segunda-feira - 21/01/2008 - 10:31h

Bebê prematuro sobrevive ao descaso e desrespeito

É satisfatório e estimulante o quadro clínico da criança, uma menina, nascida prematuramente no sábado (19), em Mossoró, na Casa de Saúde Dix-sept Rosado, filha do casal jornalista Carlos Duarte-Cleilma.

O socorro, graças a uma ambulância deslocada de Natal (haja vista que em Mossoró não havia nenhuma disponível ou não quiseram ceder), permitiu o deslocamento do bebê prematuro para o Hospital Santa Catarina em Natal.

Sob pressão ostensiva dos pais e intervenção do Ministério Público, esse bebê vai conseguindo sobreviver. Além do apoio de alguns médicos e aquela força sobrenatural, metafísica – superior.

Na maternidade, de tudo faltava um pouco, até remédio anunciado com alarde na mídia, que haveria em estoque na "UTI Neonatal". Brincadeira tétrica.

Aguarde. Depois detalharei essa odisséia e parte das sujeiras colocadas debaixo do tapete.

Entretanto volto a recomendar: tape o nariz. 

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Categoria(s): Nelson Queiroz

Comentários

  1. Antonia Mônica da Costa diz:

    Graças a Deus está meninha está se recuperando, desejo toda sorte do mundo para ela e seus pais. Este mesmo episódio aconteceu igualzinho comigo há três anos atrás, pena que o meu bebê não teve esta mesma sorte. A sujeira do tapete que você fala deve estar enorme porque quantas e quantas crianças já morreram por falta de assitência. E ninguém faz nada para responsabilizar aqueles que até fizeram juramento quando receberam seu diploma.

  2. Edmairy Araújo diz:

    Carlos, não esqueça que o descaso contra a vida é mais grave (e merece ser mais mencionado) do que a pessoa que diz ter criado a UTI precária. Infelizmente, no texto de hoje você demonstra mais indignação com a governadora do que com o suposto crime. O jornalista utiliza a arma sutil da palavra para falar nas entrelinhas poderosas.Não esqueça dos verdadeiros valores que devem nortear o jornalista. E também não esqueça de repercutir quando um pobre ou excluído socialmente tiver um filho atingido pelo descaso de um órgão público.No restante, parabéns.

  3. Alcimar Antônio de Souza diz:

    Prezado jornalista, também já precisei dos serviços da Casa de Saúde Dix-Sept Rosado/Maternidade Almeida Castro. Na época, tive que pagar até o sorriso da enfermeira. Tudo caro demais! Mas, o que quero dizer mesmo é que fico triste diante de situações como essa, que você narrou. Ora, já pensou se o jornalista Carlos Duarte não fosse uma pessoa esclarecida a ponto de acionar o Ministério Público? Fosse um cidadão de camada social menos favorecida, sem o nível de instrução de Carlos e Cleilma e também sem o poder aquisitivo dos dois… sei não, acho que a matéria teria título pior.
    Forte abraço.

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