Na cúpula do wilmismo as apostas estão intensas: Carlos Eduardo Alves (PDT) vai mesmo ser candidato a governador ou não? A maioria diz que não.
É bom rever cálculos e olhar com maior atenção o cenário.
Na conversa que teve ontem ao lado do pai Agnelo Alves (veja postagem abaixo), com a governadora Wilma de Faria (PSB), Carlos reiterou o que tem dito: vai disputar o governo.
Refluindo, ele tem espaço aberto no próprio governo para ocupar posição destacada.
Porém um eventual recúo claramente produzirá estragos. Um a ser atingido, por exemplo, pode ser o chefe da Casa Civil do governo e pré-candidato a deputado federal, contabilista Vagner Araújo (PSB).
Sua postulação está nas ruas, porém arrefecida. Teme ter que fazer desmobilização de última hora, destinando todo o trabalho feito até agora ao fortalecimento da candidatura de Carlos à Câmara Federal.
Vagner tem conversado com lideranças, eventuais apoiadores e pessoal de apoio à sua campanha, num tom mais ameno e comedido. As próximas semanas serão decisivas para seu projeto.
Carlos não apenas ratifica postulação, como gradualmente mobiliza meios que o façam avançar como candidato. A notícia em pleno Carnaval que o deputado estadual Álvaro Dias (PDT) será seu vice, é a grande novidade do período.
Ou seja, mais um ingrediente a essa "caldeirada" de siglas, nomes, sobrenomes e interesses da política contemporânea potiguar. Para uns o efeito deve ser salutar, mas é certo que causará indigestão em muita gente.
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