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terça-feira - 17/12/2019 - 07:00h
Reforma da Previdência

Braço sindical de Fátima vive dilema entre direitos e militância

Diretor estadual do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTE/RN), o professor Rômulo Arnaud proclamou no último dia 12 (quinta-feira), posição já tomada pela entidade quanto ao projeto de Reforma da Previdência do Governo do RN:

– Nós rejeitaríamos ou rejeitaremos, qualquer projeto que retire direitos do trabalhador.

Arnaud (centro, por trás de faixa) participa de luta contra reformas nacionais; agora, duelo é mais difícil (Foto: 28-04-2019)

Essa discussão ganha nova fase essa semana, com o governo voltando a se reunir com o Fórum de Servidores do RN. E o Sinte/RN aparece em relevo nesse enredo, por alguns fatores especiais. Primeiro deles, é o fato de ser berço e braço sindical da governadora Fátima Bezerra (PT), além dos mais longevos e organizados agrupamentos de trabalhadores do serviço público estadual.

Numa “live” (vídeo ao vivo) da rede social Facebook do próprio Sinte/RN, Regional de Mossoró, Arnaud (veja AQUI) deixou aberta uma janela até mesmo para greve, se o governo ameaçar tirar ganhos previdenciários conquistados até aqui pela classe trabalhadora.

Lutas

O futuro próximo dirá se Arnaud e o Sinte/RN – que tem dirigentes ocupando cargos em todas as regiões educacionais do Estado – jogam para a plateia ou vão mesmo pro confronto, como ocorreu em relação a governos estaduais passados e às gestões federais de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro.

O slogan “Nenhum direito a menos” vem sendo empinado pelo professorado nos últimos anos, em lutas contra movimentos reformistas federais – como nos casos da alteração da legislação trabalhista e da Previdência Social.

O esboço da reforma previdenciária do Governo Fátima Bezerra tem reprovação prévia de algumas categorias, como professorado da Universidade do Estado do RN (UERN) – veja AQUI.

É quase impossível que o projeto a ser enviado à Assembleia Legislativa não penalize os servidores. A reforma não é feita para suplementar ganhos ao funcionalismo, mas uma tentativa de mitigar o déficit mensal da ordem de R$ 130 milhões na previdência estadual.

Algo precisa ser feito.

Na verdade, o Governo Fátima Bezerra se movimenta para cobrir parte do tempo perdido na tática de deixar que tudo fosse resolvido no Congresso Nacional, para não ter que se desgastar diretamente com o sindicalismo do qual ela deriva. Agora, não tem mais como se esconder, se esquivar e se esgueirar. E o sindicalismo, por sua vez, vai se encontrar com seu próprio “eu”.

Leia também: Governo estadual aprova nova reforma previdenciária.

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Categoria(s): Política

Comentários

  1. João Claudio - Jingle Bell - Hô! Hô! Hô! Hô! diz:

    O ‘Gorpi’ tá provando do mesmo veneno que ela e os seus ‘cunpamhêrus’ enfiaram na goela de Bolsonaro. Fato, fato e fato.

    Tradução:

    Pimenta no ( * ) dos outros é refresco.

    E, por ser fato, fato e fato o fato de o ‘Gorpi’ estar provando do mesmo veneno, eu axepôco 13 vezes e bem vermelhinho.

  2. M.D.R. diz:

    Os APOSENTADOS, vai pagar um preço caríssimo entre ELES aqueles que ganham no máximo R$ 6.000,00(seis mil reais), sem reajuste de dez anos sem reposição salarial e esse PT, que aí está ñ vai fazer a diferença.

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