A Câmara Municipal de Mossoró realizará uma audiência pública sobre os problemas da seca na zona rural da cidade, no dia 21 de março, às 9h, no salão de sessões João Niceras Souza.
A audiência foi solicitada pelo vereador Narcizio Silva (PTN) que teve apoio dos demais vereadores na 1ª sessão ordinária do ano legislativo.
O parlamentar apresentou o requerimento em virtude das dificuldades ocasionadas pela falta de chuvas nas comunidades rurais que vivem da agricultura familiar.
Certo dia desses o governo federal estava para liberar as obras do projeto de irrigação na chapada do Apoio, aí a Dep. Fed Fátima juntamente com a igreja católica se colocaram contra, aí o projeto parou, até hj não entendo o porquê, por favor alguém me explique o porque disto.
Prezado Carlos, bom dia!!!
A sua indagação também persiste em muitos norte riograndeses que sonham com o desenvolvimento. porém, em nossa região, infelismente, algumas instituições não governamentais dependem da miséria de comunidades pobres para se manterem… E isso, é lamentavel. A distorção de informação em especial a que está sendo divulgada entre os agricultores da micro região do vale do apodi tem causado muitos protestos que dentro de uma ótica técnica torna-se incompreensivel… Estas instituições, divugam entre os agricultores, pessoas umildes, que o projeto de irrigação da chapada do apodi, vai beneficiar unicamente, a 05 (cinco) grandes empresas… O que nos torna inevitável o seguinte questionamento:
1- Quais são essas empresas??
2- Porque não divugam os nomes??
3- O projeto original de acordo com DENOCS e SECRETARIA DE RECURSOS HIDRICOS DO RN irá ser distribuido da seguinte forma:
a) lotes de 08 ha (oito hectares para agricultor familiar);
b) lotes de 15 ha (quinze hectares para técnicos agricolas);
c) lotes de 23 ha (vinte e tres hectares para agrônomos); e
d) 03 lotes experimentais de 60 ha (sessenta hectares) sendo: 01 para UFERSA, 01 para EMPARN e 01 para o PROJETO DOM ELDER. Como uma empresa que cultiva 5000 ha vai ter interesse em áreas tão pequenas?? pois é isso que está sendo divulgado para os agricultores daquela região causando a insatisfação generalizada tendo como consequencia o atrazo dos serviços…
Espero ter contribuido.
Atenciosamente,
Marcos Aurélio
Engº Agrônomo
A dep Fátima Bezerra tem razão sim. Sr.André, em visita à Paraíba dia 4, a pres Dilma esteve na área de obras do Sistema Adutor das Vertentes Litorâneas do estado, localizada em Itabuna (PB). Construído com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2), o Canal Acauã-Araçagi terá 112,5 km de extensão e beneficiará cerca de 300 mil habitantes de regiões semiáridas.
Porq a gov Rosalba nao já fez isso? Temos a barragem de Assú e a de Sta Cruz.
Hoje pela manhã na tv NBR ao vivo a pres DILMA,visita obras do canal do sertão alagoano.
E aí governadora??? Temos a barragem de Assú e a de Sta Cruz.
Fazem mais de 500 anos que a seca assola o nordeste brasileiro de D Pedro I a Lula, e nunca se fez nada de concreto pelo homem do campo, que só tem amenizado seu sofrimento quando Deus manda chuma de vêz em quando; o resto é conversa fiada, tem sido sempre assim. Uma audiência na Câmara municipal pode dar algum ibope, em algumas páginas de jornais locais, e nada mais. A tão esperada Trânsposição do Rio São Francisco tem causado mais problemas ao homem do campo que mora no perímêtro anunciado, o chamado caminho das águas, do que soluções; as histórias ao longo do São Francisco são de dar revolta; imagine que solução a Câmara pode apresentar, além de bobagens como as descritas por alguns de seus pares na resenha diária. “Mais uma vêz a história pode se repetir e a Câmara Municipal ficar de fôra dos problemas que afligem os Mossoroenses, porque a maioria desse colegiado não tem tutela para discutir de frente com o executivo, porque a maioria de seus pares inêsplicavelmente preferem o caminho molhado em tempos de seca.”
Seu Narciso Silva convida o Henrique Alves, este sim pode lhe dar algumas orientações com relação a seca no nordeste, o homem conhece todo BEABÁ, são mais de 40 anos passando fome no Congresso Nacional, enquanto o povo nordestino chora de barriga cheia, acredite, tem quem acredite. Convida também a nossa Prefeita e pergunta para ela quanto conseguiu junto ao Ministério da Agricultura, para amenizar a miséria na zona rural do município de Mossoró. Agora para o corredor da folia foram firmado um contrato de 40 milhões, garantia que a festança vai ser grande na metrópolis do futuro; sucesso garantido, e para o homem do campo só resta uma saída pôr as mãos para o céu e rezar para São José. 19 de março vem aí.
Ja vi esse filme.O final?não da em nada x nada=nada.
Seria uma boa ajuda, se decidissem nesta reunião, acabar com a verba que se vai gastar em combustível este ano, e usassem a mesma para mandar carros pipas matar a sede do homem do campo e de seus animais. Já era uma boa ajuda para este 2013. Outra coisa, vivemos em uma região que seca não é novidade. Portanto trata-la como se fosse uma coisa anormal, é querer nos fazer de idiotas.
T demorando demais!!O povo não aguenta mais essa lerdeza desses políticos….é urgente……Isso nao sai do papel NAO??????????
