A vida é assim mesmo. Arma cada uma. São trapaça da sorte, azar que às vezes nos a próxima e decisiva cartada.

Faço essa digressão, “nariz de cera”, diriam meus amigos formados e instruídos do jornalismo, para mergulhar no confuso mundo do PSD.

Esse partido em formação, recheado de desconfianças e às voltas com denúncias de ilegalidades, antes mesmo de nascer, era sonho de consumo do grupo da governadora Rosalba Ciarlini (DEM).

Seria sua ponte, para desembarque direto no Planalto. Através dele ficaria mais confortavelmente ao lado da presidente Dilma.

Rápido no gatilho, astuto, o vice-governador Robinson Faria (PMN) tomou-lhe a frente e é a força-motriz do PSD no Rio Grande do Norte.

Agora, faltando poucas semanas para formalização, ou não, do partido, existem mais interrogações do que certezas em relação à sigla. Robinson estrebucha, pois ficou difícil voltar atrás.

São as trapaças da sorte.