Presente hoje à Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo, onde ministrou na tarde desta quinta-feira (11) uma palestra a professores e alunos, o americano Jack Dorsey, um dos fundadores do Twitter, ao lado de Evan Williams e Biz Stone –, disse que há grandes diferenças entre a ferramenta que ajudou a desenvolver e o site criado por Mark Zuckerberg.
“Não temos medo do crescimento do Facebook”, avisou.
“Ele é ótimo para manter contato com os amigos, mas é totalmente diferente no Twitter. Abro meu perfil no microblog pela manhã para saber o que está acontecendo ao meu redor”, argumentou.
No palco, Dorsey abusou da técnica usada por famosos empreendedores, como Mark Zuckerberg e Steve Jobs: resumir ideias com frases curtas, que colam no ouvido da plateia.
Sobre o limite de 140 caracteres no Twitter: “A limitação provoca a criatividade”.
Empreendedorismo
Sobre o empreendedorismo: “Ser empreendedor não é sinônimo de criar empresas. É investir onde você trabalha e aceitar os riscos”, complementou.
Sobre o alto número de perfis inativos no serviço (estima-se que quase 80 milhões de usuários não tuítam): “Para tirar proveito da ferramenta, você não precisa postar. Apenas consuma a informação”.
Pela primeira vez no Brasil, o executivo de 36 anos e fortuna avaliada em 1,2 bilhão de dólares atribuiu sua visita aos eventos esportivos que o país vai sediar nos próximos três anos – Copa do Mundo e Olimpíada.
“Vocês têm grandes eventos e o mundo quer vê-los”, explicou.
Para tanto, o americano incentiva ainda mais o uso do Twitter. “Gostaria que os brasileiros compartilhassem ainda mais o que está acontecendo em todo o país”, acrescentou.
O Brasil está entre os cinco principais mercados do Twitter, que tem mais de 200 milhões de usuários ativos no mundo.
Nota do Blog – Muito interessante as observações de Dorsey sobre essa rede social que ajudou a criar.
Particularmente a utilizo como suporte à potencialização de leitura do Blog e para rastrear – como ele diz – o que ocorre “ao meu redor. Tento preencher apenas os 140 caracteres em cada postagem, no intuito de melhorar ao máximo minha capacidade de síntese, algo interessante à edição do próprio Blog.
Twitter não é para bater boca, promover pirraça ou dilacerar relações. Para mim, suas utilidades são colaborativas, não obstante eventuais diferenças em relação a qualquer interlocutor. Uma ferramenta interessantíssima, mas que a maioria subutiliza.
O Facebook é minha “Terapia Desocupacional”, mais intimista, nonsense e lúdica. É minha “casa de praia”, onde tudo é muito despojado.
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