Por Aldaci de França
Como em outros anos ou temporadas, nunca foi fácil a nossa luta em prol da difusão e movimentação do Repente e afins, em Mossoró. Mas, se cruzarmos os braços e investirmos tempo em reclamação e desestímulo, facilmente encontraremos o caminho do nada.
Essa hipótese, de desânimo, foi há muito sepultada e sem direito à renascença, por nós repentistas e coordenadores de eventos que elevam a poesia popular nordestina.
Preferimos concordar com Churchill, ex primeiros ministro do Reino Unido e nos espelhar na sua afirmativa: “a coragem é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras” e no que foi mais além, “a coragem conduz às estrela, e o medo a morte”.
Tomando por base as assertivas mencionadas, e graças à persistência dos poetas populares e eruditos que sempre dedicaram parte do seu tempo à valorização do Repente, a gente não para nem vai parar. Seguimos “brigando” por espaço à inclusão dessa habilidade poética em palcos adequados, cobrando apoio dos órgãos de cultura em instâncias Municipal, Estadual e Federal, e objetivando a captação de recursos financeiros e estruturais à realização de Festivais de Repentistas e cantorias de pés-de-parede. É nosso destino e seguimos os caminhos que nos levarão à concretização de bons resultado positivos em prol do Repente.
Acrescentamos que, entre esses abnegados de boa vontade com a cultura, nos incluímos, sem jamais esquecer Crispiniano Neto, Antônio Lisboa, o saudoso Luiz Antônio (in memoriam), dentre outros, com quem aprendemos muito desde a década de 1980, convivendo no campo da cultura, objetivando êxito em nossas ações.
A sociedade testemunha que trazemos projetos que fortalecem a poesia popular nordestina, sempre procurando inovar, mas sem fugir à legitimidade e origem, por também entendermos que não há civilização sem cultura, e se houver viverá sempre fadada ao fracasso.
Não vamos aqui nos apronfundar na rica história da Cantoria Nordestina, mas nos referir especificamente ao ano de 2025, o qual considremaos promissor para às nossas atividades culturais que propagam e consequentemente estimulam o Repente em nosso meio.
Neste 2025, em Mossoró, foram desenvolvidos idos projetos enfatizando o coco de embolada, ramo da poesia popular nordestina, pelas Leis Audir Blanc e Paulo Gustavo, alguns desses eventos sob a coordenação da Pró-Reitoria de Extensão da UERN (PROEX), outros sob a responsabilidade dos poetas populares que foram a alguns logradouros, espaços adequados à cultura popular, expressar o seu talento.
O XXIII Festival de Repentistas do Nordeste no Mossoró Cidade Junina (MCJ) e a primeira edição do Projeto “O Repente em Desafio e a Melhor Canção”, iniciativa nossa com o apoio do Rotary Clube de Mossoró e dos apologistas do Repente, ocorrida nesse 27 de Novembro/25, no Catamarã – espaços de eventos -, na Duodécimo Rosado, Doze Anos, entendemos que figuram entre os mais fortalecidos e legítimos projetos culturais realizados neste ano no nosso Município.
No entanto, nada mais justo e viável será a continuidades dos projetos culturais, pelo relevante serviço que prestam a sociedade em se tratantando de lazer e cultura de fácil acesso.
Mais ou menos assim tem sido o ano de 2025, para a nossa cultura popular em nossa comuna, e, de nossa parte, planos estão sendo elaborados para a continuidade dos projetos tradicionais, e do mais recente, O Repente em Desafio e a Melhor Canção, além de outros desafios que fatalmente irão surgir para 2026.
Aldaci de França é poeta repentista, escritor, cordelista e coordenador dos Festivais de Repentistas do Nordeste no Mossoró Cidade Junina.
























Amigo véio, sou testemunha desta sua árdua luta em prol da valorização da Poesia do Repente. Lembro-me que no longínquo ano de 1997 (Salvo enfano) eu esta investido da função de simples, porém, honroso cargo de Diretor do Ginásio Histórico Municipal Lauro da Escóssia. Na ocasião, o amigo apresentou proposta de apresenração de dupla de Poetas Repentistas por ocasião da então “Semana do Museu”, diligentemente barticulada e programada pelo saudoso amigo Marcis Freitas, mediante cachê previamente acertado na Fundação Municipal de Cultura, cuja Ptesidência esta á cargo di competente Prof. Gonzaga Chimbinho. Como o Museu nunca teve e ainda não tem dotação orçamentária própria, encaminhei-o ao Gonzaga Chimbinho. O Certo é que o competentíssimo Marcos Freitas contactou todos os Diretores de Colegios mynicipais, incentivando-os a conduzir a estudantada para conhecerem a história de Mossoró via acervo do Museu e Ciclo de Palestras com asduntos btemáticos vinculsdos as três bfases da historia de Mossoró : Motim das Mulheres (,1865) , Libertação da Escravatura (1883) e o fantástico pioneirismo do PRIMEIRO VOTO FEMININO na América latina, fato histórico protagonizado pela performatica e dinâmica Professora Celina Viana, esposa do notável Professor Eliseu Viana.
REtificando : Onde se lê Ginásio Histórico leia-se Museu Histórico Municipal.