• Repet - material para campanha eleitoral - 16 de maio de 2024
quinta-feira - 23/04/2015 - 16:26h
Complexo Viário da Abolição

Audiência pública alcança objetivos em debate destacado

A audiência pública promovida hoje pela Câmara Municipal de Mossoró, para identificar problemas e buscar soluções para o Complexo Viário da Abolição, foi uma das mais dinâmicas e proveitosas dos últimos tempos, realizada por esse poder. Foi esclarecedora (veja postagens mais abaixo).

Audiência foi bastante movimentada (Foto: Valmir Alves)

Participaram da Audiência Pública, o Secretário da Infraestrutura e Habitação do Município de Mossoró, Couto Filho; Alamo Duarte, Presidente da Comissão de Mobilidade Urbana da OAB; Walter Fernandes, representando o DNIT; Allan Mota, representando o Governo do Estado; Willame Fernandes, Presidente do Sindicato Taxista; Francisco Edson, Vice-presidente do Sindicato Taxistas; Marcos Locutor, Líder Comunitário; João Gomes, mototaxista, Vereadores Jório Nogueira [Presidente da Câmara Municipal de Mossoró, PSD], Soldado Jadson (SDD), Tomaz Neto (PDT), Flávio Tácito (DEM), Nacízio Silva (PTN), Francisco Carlos (PV), Izabel Montenegro (PMDB), Genivan Vale (PROS), Alex Moacir (PMDB), Manoel Bezerra (DEM) e Vingt-un Neto (PSB) que presidiu a sessão. Ele foi quem propôs a audiência.

Nas exposições e debates, na maioria dos casos, houve muita objetividade. Ao mesmo tempo, não faltaram críticas.

O vereador Alex Moacir achou estranho que uma obra que passa dos R$ 72 milhões, ofereça erros tão grosseiros, como o viaduto do Grande Alto de São Manoel, que está concluído há uns três anos, mas nunca foi utilizado para circulação de automóveis. “Serve para caminhadas do mossoroense, para diminuir sua taxa de gordura”, ironizou.

Flávio Tácito, diante dos incontáveis problemas da obra que se arrasta há quase seis anos, foi catastrófico: “Derrubem, derrubem! Se não serve e não tem jeito, derrubem!”

“Derrubem!”

Genivan Vale, Francisco Carlos, Manoel Bezerra e Izabel Montenegro reforçaram críticas e cobraram maiores explicações sobre uma obra que já teve transferência de 90% de seus recursos federais para o Estado realizá-la, mas que não consegue estar pronta. De quem é a culpa?

Walter Fernandes,  representante do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT) deixou tudo muito esclarecido (veja AQUI).

O comunitário Marcos Locutor cobrou que todos devem lembrar o passado, as inaugurações estapafúrdias (veja AQUI) de viadutos de uma obra inconclusa e outros problemas. Prometeu que o movimento comunitário continuará fazendo protesto contra o descaso, o desperdício e as vidas ceifadas.

“Como ninguém ainda foi preso?” perguntou Jório Nogueira, para depois desviar o foco do debate para o campo meramente político, atribuindo boa parte das discussões a setores da imprensa, que distorceria fatos. Para ele, o governador Robinson Faria (PSD) e o prefeito Francisco José Júnior (PSD) não poderiam ser culpados por erros do passado e a prefeitura sequer tem responsabilidades sobre a obra.

O vereador Tomaz Neto foi cáustico. Perguntou e ficou sem resposta: “Quem contrataria a EIT e a CLC, responsáveis pela obra, para fazer reforma de sua casa, levantar um muro ou fazer uma calçada?”

Ironizou ainda: “Eu contrataria um pedreiro de minha confiança e iria fiscalizar”. Para o vereador, lamentável a ausência de representantes das empresas.

Quanto ao Ministério Público, ele recebeu contato e transmitiu no plenário, de que Ministério Público Federal (MPF) em Mossoró e Controladoria Geral da União (CGU) estariam atuando e “vigilantes” (veja AQUI).

O mototaxista João Gomes, em tom revoltado, cunhou: “Isso é uma imundície, uma vergonha!”

A audiência foi transmitida ao vivo pela TV Câmara (Canal 12, da TV Cabo Mossoró-TCM), que está em fase experimental.

Compartilhe:
Categoria(s): Política

Comentários

  1. Inácio Augusto de Almeida diz:

    ““Como ninguém ainda foi preso?” perguntou Jório Nogueira.
    Eu pergunto:
    E alguém foi preso na Sal Grosso, cujo processo já foi julgado e os considerados culpados condenados?
    E alguém foi preso na Vulcano, cujo processo já foi concluído e aguarda julgamento?
    Preso?
    KKKKKKKKKKKKKKKKK
    Qualquer coisa, basta recorrer, ficar chamando os contribuintes de otários e afrontando o Ministério Público afirmando publicamente que seus membros não tem coragem de bater de frente com o prefeito, mas sem ter coragem de dizer quais os malfeitos do prefeito contra os quais o MP não adota providências.
    ” “Eu contrataria um pedreiro de minha confiança e iria fiscalizar”. disse Tomaz Neto.
    Eu digo:
    Tomaz Neto, você não fiscaliza sequer a auditoria feita na prefeitura, da qual você tem cópia do relatório e não mostra para ninguém. Mostre a cópia do relatório da auditória realizada na prefeitura. Mostre! Duvido que você mostre. Você não mostra porque não pode mostrar.
    Hoje na Tapuyo, horário das 11:30h, um locutor disse que tem assessor reclamando que ganha 4 mil reais, mas só fica com pouco mais de 1 mil reais porque o restante tem que repassar para vereador.
    Vai deixar isto sem resposta, Presidente da Câmara Municipal de Mossoró?
    Isto foi afirmado numa emissora de rádio que detém a maior audiência deste horário.
    Que esta obra é de uma imoralidade gritante, todo mundo sabe. Cabe a quem de direito tomar as providências, afinal trata-se de dinheiro público.
    Como dinheiro público é o que vem para material e uniforme escolar que não são entregues e vocês todos se calam. Como se calam mesmo sabendo que a merenda escolar em Mossoró é a pior do Brasil.
    Quando vocês vão começar a cuidar de fiscalizar as verbas municipais?
    /////
    Quando serão julgados os recursos sal grosso?
    Quando a operação Vulcano, processo já concluído, será julgado.
    Um TAC para acabar com a imoralísssima LEI DA MORDOMIA DOS VEREADORES.

