• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
quarta-feira - 11/05/2011 - 14:21h

A responsabilidade de cada um na “crise” do Estado do RN


É chegado o momento ou passa da hora, de cada um dos atores envolvidos nesse enredo, assumir seu verdadeiro papel. Refiro-me à suposta crise financeiro-econômica do Estado do Rio Grande do Norte (veja postagem abaixo).

Chega de desfaçatez e cinismo.

Basta desse costume pusilânime de transferir responsabilidades, encontrar culpados, apontar algozes com o dedo em riste e palavreado incisivo.

Quase ninguém assume seus pecados na política potiguar. Sobram tartufos, ou seja, bacanas hipócritas e dissimulados, que apostam no alheamento da opinião pública e no analfabetismo político da sociedade, para venderem gato por lebre.

Um estado rico como o RN, continua pobre, sobretudo por seus costumes políticos antiquados, baseados em interesses particulares e de grupos.

O atual governo não é melhor nem pior do que o anterior, que não é melhor nem pior daquele que lhe antecedeu etc. Todos são parecidíssimos. São farinha de um mesmo saco puído.

Para mudar isso, é preciso ousar. É fundamental ter coragem para alterar o curso do "rio", ou continuaremos nesse ramerrame abjeto e cansativo, que multissecularmente nos condena à humilhação como gente, povo, sociedade.

A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) será apenas mais um nome na galeria de governadores, com foto dependurada na parece, se não tiver atitude desafiadora. "Rosa" também murcha.

Basta de propaganda enganosa, entrevistas com conteúdo híbrido, encolhe-estica, faz-de-conta, batizado, festa de padroeiro, missa de 7º dia e convescotes para não se resolver patavina.

Estamos diante de um novo "Mito da Caverna", agora no campo da política. Ou enfrentamos todos juntos o medo ou continuaremos escravos da mediocridade, destinando a riqueza de muitos para um elenco reduzido de privilegiados.

Sozinho, o governo estadual não driblará a crise. Outros poderes e nós, cidadãos, precisamos participar das discussões e de um projeto de gestão de verdade, pois até aqui temos muito lero-lero, tão-somente. Versões e a versão da versão.

No final do ano passado, a Assembleia Legislativa, com muito dos atuais deputados, achou mais do que natural aumentar o salário dos seus ocupantes. E todos sabiam que o erário enfrentaria dificuldades.

Agora, o chororô aponta para falta de recursos a salário do professor, convocação de policiais militares, acesso a concursados da Polícia Civil, além de melhorias à Saúde, e a Educação. Não existe mufunfa sequer para saldar dívida com Internet em Central de Cidadão.

Está ruim?

Vai piorar.

Para melhorar, só com ímpeto para "fazer acontecer", sem apreensão por contrariar figurões e seus borra-botas.

O resto é conversa fiada, que a gente conhece há séculos e séculos.

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Categoria(s): Blog

Comentários

  1. Rui Nascimento diz:

    Análise perfeita, sem por nem tirar. Já está mais de que na hora dessa gente parar de enrolar o povo, “arregaçar as mangas” e começar a governar. Ou será que pensavam que governar é só festa? Minha avó já dizia: quem não pode com o pote não segura na “rudia”. Até quando ouviremos esse blá, blá, blá? Chega!!! Os problemas existem e urge serem resolvidos, seja de que jeito for. Se não sabe o que fazer, peça “pinico”.

  2. Fernando Lins diz:

    Nada tão correto quanto esse seu comentario.

  3. Milene diz:

    Deveria existir uma lei que só seriam aprovados aumentos de salários dos profissionais públicos do alto escalão, como: Ministros, vereadores, prefeitos, desembargadores, deputados,etc. depois de aprovados os salários de professores, enfermeiros, médicos, policiais, etc. E que que a percentagem de aumento seria igual para todos, ou seja, se o aumento do professor for de 10%, o mesmo seria para todos.

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