Toda ação corresponde a uma reação. Não apenas na física, conhecida como a terceira lei de Newton. Na política também é assim.
A criação da Unidade Potiguar, ontem, empareda a liderança Wilma de Faria (PSB). Resta saber como ela vai reagir.
Em tese, não significa que seu projeto de chegar ao Senado esteja aruinado. É sua liderança que está em xeque, algo incompatível de ser aceito pacificamente por seu estilo Wilma de ser. Ela manda e gosta de mandar.
No desfecho dessa epopéia, a governadora pode até ser a principal beneficiada. Afinal de contas, para o seu entorno poderá convergir meio mundo de apoios, viabilizando de vez sua ascensão à chamada Alta Câmara.
Do outro lado, bem a seu modo cordial, o senador José Agripino (DEM) acenou que está à disposição para ser mais um. Sabe que pode tirar proveito dessa situação que, a princípio, causa erosão no poder centralizador de Wilma, sua concorrente direta ao Senado.
O cenário ainda está turvo, embaciado.
No mínimo, como já disse, a atitude da turma que formalizou esse "Pacto da Candelária" conseguiu atrair os holofotes para si. O que é muito em se tratando de política.
O jogo está sendo jogado de forma mais emocionante, mesmo nenhuma das peças sendo nova à mesa.
Qualquer um pode ser vítima ou algoz.
Esse pacto pode ser chamado tambem de
OS TRÊS PATETAS