sexta-feira - 04/05/2012 - 08:11h
Não para

“Dança das cadeiras” no Estado sintetiza péssima imagem

Segundo levantamento do Blog do BG (Bruno Giovanni), pelo menos 15 auxiliares da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) deixaram o governo em pouco mais de 15 meses de gestão. Para nos ajudar, ele até lista os expurgos. Mas os números vão bem mais além, devido nomeações de interinos e mais algumas demissões.

Ele enumera a escalação dos 15 assim: Paulo de Tarso Fernandes, Manoel Pereira, Tatiana Mendes Cunha, Walter Gassi, Marcelo Toscano, Thiago Cortez, Jáder Torres, Ana Tania Sampaio, Saulo Carvalho, Fábio Holanda, Pedro Alcantara, Ramzi Elali, Francisco Barbosa, Carlos Lira, Kerginaldo Jacob e Eduardo Bulhões.

“Claro, não se pode esquecer a ‘demissão’ do vice-governador Robinson Faria (PSD)”, lembra Giovanni.

Vale lembrar que as secretarias de Interior e Justiça, Turismo, Emproturn, Saúde e o Idiarn estão com nomes interinos. O Detran, também. Além disso, desde setembro do ano passado que o Governo do Estado tem que indicar nome para ocupar vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE), devido a aposentadoria compulsória do conselheiro Alcimar Torquato, e não o faz.

O bota-fora no Detran, com demissão do agrônomo Érico Ferreira, bem como diversas exonerações em diretorias/coordenadorias de segundo e terceiro escalões, devem entrar nessa contabilidade. Só ‘caçando’ as portarias no Diário Oficial do Estado (DOE) poderemos chegar a um número mais fiel e certamente bem mais elástico.

Existem verdadeiras filas em pastas como a Administração e Recursos Humanos. Por lá passaram Manoel Pereira e José Anselmo de Carvalho, além de um interino, para depois aboletarem Álber Nóbrega.

Na Justiça, também, a porta de entrada-saída tem sido movimentada. Foi Thiago Cortez, depois Fábio Hollanda e em seguida Aldair da Rocha (que é titular na Segurança Pública) acumulando esse cargo.

A continuar essa falta de rumo e prumo no governo, é de se esperar que Rosalba persiga implacavelmente o desempenho da prefeita natalense Micarla de Sousa (PV), que entre demissões, remanejamentos, interinidades e acúmulo de funções passa de uma centena de auxiliares na dança das cadeiras.

Esse ‘engarrafamento’ de secretários e congêneres ajuda a explicar e justificar, um pouco, por que os dois governos hoje no Rio Grande do Norte são péssimos exemplos de gestão pública, perante a sociedade. Essa caldeirada, muito mexida, não ganha homogeneidade.

Nota do Blog – Ontem saiu a exoneração de Domício Arruda da Saúde e a ascensão da professora Dorinha Burlamaqui para seu lugar, interinamente, acumulando o cargo com o de adjunta da mesma pasta.

Também houve portaria com nomeação do ex-conselheiro do TCE Alcimar Torquato para a Junta Comercial (JUCERN) em lugar de Pedro Alcântara Alves Lopes.

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Categoria(s): Administração Pública / Política

Comentários

  1. FERNANDO fF diz:

    O proximo será o cabo Anselmo,ele virou na reunião com os representatante da UERN, o bagaço da laranja.Foi responsabilizando por fazer um acordo sem o conhecimento da Governadora.Ela, a governadora que ao descer no aeroporto de Mossoró flou que iria pagar porque tinha palavra.Lembram do video?Seria bom que o blog clocasse novamente pra refescar a memoria da mulher.

  2. Ana Cláudia diz:

    E nesse rítmo de gente que governa com mentalidade de cidadezinha do interior, ninguém suporta por muito tempo. Ah!! Na verdade, me equivoquei, porque ela ainda não começou a governar…rsrs

  3. Paulo E. F. de Negreiros diz:

    Olá Carlos, o nosso colega Dr. Domício é um cidadão acima de qualquer suspeita, o conheço há mais de
    trinta anos, excelente médico urologista, respeitado por toda a classe médica não só potiguar, mas do Brasil,
    como administrador deixou marcas profundas da sua competencia pela Unimed Natal, Unicred Natal, Hospital
    Walfredo Gurgel, e por último do hospital da Unimed Natal, de onde não deveria ter saído. O Estado, pequeno pobre e dividido, como diz Cassiano Arruda, o sujeito aqui gasta duzentos por outro não ganhar vinte, já vem com a saúde totalmente sucateada há mais de trinta anos, entra governante e sai governante e não fazem nada,muitos tentaram mas a ordem vem de cima,: É PARA MANTER O CLIENTELISMO POLITICO, deixa o pobre se ferrar,. Dr. Domicio foi mais uma vítima da estrutura caótica em que se encontra o estado. As verbas e o dinheiro vem do governo federal, mas é feito o que dele? cade os tribunais de contas que não fiscalizam,todos que estão lá foram apadrinhados de ex-governadores, receberam um bom cala boca, as assembleias que nada fazem, as camaras municipais que não fiscalizam a saúde, as verbasd da saúde , onde estão o conselhor estadual de saúde e os conselhos municipais de saúde??? Todos subjugados pelo poder.
    Não deliberam, são fantoches, palhaços oficiais, criados por um sistema universal de saúde, que tem tudo para dar certo, mas caro amigo, os administradores, escolhidos pelo povo, são a lástima que nos vemos…
    atenciosamente Paulo Negreiros

  4. Marcelo Salazar diz:

    Quem vota em Rosado só pode ter duas opções, deve receber alguma coisa ou é sadomasoquista. Eles já não têm o que dar, tudo que fazem é para atender seus próprios interesses, fazem uma coisinha aqui outra ali, o povo fica babando, mas no fundo todos conhecem a realidade de Mossoró, a saúde, as ruas horríveis a politicagem, se juntarmos todos os cargos que eles e seus afiliados têm, quantos milhões em salários da em um ano? Quanto poder eles têm para mandarem nas três esferas? POVO MOSSOROENSSE, VAMOS PENSAR NISTO, MOSSORÓ SE ORGULHA DE SER A PRIMEIRA CIDADE A ABOLIR A ESCRAVIDÃO, MAS ESTÁ SENDO UMA DAS ULTIMAS A PERSISTIR NA OLIGARQUIA!

  5. Rômulo Arnaud diz:

    Acrescente a ai, nesta conta, a saída da Secretária Adjunta da Educação. Adriana Jales.

  6. Daniel Nunes diz:

    A situação do Estado é difícil mesmo e necessita de gestão acertada e diálogo com a sociedade. Em reportagem ao portal NOMINUTO o Ministro e ex-Governador do RN, Garibaldi Alves ponderou corretamente “Ela pegou uma herança difícil”, pois o governo Rosalba herdou um Estado arruínado e desorganizado administrativa e economicamente, pois foram 4 anos de governo José Agripino, somados a 8 anos de governo Garibaldi Alves e mais 8 anos de governo Wilma, num total de 20 anos de governos desgovernados, sem mudança efetiva.

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