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quarta-feira - 18/04/2012 - 16:57h
Mossoró

Biblioteca Municipal sofre com efeitos da droga

Carlos Santos,

Gostaria de usar este espaço para denunciar algo grave: Sou usuário da Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte e tenho muitos elogios a fazer quanto à sua estrutura, acervo e serviço. O atendimento é muito bom, funcionários atenciosos e bem preparados.

Mas há um enorme porém: A insegurança é total.

Flanelinhas e moradores de rua viciados em crack dormem o dia inteiro na varanda de entrada da biblioteca, muitas vezes seminus, expondo suas partes pudendas, urinando e defecando ali mesmo, e submetendo quem entra a enorme constrangimento; são constantes os assaltos na Praça da Redenção que fica logo na frente do prédio, e tanto usuários quanto até mesmo funcionários já tiveram pertences furtados dentro das próprias dependências da biblioteca.

Na praça em frente, pela manhã, alunos da escola Solon Moura passam a manhã inteira ‘gazeando’ aula, brigando, e até usando drogas. Ontem presenciei quando 03 desses alunos cheiravam algo que parecia solvente, em uma garrafinha de refrigerante, e depois entraram na biblioteca e foram cheirar no banheiro de lá, até que foram flagrados por um funcionário e saíram, ainda com a garrafa na mão.

Os funcionários e os usuários ficam acuados, ameaçados, e já houve até casos em que funcionários foram agredidos. Um equipamento daqueles, um dos melhores do nordeste, não deveria ser vítima de coisa tão séria e grave. Ali deveria haver segurança em tempo integral, fosse de empresa privada ou mesmo um guarda municipal, que ficasse rondando pela praça e dependências da biblioteca para coibir essa situação absurda.

Para que o caro editor tenha noção, já encontraram até mesmo camisinhas usadas jogadas no 4º andar,onde fica uma sala de estudos, já roubaram ventiladores e partes de computadores e vandalos já soltaram bombas na porta da sala do próprio diretor da biblioteca.

É esse o jeito certo de administrar? Deixar estudantes que precisam dessa instituição a mercê de vandalos e ladrões, e sem a mínima segurança? Ou estão esperando algo demais sério acontecer?

Se possível gostaria que meu nome fosse preservado, pois frequento a Ney Pontes diariamente e tenho medo de que possa haver algum tipo de interpretação errônea desse meu desabafo, que possa me causar algum tipo de represália por lá.

Grande abraço desse seu leitor.

Pedro Zé (Nome fictício) * O verdadeiro nome do webleitor é preservado, a seu pedido, mas sua correspondência documentada (com email e IP de seu computador, constam de nosso arquivo).

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Categoria(s): E-mail do Webleitor

Comentários

  1. Marcos Pinto. diz:

    Assino embaixo e faço minhas as verídicas palavras deste nobre Webleitor. Ou se adotam providências urgentes para sanar tais incidentes ou muito em breve teremos homicídios no portal de entrada da biblioteca e até mesmo nas salas destinadas à pesquisas. Que se coloque os guardas municipais em plantão 24 horas, que com certeza esses viciados e moradores de rua tomarão outros rumos. Tenho dito.

  2. Daniel Pinto diz:

    Resido nesta região e posso confirmar o que foi dito acrescentando que a “cracolandia” estende-se até a praça do museu, qualquer hora do dia ou da noite é possível atestar a presença de “zumbis” viciados que quando não estão fumando a pedra estão a caça de dinheiro para alimentar o vício.

  3. Flávio Magalhães diz:

    Isso é um absurdo. A Prefeitura está esperando o que para se manifestar? Inaugura praças, e mais recentemente, a Escola das Artes, na velha política do pão e circo. Isso é uma forma de mascarar a falta de incentivo à cultura e o turismo de Mossoró. Esta cidade infelizmente não tem museu, não tem rodoviária e aeroporto que preste. O Arte da Terra há muito tempo que virou qualquer coisa, menos um ponto turístico. O próprio memorial, lugar bonito e que na verdade serve de local de briga de gangues e furtos. Que absurdo! E agora, com essa denúncia, percebemos nitidamente que ficamos a mercê mesmo. Já não bastava, como foi dito acima, na praça do Museu os viciados dormem naqueles bancos, realmente tomando de conta e transformando o local em “cracolândia”. Esse é o “geito” certo de se governar. A insegurança chegou em todos os lugares mesmo. O jeito vai ser ficarmos enjaulados dentro de casa, enquanto o os viciados tem o seu direito de ir e vir. E nós apenas o direito de ficarmos calados. Acorda, prefeita de fachada.

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