Por Marcos Ferreira
Terça-feira passada, feriado do 7 de setembro deste sombrio 2021, por volta das cinco e meia da tarde, eu pilotava a minha Fan 160 em direção à casa de Natália Maia, a quem comecei a namorar justamente num 7 de setembro, e que reside no bairro Aeroporto. Esta última e irrelevante informação me força a revelar (talvez eu devesse dizer relembrar) que moro no conjunto Walfredo Gurgel, no grande Alto de São Manoel, distante sete quilômetros da residência de Natália.
Pois bem. Eu trafegava pela Avenida Augusto Severo e, quando parei no semáforo diante do Teatro Municipal Dix-huit Rosado, eis que a minha moto estancou. Acionei a partida elétrica, porém sem êxito. O sinal ficou verde, o motorista de uma Pajero buzinou atrás de mim, indelicadamente, e precisei descer da moto e sair do meio da rua à pressa. Dirigi-me, então, para o lado da praça.
Parei junto ao meio-fio. Sob a grande árvore que margeia o canteiro defronte ao teatro, pelos meus cálculos, estavam cerca de dez motocicletas superpotentes, tendo ao lado os seus respectivos proprietários, todos vestidos com trajes característicos desse pessoal que integra algum clube motociclístico.
A uma pequena distância, um tanto constrangido e preocupado com o defeito do meu transporte, estimei que eu não conseguiria comprar uma supermoto daquelas nem que vendesse bem vendida (não vejam isso como coitadismo) a minha humilde residência. De forma alguma. Motocicletas daquele porte e cilindrada, se não me engano, custam até mais caro que um carro popular. Especialmente porque naquele meio se encontravam uns quatro modelos da fabricante BMW.
Bom. Eu tentava fazer a moto funcionar na partida, pois não cogitava a necessidade de fazê-la pegar no empurrão, mesmo porque não sei se alguém estaria disposto a me ajudar a empurrá-la. Daí a pouco notei que duas moças entre os vinte e cinco e trinta anos se aproximaram. A que supus mais velha sentou no banco de alvenaria e a outra ficou em pé perante a que estava sentada. A moça em pé achava-se virada para o meu lado; conversava animadamente com a amiga.
— Então, tá gostando? — indagou ela.
— Eu não sei — respondeu a mais velha.
A moça sentada, a exemplo de outras pessoas à volta, usava a camisa amarela da seleção brasileira de futebol. Foi aí que eu me dei conta de que a maioria daqueles indivíduos na praça defronte ao teatro (uns gatos-pingados) estava no local numa fraca manifestação de apoio ao sujeito da Casa de Vidro.
Quem me chamou realmente a atenção, entretanto, foi a moça de pé diante da que vestia o amarelo-canário. Sim. A moça de pé, que logo depois fiquei sabendo chamar-se Bruna, trajava uma camiseta branca de algodão com o rosto impresso do canalha-mor ladeado por dois fuzis. Vejam que coisa esdrúxula: blusa branca com estampa da fuça do Energúmeno, em tinta preta, adornada por fuzis. Por um instante a angústia pelo defeito da moto se transformou em repulsa.
— Olha, Bruna, eu confesso que pensei que fosse ter mais gente — comentou, desapontada, a garota com a camiseta da Seleção.
É de causar desgosto (estou certo de que não apenas a mim) o modo e circunstância como a camisa da nossa seleção de futebol tem sido usada nos últimos tempos, sobretudo por uma elite golpista e fascista. Não só a camisa, mas também a bandeira nacional, cuja legenda está prestes a ser modificada para “desordem e retrocesso”. Pior que muitos pobres emprenharam pelos ouvidos.
A poucos metros de mim, portanto, com as suas cabecinhas cheias de porcarias politicantes, estavam aquelas duas moças bem-parecidas, de pele branca, cabelos e olhos claros, ambas recrutadas por esse fascismo acintoso que ora toma conta deste país tão rico e com gigantesco número de brasileiros vivendo abaixo da linha de pobreza, curtindo fome em todos os recantos. Sim! Há muitas pessoas catando comida no lixo, disputando com os ratos. Inclusive em Mossoró.
