A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou que, a partir de outubro, os consumidores de energia elétrica conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN) passam a enfrentar a bandeira vermelha, no patamar 2. Com a nova tarifa, haverá cobrança adicional de R$ 7,87 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
A média que os brasileiros do Sudeste usam por mês 167,8 kWh, segundo estudo da Empresa de Pesquisa Energética. Já no Centro-Oeste, a média é de 187,9 kWh e no Nordeste, 124 kWh.
Esse aumento é reflexo de dois fatores principais: o GSF (risco hidrológico) e o aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD). Ambos foram influenciados pelas previsões de baixa afluência de água nos reservatórios das hidrelétricas e pela elevação dos preços no mercado de energia elétrica ao longo de outubro.
Longa sequência
A chegada da bandeira vermelha vem depois de uma longa sequência de bandeiras verdes, iniciada em abril de 2022. Em julho de 2024, a bandeira amarela foi ativada. A primeira bandeira vermelha veio no mês de setembro, no patamar 1, como resultado das secas que se alastraram na Região Sudeste e Centro-Oeste.
O sistema de bandeiras tarifárias, introduzido pela Aneel em 2015, foi criado para informar os consumidores sobre os custos variáveis da geração de energia. Ele é determinado pela disponibilidade de recursos hídricos, pela adoção de fontes renováveis e pelo acionamento de termelétricas, que possuem um custo mais alto de operação.
Com informações da Aneel, Exame e outras fontes.
Acompanhe o novo Instagram do Blog Carlos Santos clicando @blogcarlossantos1
Acompanhe o Blog Carlos Santos no Threads clicando @blogcarlossantos1
Faça um Comentário