Mais de 2 meses já se passaram da publicação do artigo do professor J. Romeor denunciando que mossoroenses estão passando FOME na zona rural de Mossoró e somente agora a CMM anuncia que vai realizar dia 21 de março uma audiência pulblica para debater este assunto.
Não tem o que debater.
Entrem nos carros e constatem a FOME na zona rural.
Aproveitem e levem alimentos para distribuir. Basta fazer uma vaquinha entre vocês mesmos, cada um dando 100 reais. Com a gasolina, não se preocupem que os OTÁRIOS CONTRIBUINTES pagam.
Será que somente quando os mossoroenses da zona rural estiverem comento ratos é que o poder público irá fazer alguma coisa?
No Piauí o povo já está comento ratos.
Que Deus tenha piedade de todos nós
SEM COMENTÁRIOS
“Uma equipe de reportagem do site nacional UOL veio ao Estado e flagrou moradores do município de Assunção do Piauí (273 km de Teresina) caçando ratos para sobreviver à seca. Segundo a publicação, a medida é necessária para complementar a alimentação das famílias atingidas pela escassez de alimentos. ” Todos os dias no fim da tarde é comum ver moradores saindo para as áreas de grutas para colocarem armadilhas para pegar o ‘rato rabudo’. A caça ao animal é artesanal e a armadilha é feita com pedra e gravetos “, diz a reportagem. Em depoimentos colhidos no povoado de Brejinho, os moradores explicaram com detalhes todo o processo de caça e consumo do bicho. “Quando o rabudo passa pela armadilha, a pedra cai em cima e ele morre sufocado. No dia seguinte, a gente vai logo cedo ao local buscar o animal para já ser consumido no almoço. Como não tenho dinheiro para comprar carne, aqui é caçando, tratando e comendo o rabudo. Ninguém fica com ele na geladeira por muito tempo porque passamos fome e vamos logo comendo”, disse Genivaldo Bezerra, 35 anos. Apesar de a maioria dos moradores de Brejinho ter acesso ao programa Bolsa Família, eles afirmaram aos repórteres que o dinheiro que recebem não dá para comprar a “mistura” para o almoço e acabam saindo à caça de ratos para servir de carne na alimentação. A dona de casa Francisca Ramos da Silva, 41 anos, informou que a única carne consumida na casa dela é de rato. “A gente tem de se virar. Não plantamos nada neste ano por conta da chuva que não veio. Ninguém aguenta almoçar com a comida pura e, como o dinheiro que recebemos só dá para comprar arroz, feijão e macarrão, comemos o rabudo para complementar “, disse Francisca. Ainda de acordo com a reportagem do UOL, os moradores da região destacaram que a carne do rabudo ” é saborosa ” e é sempre uma festa quando conseguem caçar alguns ratos. A reportagem do UOL também buscou uma especialista para esclarecer os riscos que os piauienses correm ao consumir a carne do roedor. “A nutricionista Patrícia Lima disse que apesar de o ” rato rabudo ” viver em áreas inóspitas no sertão nordestino o consumo da carne é perigoso devido à transmissão de doenças por também estarem próximos a comunidades sem esgotamento sanitário”, diz. A nutricionista explicou que apesar de ser um rato que come somente frutas e vive em ambientes limpos na mata, o rato rabudo também vive perto de comunidades rurais, onde o saneamento é precário, por isso eles não diferem dos conhecidos ratos, ratazanas. Devem ser vetores de inúmeras doenças e os moradores, quando caçam, podem se infectar dentro de casa quando ” limpam ” e tratam o rato para comer. Segundo o ” Guia dos Roedores do Brasil “, o rato rabudo (Thrichomys apereoides) é chamado por esse nome porque tem a cauda longa e mais peluda que as demais pelagens do corpo. O animal é um mamífero roedor encontrado tipicamente nas regiões Nordeste e Norte do Brasil e habita áreas pedregosas e de vegetação aberta, como a caatinga e o cerrado, no Brasil, e o chaco, no Paraguai.
Fonte: blog granjahoje
Choca, revolta, causa uma dor profunda em qualquer ser humano.
Falo de seres humanos.
De animais que só encontram prazer na locupletação isto é apenas motivo de risos.
Nem na França de Luís XVI o povo chegou a este extremo.
Será que Deus nunca irá encerrar estas suas longas e merecidas férias?
Não entendo porque a imprensa de Mossoró ainda não fez uma matéria sobre este problema da FOME na zona rural de Mossoró.
Em Mossoró existe Secretaria do Bem Estar Social?
Que projetos já fez esta secretaria para conseguir recursos federais?
Que ninguém acuse o governo da Dilma de ser insensível a este tipo de problema.
Dinheiro para isto existe.
Infelizmente a inapetência para o trabalho impede qualquer ação.
Inapetência para o trabalho e incompetência quando se juntam…
Prefeita Cláudia Regina, acorde!
Acorde antes que o povo da zona rural de Mossoró passe a comer ratos.
Que Deus encerre estas suas longas e merecidas férias.
Isto tudo só repercutiria se fosse dito em praça pública.
Tentar eu tentei.
Infelizmente a nossa gente acomodou-se e só protesta, quando protesta, na internet.
Todos nós temos culpa.
Somos culpados pela nossa omissão.
Daí eu sempre pedir no fim dos meus comentários que Deus abençoe a todos nós.
Se é que ainda existe salvação para para nós.