A votação dia passado do Projeto de Lei Complementar n º 142/2019, que reestrutura a carreira do auditor fiscal de tributos municipais, com emenda subscrita por vários vereadores, mostrou que existem duas bancadas governistas na Câmara Municipal de Mossoró.
Uma está cevada, satisfeita, com atendimento a seus interesses. Outra, não.
O projeto encaminhado pela prefeita Rosalba Ciarlini (PP) tinha a orientação expressa para ser aprovado na Ãntegra, sem tirar nem por. Mas não foi assim que ocorreu (veja AQUI).
Auditores fiscais trabalharam modificação do texto e conseguiram convencer a maioria da Casa, com votos da oposição e do próprio governismo, à colocação de emenda do interesse da categoria.
Espaços e medo das urnas
Alguns vereadores do governo chegaram a sair do plenário e sumiram da própria sede da Câmara Municipal, seguindo ordem do Palácio da Resistência (sede do governismo municipal).
Os que ficaram acabaram contrariando o Governo Rosalba Ciarlini. Mas mandaram seu recado.
Querem mais “espaços” na gestão, com cargos e meios à promoção polÃtica. Estão igualmente angustiados porque a reeleição difÃcil precisa de partidos e nominatas fortes lhes garantam chances de vitória. A maioria não tem partido nem nominata para fazer “esteira”.
– Por isso vocês passam o que passam – falou uma experiente voz da vereança governista ontem, quando a sessão extraordinária foi suspensa para produção da emenda que desagradou o governismo. “Quem é que tá montando partido para vocês?”, emendou.
Ficou o silêncio entre os insatisfeitos.
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