sexta-feira - 20/12/2024 - 06:32h
Oposição recrutada

Carlos Lacerda vive na politica dos ‘sem voto’ de Mossoró

Carlos Lacerda fez oposição feroz (Foto: Acervo da Folha Press/1968)

Carlos Lacerda fez oposição feroz (Foto: Acervo da Folha Press/1968)

“O senhor Getúlio Vargas não deve ser candidato à presidência. Candidato, não deve ser eleito. Eleito, não deve tomar posse. Empossado, devemos recorrer à revolução para impedi-lo de governar.” Na iminência de vencer as eleições à presidência do Brasil em 1950, nos braços do povo, Getúlio Vargas recebia do feroz opositor, Carlos Lacerda, essa ameaça contra a legalidade, a legitimidade e a vontade da massa gente que se confirmou nas urnas.

Em Mossoró, o prefeito reeleito Allyson Bezerra (UB) enfrenta a reprodução desse sentimento primitivo. É exercitado por uma parte da oposição paroquial, mesmo com baixa representatividade popular e obtusa, diferentemente de Lacerda, um gênio político, catalizador de gente e intelectual.

A cólera para ejetar Allyson Bezerra do poder, estranhamente, não parte de quem mais tomou prejuízo com sua ascensão: os Rosados. A oligarquia que desde 1948 pontificava em Mossoró desabou nas eleições de 2020 e 2024. Mas, nem assim, rosna e vomita ira. Tem sabido perder, mesmo que ainda estrebuche em seus estertores e insufle porta-vozes de baixa representatividade pública à disseminação de zunzunzum contra o prefeito.

Registre-se: antes mesmo da campanha municipal deste ano, quando foi vitorioso – veja AQUI – com 113.121 votos (78,02%), Bezerra já convivia com o oposicionismo do ‘quanto pior, melhor’. Normal, digamos. O agravante foi o surgimento da perfídia de aliados que viraram adversários ressentidos, casos do presidente da Câmara Municipal Lawrence Amorim (PSDB) e o ex-vereador Genivan Vale (PL), derrotados de forma vexatória à prefeitura. Amorim com 16.115 votos (11,11%) e Vale totalizando 11.019 votos (7,60%).

A avalanche de ações judiciais e denuncismo orquestrado contra Allyson Bezerra (veja AQUI) e seu vice eleito Marcos Medeiros (PSD) não foi parida agora – que fique claro. Bem antes da abertura do processo eleitoral, oposicionistas de carteirinha e esses aliados quintas colunas entraram em sintonia para tirá-lo de cena (veja AQUI). Até aqui, sem sucesso algum.

Contrariados em suas ambições pessoais e obcecados em derrotá-lo no campo judicial, haja vista que sabiam não ter condições mínimas de êxito nas urnas, eles não vão parar. Juntos na pré-campanha, corpo e alma na campanha, seguirão unidos após a posse dos vitoriosos. Seguem úteis às forças políticas estaduais que os recrutaram à essa missão. Mossoró em segundo plano. O que interessa é marcar posição para 2026.

Carlos Lacerda vive na política dos ‘sem voto.’

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Categoria(s): Política

Comentários

  1. FRANSUELDO VIEIRA DE ARAUJO diz:

    Carlos Lacerda um dos maiores canalhas já produzidos no front do jornalismo e da Política brasileira, não necessariamente está ou vive no colo ou na política dos sem voto do País de MOSSORÓ, mas, sobretudo , está e vive no colo da extrema direita tupiniquim, a qual sempre está envolvida em golpes e Quarteladas.

    O fato de alguém ou algum político questionar uma eleição, não necessariamente faz com que este político ou aquela agremiação partidária possa ser considerado equivalente aos atos e práticas de Carlos Lacerda.

    No caso de MOSSORÓ e da eleição próxima passada, indiscutivelmente houve excessos no que diz respeito o uso desproporcional da máquina pública , de recursos campanha e outras formas que tornaram o eito, não necessariamente passível de anulação, mas sim, passível de questionamentos próprios do aperfeiçoamento da di amica polita e do processo eleitoral.

  2. Pedro Jales diz:

    O sentimento que ainda poderia resgatar a “liderança” dessas “forças” na política, seria o BOM SENSO. Se recolhendo à posição anunciada pela voz das urnas eleitorais. Essa luta esdrúxula, tentando a todo custo judicializar o processo eleitoral, além de trazer um prejuízo para ambos, pode vir a causar um prejuízo enorme para a municipalidade como um todo. Afinal de contas, a nossa justiça vem decidindo casos idêntico com total desalinho, levando em consideração o entendimento de cada julgador.

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