  2. raimundo nonato sobrinho diz:

    A soluçao é as empresas responsáveis ser responsabilizadas, a justiça obriga-las a destruir tudo e fazer tudo de novo. Seria uma especie de pena de morte para as futuras construtoras. Construiu errado faz tudo de novo.

  3. raimundo nonato sobrinho diz:

    Outra soluçao seria as empresas devolver o dinheiro recebido em dobro. Este exemplo seguido para os fraudadores também seria de grande eficácia.

  4. Inácio Augusto de Almeida diz:

    FIM DA CAIXA PRETA
    23/04/2015 18h20 – Atualizado em 23/04/2015 18h51
    STF confirma permissão para órgão público divulgar salário de servidor.
    Renan Ramalho Do G1, em Brasília.
    O Supremo Tribunal Federal (STF) negou nesta quinta-feira (23) pedido de uma servidora de São Paulo para retirar do site da Prefeitura a divulgação de seu salário mensal. Ela havia conseguido uma decisão favorável na segunda instância da Justiça estadual, mas o município recorreu ao STF para retomar a divulgação na internet, como realizado para os demais servidores.
    A decisão tem repercussão geral, isto é, deverá ser seguida pelos demais tribunais em ações semelhantes na Justiça. Além disso, confirma entendimento já firmado pelo STF que permite a divulgação de salários individualizados, e não somente por cargo, como pretendia a servidora.
    ////
    Não é possível que com esta decisão do STF os mossoroenses não saibam quanto pagam a cada funcionário da Câmara Municipal de Mossoró e da Prefeitura Municipal de Mossoró.
    É preciso que saibamos quem são os 622 fantasmas que estão na cópia do relatório da auditoria realizada na Prefeitura de Mossoró e que o VEREADOR TOMAZ NETO alardeou da tribuna da CMM ter cópia e que iria divulgá-la, mas até hoje só fez esconder.
    Com esta decisão do STF não há mais como manter nada no escondidinho.
    Falar em escondidinho, o que fizeram com a Lei da Transparência em Mossoró?
    Infelizmente em Mossoró ninguém reclama de nada.
    Alguém reclama da não distribuição do uniforme e do material escolar em Mossoró? Alguém reclama da merenda escolar em Mossoró ser a pior do Brasil? Alguém reclama da falta de medicamentos? Alguém reclama da qualidade de ensino nas escolas públicas de Mossoró? Alguém reclama da falta de médicos e dentistas?
    Alguém reclama de alguma coisa em Mossoró quando se trata de serviço público?
    Em Mossoró ninguém reclama dos gastos absurdos na reforma de uma pracinha na porta do cemitério, muito menos do quase um milhão de reais gastos na construção de uma quadra de esportes dentro de uma escola.
    //////
    Quando serão julgados os recursos sal grosso?

  5. raimundo nonato sobrinho diz:

    Tem quem reclama todo dia seu Inácio.

    • Inácio Augusto de Almeida diz:

      Seu Cinquentinha
      Você ficou de perguntar ao vereador Tomaz Neto pela cópia do relatório. Perguntou?
      Já preparou a papelada para eu assinar a filiação ao PSOL?
      Está esperando o quê?
      O tempo urge.
      Adianto que mais pessoas estão mostrando interesse em se filiar ao PSOL.
      O partido tem que se abrir a novas filiações.
      Com o desencanto causado pela corrupção muitos jovens estão transferindo suas atenções do PT para o PSOL. Mas o partido precisa se abrir, deixar de ser um veradadeiro clube do bolinha.
      Não é possível que os simpatizantes e filiados do PSOL em Mossoró continuem a caber dentro de um ônibus. Pense nisto e prepare a minha filiação.
      ////
      Quando serão julgados os recursos sal grosso?

      • Inácio Augusto de Almeida diz:

        Seu Cinquentinha
        Cadê você?
        Quando o assunto é minha filiação ao PSOL você fica igual ao Lula.
        Não consegue ver nem ouvir nada.
        Zé Buchudinho há muito me diz que o PSOL não me aceita como filiado.
        Eu começo a desconfiar que o Zé Buchudinho está certo.
        Zé Ruela me olha de soslaio e balança a cabeça…
        Termino indo para o PSTU.
        Se é que lá eles me aceitarão.
        KKKKKKKKKKKKKKKKKKK
        ////
        Quando serão julgados os recursos Sal Grosso?
        O material escolar não foi entregue em Mossoró.
        Um TAC para acabar com a Lei da Mordomia dos Vereadores.

Faça um Comentário

*


Current day month ye@r *

Home | Quem Somos | Regras | Opinião | Especial | Favoritos | Histórico | Fale Conosco
© Copyright 2011 - 2024. Todos os Direitos Reservados.