terça-feira - 13/11/2007 - 18:19h

A política em tempo do cólera (a borra dos Rosados) III

Sou vítima de um cerco implacável.

Há anos que evito externar e reagir à altura à asfixia a que sou submetido por vários gângteres e seus acólitos. À patifaria até usam certas figuras da própria imprensa, apesar de semi-analfabetas e moralmente desprovidas de qualquer traço de hombridade. Ordinários. Todos a serviço dessa tarefa, sobretudo pelo recalque e a consciência da inferioridade como indivíduos e jornalistas.

Mas daqui para frente a imolação será devolvida à altura. Com uma diferença: não descerei aos esgotos. Entretanto, não terei dificuldade de içá-los de lá com sua podridão, resgatando enredos em que alcova e poder se misturam, dinheiro público é moeda privada e corrupção vira bem de família. 

Deputado chinfrim, médico de araque, filantropo fariseu, filhote de corrupto, secretário metido a vestal, maninho depravado que pensa que é Deus e qualquer mulher dona do mundo receberão o troco – sem qualquer atalho.

Chega de ser impedido de trabalhar, deportar meus filhos para longe e não poder exercer  o movimento de ir e vir, porque esses canalhas não querem.

Essa récua tem no submundo o seu habitat natural, onde se esparrama à vontade. Nunca me comportei como um carbonário, sou apenas cidadão e jornalista, assinando cada linha do que penso – ao contrário de certos ratos do poder. Continuarei assim. A diferença, é que a cada ameaça ou tentativa de me levar ao flagelo, responderei estrondosamente. Como sei onde é o calcanhar de Aquiles de cada um, aguente.

Não me assusto com processo judicial ou arroubos frenéticos de delinquentes engravatados e perfumados. Façam fila. Só me abalaria com demanda jurídica vinda de homens de bem. O que não é o caso. Ah, quanto a atitudes de banditismo, confesso minha preocupação. Mas acho difícil ser maior do que o assassinato de bebês e o desvio de recursos da saúde, educação…

Em meio a isso tudo, ainda os condeno, previamente, à leitura diária deste Blog.

Sei que após acordares, a primeira providência que adotas é ler o que escrevo. Várias vezes durante o dia o procedimento é o mesmo. Antes de dormir, novamente. O castigo não pode ser disfarçado minimizando a tela do computador, bloqueando meu endereço na Internet ou dizendo que não me lês.

Não adianta boicote, asfixia financeira, intimidação velada ou explícita a mim, famíliares e anunciantes, além de veículos de mídia a quem presto serviço. Até para odiar vocês são imprestáveis. Não aguentam o peso do que produzem de ruim, nessa sinergia que só faria inveja aos "Irmãos Metralhas."

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Categoria(s): Blog

Comentários

  1. Antonio José diz:

    CArlos Santos,
    Vc é um jornalista sério, comprometido só com a verdade, continue assim, sem se amedrontar com essa turma que pensa que são os donos de Mo$$oró.

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