A insatisfação na base governista na Assembleia Legislativa não pode ser mais totalmente camuflada. Manifestação de alguns deputados, ontem, no plenário da Casa, acendeu sinal amarelo na Governadoria e Residência Oficial do Governo.
Até o momento, a maioria obtida na AL, pelo Governo Rosalba Ciarlini (DEM), é muito mais o resultado da confiança e articulação do presidente Ricardo Motta (PMN), do que trabalho do próprio governismo. Mas ele também tem limites.
As bases municipais estão indóceis, cobram maior presença do governo com obras e serviços, que possam ser convertidos em melhoria na aceitação popular.
Vale lembrar, que este é um ano eleitoral. O desgaste do governo não para de crescer e respinga diretamente nos municípios e na própria AL.
Uma coisa é governar Mossoró, com um cinturão de miséria composto por 77 favelas, e que se contenta com as migalhas que caem das mesas fartas da oligarquia político-familiar numerada, e outra é administrar um estado com municípios que vivem exclusivamente do FPM, e que esperam obras estruturantes do governo estadual, além de assistência à saúde dos seus munícipes. A situação dos municípios tende a piorar com o repasse da responsabilidade do programa do leite para sua inteira responsabilidade. Como os prefeitos não tem como arcar com mais esse ônus, vão extinguir o programa do leite, o que recairá para eles a responsabilidade pela desativação deste programa alimentar tão importante. É mais uma jogada maquiavélica do CARLUS AUGUSTUS ROSADUS I – Imperador da Oligarquia numerada de Mossoró.