Eu insistia na partida elétrica, contudo a moto não pegava. Os donos das supermotocicletas já me olhavam de quando em vez. As duas moças papeavam descontraídas, indiferentes ao meu drama automobilístico. Alguns circunstantes agitavam bandeiras do Brasil. Não avistei ali nenhum político desta urbe ou estado, muito menos um pobre desses que passam fome, entre os manifestantes.
— Pouca gente — disse a moça do banco.
— Não sei não, mulher — reagiu a outra.
— Veja isso, Bruna. Acho que não tem cinquenta pessoas nessa praça. Mossoró é fraca demais nessas coisas. Aposto que lá em Natal, em Fortaleza e Recife o negócio tá bombando. Aqui, infelizmente, tá muito fraco.
— É verdade, amiga. A coisa tá fraca, sim. Mas a gente tem que apoiar nosso presidente. Querem derrubar o mito de qualquer jeito. Por mim, amiga, ele mandava o Exército fechar o Senado, a Câmara e, principalmente, o STF, e prender aqueles ministros bandidos. Essa é a vontade, tenho certeza, da grande maioria do povo brasileiro. Mas concordo com você. O movimento tá fraquinho.
— Além disso, mulher, eu só vejo homem feio.
— Eu acho aquele ali, de boné virado, um gato.
— Qual? O alto de regata verde e bermuda jeans?
— Exatamente, amiga. E ele tá olhando pra cá.
— Então vamos mais pra perto dele, mulher.
— Vamos sim, amiga. Mas disfarça, por favor.
Felizmente, apesar de todo o cerco, rompantes e aspirações fascistoides dos bolsopatas na Praça dos Três Poderes no último dia 7, o Senado, a Câmara Federal nem o STF foram fechados. Nem haverão de ser. A nossa ainda jovem democracia há de resistir a esses fanáticos e maus-caracteres que apregoam a volta da ditadura militar. O verdadeiro Brasil voltará aos trilhos nas eleições de 2022.
As duas moças saíram de mansinho em direção ao suposto gato. Observei ainda que Bruna fascistinha, de pernas benfeitas e saia verde-amarelo, usava um par de botas pretas de cano comprido que mais pareciam coturnos.
Enfim, após várias tentativas, a moto pegou, e eu segui viagem. Penso agora que esta crônica poderia ser unicamente sobre os seis abençoados anos do meu relacionamento com a minha adorável noiva Natália Maia. Entretanto, como vocês viram, surgiu essa Bruna fascistinha no meio do caminho e roubou a cena e o tema. Chamemos a isso de acidente de percurso. Forte abraço e até a próxima.
Marcos Ferreira é escritor
Crônica eivada de preconceito e juízo de valor sobre as pessoas. Poeta, realmente você tem razão no final. Era pra ter escrito sobre sua noiva mesmo. Quanto aos preconceitos, enfim, achei leviano.
Caro Justino,
Bom dia!
Muito obrigado por sua leitura e opinião. Penso de outra forma, mas respeito seu ponto de vista. Forte abraço e até a próxima.
Marcos Ferreira.
Ótima crônica!
Mestre François,
Bom dia…
Grato por sua leitura e comentário. Uma honra tê-lo neste espaço também como leitor. Forte abraço e até a próxima.
Marcos Ferreira.
Todos os dias, salvo alguns domingos e de vez em quando, minha esposa e eu caminhamos no calçadão da Via Costeira, aqui em Natal. Perto da rotatória, já em Ponta Negra, bem no finalzinho dessa via, há um posto policial ladeado por árvores frondosas. Naquele lugar protegido, o Pretinho (um gato lindo e docilíssimo) e sua pequena trupe sempre dão as caras. Minha esposa sempre, impreterivelmente, leva-lhes comida e água. Mas naquele dia, 8 ou 9/9, eu não a acompanhei. Ela foi caminhar na companhia de uma amiga. Perto da árvore sob cuja copa o Pretinho e sua turma se abrigam há um tambor de lixo da Prefeitura. Um rapaz jovem fazia carinho no Pretinho. Quando viu minha esposa aproximar-se e notou que ela levava a comida deles, o rapaz afirmou que eles estavam com muita fome. Minha esposa acreditava que ele se referia aos gatos. Disse, então, que julgara mal a situação deles, pois, dentre todos, só ele não mataria a fome naquela tarde. E foi revirar o lixo à procura de alimentos. Marcos, conto esse fato da vida real para mostrar o abismo que separa esses Brasis. Esse Brasil faminto do Brazil das motocicletas BMW. Minha esposa e amiga ficaram sem nenhuma reação, derrotadas, até porque não tinham levado dinheiro nem cartão de crédito (temiam ser assaltadas). Seguiram a caminhada, mas com um tremendo mal-estar. Lembrei-me da fotografia, estampada na internet e reproduzida em muitos sítios, de um grupo vestido de verde-amarelo que passa perto de um morador de rua deitado na sarjeta. Essa gente é indiferente ao sofrimento humano. A desigualdade é a pior corrupção de um país e, ao contrário do que se pensa, ela não é consequência, ela é causa, ela é raiz. Mais uma crônica política de sua pena que comporá uma boa antologia. Parabéns pela reflexão.
