Alguns pré-candidatos a vereador este ano, em Mossoró, têm sérias razões para desistência desse projeto polÃtico. Tem uma “Operação Sal Grosso” no meio do caminho, no meio do caminho tem uma “Operação Sal Grosso”.
A sentença do juiz titular da 3ª Vara Criminal de Mossoró, Cláudio Mendes, anunciada no dia 16 passado, que condenou alguns ex-vereadores e vereadores por crimes de peculato e corrupção passiva, se confirmada em segunda instância (Tribunal de Justiça do RN-TJRN), implicará em perda de mandato – casos sejam vitoriosos nas urnas, em outubro deste ano.
Alguns desses polÃticos, em discussão com familiares e colaboradores, pesam os prós e contras da jornada. Podem investir consideráveis somas no financiamento de campanha, para adiante ficaram de mãos abanando, sem o mandato.
Os condenados são estes: João Newton da Escóssia Júnior-DEM, ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal (6 anos e 4 meses); AluÃzio Feitosa-PMDB, ex-vereador (5 anos e 4 meses); Ângelo Benjamim de de Oliveira Machado-PMDB, ex-vereador (5 anos e 4 meses); Claudionor Antônio dos Santos-PMDB, vereador e ex-presidente da Câmara Municipal (5 anos e 4 meses); Daniel Gomes da Silva-PMDB, vereador (5 anos e 4 meses); Gilvanda Peixoto Costa-DEM, ex-vereadora (5 anos e 4 meses); Manoel Bezerra de Maria-DEM, vereador (5 anos e 4 meses); Maria Izabel Araújo Montenegro-PMDB, ex-vereadora (5 anos e 4 meses); e Osnildo Morais de Lima-PSL, ex-vereador.
Dúvida cruel: ser ou não ser candidato.
Nota do Blog – Os condenados, que têm ainda os princÃpios do amplo direito à defesa e o devido processo legal para reverterem a decisão, são atingidos pela Lei da Ficha Limpa.
Pela Lei, só a condenação confirmada num colegiado (o caso do TJRN) é que os atinge em termos de direitos à candidatura.
Só uma correção, o JuÃzo é da Terceira Criminal e não da Quarta…