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quarta-feira - 07/08/2013 - 09:03h
Pressão

Câmara aprova ‘orçamento impositivo’ e preocupa Dilma

A presidente Dilma Rousseff bem que tentou aplacar a crise com o Congresso, mas a lua de mel durou pouco.

Menos de 24 horas depois da reunião dela com deputados da base, o PMDB decidiu enfrentar mais uma vez o governo insistindo na votação imediata do orçamento impositivo, aprovado nessa terça-feira em comissão especial e inserido na pauta de hoje do plenário da Câmara.

Henrique (D) pediu empenho

Apesar de o tema não ter sido debatido no encontro de segunda-feira, por meio de seus interlocutores, Dilma avisou que a proposta de emenda à Constituição (PEC) que obriga o Executivo a cumprir as emendas parlamentares pode ser inconstitucional e, no mínimo, a votação deveria ser adiada.

O argumento acabou ignorado pelo próprio presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

Com o apoio de sua bancada, ele lançou mão de todas as manobras possíveis para garantir a aprovação em tempo recorde.

Esperança

Com derrota garantida na Câmara, a esperança do Planalto será depositada no Senado, onde já há promessas de apoio.

Geralmente, as atividades dos colegiados são encerradas quando a ordem do dia no plenário começa. Ontem, para garantir a votação do orçamento impositivo, Henrique não só insistiu para que o tema fosse votado na comissão especial como cancelou todas as demais votações da Câmara.

Interstício

Regimentalmente, seria preciso aguardar pelo menos dois dias para que uma PEC aprovada em comissão seguisse para o plenário.

O chamado interstício, porém, será quebrado com um requerimento na própria sessão extraordinária de hoje em que o tema será votado.

A intenção é aguardar até o último minuto para que o máximo de parlamentares compareçam.

Para ser aprovada, a PEC precisa de 308 votos favoráveis de um total de 513 deputados. É uma conta considerável, sobretudo em face da maioria tida pelo governo e a pressão ainda maior que deve exercer.

Veja mais detalhes clicando AQUI.

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Categoria(s): Administração Pública / Política

Comentários

  1. Marcos Pinto. diz:

    Em termos de autonomia entre os poderes é altamente louvável, posto que inibe o famoso processo franciscano do É DANDO QUE SE RECEBE, ou até mesmo o maquiavélico mecanismo do TOMA-LÁ DÁ-CÁ.

  2. Marcos Pinto. diz:

    Esse processo retaliativo do Henrique Alves já era mais do que esperado, a partir do momento em que ele e o Cacique-Mór do PMDB Michel Temer procuraram enquadrar a DILMA e a mesma, com a sua peculiar estratégia de ex-guerrilheira, estabeleceu elementos de defesa nos flancos, vanguarda e retaguarda, o que lhe rendeu esse grito de rebeldia, com certeza tramado nos bastidores dos encontros secretos entre os Peemedebistas e os Demotucanos.

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