Como leigo em psicologia e psiquiatria, não posso fazer qualquer afirmação técnica sobre o perfil psicológico da jovem que dia passado, em Natal, usou arma de fogo e acertou colega de colégio com um tiro (veja AQUI).
Mas, fotos e relatos que vêm à tona nitidamente mostram que essa moça (omitiremos seu nome) precisa de cuidado especial. De muito carinho, compaixão e tratamento adequado.
Boa parte da mídia e o grosso do Supremo Tribunal da Internet veem tudo como objeto para engajamento e julgamentos definitivos, sob os ângulos moral e criminal. Assim, contribuem mais ainda para nos distanciarmos da realidade por trás desse episódio.
Cuidemos de nossas crianças e jovens.
Eles estão adoecendo à nossa frente, em nossas mãos, sob nossos cuidados ou por nosso abandono.
Bom dia,
Caro Jornalista, faço minhas as suas palavras, concordo plenamente!
Nesses casos, costumo não fazer quaisquer reação nas redes sociais. Seja curtir ou emitir comentários, até que os fatos sejam devidamente esclarecidos. Os nossos jovens estão se contaminando com esse mundo externo que chegam às suas mãos, por meio das redes sociais. Os pais têm uma responsabilidade em potencial inimaginável diante dessa situação. Mesmo sabendo da dificuldade que é fazer essa vigilância, cabe as famílias acompanhar o dia a dia dos seus filhos. Conversar, interagir, sentar às mesa para as refeições, conhecer os seus amigos, saber o que fazem no mundo externo dos seus lares… ou cuidamos mais dos nossos filhos, ou logo precisaremos de cuidados para tratar toda uma família, ou no caso específico, várias famílias. Triste realidade!