O cantor e compositor Belchior morreu, aos 70 anos, neste domingo (30) em Santa Cruz do Rio Grande do Sul.
A informação foi divulgada pelo jornal cearense O Povo. De acordo com a publicação, o corpo do artista deve seguir para o Ceará ainda hoje e o sepultamento deve ocorrer na cidade de Sobral.
Natural do Ceará, Belchior fez fama nos anos 1970 com álbuns como Alucinação (1976). Só neste disco, estão clássicos como Velha roupa colorida, Como nossos pais, A palo seco e Alucinação.
O músico é da mesma geração de outros artistas nordestinos como Raimundo Fagner, também cearense.
Nos últimos anos, no entanto, Belchior ficou recluso, se ausentando dos palcos há mais de sete anos.
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obrigado pela boa música que tu oferecestes a todos nós grande poeta….descanse em paz!
Adeus poeta !. A essa altura sua rede branca está balançando no alpendre da mansão celestial. “Minha rede branca
Meu cachorro ligeiro
Sertão, olha o Concorde
Que vem vindo do estrangeiro
O fim do termo “saudade”
Como o charme brasileiro
De alguém sozinho a cismar…
Grande poeta, grande ser pensante e criador de uma inesquecÃvel obra musical com dimensão e grandeza polÃtica, por muitos e muitos, infelizmente, ignorada.
Com posições polÃticas reconhecidamente dispares e a frente do tempo e espaço da maioria da conservadora e imoblista sociedade brasileira. Assim memso o artista Antonio Carlos Fontenle Belchior conseguiu construir através sua obra impar, a demontrar embates entre a culpa católica e o visionarismo libertário, os quais fizeram dele o maior poeta de sua geração. Como os poetas Rimbaud e William Blake, que ele amava, atravessou territórios entre a alma e o corpo para forjar sua obra, que é inigualável.
Um baraço
FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
OAB/RN. 7318.