Por Odemirton Filho
O poeta Mario Quintana disse certa vez que “o café é a bebida da amizade, o companheiro das reflexões solitárias, o refúgio dos pensamentos inquietos.” Sim, é bom saborear um café para começar o dia; um gole de café nos faz despertar para a labuta diária. E, como bem disse o poeta, é o companheiro das reflexões solitárias. Às vezes, ao tomar um café, refletimos sobre o nosso eu, muitas vezes tão repleto de dúvidas e angústias.
Entretanto, degustar um café ao lado de boas companhias faz toda diferença. Assim é com a confraria do café, lá na casa do nosso dileto escritor, Marcos Ferreira. Ele nos recebe de braços abertos, com um sorrisão estampado no rosto. Já tive o prazer de fazer parte dessa reunião de pessoas do bem, juntamente com Rocha Neto, do excelente restaurante Prato de Ouro. É um momento para dar boas risadas, sem o formalismo de alguns ambientes cheios de frescuras.
Por lá, aparecem pessoas dos mais variados estratos sociais, e o melhor é que não há hierarquia entre os convivas, todos ficam à vontade. É um espaço plural, no qual as conversas são leves, sem o radicalismo que tem dividido o país nos últimos tempos.
O fato é que sempre gostei de visitar Cafés. Há mais de dez anos, semanalmente, vou tomar um cafezinho em Duarte´s Café, de propriedade de Dona Toinha e Rafael Arcanjo, professor aposentado da Uern. Já conversei com muita gente boa no local. Aliás, foi onde conheci o advogado e escritor Bruno Ernesto, colaborador deste Blog.
Vez ou outra, acompanhado da minha mulher, visitamos alguns Cafés da cidade, já conhecemos quase todos. Alguns ambientes são mais requintados, outros, simples. Não importa, o que vale é o calor da companhia, além do café, claro.
Durante os quinze anos que lecionei na Universidade Potiguar, no intervalo das aulas, convivia com professores de vários cursos e, ao tomarmos um café, trocávamos experiências, era um momento aprazível. No Fórum da Comarca de Areia Branca, onde trabalho há quase dezenove anos, sempre tem a pausa para o cafezinho, ocasião para ficar atualizado das fofocas.
Pois é, da próxima vez que for à casa de Marcos Ferreira, na confraria do café, levarei umas saborosas bolachas da padaria de Sinval e, entre um gole e outro, vamos colocar a prosa em dia. Mesmo porque, segundo Quintana, “o café é a poesia dos encontros, o elo que une pessoas e histórias.”
Odemirton Filho é colaborador do Blog Carlos Santos
Verdade, Odemirton! Tenho as cafeterias como um solo sagrado. É uma especie de Comício do Foro Romano! Tive a sorte de conhecer muitas pessoas nos cafés, inclusive você, meu amigo! As conversas descontraídas que sempre temos quando nos encontramos são excelentes! Quanto ao café, de fato, é o exilir que nos move e azeita nossas engrenagens. Ao mesmo tempo acalma e dá energia. É o companheiro de lutas épicas! Um forte abraço! Até o próximo café!
Valeu, Bruno. Vamos marcar um cafezinho lá na casa de Marcos Ferreira.
Abração!
Meu querido Odemirton,
Boa tarde.
Como já demonstrei, inclusive por escrito, esses enonctros e cafezinhos aqui me fazem um bem danado. A presença de todos você só me alegra e proporciona uma alegria especial. Pois é uma grande honra para mim tê-los (sempre que suas agendas permitem) nesse clube do cafezinho aqui na minha Casa Branca. Aguardo contato do amigo e demais confrades informando um dia oportuno para tomarmos mais um cafezinho e batermos um papo. Uma ótima semana para todos, saúde e paz.
Abraços.
Eu sei que esses encontros fazem um bem danado a você, amigo. E a nós também, não tenha dúvida.
Vamos agendar o próximo cafezinho, pode aguardar.
Forte abraço.
Que artigo, meu dileto professor/amigo Odemirton Filho… Não sabia que o amigo era tão adepto do cafezinho, a ponto de escrever tão belo artigo a respeito desse líquido tão especial, o café. Também sou um apaixonado pelo famoso cafezinho. Parabéns por proporcionar a oportunidade de “degustarmos” tão belo texto! Parabéns! Abração.
Obrigado pelo comentário, meu caro. Que bom que também é apreciador de um cafezinho. Que bom que gostou do texto.
Forte abraço!