É satisfatório e estimulante o quadro clínico da criança, uma menina, nascida prematuramente no sábado (19), em Mossoró, na Casa de Saúde Dix-sept Rosado, filha do casal jornalista Carlos Duarte-Cleilma.
O socorro, graças a uma ambulância deslocada de Natal (haja vista que em Mossoró não havia nenhuma disponível ou não quiseram ceder), permitiu o deslocamento do bebê prematuro para o Hospital Santa Catarina em Natal.
Sob pressão ostensiva dos pais e intervenção do Ministério Público, esse bebê vai conseguindo sobreviver. Além do apoio de alguns médicos e aquela força sobrenatural, metafísica – superior.
Na maternidade, de tudo faltava um pouco, até remédio anunciado com alarde na mídia, que haveria em estoque na "UTI Neonatal". Brincadeira tétrica.
Aguarde. Depois detalharei essa odisséia e parte das sujeiras colocadas debaixo do tapete.
Entretanto volto a recomendar: tape o nariz.
Graças a Deus está meninha está se recuperando, desejo toda sorte do mundo para ela e seus pais. Este mesmo episódio aconteceu igualzinho comigo há três anos atrás, pena que o meu bebê não teve esta mesma sorte. A sujeira do tapete que você fala deve estar enorme porque quantas e quantas crianças já morreram por falta de assitência. E ninguém faz nada para responsabilizar aqueles que até fizeram juramento quando receberam seu diploma.
Carlos, não esqueça que o descaso contra a vida é mais grave (e merece ser mais mencionado) do que a pessoa que diz ter criado a UTI precária. Infelizmente, no texto de hoje você demonstra mais indignação com a governadora do que com o suposto crime. O jornalista utiliza a arma sutil da palavra para falar nas entrelinhas poderosas.Não esqueça dos verdadeiros valores que devem nortear o jornalista. E também não esqueça de repercutir quando um pobre ou excluído socialmente tiver um filho atingido pelo descaso de um órgão público.No restante, parabéns.
Prezado jornalista, também já precisei dos serviços da Casa de Saúde Dix-Sept Rosado/Maternidade Almeida Castro. Na época, tive que pagar até o sorriso da enfermeira. Tudo caro demais! Mas, o que quero dizer mesmo é que fico triste diante de situações como essa, que você narrou. Ora, já pensou se o jornalista Carlos Duarte não fosse uma pessoa esclarecida a ponto de acionar o Ministério Público? Fosse um cidadão de camada social menos favorecida, sem o nível de instrução de Carlos e Cleilma e também sem o poder aquisitivo dos dois… sei não, acho que a matéria teria título pior.
Forte abraço.