quarta-feira - 02/12/2009 - 12:49h

Bloco de Fátima Rosado rejeita todas as emendas da oposição

A sessão da Câmara de Mossoró terminou há poucos minutos. O tumulto foi a tônica das discussões.

Os vereadores oposicionistas Jório Nogueira (PDT), Genivan Vale (PR) e Lahyrinho Rosado (PSB) eram os mais exaltados. Francisco José Júnior (PMN), menos.

O bate-boca generalizou-se porque todas as emendas da oposição ao Projeto de Orçamento Geral do Município (OGM) foram rejeitadas pela Comisssão de Orçamento, Finanças e Contabilidade.

O presidente desse colegiado, vereador Chico da Prefeitura (DEM), que também tinha se autonomeado relator do projeto, descartou as 64 emendas dos quatro vereadores da oposição. Manteve apenas as 14 da bancada governista.

Ao todo tinham sido apresentadas 78 emendas.

Estão em jogo mais de R$ 369 milhões de estimativa orçamentária para o próximo ano.

A decisão de hoje, sob a força de nove vereadores de sua bancada, deixa o governo da prefeita Fátima Rosado (DEM) à vontade para gerenciar essa montanha de recursos (que podem ser bem maiores na prática). Vale lembrar que será um ano eleitoral.

Também está Incluso no projeto, uma espécie de "cheque em branco". Dispositivo garante poder para o governo movimentar verba suplementar em até 20% da receita, sem consulta à própria câmara.

A segunda votação do projeto (e emendas restantes) será no dia 15 de dezembro próximo.

* Depois trago bastidores dessa sessão, que teve articulação do governo para impedir que setores de sua bancada alterassem o projeto original.

P.S – Veja AQUI ponto de vista que postei no dia 15 de outubro último sobre a Câmara de Mossoró. Afirmei que a votação do projeto de orçamento seria seu teste de fogo para mostrar a sociedade se era ou não um poder afinado com o povo.

Pelo visto, o texto foi premonitório.

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Comentários

  1. Rodrigo diz:

    alguém está surpreso com as atitudes dos gagos, surdos, mudos, compromissados só com os $$eus proprio$ bolsos?. POBRE MOSSORÓ

  2. MARCOS PINTO- ADVOGADO. diz:

    FOI UM VERDADEIRO CALOTE APLICADO PELOS EDIS NA TRANSPARÊNCIA ORÇAMENTÁRIA E NO ELEITORADO QUE SUFRAGOU SEUS ASQUEROSOS NOMES. RESTA “ACREDITAR” NA FISCALIZAÇÃO DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO, OBSERVANDO ESPECIALMENTE O TAL CONTINGENCIAMENTO ORÇAMENTÁRIO.

  3. Saturnino diz:

    Não me causa surpresa alguma estas atitudes pequenas, seria estranho se eles tivessem autonomia para expressar o que pensam. Não tem para que reclamar, pois, quem tem um minimo de inteligência sabia que não seriam diferentes. Elegeremos uma câmara autonoma, no dia em que a educação (em sentido amplo) estiver ao alcance do povo.

  4. Valtércio Anunciato Da Silveira diz:

    Simplesmente impossível que nenhuma emenda apresentada pela oposição não sirva. Peraí gente, o fiel da balança um dia quebrará.
    Mui ditatorial esta atitude, melhor seria fechar a Câmara, somente assim algumas pessoas do executivo poderá comprar panetones para os pobres.

  5. Rui Nascimento diz:

    Se alguém tinha alguma dúvida sobre quais seriam os resultados da votação do orçamento, previsíveis, diga-se de passagem, e quanto à submissão de nossa CASA DO POVO ao Palácio da Resistência, acho que agora não tem mais. O que vem daquela filial da PMM não me causa nenhuma surpresa. Parece que eles (vereadores) não sabem que estão lá como representantes do povo, pois as atitudes de submissão dos mesmos não nos deixa nenhuma dúvida de que eles não estão nem aí para o povo, mas sim como servis do Palácio. Resta ao povo, na hora de escolher seus representantes, aqueles que irão tomar decisões que influenciarão diretamente suas (nossas) vidas, saiba separar o “joio do trigo”, e saiba dar respostas àqueles que, em vez de representá-lo, o preteriu, seguindo pelo caminho da subserviência, talvez o mais fácil e simples para se alcançar objetivos, digamos, que não sejam os convencionais. Muitas vezes destas situações é que surgem “casos” como o que ora nos enoja, vindo lá das bandas de Brasília, e de quem se julgava de “mãos limpas” e acima da ética. O DEM (Dinheiro Escondido na Meia), é muitas vezes reflexo de uma classe de políticos que acostumou-se com as facilidades e benesses que o poder os oferece, daí ser necessário e urgente encontrar formas de evitar que políticos envolvidos em falcatruas e passado comprometedor, possam participar de eleições, sem que seu passado tenha sido “passado a limpo”. A ética na política, que deveria ser uma regra, na verdade, é uma exceção, os exemplos estão aí. De onde surgirá o próximo MENSALÃO da vida? Alguém duvida que existam outros mensalões por aí afora??? Eu não!!!

  6. WILLIAM PEREIRA diz:

    Alguém esperava algo diferente? Eu não!

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