A Prefeitura de Mossoró está com muitas dificuldades para tocar o projeto Cidade Junina. Nem a propaganda surreal pode esconder tudo.
Um dos problemas é convencer comerciantes do setor de restaurantes a se instalar na Praça de Eventos. Até hoje à noite, ninguém tinha aceito o "convite".
A princípio estavam reservados oito espaços para restaurantes. Caiu para dois. Mesmo assim, nada.
A proposta é encaminhada pelo próprio secretário da Cidadania, Chico Carlos. O que é muito estranho, haja vista existir uma empresa terceirizada "administrando" o Cidade Junina.
Cada boxe tinha valor inicial em cima de R$ 5 mil. O preço baixou para R$ 3 mil a temporada que começa hoje. Mesmo assim, ninguém caiu no "laço".
É provável que a locação seja reajustada para R$ 500. E mesmo assim, com apenas dois restaurantes. Quem se habilita?
Mas cá para nós: não seria a empresa terceirizada, A-Asim do Recife (PE), a responsável por esse procedimento de contato e locação?
Como sempre ocorre com o Governo "Da Gente", tudo tem forte odor de tramóia, desvio ético e insulto aos bons costumes.
E as atrações musicais? Na TEORIA, a A-SIM quem deveria contratá-las. Já na PRÁTICA…
Caro Carlos,
Gostaria que você dirimisse uma dúvida minha: se a A-Sim foi contratada (terceirizada, “sub-repticiada”) para tocar o Mossoró Cidade Junina, não caberia a ela capitanear toda a logística do evento, incluindo-se aí o marketing (em todos os seus aspectos)? Em caso de ser positiva a sua resposta, coloco um outro questionamento: por que, então, o material de divulgação está sendo trabalhado, montado, organizado, no Palácio da Resistência, com a retirada de pessoas dos seus locais de trabalho para a realização desse serviço extra? “A-ssim” é bom (rentável, lucrativo) demais. Para alguns, é lógico.
Há algo de podre no reino de Mossoró, as evidências estão se desnundando rapidamente. Concordo plenamente com o Sr. Márcio Alexandre.
Ao que parece até o momento, a A-SIM foi contratada apenas para mandar um funcionário receber o dinheiro.