Vai mesmo ser conhecido amanhã o nome da empresa vencedora do processo de privatização de parte do "Mossoró Cidade Junina". Será a 12º edição do evento.
Com orçamento-teto em cima de R$ 2.425.000,00, tendo seis empresas participantes, a "licitação" esconde uma série de atalhos estranhos. A começar pela substituição do termo "privatização" por "terceirização".
Num caso ou noutro, a mesma coisa: a Prefeitura de Mossoró, governo reeleito da enfermeira Fafá Rosado (DEM), facilita lucro particular e mantém custo elevado nas mãos do erário. Do contribuinte. Seu, meu. Nosso.
O vencedor, por mais preparado e estruturado que seja, não tem como cumprir as exigências do edital. A grandiosidade e as peculiaridades do Cidade Junina, esculpidas ao longo de mais de uma década, são uma esfinge.
Além disso, não há tempo hábil (três meses), para que tudo seja privatizado e atenda às necessidades na iniciativa.
Não tenho dúvidas que vai ser um bom negócio, para pouca "gente", mas péssimo para o cofre público e Mossoró.
Contra a inserção da iniciativa privada na promoção? De forma alguma.
Apenas desconfio, por estar relativamente bem informado, que a-sim, dessa forma, a-sim mesmo, vai se promover um grande golpe contra a sociedade mossoroense.
Pobre Mossoró!
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