Meu caro Jessé,
Bom dia…
Você não desperdiça tinta. Escreve com mestria e a precisão de um sniper. Às vezes me faltam palavras com que lhe possa agradecer por suas tão relevantes participações neste espaço. Enfim, amigo, vá botado aí na conta da minha dívida de gratidão. Forte abraço e até a próxima.
Marcos Ferreira.
Pois é meu caro amigo, Marcos Ferreira, li toda crônica ancioso pelo desfecho.
Explico: 1- a ” síndrome da hilux”; se tem uma, alguns sofrem até de depressão prá pagar as prestações mas são “donos de tudo”! Onde já se viu uma fan 160 cc impedindo minha passagem!
2- angustiado fiquei pois havia BMW por perto e eu na minha santa ingenuidade, esperava que algum fosse oferecer ajuda.
Sostô? Oferecer ajuda quebra o meu umbigo!
Adorei a forma com que se refere a sua Natália.
Quando estudante tinha uma moto suzuky, 50 cc e nela fiz várias viagens.
Prá terminar eram podres aplaudindo o podre.
Um abraçaço!
Prezado Amorim,
Bom dia!
Sua interpretação sobre os potentados proprietários desses veículos de luxo está corretíssima. Muito obrigado, portanto, por sua leitura e comentário. Forte abraço e uma ótima semana para você.
Marcos Ferreira.
Um flânelie, que observa o fascino nas ruas e nas praças, pronto para chegar em nossas casas e das pessoas que amamos, por isto a Natália é personagem principal desta crônica. Lindo.
Amigo Valdemar,
Bom dia!
Obrigado por sua sensível leitura e grande compreensão do assunto narrado. Um carinhoso abraço para você e minha amiga Bete.
Marcos Ferreira.
Olá, Marcos!
O bom da vida é poder agir com livre arbítrio!
Uma boa semana!
Olá, amiga Vanda.
Você disse bem: é uma questão de livre-arbítrio. Embora nem todos estejam de acordo com as nossas opiniões e posicionamentos, é importante a gente ter uma posição, uma opinião honesta sobre o que nos cerca e afeta.
Uma boa semana para você também.
Marcos Ferreira.
Já havia olhado duas vezes e nada da crônica de MF… Acordei cedo.
“Sair da cohab até o aeroporto é uma viagem”, diria mamãe se eu falasse q queria ir ao Sítio Pequé (Apodi de ontem). Mas pra ganhar o sorriso de Natália a alma não se apequena.
Por pouco não lhe avistei nessa situação complexa com a sua motoca elétrica. Por pouco. Fui caminhar noutra hora. Já no finzinho da dita cuja manobra incívica… Que diabo era aquilo? Voltei mais cedo e com tempo para fazer uma limpeza nas redes sociais. Fascistas, aqui não. #mblnão
Querido poeta Aluísio Barros,
Boa tarde.
Que bom saber (aliás, ser recordado) que o amigo tem esse compromisso nas manhãs de domingo com a leitura de minhas crônicas. Uma honra para mim. Falando de outra coisa, também adorei saber que você tem feito essa necessária limpeza em suas redes sociais. “Fascistas, aqui não”. Disse muito bem. Forte abraço e até a próxima.
Marco Ferreira.
Pronto vou contar.
Vinha eu e minha família de Fortaleza para Mossoró quando nos deparamos com um engarafamento na BR, ali perto da divisa. Vi muita gente correndo em direção ao bloqueio. Perguntei a uma pessoa que apressadamente se dirigia ao local; que houve? Respondeu sufocado: um caminhão “virou”.
