quarta-feira - 07/09/2011 - 15:49h
A doce vida (alheia)

“Boquinha” do TCE pode ser repassada como prêmio

Zunzunzum que vem de Natal garante que o secretário-chefe do Gabinete Civil do Estado, advogado Paulo de Tarso Fernandes, deverá ser acomodado no Tribunal de Contas do Estado (TCE).

A indicação seria da governadora Rosalba Ciarlini (DEM).

Entraria na vaga a ser ofertada com aposentadoria do conselheiro Valério Mesquita, ex-deputado estadual.

Mas também se fala que, prioritariamente, o lugar está guardado para a prefeita mossoroense Fátima Rosado (DEM) ou seu marido, deputado estadual Leonado Nogueira (DEM).

Para que “Fafá” ganhe esse presente ou repasse ao marido, basta tão somente renunciar ao cargo até o próximo ano, para que a vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM) tome posse na prefeitura e seja candidata à reeleição.

Só isso.

É pegar ou largar, digo, é largar e pegar. Melhor: largue o governo que ganha essa vilegiatura vitalícia.

Ufa!

Nota do Blog – No Paraná, situação parecida de escambo que envolve o TCE de lá, virou escândalo.

Aqui é comentado boca a boca, tema há meses na imprensa, e tudo é encarado com a maior normalidade.

A “boquinha” virou um prêmio à mesa da elite política do RN. E, nesse caso, com mais uma utilidade, caso a facção de Fafá tope o arranjo.

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Categoria(s): Política

Comentários

  1. Jorge André Jales Dantas diz:

    Infelizmente esse tipo de notícia da ibope aqui no RN. Quem vai pra onde? Quem vai ser nomeado pra que? Fulano apoia cicrano. E o pobre Estado do RN vai ficando no atraso de sempre. Enquanto isso, ações voltadas para o desenvolvimento, implantação de indústrias, melhoria da saúde e educação é uma constante em estados, citando apenas o NE, como CE e PE que, pelo menos, têm alguns políticos e governantes menos incompetentes.

  2. B.Nunes diz:

    Como pode um tribunal de contas ser repleto de políticos indicados e acomodadados! Qual o nível de isenção de analise dessas contas? Corre risco de ser um tribunal faz e contas.

  3. moises mattos da conceicao diz:

    Ok Carlos. Mas gostaria que complementasse depois a sua analise sobre o assunto. O que o casal governamental ganha com a ida de Fafa, ja sabemos. Mas o que ganha com a ida de Paulo de Tarso? Qual sua analise?

  4. Hermiro Vieira Gurgel Filho diz:

    Caaarlos Santos,

    É pegar ou largar, digo, é largar e pegar.
    Senpre ditei: Ou ladainha.
    Seria bom, podem me processar, se estou errado, deverá haver concurso para tal função.
    Tem um monte de gente preparado inclusive quem sabe, vosmicê , estudando dia e noite para tal funçao.
    Maracutaia. Não é do meu trâmite.

  5. Josué Moreira diz:

    Nos TCE’s irá sempre existir os amigos dos apadrinhados da elite dominante (normalmente são políticos ou escudeiros fiéis dos mesmos) e terá sempre a divisão política interna pelo simples fato de ser indicação política para ocupar o cargo (ganhar um emprego vitalício sem concurso público é como ganhar na sena, a quem ele irá ficar devendo esse favor pelo resto da sua vida?imagine se esse cidadão chegar a ser o Presidente do TCE, a quem ele irá ter por conselheiro de fato?). Quando ocorrem as deligências nas prefeituras é só para cumprir as obrigações para o qual foi criado, as vezes conseguem até multar e punir o gestor, mas isso quando o mesmo não lê a cartilha do governador(a). Normalmente todo o trabalho do TCE finda no engavetamento a sete chaves e não se fala mais nisso, com raras exceções aparece um “judas” para ser sacrificado, isso quando o assunto é escandaloso e chega ao conhecimento da opinião pública. Seria mais democrático, correto, isento de injustiças e inpurezas políticas se tais cargos fossem admitidos por concurso público, aí sim, poderíamos acreditar na justiça do julgamento das contas públicas. Vc. já viu algum prefeito ou outro ordenador de despesas da administração pública ser preso por improbidade administrativa? incrível como na contabilidade final da gestão as prestações de contas dos municípios o caixa fecha direitinho, até os centavos aparecem para não ficar nenhuma dúvida e nem restos a pagar para o próximo governo. A burguesia política do RN arrecada e gasta o dinheiro dos nossos impostos como eles bem querem e entendem, pra eles não existe administração participativa, o pobre só tem o direito de votar mas nunca de participar ou dizer onde deve ser gasto o dinheiro que pertence ao povo. São tão espertos que criaram o TCM e só colocam lá os fiscais (Conselheiros) amigos e companheiros de estrada e mesa de bar. Só concurso público para dá seriedade e transparência as contas públicas. É minha opinião! Abraço a todos!

    • Hermiro Vieira Gurgel Filho diz:

      Josué Moreira,
      Há muitos anos atráz um ex-prefeito quando do final do seu mandato deixou em caixa R$ 6.000.000.00(seis mil cruzeiros), guardado no cofre da prefeitura. Ele era prefeito de Janduís e chamavá-se Lourival Canuto de Araújo. Esse senhor era tão honesto, que não efetivou nos quadros do município, nenhuma pessoa da sua família. Na época, não existia concurso público.
      Raridade naqueles tempos.
      Hoje, digo e rebatizo: temos umas cojas de larápios administrando à maioria dos municípios deste Brasil afora, enriquecendo, desfazendo de nossa justiça, debochando dos adversários, mantendo filhos e parentes em escolas particulares em muitos países,etc..
      Porquê: Os meretríssimos Juízes em sua maioria não tem a chamada culpabilidade. Existe muitas brechas na Lei e em muitos casos ou ações esses indivíduos são beneficiados com a famigerada prescrição. O pobre não tem tal benefício. Porquê: Cadê o dinheiro para contratar bons advogados?
      Vou morrer e não vou alcançar mundanças profundas na Lei do Brasil.
      Não me conformo.

      • Josué Moreira diz:

        Digníssimo Hermiro Vieira,

        Não desanimes um dia sairemos dessa situação, um certo profeta bíblico achava que ele era o único que não tinha dobrado o joelho a Baal (um deus pagão para os Hebreus), mas O Senhor Deus revelou que existia mais 70 mil homens que permanecia assim como ele, resistentes a adoração profana. Os ricos e abastados que usam o nosso dinheiro para gastar como eles bem querem, um dia chegará ao fim…vejo muitos juízes e promotores jovens e concursados que desejam diminuir as desigualdades impostas pela elite do poder econômico. Abraço cordial!

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