A Assembleia Legislativa produz um momento incomum que nunca testemunhei, cobrindo a Casa desde meados dos anos 80, portanto há mais de 34 anos.
Boa parcela da oposição (que é bancada minoritária) discursa e defende a adoção de medidas mais rÃgidas e austeras para enfrentamento da crise financeiro-econômica do Estado.
Quem resiste é o próprio Executivo, personalizado na governadora Fátima Bezerra (PT), que enviou para a Casa um elenco de projetos aquém do esperado pelos parlamentares de oposição e governistas.
Adiante, talvez precisando agir, não tenha mais meios para tal.
O exemplo, com fim desastroso da gestão anterior de Robinson Faria (PSD), parece não ser exemplo suficientemente forte para a governadora agir.
Segue com economia de ponta de lenço e à espera de milagres exógenos (de fora para dentro), capaz de sanar todos os déficits e equilibrar contas.
Entendi.
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É um tanto quanto “engraçado” (para não dizer outra coisa), os membros do Legislativo estadual cobrarem austeridade financeira, ou seja, maior rigor no controle de gastos do Estado, por parte do Executivo quando o primeiro, no momento de extrema crise que passa o RN, com salários de servidores e aposentadorias (dos inativos) em atraso, aprova o pagamento de “férias” (embora haja recesso parlamentar de mais de 80 dias anuais, compreendido entre os dias 18 de junho a 31 de julho e de 23 de dezembro a 1º de fevereiro) e 13º vencidos retroativos à anos. A média do pagamentos deve girar em torno dos R$ 150 mil/deputado… Daria para resolver boa parte da situação dos que estão com salários (e contas) em atraso.
Acredito que o nosso Legislativo deveria dar o exemplo, para, aà sim, poder cobrar postura do Executivo.