Pensei, pô legal! Vão ajudar!
Isso já era noite, quando olhamos para o lado tinha uma criança chorando dentro de um carro, hillux, sozinha, vidros fechados. Descemos e fomos tentar acalma-la.
Tempo depois chegam os pais, ofegantes falando um para o outro: “bem” se soubessémos tinha levado uma bacia!
Traziam apenas umas melancias nos braços.
Havia uma falha no acostamento e deu prá eu descer e sair do bloqueio, meu transporte era uma 4×4 então deu.
Logo depois me deparei com o dito caminhão “virado” já desgastado pelo tempo, onde uma ruma de gente “descaregava” as melancias.
Tá bom; tô ficando com raiva.
Um abraçaço!
Caro amorim,
Bom dia…
Obrigado por seu relato. É uma história triste, vergonhosa, mas reflete parte da natureza humana.
Um abraço e até domingo.
Marcos Ferreira.
Em tempo: não sou extranho, voces é que são normais demais.
Bom dia.
Bom dia, caro amigo!
Infelizmente, apesar dos pesares, ainda existem pessoas que inventam motivos pra apoiar esse desgoverno! Não pensei que voltaríamos a essa época da inflação galopante, desemprego, gasolina e gás de cozinha nas alturas.
No final, Natália roubou a cena, pela maneira carinhosa como você a ela se referiu.
Vício bom ler as suas crônicas dominicais!
Beijos aos dois: ao grande escritor e à adorável Natália (que tive o prazer de conhecer).
Querida Simone,
Bom dia…
Fico feliz que você, entre o assunto desagradável da política, tenha notado a “maneira carinhosa” como me referi a Natália. Um grande abraço e uma ótima semana para você e meu amigo Chagas.
Marcos Ferreira.
As crônicas do escritor Marcos Ferreira, publicadas aos domingos no Blog Carlos Santos, sempre me levam a outros grandes escritores, principalmente a poetas da nossa literatura.
A de hoje, com o título “Bruna fascistinha”, me fez lembrar do poeta pernambucano Manuel Bandeira quando li a frase: “Há muitas pessoas catando comida no lixo, disputando com os ratos”.
O título do poema de Bandeira é “O Bicho”:
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Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
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Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
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O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
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O bicho, meu Deus, era um homem.
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No mais, dizer que as crônicas de Marcos Ferreira são primorosas, como a de hoje, com a qual concordo plenamente, tornou-se lugar-comum.
Querido João Bezerra de Castro,
Bom dia…
Seu reflexo em relação esse trecho específico de minha crônica com o poema do grande Manuel Bandeira é acertado e oportuno. É possível que eu, inconscientemente, conhecedor que sou do referido poema, tenha me influenciado de algum modo. Enfim, meu caro, muitíssimo grato, mais uma vez, por sua leitura e instigantes palavras.
Forte abraço e até a próxima.
Marcos Ferreira.
Retratos da vida é o que podemos denominar a sua magnifica crônica de hoje, e por incrível que pareça não irei entrar em detalhes do que você expôs no texto, isto por que já atravessei as mesmas tempestades pelas quais você não foi imune de vivenciar… lembro caro amigo Marcos, na vida tudo passa e o tempo é quem julga com sabedoria divina.
Inté domingo!!!
Caro amigo Rocha Neto,
Boa tarde…
É como você diz: as tempestades vêm e vão. Todos estamos sujeitos a essas intempéries e percalços da vida. Mas, enfim, tudo passa. E das vivências e experiências tiramos alguns aprendizados que contribuem para o nosso fortalecimento. Grato, mais uma vez, por sua leitura e opinião. Forte abraço e até a próxima.
Marcos Ferreira.
Ora, ora
Você disse: classificar pessoas de indivíduos por não aceitar a sua posição política; chamar de maus-caracteres os fanáticos que apregoam a volta da ditadura. Escultou isso do nove dedos foi????
Você disse que tinha pessoas brancas de olhos azuis na manifestação e se eu dissesse o contrário esculhaçhando com negros, apesar de todo respeito com os mesmo, quem sabe alguém entraria com processo por racismo.
