Uma reunião ocorrida na manhã desta quarta-feira (23) em Mossoró, com a participação do Procurador-Geral do Estado, representantes do Ministério Público, da Associação Marca e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) com o juiz da Vara da Fazenda Pública, Pedro Cordeiro, resultou em importante decisão.
A Marca fica mantida na administração do Hospital da Mulher (Hospital Materno-Infantil Parteira Maria Correia). O contrato termina no próximo dia 29 e, em tese, a unidade hospitalar, voltada à saúde da mulher, fecharia as portas.
Para evitar que o fechamento da unidade até que uma nova empresa assumisse o hospital, o juiz Pedro Cordeiro acatou os argumentos do procurador-geral do Estado, Miguel Josino, que defendeu a continuidade dos serviços até que o Governo saiba o resultado da licitação aberta para trabalhar com o modelo de Organização Social defendida pela governadora Rosalba Ciarlini (DEM).
Ficou decidido que o Governo do Estado irá realizar o censo na área da saúde para verificar a situação dos servidores da Secretaria de Estado da Saúde, conforme entendimento com o juiz e com o promotor Fábio de Weimá Thé, da Vara da Fazenda Pública.
Hospitais
O procurador Miguel Josino disse que a governadora Rosalba Ciarlini já havia determinado a ação e que o trabalho seguirá o modelo feito na Secretaria de Estado da Educação, onde se detectou a ausência de cerca de 1.600 servidores quem não estavam em seus locais de trabalho.
“O Estado detectou esse problema na educação e economizou R$ 2 milhões. A Governadora já determinou que se faça o censo na saúde e poder ser que sejam detectadas as mesmas situações”, comentou. Além disso, ficou também decidido que o Governo do Estado irá analisar a situação dos 23 Hospitais Regionais para saber se seria possível deslocar pessoas que são lotadas nessas unidades.
O promotor Flávio Corte disse que o acordo fechado e irrevogável com o Governo do Estado prevê também a convocação do pessoal aprovado no mais recente concurso público na área da saúde pública. “No período de 60 dias estabelecidos no encontro, os novos servidores também devem passar por um treinamento”, disse. O promotor afirmou que a decisão tomada nesta quarta-feira foi a favor da população de Mossoró e região.
“Foi uma decisão a favor da população para que não haja quebra no serviço. O prazo de 60 dias estabelecido hoje para que se tenha a transição, será acompanhada pelo MP, Estado e a empresa Marcca. É nesse período que o Estado promoverá o censo para verificar excesso de pessoal e de servidores que recebem e não trabalham, a exemplo do que ocorreu na Educação. O Estado vai fazer redistribuição e chamará os aprovados no concurso”, explicou.
Flávio Corte comentou também que havia a decisão judicial do juiz Pedro Cordeiro, pela suspensão dos serviços do Hospital da Mulher. Ele disse que o receio também era de que não adiantava somente de discutir as leis. “È preciso pensar na mãe e na criança. A maioria dos partos é complicada e o Hospital da Mulher é uma necessidade e Mossoró carece nessa área”, concluiu.
Com informações do Governo do Estado.
Nota do Blog – O Hospital da Mulher precisa continuar funcionando. Importante. Como é imprescindível que atenda a exigências legais e de custo real.
A propósito, cadê o resultado da auditoria especial que foi instalada pela governadora? Até agora, nada de novo ou de simples notícia sobre o trabalho.
E os concursados já eram!
Como é carlos,já tem data para essa convocação? a região de Mossoró no edital do concurso era Mossoró,Caraúbas e Apodi,você pode depois publicar alguma matéria que explique melhor essa convocação em 60 dias?
Na minha opinião é mais uma enrolação do governo com a nomeação dos concursados !! O governo ganhou mais 60 dias para empurrar com a barriga depois !! Se vai nomear nomeia logo e pronto, não tem essa de fazer censo, levantamento, pois os terceirizados estão lá ocupando a vaga de quem é de direito, pra que censo ? Quem não sabe a necessidade de pessoal na saúde desse estado ?? Agora se querem deixar esse Hospital da Mulher para ser cabide de emprego, aí sim, inventem qualquer desculpa!!!!
Caro Karlan,tá na vista que é uma medida protelatória,defendo todo e qualquer concursado no Brasil,por que é a o meio correto de se chegar ao serviço público,por três vezes consecutivas eu cheguei ao serviço público depois de incontáveis lutas,ralando,esses concursados ralaram e merecem chegar ao Serviço público,agora essa mulher que se diz Governadora,não quer chamar,tá na cara,esse procurador é nada mais que buldog bem domado pelo Governo! Vamos defender os concursados da Saúde custe o que custar!Essa OSCIP não passa de uma falácia,um arremedo de admisnistração,é instavel que a qualquer momento pode parar por outra medida Judicial!É
É rir para não chorar…
Estranho…muito estranho. Mistérios da meia noite…