De O Globo
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) deve aprovar nesta terça-feira (18), na última sessão do ano, uma proposta de recriação do auxílio-moradia para magistrados. O benefício deverá ser pago a partir de critérios mais rígidos em comparação ao cenário anterior, quando todos os juízes recebiam o dinheiro extra indistintamente. A ideia agora é autorizar o pagamento apenas a quem atender a uma série de requisitos cumulativos. Não há informação sobre quantos magistrados se encaixariam nos novos parâmetros.
Pela proposta que será votada, teria direito ao auxílio-moradia quem for transferido para uma cidade em que não tenha imóvel funcional disponível. O juiz também não pode ser dono de imóvel no local. Não será possível receber o benefício se o magistrado for casado com quem já o recebe. E, acima de tudo, o juiz vai precisar apresentar um recibo do aluguel que paga todo mês.
O auxílio-moradia será um ressarcimento do gasto.
No dia 26 de novembro, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), revogou o pagamento do benefício para o Judiciário e o Ministério Público, mas determinou que o CNJ e o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) regulamentassem novamente o pagamento do auxílio, com regras iguais para as duas carreiras. Mas não asseverou que o penduricalho era inconstitucional. A proposta que será votada amanhã no CNJ será depois replicada pelo CNMP.
Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo Twitter AQUI, Instagram AQUI e Facebook AQUI.
Enquanto no Reino do RN: A Corte proíbe possibilidade de pagar salários atrasados.
Fico em dúvida se chamo o judiciário de casta. A cada dia o poder se parece mais com uma aristocracia monárquica restabelecida no Brasil. Esse país não tem jeito.
Disse aqui mesmo, que essa história de suspender o auxílio para acalmar as reclamações da mídia ao aumento era mais uma das “matadas no peito” do magnânimo, pra não dizer outra, Lulu Fux. A deixada de “brechas” foi o drible, após matar no peito.