Se conforme homem com o 7 de setembro que ficou na história como um movimento pacífico e ordeiro no Brasil e o que vocês esquerdopatas esperava era um GOLPE contras às instituições, mas ficaram desepionados.
Por fim, seja bem feliz para o resto da vida com a Sua Natália.
Como eu disse, é um texto leviano. Faz juízo de valor, classifica e tenta humilhar as pessoas, as reduzindo. Enfim, hoje, o Marcos Ferreira voltou a ser o verdadeiro. De certa forma, ele até demorou. Não teve noiva que segurasse o verdadeiro. O texto diz o resto. Parabéns, Marcos, por se revelar de verdade. Antes tarde do que nunca. Saiu da página lindinha, poetinha, menininha de branco sorrindo na primavera, para esse preconceito aí. Mas é melhor assim mesmo. Pelo menos, vemos melhor assim… Sem a casca da falsidade e a máscara do lobo na pele de ovelha. Um abraço, “poeta”.
Caro Justino,
Boa tarde.
Já lhe respondi sobre nossa divergência política, então não vou me repetir nem muito menos tentar mudar a sua opinião acerca de esquerdopatas ou bolsopatas. A única coisa que não gostei, permita-me a franqueza, foi você ter escrito a palavra poeta entre aspas. Fico em dúvida se você conhece a minha produção em versos. Se não conhece, para que também não seja leviano, coisa esta da qual você me acusou, posso lhe oferecer de presente, com dedicatória, um livro meu de poemas. Se você tiver interesse, claro. No mais, meu caro, eu lhe desejo uma ótima semana. Também espero que opine sobre outros textos que eu publique fora da temática política. Abraço e até domingo.
Marcos Ferreira.
Caro Hermiro Filho,
Bom dia…
Antes de mais nada, obrigado por sua leitura e comentário. Temos posições e opiniões diferentes, como está claro, então não me disponho a esticar essa discussão sobre esquerdopatas e bolsopatas. Não vou mudar sua opinião em relação à política e nem você mudará a minha. Entretanto, sempre que eu escrever algo neste blogue que lhe desagrade, fique à vontade para rebater. Da mesma forma, meu caro, também espero que se manifeste se, porventura, você se agradar de alguma destas crônicas que publico semanalmente. A divergência de ideias é natural e saudável, desde que prezemos pelo respeito, assim como você fez em sua nota. Recebo bem tanto as críticas positivas quanto as negativas. Se existe uma coisa que não almejo com a minha literatura é unanimidade. Pois não fico em cima do muro, tentando agradar a esquerdopatas e bolsopatas. Por acaso, como você reparou, não aprovo o (des)governo do Nosferatu e isso já deixei bem claro. No mais, sem demagogia ou hipocrisia, desejo a você uma ótima semana e conto com a sua leitura para o próximo domingo. Abraço e até lá!
Marcos Ferreira.
Sabia que o Rodrigo Maia, DEM, quando da Vitória do Bolsonaro em 2018 exigiu 2 ministérios e o presidente disse, não??
Esse lamaçal, o BOLZO quer extinguir, mas, tá tendo dificuldade.
Vote no 9 dedos e viverás para sempre embrenhado na corrupção.
Meu Deus, quanta inocência. A única pessoa que não sucumbiu a isso foi Dilma Rousseff, e foi deposta.
O bozo já cedeu todos os ministérios e também mais de 2 bilhões em emendas parlamentares para salvar a sua família e a sua pele.
Alguma dúvida sobre isso?
PARABÉNS ao Casal, quanto a crônica estão desistindo depois de 580mil mortes e 14 milhões de desempregados esse governo de milicianos está chegando ao final.
Prezado Francisco Amaral Campina,
Boa tarde…
Felizmente, amigo, esse (des)governo está com os dias contados. Tomarão uma devastadora traulitada nas urnas no bem vizinho 2022. Deixe estar. Forte abraço e até domingo.
Marcos Ferreira.
Sua bela crônica é um fiel retrato dessa gente que ignora a realidade brasileira e apoia esse mar de corrupção e maldade do desgoverno do tal sujeito que ocupa a presidência da nação.
Amigo Marcos Aurélio de Aquino,
Boa tarde.
Como eu já falei, esses desmandos, toda essa sujeita e patifaria, estão com os dias contados. As urnas serão a nossa grande e avassaladora resposta em 2022. Está mais perto que longe. Tenhamos mais um pouquinho de paciência.
