprego, carestia, inflação sem controle, combustíveis a preço de ouro, bares e restaurantes vazios sem isolamento, filas em caixas de supermercados escassas, carros da classe média na garagem, taxistas e ubers selecionando corridas pra economizar combustível, inadimplência pelos ares, imóveis abandonados por inquilinos, e nenhuma conversa mais sobre emprego ou renda. Só eleição.
O energúmeno fala ao seu rebanho. Que tem ou recebe de outrem, é bom averiguar, o custeio para abastecer motos turbinadas, nesses desfiles ridículos de bombados e imbecis.
O tanque de lata nem é blindado/ é tanque de água, onde bebe o seu gado./ O tanque fumaça nem é de guerra,/ é cocho onde come aquele que berra.
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Manteve os privilégios da classe política e não tocou nos benefícios do judiciário.
A título de meritocracia distaciou ainda mais os salários dos oficiais generais dos demais membros da tropa.
Quebrou promessa de diminuir a carga tributária e fazer uma melhor distribuição da renda.
Esqueceu a jura de combater a corrupção.
Faz a política do toma lá, dá cá, com desenvoltura igual ao do seu antecessor e até o bordão NINGUÉM ME DISSE NADA, adotou, mostrando falta de criatividade.
Sabe que não chega ao segundo turno, se candidato for, e tenta alagar as eleições.
Milhares de mutuários não conseguindo pagar as prestações do financiamento da casa própria e a Caixa Econômica Federal cobrando TAXA DE OPERAÇÃO de 25 reais dos pobres que se privando de tudo ainda conseguem pagar pontualmente a prestaçào. Um absurdo que vai dizer que não sabia estar acontecendo.
Para completar o quadro dantesco o bando que furtou durante anos sonha voltar. Nem desconfia que a porca torce o rabo mas a restauração não acontece.
Só nos resta sonhar com a terceira via. Políticos ficha limpa como Tasso Jereissati, Álvaro Dias, Eduardo Suplicy, Paulo Paim, Ronaldo Caiado e muitos outros se juntarão num mivimento que livrará o país de um mergulho numa convulsão social.
DEUS SEMPRE MANDA ALGUÉM.
Caro Inacio; vou uma previsão absurda.
A “coisa” não será canidato pois não haverá partido que o aceite.
Um abraçaço.
NR. Vou dá
Só pensa em eleição e sabendo que perde põe dúvida antes da mesma. É o método típico dos que percebem o ocaso. Tirano por vocação, democrata por conveniência..
A alusão aos tais tanques de guerra me traz novo acesso de risos seguidos ao lembrar-me das fumacentas lamparinas da minha valente avó dona Nicinha, quando ela inaugurava novo pavio feito de algodào, umedecido com óleo diesel . Aja a haja fumaça.
“A partir de hoje quem ainda apoia Bolsonaro é porque o bolso está engordando, ou emagreceu o caráter ao ponto de desaparecer”. ” Quer golpe? Venha!”
Historiador e Professor João Cezar de Castro Rocha (quando dava entrevista no DCM, se referindo a tentativa de Bolsonaro, quando na última terça-feira colocava os carros fumacê da marinha, em desfile, para ameaçar os deputados, na votação da PEC do voto impresso.