Conheço há vários anos o Chico da Prefeitura (DEM), vereador por seis mandatos consecutivos em Mossoró. No mínimo posso dizer que nos queremos bem, nos respeitamos.
Acompanho-o desde tempos em que era modestíssimo servidor municipal. Tenho-o em boa conta, não obstante oscilações de humor e certos disparates. É um sujeito humilde e de família numerosa, além de honrada.
Mas não o via até então com postura tão atrabiliária. É péssimo para si, mas também reflete negativamente na própria Câmara Municipal.
Quanto aos agentes de trânsito, observo que passaram a ser perseguidos pelo governo em face da postura independente e politizada que adotam. O poder não está acostumado a ser contestado e não admite contraponto.
Em meio à sociedade, eles também enfrentam focos de resistência ao seu trabalho.
Há relutância em aceitar que dezenas de jovens sejam – como de fato o são – autoridades disciplinadoras de um trânsito culturalmente caótico e insano. Há décadas funcionava sob relação permissiva e por que não dizer, promíscua.
Reitero o que já escrevi antes: sem uma gota de bom senso nesse oceano de intolerância, testemunharemos a estupidez vencer a lei e a impunidade sacramentar o "jeitinho brasileiro" como regra social.
A barbárie não combina com uma sociedade que se diz libertária e civilizada. Não somos uma coisa nem outra, sem normas que tornem a lei igual para todos e não apenas para os "inimigos" dos donos da cidade.























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