Forte abraço e até a próxima.
Marcos Ferreira.
Caro colega escritor que tem a minha admiração, Marcos Ferreira. Lee suas crônicas de cotidiano e com a necessária citação política, mostra sua preocupação com a geração atual; a alienação, o poder pelo nazifacismo que ora nós domina, a mediocridade que não é mais uma ameaça. É a pura realidade de uma nação casa vez mais desigual, a cada dia representada num alimento que sai da mesa, de mais famílias desalojadas e de quase 600 mil mortos pela Pandemia que avançou, quando Bolsonaro e seus asseclas, difundiam medicamentos sem nenhuma eficácia e realizava propinas nas compras das vacinas. No mais, parabéns por suas obras. Que você continue no orgulhando, compondo sua literatura, onde eu desejo todo o sucesso que você puder alcançar. Um abraço, Marco Aurélio de Lima Azevedo
Prezado Marco Aurélio de Lima Azevedo,
Boa tarde…
Primeiramente, obrigado por sua leitura e participação neste espaço. Concordo plenamente com tudo que você disse sobre esse governo fascista e genocida. Nunca este país, nem durante as trevas da ditadura militar, teve um presidente tão canalha e criminoso como esse que ora nos desgoverna. Mas ele vai cair e isso está bem perto de acontecer. Deixe estar.
Forte abraço e até domingo.
Marcos Ferreira.
Obrigado Marcos por mais uma crônica espetacular, como sempre. Parabéns!
Querido amigo Anchieta,
Boa tarde.
Que bom, mais uma vez, contar com a sua leitura e participação neste espaço. Uma ótima semana para você e até domingo.
Marcos Ferreira.
Pura hipocrisia da mídia na parte da foto da pessoa dormindo no chão! Qual foi o presidente, Governador, prefeito ou em qual local do mundo não existe fome, sem teto etc! Ainda que é uma crônica!
Caro Jeferson,
Boa tarde.
Obrigado por sua leitura e comentário. Abraço e até domingo.
Marcos Ferreira.
Caro Marcos Ferreira, como sempre, sua crônica reflete o peculiar e sensível olhar de quem, jamais se proporia e se prestaria fazer uma ode ao fascismo e muito menos ao Fascista Mor e espantalho a serviço do fazendão e do cassino que INFELIZMENTE vem GRADATIVAMENTE se transformando o nosso Brasil nos últimos anos de reiterado GOLPISMO LATENTE.
Muito ao contrário, seu certeiro olhar de justa indignação em direção a esse fantoche e sua família corrupta e degradante a serviço de meia dúzia de banqueiros e LATIFUNDIÁRIOS , que atualmente, infelizmente, faz Plantão no Palácio do Planalto. Não só oportuniza reflexão como ainda nos faz tristemente constatar, ainda MUITOS brasileiros permanecem patinando no pântano da alienação e do OBSCURANTISMO.
Um baraço
FRANSUELDO VIEIRA DE ARAÚJO
OAB/RN. 7318
Caro Fransueldo Vieira de Araújo,
Boa tarde.
Faço minhas as suas palavras em relação ao Bolsopata e à sua gestão criminosa. Mas ele está por um fio. Logo nos livraremos dessa Cavalgadura demoníaca. Obrigado por sua leitura e depoimento. Forte abraço e até a próxima.
Marcos Ferreira.
Caro amigo, pessoas como a Bruna fascistinha já existiam muito antes do bozonaro… Acontece que hoje essas personas se encontram representadas por aquele energúmeno… Estamos vivemos a cultura da desinformação e culto a ignorância. Tenho fé que tudo isso vai passar! Como diria o Chico: “Apesar de você/ manhã há de ser outro dia “
Caro poeta Airton Cilon,
Bom dia.
Você disse bem. Esse tipo de gente sempre existiu. Agora botaram a cara, as unhas e os dentes de fora depois que a Cavalgadura demoníaca tomou o poder. Mas esse poder das trevas está com os dias contados. Falta bem pouco para o Energúmeno tomar uma surra devastadora nas urnas. Deixe estar. Abraço e até a próxima.
Marcos Ferreira.
Ótimo texto! Gosto muito os tons irônico.
Abraço amigo!