quinta-feira - 19/01/2012 - 09:51h
Impasse

Construção civil pode sofrer colapso em Mossoró

Mossoró pode sofrer um colapso naquela que tem sido a força-motriz do seu crescimento econômico: a construção civil.

Desempregos, recuo na arrecadação de impostos e taxas, além de encolhimento em vendas de produtos e serviços que fazem parte dessa cadeia econômica poderão pipocar adiante.

O “xis” da questão está no freio a construção de edifícios no espaço denominado de “cone da aeronáutica” do Aeroporto Governador Dix-sept Rosado, além de exigências mais rígidas à parte ambiental, de segurança etc.

Tudo bem. Segurança nunca é demais.

Entretanto, o impasse relativo ao aeroporto revela a incapacidade continuada de nossas autoridades públicas, afeitas a remendo e propaganda fantasiosa.

Há poucos meses, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) fechou o aeroporto, porque sua administração – Governo do Estado – não atendeu a relatório que apontava falhas em 44 ítens relativos sobretudo à segurança.

Apenas devido intervenção política, é que o aeródromo foi reaberto, se transformando em propaganda enganosa do Governo do Estado. A informação vendida foi a de que o Governo Estadual tinha obtido um “feito”, mas “esquecendo” de assinalar que o fechamento derivava de sua incompetência.

Nota do Blog – Urge a construção do aeroporto em outra área. O raio de fluxo de aeronaves em pousos e decolagens impede a construção de dezenas de edifícios num espaço urbano em que vários projetos estão em andamento, outros parados e alguns tantos não saem da gaveta.

Informalmente, segundo ouviu o Blog, empreendimentos que envolvem mais de 240 milhões de reais estão comprometidos, em face dessa situação.

Nossa elite de “administradores” públicos só enxerga o pueril, não tem visão macro e desconhece a importância de um equipamento estratégico como aeroporto, que só lhe serve para pouso de seus aviõezinhos ou de aeronaves públicas.

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Categoria(s): Administração Pública / Economia

Comentários

  1. Gutemberg Dias diz:

    Caro Carlos Santos,
    O cone de aproximação do aeroporto realmente está inviabilizando o lançamento de novos empreendimentos na cidade de Mossoró. O problema é que o gabarito dos prédios não podem ultrapassar alturas que comprometam as manobras de pouso e decolagem. Tive a oportunidade de conversar com o presidente do Sinduscon Mossoró, Weber Siqueira, que apresenta esse receio do declínio dos investimentos na Construção Civil em função das restrições construtivas ao longo do “Cone de Aproximação”. Nisso tudo o que me impressiona é a falta de compromisso de nossos gestores com esse tema, creio que se a iniciativa privada tem interesse na resolução desse problema que seja aberto um diálogo franco colocando o interesse da coletividade na mesa. Para mim, a melhor solução seria o deslocamento do aeroporto para uma área periférica da cidade com melhores condições aeronáuticas, bem como, a negociação da área do atual aeroporto para construção de moradias para diminuir o déficit habitacional que temos em Mossoró. Seria um bom negócio para todos os envolvidos, ou seja, a economia do município, a iniciativa privada e parte da população que necessita de moradia (Minha Casa, Minha Vida).

  2. ramalho diz:

    Isso de aeroporto impedir a construção de edificios no seu entorno é balela. Sendo assim o aeroporto de Guararapes no Recife já estaria fechado assim como diversos outros que funcionam dentro de cidades. Acho que tem jogada econômica e financeira no assunto de certos “jornalistas”. Espero que vc. não cai nessa também.

  3. Rui Nascimento diz:

    Não se assuste essa é a “metrópole do futuro”!!!
    Alguma, das próximas edições do folhetim publicitário mais caro do Brasil, leia-se Veja, deverá constar estas informações.
    Imagino até a manchete: “Metrópole do Futuro” tem construção civil comprometida e demite em massa, devido a aeroporto que só pousa avião cor de rosa. Hilário!!!
    Pobre “metrópole do futuro”!!!

  4. Meyre-Almeida@bol.com.br diz:

    É sabido que o município e Mossoró começa um pouquinho antes de Zé da Volta (distante 36 Km de Mossoró) e vai até após a Maisa (distante 30 Km de Mossoró). Em outro sentido, o município começa nas imediações da Gangorra (distante 24 Km de Mossoró) e vai além a localidade de Jucuri (distante 30 Km de Mossoró).

    Tem muito muito espaço vazio para construir.

    Um pouco confusa com a matéria acima, eu pergunto: Na visão dos construtores mossoroenses, só existe chão para construir no chamado cone da aeronáutica?

    Tanto lugar para erguer casas e edifícios em Mossoró e esses construtores abrirem a boca pra dizer que vão parar por falta de terreno?

    Será que os construtores imaginam que as autoridades são idiotas? Que vão engolir esse argumento medíocre?

    Em Mossoró, tudo pode. Inclusive, destruir um estádio de futebol e um aeroporto para encher os bol$os dos construtores e alimentar a vaidade dos abonados.

    Não tenham dúvidas que essas marmotas absurdas só acontecem em Mossoró.

    E ainda acham ruins quando o natalense chama o povo daqui de abestalhados. Motivos eles têm de sobra. Todos os dias.

  5. José Mário Freire diz:

    O Aeroporto de Congonhas em São Paulo, onde ocorrem centenas de pousos e decolagens diariamente, é cercados de edifícios e lá ninguém fala em CONE. Porque será?

  6. Carlos Moisés diz:

    Esse discurso de aeroporto prejudicar a construção civil tem muito interesse por trás. Será que em Mossoró só existe aquela área do aeroporto e Nova Betânia para construção? Mossoró é o maior município do estado em área. Espaço é o que não falta. Além do mais, além do cone de aproximação do aeroporto existe muito local para construção de edifícios. Isso é desculpa de quem tem seus interesses prejudicados. Estamos falando de construção civil ou de resolução de problemas relacionados ao nosso aeroporto? Vamos ser francos… “Minha Casa Minha Vida” prejudicado? Só o que não falta em Mossoró é espaço para construção. É importante lembrar que uma distribuição correta das construções de edifícios em Mossoró é importante devido ao clima de nossa cidade. Daqui a pouco será edifício ao lado de edifício, tornando a região mais abafada ainda. Cadê a aplicação do Plano Diretor? Será que no plano não existe indicação de outras áreas da cidade que podem – e devem – ser “prestigiadas” com a construção civil? Esse discurso de prejudicar a construção civil está se mostrando tão óbvio: interesses de empresas em jogo e não a preocupação com o “deficit habitacional” que chega ser ridículo.

  7. DEODATO diz:

    ISSO É COISA DE NATAL…..POLITICOS DE NATAL QUE ESTAR VENDO O BUM DO CRESCIMENTO QUE ESTAR VENDO O BUMDO CRESCIMENTO…….É BRINCADEIRA……

  8. sandro moraes diz:

    sou da área de construção civil, e acredito que o que não falta em nossa cidade e espaço para as obras de grande porte como os condomínios verticais e os ditos condomínios horizontais. Sabemos tambem, que a legislação aeronautica, define o tal cone de manobra dos aviões na referida área de nossa cidade. Devemos nos lembrar ainda, que a vontade política e de substancial importância para que o problema não venha em breve prejudicar o crescimento de nossa cidade polo. Então, vejo com bons olhos a mudança do aeroporto para um local mais apropriado e que nossoa cidade merece.

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