Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
Inquestionável a força desse admirável mundo novo que conhecemos como Internet.
Nesse ambiente virtual, o crescimento e influência das redes sociais são notórios também.
Convocação na Net prometia centenas de pessoas na Câmara (Foto: reprodução)
Mas existem alguns mitos e micos, ou mesmo casos de superdimensionamento no uso dessas ferramentas.
Um caso recente, é do movimento formatado na Internet e redes sociais, de combate ao aumento nos subsídios e criação de novos cargos, pelos vereadores mossoroenses.
No Facebook, uma dessas redes sociais, a adesão a essa luta chegou rapidamente a milhares de pessoas “indignadas”. Mas de 1.100 prometeram comparecer à sessão da Casa no dia passado e outras tantas admitiram que podiam ir.
Na prática, pouco mais de 20 ou 30 manifestantes compareceram à sessão (veja AQUI).
Há alguns meses, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM) criou uma mobilização virtual por uma dessas redes, em pleno período de férias de boa parte do funcionalismo. Na prática, uma atividade inócua.
Não teve importância alguma, mas fora tratada como significativa pela quantidade de clicks, compartilhamentos, repetições etc. Os “manifestantes” deitados em rede, saboreando cervejinha na praia, podiam participar do “protesto” contra o governo municipal, sem maior esforço.
Pela Internet, em outras partes do mundo e até no Brasil, já foi possível levar multidões para as ruas, em movimentos emblemáticos como ocorridos no Egito há poucos anos e no país, em 2013.
A Internet é, sim, virtual. Muitas vezes, puro faz-de-conta sem efeito algum na vida real.
O mundo lá fora é outro e exige maior eficácia em organização, planejamento e atitude.
Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
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Mossoró não tem a cultura do protesto. Em 2012 eu tentei organizar a MARCHA POR MOSSORÓ. Divulgação neste blog, em rádios, jornais e até na TV. No dia só eu, eu e mais ninguém.
Nas manifestações de rua pelo impeachment da Dilma nunca apareceram mais de 300.
É por isto que os políticos estão convencidos de que o mossoroense aceita tudo caladinho.
É preciso existir o elemento catalisador. Alguém que desperte no mossoroense o desejo de participar.
Não se muda o costume de um povo da noite para o dia. Isto tem que ser o fruto de um trabalho constante que só apresenta resultado a longo prazo.
Tivesse eu cinco minutos numa rádio daria início a este trabalho.
Mas eles sabem disto. Estou disposto a pagar do meu próprio bolso o espaço. Mas não consigo uma emissora de rádio que me arrende o horário. A verdade é que não são só os Rosado que brigam apenas no palanque.
OS POLÍTICOS DE MOSSORÓ BRIGAM APENAS NO PALANQUE.
Em Mossoró não existe oposição de verdade. É tudo de faz de conta. Prova de que isto é verdade é que os políticos mudam mais de posição do que biruta de aeroporto. E mudando os políticos, mudam também os formadores de opinião que a eles estão atrelados.
Os estudantes de Mossoró precisam saber disto. Não podem esperar pela ajuda de nenhum político ou qualquer outro tipo de ajuda. Têm que se convencerem que estão sozinhos nesta luta. Mas se a luta é por uma causa justa com certeza alcançarão a vitória. Não devem sequer pensar em desistir. Se nesta manifestação foram 30, na próxima irão 35 e na outra 40 e assim por diante.
Mossoró não pode continuar sendo dominada e se prestando a servir para locupletação de um grupo que finge estar dividido para não permitir que uma nova mentalidade política se estabeleça e leve esta linda cidade ao seu verdadeiro destino que é de oferecer a todos os seus filhos uma excelente qualidade de vida.
Imagine os recursos de que dispõe a administração municipal sendo aplicados criteriosamente.
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OS RECURSOS SAL GROSSO SERÃO JULGADOS A QUALQUER INSTANTE