Do Blog O Câmera
Um acerto de contas envolvendo briga de gangues de torcidas de times de futebol termina com uma pessoa morta e dois baleados em Mossoró no Rio Grande do Norte. A ação criminosa aconteceu na Avenida Diocesana, no bairro Nova Betânia, no final da tarde de quinta feira 10 de abril de 2014.
Segundo informações, os três jovens estavam sentados conversando na calçada da clinica, onde Fabricio trabalhava e foram surpreendidos por dois indivíduos em uma motocicleta, que já chegaram atirando.
Fabricio de Souza 26 anos de idade, foi alvejado três vezes nas costas e no peito, ainda tentou correr, mas caiu morto a poucos metros do local onde trabalhava, uma clínica veterinária situada na Avenida Diocesana.
Torcidas
Frankimar Gomes da Silva, 20 anos de idade, irmão de Fabricio, morador da Rua Alexandre Silva, Boa Vista, foi alvejado de raspão no pescoço.
Tiago da Silva Gomes, 28 anos de idade, morador da Rua Francisco Sólon, bairro Boa Vista, foi alvejado com um tiro na perna.
Os rapazes foram socorridos para o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) e não correm riscos de morrer.
Segundo informações de amigos e conhecidos, Fabricio era um jovem trabalhador e não tinha qualquer envolvimento com torcida arganizada. Já seu irmão Frankimar participa do movimento de torcidas e seria o alvo dos atiradores.
Nota do Blog Carlos Santos – Quanta estupidez!
Não é o primeiro caso, não é o segundo e não será o último que tem o futebol como pano de fundo.
Infelizmente, Mossoró copia o que há de pior no futebol brasileiro, sem que tenhamos nenhuma medida preventiva ou repressiva eficaz contra essa selvageria.
Quanta estupidez.
É preciso que com urgência a imprensa, principalmente a esportiva, comece imediatamente um trabalho de desarmamento de espíritos.
Um jogo entre Baraúnas e Potiguar deve ser programado imediatamente.
COM AS CAMISAS TROCADAS.
Camisas trocadas para que todos saibam que se trata de um esporte, que o jogador hoje defensor de um clube, amanhã poderá estar vestindo a camisa do outro.
Os jogadores devem participar desta campanha fazendo apelos em todas as entrevistas que concederem a favor da paz no futebol.
Os religiosos devem participar desta campanha, gravando mensagens de paz.
As autoridades de todos os poderes devem participar desta campanha mostrando as consequências advindas da violência para o esporte e para a cidade como um todo.
E para os imbecis que teimarem em levar às últimas consequências as suas paixões, a dureza da lei.
ISTO SÓ VOLTARÁ A SE REPETIR SE NÃO HOUVER UM TRABALHO COORDENADO DE TODA A SOCIEDADE.
Mas como a sugestão é minha, este jogo amistoso jamais será realizado, os jogadores, religiosos e autoridades não gravarão mensagens de paz, a imprensa esportiva não fará campanha alguma e a violência continuará.
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MOSSOROENSES:
AJUDEM OS VELHINHOS.
DENUNCIEM ATRAVÉS DO 136 A FALTA NA REDE DE SAÚDE DE BESILATO DE ANLODIPINO (CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL) E DO CLORIDRATO DE METFORMINA (DIABETES).
ESTAS DOENÇAS MATAM!
MOSSOROENSES:
AJUDEM AS CRIANCINHAS POBRES DE MOSSORÓ.
DENUNCIEM ATRAVÉS DO 0800 61 61 61 A NÃO ENTREGA DO UNIFORME E DO MATERIAL ESCOLAR E A BAIXA QUALIDADE DA MERENDA ESCOLAR EM MOSSORÓ.
Vejo esta matéria com muita tristeza. O que poderia servir de diversão, os jogos de futebol, hoje se tornaram reunião de vagabundos atrás de confusão. As diretorias dos dois times têm culpa nisso, a partir do momento que dão ingresso para as “torcidas organizadas”. De onde que esses marginais são melhores do que os torcedores comuns? Nós, torcedores comuns, existimos muuuuito antes desses marginais “descobrirem o Nogueirão” e agora não conseguimos sequer uma garantia de que nós poderemos chegar e sair do Nogueirão em paz, sem que nada nos aconteça. Comprar a camisa dos times? Pra quê? Se na próxima esquina eu posso encontrar alguém que torça para o time que não seja o meu e gerar um princípio de confusão. É revoltante mais uma vida perdida por uma estupidez sem tamanho. Agora eu entendo o porquê de se impor a construção de uma delegacia no Nogueirão, mas, com a violência crescendo do jeito que está, é melhor fazer um presídio dentro do Nogueirão. Reformar pode até ser o caminho, mas antes, é preciso reformar a mente desses marginais. Vamos ver quantas vidas mais serão necessárias perder para que alguém tome alguma atitude. aguardemos os próximos capitulos.