sexta-feira - 19/06/2015 - 12:21h
Mossoró

Conflito na oncologia tem forte odor da morte

Como as entidades médicas de Mossoró e do RN vêem a crise na oncologia na cidade? Há um silêncio assustador.

Existe um conflito aberto entre o Hospital Wilson Rosado (HWR) e o Centro de Oncologia e Hematologia de Mossoró (COHM).

Os médicos Bernardo Rosado (WHR) e Cure de Medeiros (COHM) disputam o mercado.

No meio deles, milhares de pessoas – entre crianças e adultos – que querem apenas viver.

Tudo tem um forte odor da morte.

E do azinhavre.

Pobre Mossoró!

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Categoria(s): Saúde

Comentários

  1. Daniel Henrique diz:

    Veja a nota de esclarecimento do Centro de Oncologia, especialmente o Item 4, antes de falar em “mercado”. Nós não tratamos nossos pacientes como mercadorias. Saúde não se vende em prateleiras.

  2. Saturnino diz:

    Na verdade esta briga só mostra a ignorância dos valores humanos. Pobres brigões, não sabem eles que muitos seres humanos ficam a mercê da morte e que algum dos dois ou os dois estão cometendo sérios desvios perante Deus. Era bom um debate público entre os dois gestores, para sabermos onde está o X da questão.

  3. naide maria rosado de souza diz:

    Meu Deus do céu. Que Nosso Senhor envie a luz da sabedoria a todos.

  4. naide maria rosado de souza diz:

    E a Secretaria de Saúde e o Governo Estadual, onde estão? Se existe alguém favorecido, claro que há o favorecedor. Não há favorecimento sem favorecedor.

  5. Paulo Roberto diz:

    Boa noite , carlos !!!

    Vejo isso apenas como q o serviço do centro de oncologia não está aceitando a concorrência , mas de fora torço que além desse serviço do Wilson apareça mais na APAMIM temos que ter vários serviços . No meu ponto de vista temos quer ter no mínimo 2 serviços de cada cardiológico , oncologico , ortopédicos acho q de vendo centro de oncologia está reclamando da concorrência q abra ortopédico e cardiológico também . Só quem ganha é a população que tem onde escolher seu tratamento .

  6. Neto Vale diz:

    Ausência e cumplicidade do poder público local!

    A disputa política, em Mossoró, não ocorre em torno de projetos políticos para a cidade, são os interesses dos grupos familiares que se revezam, sem nenhum compromisso com o real desenvolvimento da cidade. A natureza foi e é muito generosa com a nossa gente: Algodão, sal, petróleo, calcária, solo rico, água, além dessas riquezas contamos com outras: abundância de mão de obra, universidades, comercio e localização geográfica privilegiada. Nada disso que é essencial para alavancar o desenvolvimento socioeconômico de qualquer região e alavancaria sob a direção de uma classe política progressista, empreendedora, ousada e
    sintonizada com as mudanças e as necessidades da sociedade contemporânea foi suficiente para tornar a nossa cidade numa referência nas diversas atividades citadas. Continuamos sendo uma cidade rica de um povo pobre e de uma pequena elite extremamente conservadora e sem projeto de desenvolvimento para a cidade. O que vemos é uma disputa pequena, baseada na entrega de nossas riquezas aos grupos econômicos de outros estados que levam nossas preciosas matérias primas para serem processadas,transformadas em valorosas mercadorias. Quanto a relação com os serviços de saúde nunca foi uma relação republicana. Historicamente a saúde foi usada como moeda de troca eleitoral, desde há décadas que a saúde elege e faz a glória de poucos. O povo, os usuários dos serviços de saúde sempre foram tratados com desdém, falta de respeito, descaso, como mercadoria e vem de muito tempo. Vários fatos/eventos vêm à memória: quem não lembra – os mais velhos – no início da década de noventa de uma senhora que morreu às portas de vários hospitais, existentes na praça dos hospitais – que ironia – por falta de assistência médica? Quem não lembra da luta do conselho de saúde – na mesma década – para fazer uma programação pactuada/distribuição dos recursos do SUS de forma mais democrática, privilegiando a rede de saúde pública – conforme manda as leis do SUS – e distribuindo de forma democrática e sem privilégios os demais recursos com a rede privada e filantrópica? Quem não lembra das denúncias do “Jornal Página Certa”, periódico alternativo que fez abundantes denúncias de mal uso dos recursos públicos da saúde, pela classe médica? Nada foi apurado, ficou o disse pelo não disse. Mais recentemente quem não lembra das várias mortes de bebes que a nossa imprensa local trazia em suas páginas principais? Tal qual outras denúncias anteriores, também, nada foi apurado, ficou como nada tivesse acontecido, restando apena às lagrimas, o choros das mães e das famílias das vítimas. Agora, mais uma vez os interesses mercadológicos, por mais que negue os envoldios é o centro das controvérsias, dos conflitos. mais uma vez os usuários ficam no meio do fogo cruzado, sem tem a quem recorrer, entregue à propira sorte. Não se pode brincar com as condições de saúde de nenhum ser humano, as “doenças, patologias, os problemas de saúde, em geral” afligem que várias famílias exigem uma postura digna, decente das autoridades, em especial do MP, da promotoria da saúde. A omissão e a cumplicidade com esse estado de coisas tem contribuído para a perda de entes queridos. Não é humano deixar ser movido somente por interesses financeiros, chega, tá na hora da sociedade fazer alguma coisa, chega de chorar, derramar lágrimas, lamentar, colocando no destino ou no divino a culpa por nossos infortúnios. O que vivemos é fruto e resultado da omissão histórica do poder público, da cumplicidade dos órgãos de controle externo e da inexistência de um sistema público de saúde, com profissionais qualificados e bem remunerados voltado para os interesses da população, com amplo controle social por parte da sociedade, tenho dito.

  7. luis claudio diz:

    Os responsáveis deveriam pagar pelo agravamento da doença dos pacientes.
    A falta de repasses prejudica .

  8. Marcos Pinto. diz:

    Quem sabe DEUS castigue com a insidiosa e maligna doença essa boçal turminha que disputa de forma desenfreada e egoísta os recursos carreados e destinados à saúde. Nesse caso da famélica di$puta, não há como rogar perdão a Deus, usando os mesmos termos de Jesus, quando açoitado e sacrificado na cruz: “Pai, perdoai, eles não sabem o que fazem”.

  9. Francisco diz:

    Ai eu pergunto, e o Ministério Público não se pronuncia ?.

  10. naide maria rosado de souza diz:

    Sim, inexistência de um sistema público de saúde. Está dramático em todo o país.

  11. raimundo nonato sobrinho diz:

    ok

  12. raimundo nonato sobrinho diz:

    O massacre que os pacientes com Cancer vem sofrendo tem nome: POLITICAGEM. E nao é de hoje. O governo atual só vem demonstrando que aprendeu direitinho a liçao. Suas professoras devem está radiante com seu Reizinho.

  13. ronaldo gurgel diz:

    Enquanto isso…. A FESTANÇA(MCJ) NÃO PARA…

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