Por Marcos Ferreira
Peço desculpas ao escritor Marcelo Rubens Paiva pela paráfrase em cima do título de seu badalado romance, best-seller brasileiro que deu o Oscar ao filme (título homônimo) do cineasta Walter Salles. Não vou discorrer acerca da obra do Marcelo nem sobre o filme do Walter, pois não li o livro nem assisti ao longa-metragem. Considero importante ser franco quanto a esse detalhe. Neste caso, a exemplo da canção do Zeca Pagodinho, digo que não sei, nunca vi, eu só ouço falar.
Ao contrário de enaltecer a saga da maior coqueluche editorial e cinematográfica do país até o momento, venho bater em uma tecla um bocado antiga e decerto invisível no âmbito da literatura nacional. Sim. Ainda estou aqui com “A Hora Azul do Silêncio”, livro praticamente desconhecido do público leitor, sobretudo em nível de Brasil. Entretanto, neste nosso microcosmo do País de Mossoró, talvez existam pessoas que já estão de saco cheio e não suportam ouvir mais nada no tocante ao meu livrinho de poesia. Além fronteiras mossoroenses, porém, ouso dizer que se trata de algo possivelmente inédito. Daí que de vez em quando (feito agora) tento expor esta minha cria ao conhecimento de outros leitores, exibi-la a outras cidades e estados.
Imagino que não seja nenhum delito a gente tentar vender o nosso próprio peixe. Até porque, à maneira de qualquer outro tipo de trabalho artístico ou não, neste caso nós temos um produto intelectual convertido em livro físico disponível para venda. Possuo uma considerável quantidade de exemplares desta obra que venceu os “Prêmios Literários Cidade de Manaus”, categoria “Melhor Livro de Poesia”, e que está em segunda edição. Muitos leitores, portanto, não têm conhecimento da existência desta publicação na qual se encontram poemas ganhadores de concursos nacionais destinados a premiar um único poema, além de menções honrosas para outros textos.
Desta vez, conforme consta na foto que ilustra esta página, eu lhes submeto uma crônica de caráter puramente comercial. Segundo a imagem, que talvez não valha por mil palavras, contrariando aquela máxima, o intuito não é outro exceto a venda, a comercialização de “A Hora Azul do Silêncio” por trinta dinheiros. Para interessados fora de Mossoró, quiçá de outros estados, é acrescido o custo do frete. O contato com este autor (como vemos na foto) será pelo número (84) 9.9817-1690. É possível, considerando a finalidade da crônica, que a qualidade literária do texto deixe a desejar. Não vou me preocupar com isso. Nem mesmo as ostras produzem somente pérolas.
Ainda estou aqui, enfim, com a minha única obra publicada. Possuo coisas inéditas que abrangem os gêneros romance, contos, crônicas e outros livros de poesia, no entanto a autopublicação é uma alternativa que está bem longe dos meus horizontes financeiros. Devido a tribulações pessoais quando do lançamento de “A Hora Azul do Silêncio” em Manaus, não inscrevi este livro em concursos voltados especificamente para trabalhos apresentados em primeira edição e que se encaixem dentro de um determinado espaço de tempo. Como se diz, o cavalo passou selado e eu perdi a chance. O Prêmio Jabuti é um desses concursos para obras já editadas.
Destaco que a primeira edição deste livro saiu em 2006 com o selo da editora da Universidade Federal do Amazonas. A segunda ocorreu em novembro de 2016, desta vez em uma parceria das editoras mossoroenses Queima-Bucha e Verboletras. São quase vinte anos ao todo. Bem. Agora me fiando que este blogue ultrapasse os limites geográficos deste município e do estado, decidi fazer esta publicidade, tentar vender meu próprio peixe a um público leitor que talvez se interesse pelo meu produto. Muita gente desta cidade já adquiriu o seu exemplar e pode se considerar fora da mira desta propaganda caseira. Destina-se, pois, a quem interessar possa.
Digo também que, do ponto de vista econômico, sem importar o seu sucesso ou fracasso, esta ação de marketing não produzirá impacto algum em nenhuma das grandes bolsas de valores do mundo. A todo-poderosa Nyse, com sede em Wall Street, seguirá esbanjando saúde financeira. Não vai produzir o menor abalo na Shanghai Stock Exchange, da China. A London Stock Exchange, bolsa de valores de Londres, nem piscará. A Nasdaq, situada na cidade de Nova Iorque, não perderá um níquel sequer. A Euronext, principal bolsa de valores da Europa, há de seguir firme e forte. Nem mesmo nossa Bovespa não exibirá nenhum espasmo. Fiquem frios.
No fim das contas, se esta peça publicitária não resultar em algumas dezenas de cópias vendidas, ao menos servirá como mais um texto que pode fazer parte de um livro de crônicas. Quem quiser adquirir “A Hora Azul do Silêncio”, cujo preço é o mesmo desde 2006, só precisa ligar. Ainda estamos aqui.
Marcos Ferreira é escritor
Como qualquer texto de Marcos Ferreira, o livro é espetacular. Tenho na forma física e virtual. Vez ou outra, releio, e navego entre belas palavras.
Tem que divulgar mesmo, pois “a propaganda é alma do negócio”, dizem por aí.
Sucesso nas vendas e um forte abraço.
Prezado Odemirton,
Você, que me honra além da condição de leitor, é um amigo-irmão cuja dádiva eu devo a este nosso calal, o inoxidável Blog Carlos Santos (BCS). Muito obrigado pelo gentil e instigante comentário sobre minha escrita e acerca de “A Hora Azul do Silêncio”. Uma ótima semana para você, meu querido.
Forte abraço.
Bom dia caro poeta Marcos Ferreira e leitores desta Preciosa coluna.
A Hora Azul do Silêncio é um dos, senão o melhor livro de poesia que li; uma sensibilidade única que nos faz pensar sobre a nossa existência.
Muito obrigado Marcos
Um abraçaço
Meu estimado Amorim,
Que bom tê-lo como leitor e, principalmente, como esse amigo especial e generoso que você é. Suas, palavras, a exemplo da opinião de outros leitores deste BCS, fazem com que este sacerdócio da literatura continue valendo a pena. Muito obrigado.
Uma semana abençoada para você.
Abraços.
Uma criatividade hercúlea! Grandiosa! Estrondosa! Parabéns, Marcos! Mais uma vez, você faz da intertextualidade um riquíssimo texto, uma belíssima crônica! A palavra nasceu para você ou você nasceu para a palavra? Acredito que aí existe uma plena simultaneidade, um acolhimento em que o escritor Marcos e o léxico têm uma exímia e fundamentada relação. O que seria de nós leitores, se não tivéssemos este espaço dominical, cujo tempo é imprescindível à saúde mental, literária e humana. Muito obrigada. Bom dia, povo abençoado.
Cara amiga Rozilene Ferreira de Costa,
Toda vez que você visita este BCS e expressa seu carinho e satisfação acerca de minha escrita, como agora o faz, isso me toca de maneira muito especial. Sobretudo pelo seu alto nível de sensibilidade e intimidade com nossa língua portuguesa. É, a exemplo do que me acontece com outros leitores do Blog, um momento mágico, de grande regozijo e sentimento de dever cumprido. Muitíssimo obrigado.
Abraços.
Boa, meu poeta!
Na linha de frente da resistência…
Apesar de tudo
Meu poeta Francisco Nolasco,
Você, como um queridíssimo amigo de há décadas, segue me honrando com sua amizade, atenção e carinho para com este malabarista de palavras. Muito obrigado pela leitura e opinião.
Abraços.
E o Pix? Tem?
Prezado Julio Rosado Filho,
Novamente você me honra com sua leitura e depoimento neste espaço sobre meus escritos. Fico deveras feliz em tê-no entre os leitores do BCS. Quanto ao seu interesse em adquirir o meu “A Hora Azul do Silêncio”, digo que seu gesto renova no meu coração e no meu ego aquele gostinho de sentir o meu trabalho como literato reconhecido. Quanto ao pix, por atraso e incúria, ainda não disponho desse importante recurso. Para essas circunstâncias, porém, eu me utilizo do pix de Natália Maia, minha noiva. Eis os dados: Francisca N M Fontes, CPF 02628707462. É isso, meu caro. Agradeço, portanto, pelo seu interesse e atitude de prestigiar um autor mossoroense adquirindo um livro de minha autoria. Agora desejo que me forneça por aqui (no espaço do leitor no Blog) o seu endereço para que eu envie o livro pelos Correios. Se você residir em Mossoró, no entanto, posso fazer a entrega em seu domicílio. Meu contato telefônico também está à sua disposição, caso deseje me disponibilizar seu WhatsApp. Enfim, amigo, agradeço mais uma vez pelo seu gesto e fico no aguardo do seu endereço.
Forte abraço e uma semana com muita saúde e paz.
Adquiri há mais de ano e já li várias vezes; gosto muito. A leitura é interessante e não cansa! Uma obra literária precisa de divulgação pra se tornar conhecida! Que bom que você saiu da toca e começa a se divulgar; está mais participativo em rede social! Vou divulgar!
Minha querida amiga Bernadete Lino,
Você, mais uma vez, vem aqui me oferecer sua mensagem de carinho e incentivo. Obrigado por suas palavras tão instigantes e gratificantes. Sua gentileza e sensibilidade seguem me tocando de maneira muito especial. Grato por compartilhar meus textos e, agora, você se empenha também em divulgar essa “campanha” de marketing de “A Hora Azul do Silêncio”. Mais uma vez, repito, muito obrigado.
Beijos.
A propaganda é a alma do negócio, e esse negócio de vender livro sem um a disyribuidora é coisa penosa, pra não dizer Quixotesca. Mas um poeta não deve desistitir de seu objetivo. Boa sorte, e sucesso caro poeta e escritor Marcos Ferreira.
Caro poeta Airton Cilon,
Você disse pouco e disse tudo: a propaganda é a alma do negócio, como reza o provérbio. Grato pela leitura e opinião sempre relevante. Muita saúde e paz para você, amigo.
Abraço.
Caro amigo!
Amo poesia, e a sua, em particular, é mágica, nos faz levitar pelo poder do seu pó de Pirlimpimpim!
Beijos!